Diana Damburn: Adeus, Casamento. escrita por Desirée Schultz
Notas iniciais do capítulo
Olá rebeldes que leram a nota do capítulo anterior :p
Aqui está o próximo capítulo (ah, sério?!), eu disse que postaria em fim de semana (e parte do motivo é porque a brittish girl me pressionou :p), porque de segunda á quinta eu estou ocupada e sexta eu leio as histórias de vcs :D
A raiva tomou conta de mim. "Vadia dessas roçando em você", "nosso amor"... Ha! Engraçada e totalmente irônica a maneira que as próprias prostitutas agem. Eu estava em cima dela, estrangulando-a. Os convidados assistiam horrorizados sem saber o que fazer, inclusive Devon. Mas acho que no fundo ele está gostando do fato de que eu estou "deletando" sua dívida. Seu rosto começa a ficar roxo. Ela se debate e tenta puxar meu cabelo, então mordo seu pulso. Lentamente suas pernas e seus braços se acalmam. Seus olhos ficam arregalados, e ela tenta afastar minhas mãos, sem efeito, afinal a força já se foi.
- Chega. - diz Devon. Calmamente me ajoelho ao lado dela e coloco o ouvido sobre seu peito.
- Ainda está viva. - falo.
- Levem-na para algum lugar bem longe daqui! - grita ele. Isso faz com que eu estremeça. Alguns guardas passam bem próximos á mim e recolhem a prostituta desmaiada. - Está tudo bem agora, senhores, podem voltar á suas mesas e se servirem do prato principal!
- Perdão... - sussurro para o ruivo, enquanto as pessoas se distanciam.
- Está tudo bem, só gostaria de saber como aprendeu a lutar.
- Instinto...
- Hum. - murmura ele, levemente desconfiado. Como eu poderia desviar a atenção? - Agora já serei mais cuidadoso contigo. - sorri ele.
- É bom mesmo. - respondo, sorrindo em posição de luta.
- Bem... Já dançamos, já lutamos... E o que vem agora?
- Eu só prometi que voltaria, não prometi isso. - falei, rindo.
- Ah sua rebelde, quer do jeito mais difícil?
- E como seria?
- Nada melhor pra comemorar uma vitória como uma bebida. - eu poderia dançar de felicidade e dar cambalhotas no chão, mas talvez fosse um pouquinho indiscreto...
- Eu já trouxe sua taça! - estendo a taça com o alucinógeno para ele.
- Vamos dividir essa?
- Não precisa, prefiro beber na minha própria taça!
- Beba logo, que mal isso pode fazer?! - vamos ver, eu ficaria voando lindamente no mundo da imaginação e faria coisas que eu na minha lucidez jamais faria. Tipo pagar minha dívida com Dave.
- Está bem... - bebo um pouco do líquido e evito de engolir. - Sua vez! - ele bebe até a última gota. Ponto para Diana. Discretamente cuspo a bebida antes que seus olhos voltassem á mim.
- E agora o momento mais esperado! - diz ele, eufórico. Argh.
Devon me pega pela mão, saindo do salão, em direção á uma carruagem de luxo. Com o canto do olho, vejo Hans silenciosamente enfiando uma espada nas costas do pobre homem que estava á espera de Devon. Arturo ainda está cantarolando e choramingando no mesmo lugar. Começo a subir na carruagem.
- Ei vagabundo, vem ajudar a madame! - ordena Devon. Hans me ajuda a subir e evitamos ter contato visual. Provavelmente ele já teria matado Devon, se isso fizesse parte da estratégia. Os cavalos já começam a trotar. Mas pra onde? Hans sabe onde devemos ir? Bom, ele é Hans, eu não deveria questionar. Devon se aproxima de mim e começa a me apalpar.
- Ei, tenha calma...
- Por quê?
- Temos a noite toda.
- Por que não começamos agora?
- Bom... Eu preciso me preparar, sabe como é! - Hans deve estar cuspindo os pulmões para não rir, aquele maldito.
- Ah, está bem. Mas nem um pouquinho agora?
- Nem um pouquinho. - rosno. Ele levanta as mãos em sinal de rendição.
- Está bem, eu espero...
Já é noite e as pedras no caminho fazem a carruagem oscilar de um lado para o outro. No momento em que saímos, paramos na frente de uma casa de tamanho médio. Um homem de capuz sai de lá, guardando uma sacola de moedas. Ele me encara com curiosidade e fala:
- Você deve cobrar caro.
- Mas que...
- Ignora, ele não disse nada importante. - interrompe Devon. Saco de moedas, pessoa cobrar caro. É uma taverna? Não, mulher, cobrar caro.
- Ei, por que está me levando num bordel?
- Tem um quarto que eu reservara por aqui.
- Hum. - fomos andando em direção á entrada do bordel. Olho para trás e vejo Hans fazendo gestos obscenos pra me irritar. Vai se danar Hans.
- É logo ali, no final do corredor. - avisa ele, enquanto acerta as coisas com a gerente. Bom, temos duas portas, a esquerda e a direita, e uma delas está ocupada. Abro a porta esquerda e vejo um homem vestido fazendo uma dança bizarra. O que foi isso? Eu, hein... Abro a porta direita, onde tem uma cama limpa e organizada. Me sento na cama. Tem molas. Deuses, tem molas. Tiro os sapatos e começo a pular. O que eu estou fazendo? Por que isso? Me sento novamente. Mas é divertido, então começo a pular de novo.
- Garotinha, pare de pular na cama. - diz Devon. Meio tonto, ele se joga na cama e puxa meu tornozelo. Seria o líquido fazendo efeito?
- Ei! - protesto.
- Já pode se despir!
- Mas eu quero pular na cama!
- Que tal fazermos isso juntos? - eita, isso foi estranho...
- Você primeiro! - ele começa a soltar os botões da camisa, revelando seu peito largo, com músculos definidos e etc. e tal. - Nossa...
- O que disse?
- Poça, poça d'água. Tem umas lá fora...
- Faz duas semanas que não chove por aqui.
- Hum... Talvez eu tenha me enganado. - respondo, sorrindo torto.
- Anda, sua vez...
- Mas estou cansada, quem sabe amanhã de manhã?
- Vá se danar, deixe de babaquice.
- Eu quase matei uma mulher hoje, quem sabe você não me obedece?
- Ah, gosta de pessoas obedientes?
- Talvez... - falo, o empurrando para se deitar. Coloco meu rosto sobre seu peito e acaricio seus braços.
- Boa noite.
- Boa noite.
Passada algumas horas, me levanto lentamente. O efeito da substância ainda está agindo, Devon está dormindo, porém, agitado. Saio sem fazer barulho, e no corredor, todas as portas estavam fechadas. Fecho a porta do bordel e vejo Hans dormindo sentado com o pescoço torto. Eu puxo seu braço para baixo e ele se assusta.
- Ah!
- Bom dia, princesa. - cumprimento. - Te assustei?
-Diana, sempre sendo agradável. Mas enfim, eu estava pensando numa festa, uma pequena comemoração chamada "Diana Damburn: Adeus, virgindade".
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Espero que tenha gostado. Ficou uma porcaria, eu sei e.e
Mas está aí, vocês pediram um capítulo, e eu dei, talvez eu poste o próximo amanhã msm. Ou não. Então, até a próxima e proteja sua virgindade :p
Beijos pra vc do outro lado da tela :)