Diana Damburn: Adeus, Casamento. escrita por Desirée Schultz


Capítulo 16
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Olá rebeldes que leram a nota do capítulo anterior :p
Aqui está o próximo capítulo (ah, sério?!), eu disse que postaria em fim de semana (e parte do motivo é porque a brittish girl me pressionou :p), porque de segunda á quinta eu estou ocupada e sexta eu leio as histórias de vcs :D



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/316835/chapter/16

 A raiva tomou conta de mim. "Vadia dessas roçando em você", "nosso amor"... Ha! Engraçada e totalmente irônica a maneira que as próprias prostitutas agem. Eu estava em cima dela, estrangulando-a. Os convidados assistiam horrorizados sem saber o que fazer, inclusive Devon. Mas acho que no fundo ele está gostando do fato de que eu estou "deletando" sua dívida. Seu rosto começa a ficar roxo. Ela se debate e tenta puxar meu cabelo, então mordo seu pulso. Lentamente suas pernas e seus braços se acalmam. Seus olhos ficam arregalados, e ela tenta afastar minhas mãos, sem efeito, afinal a força já se foi.

 - Chega. - diz Devon. Calmamente me ajoelho ao lado dela e coloco o ouvido sobre seu peito.

 - Ainda está viva. - falo.

 - Levem-na para algum lugar bem longe daqui! - grita ele. Isso faz com que eu estremeça. Alguns guardas passam bem próximos á mim e recolhem a prostituta desmaiada. - Está tudo bem agora, senhores, podem voltar á suas mesas e se servirem do prato principal!

 - Perdão... - sussurro para o ruivo, enquanto as pessoas se distanciam.

 - Está tudo bem, só gostaria de saber como aprendeu a lutar.

 - Instinto...

 - Hum. - murmura ele, levemente desconfiado. Como eu poderia desviar a atenção? - Agora já serei mais cuidadoso contigo. - sorri ele.

 - É bom mesmo. - respondo, sorrindo em posição de luta.

 - Bem... Já dançamos, já lutamos... E o que vem agora?

 - Eu só prometi que voltaria, não prometi isso. - falei, rindo.

 - Ah sua rebelde, quer do jeito mais difícil?

 - E como seria?

 - Nada melhor pra comemorar uma vitória como uma bebida. - eu poderia dançar de felicidade e dar cambalhotas no chão, mas talvez fosse um pouquinho indiscreto...

 - Eu já trouxe sua taça! - estendo a taça com o alucinógeno para ele.

 - Vamos dividir essa?

 - Não precisa, prefiro beber na minha própria taça!

 - Beba logo, que mal isso pode fazer?! - vamos ver, eu ficaria voando lindamente no mundo da imaginação e faria coisas que eu na minha lucidez jamais faria. Tipo pagar minha dívida com Dave.

 - Está bem... - bebo um pouco do líquido e evito de engolir. - Sua vez! - ele bebe até a última gota. Ponto para Diana. Discretamente cuspo a bebida antes que seus olhos voltassem á mim.

 - E agora o momento mais esperado! - diz ele, eufórico. Argh.

Devon me pega pela mão,  saindo do salão, em direção á uma carruagem de luxo. Com o canto do olho, vejo Hans silenciosamente enfiando uma espada nas costas do pobre homem que estava á espera de Devon. Arturo ainda está cantarolando e choramingando no mesmo lugar. Começo a subir na carruagem.

 - Ei vagabundo, vem ajudar a madame! - ordena Devon. Hans me ajuda a subir e evitamos ter contato visual. Provavelmente ele já teria matado Devon, se isso fizesse parte da estratégia. Os cavalos já começam a trotar. Mas pra onde? Hans sabe onde devemos ir? Bom, ele é Hans, eu não deveria questionar. Devon se aproxima de mim e começa a me apalpar.

 - Ei, tenha calma...

 - Por quê?

 - Temos a noite toda.

 - Por que não começamos agora?

 - Bom... Eu preciso me preparar, sabe como é! - Hans deve estar cuspindo os pulmões para não rir, aquele maldito.

 - Ah, está bem. Mas nem um pouquinho agora?

 - Nem um pouquinho. - rosno. Ele levanta as mãos em sinal de rendição.

 - Está bem, eu espero...

Já é noite e as pedras no caminho fazem a carruagem oscilar de um lado para o outro. No momento em que saímos, paramos na frente de uma casa de tamanho médio. Um homem de capuz sai de lá, guardando uma sacola de moedas. Ele me encara com curiosidade e fala:

 - Você deve cobrar caro.

 - Mas que...

 - Ignora, ele não disse nada importante. - interrompe Devon. Saco de moedas, pessoa cobrar caro. É uma taverna? Não, mulher, cobrar caro.

 - Ei, por que está me levando num bordel?

 - Tem um quarto que eu reservara por aqui.

 - Hum. - fomos andando em direção á entrada do bordel. Olho para trás e vejo Hans fazendo gestos obscenos pra me irritar. Vai se danar Hans.

 - É logo ali,  no final do corredor. - avisa ele, enquanto acerta as coisas com a gerente. Bom, temos duas portas, a esquerda e a direita, e uma delas está ocupada. Abro a porta esquerda e vejo um homem vestido fazendo uma dança bizarra. O que foi isso? Eu, hein... Abro a porta direita, onde tem uma cama limpa e organizada. Me sento na cama. Tem molas. Deuses, tem molas. Tiro os sapatos e começo a pular. O que eu estou fazendo? Por que isso? Me sento novamente. Mas é divertido, então começo a pular de novo.

 - Garotinha, pare de pular na cama. - diz Devon. Meio tonto, ele se joga na cama e puxa meu tornozelo. Seria o líquido fazendo efeito?

 - Ei! - protesto.

 - Já pode se despir!

 - Mas eu quero pular na cama!

 - Que tal fazermos isso juntos? - eita, isso foi estranho...

 - Você primeiro! - ele começa a soltar os botões da camisa, revelando seu peito largo, com músculos definidos e etc. e tal. - Nossa...

 - O que disse?

 - Poça, poça d'água. Tem umas lá fora...

 - Faz duas semanas que não chove por aqui.

 - Hum... Talvez eu tenha me enganado. - respondo, sorrindo torto.

 - Anda, sua vez...

 - Mas estou cansada, quem sabe amanhã de manhã?

 - Vá se danar, deixe de babaquice.

 - Eu quase matei uma mulher hoje, quem sabe você não me obedece?

 - Ah, gosta de pessoas obedientes?

 - Talvez... - falo, o empurrando para se deitar. Coloco meu rosto sobre seu peito e acaricio seus braços.

 - Boa noite.

 - Boa noite.

Passada algumas horas, me levanto lentamente. O efeito da substância ainda está agindo, Devon está dormindo, porém, agitado. Saio sem fazer barulho, e no corredor, todas as portas estavam fechadas. Fecho a porta do bordel e vejo Hans dormindo sentado com o pescoço torto. Eu puxo seu braço para baixo e ele se assusta.

 - Ah!

 - Bom dia, princesa. - cumprimento. - Te assustei?

 -Diana, sempre sendo agradável. Mas enfim, eu estava pensando numa festa, uma pequena comemoração chamada "Diana Damburn: Adeus, virgindade".

  


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenha gostado. Ficou uma porcaria, eu sei e.e
Mas está aí, vocês pediram um capítulo, e eu dei, talvez eu poste o próximo amanhã msm. Ou não. Então, até a próxima e proteja sua virgindade :p
Beijos pra vc do outro lado da tela :)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Diana Damburn: Adeus, Casamento." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.