Diana Damburn: Adeus, Casamento. escrita por Desirée Schultz


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoal, só pra avisar que a linda da Roli Cruz Bemol (muito obrigada :D). me lembrou de colocar a tradução no capítulo anterior. Me perdoem, eu realmente havia esquecido D:
Dedicando aqui pra Roli Cruz Bemol :)



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Após ter passado a maior parte da manhã com Hans, já tenho minhas conclusões: Sou apaixonada por ele. Mentira. Ele é um garoto esperto, atento, divertido, reservado, mas eu gostei dele. Uma das pessoas que eu considero como amigo. Durante o almoço, Brendan ficou me encarando de cara feia por estar sentada ao lado de Hans e Axel. Bom, eu aprendi a pescar com Axel, ele me ensinou depois de algumas brigas (segundo ele, eu não estava pescando, mas dando comida para os peixes). Depois de quinze tentativas, eu finalmente pesquei. Uma alga. Enfim, o almoço feito por Pierre estava realmente muito bom, me pergunto o que o motivou a ser um pirata, tendo um talento desses. Fiquei com pena do garoto que ia lavar toda aquela louça, e fui ajudar. Seu nome é Ebraim. Um garoto gentil, agradeceu meu auxílio cinco vezes. Ebraim é aquele tipo de pessoa com uma carinha de anjo, eu soube que ele é um ótimo nadador. Acabei conhecendo Emanuel, um garoto extremamente forte, cabelo preto, olhos verdes... Confesso que fiquei um pouco intimidada, pois além de forte, era bem mais alto do que eu. E Javier, um espanhol totalmente convencido. Mais do que Brendan, e isso me surpreendeu. Javier tem uma voz rouca, porém, firme. Esse espanhol tentou me atrair, acabou tirando a camisa, fazendo poses... E isso só aumentou meu desprezo sobre ele. Felizmente, Astrid falou algumas boas verdades para que ele parasse com aquela idiotice. Astrid tinha um lenço preto que cobria a cabeça e passava pelo olho direito. Logicamente, perguntei o motivo, e ele me respondeu que tinha sido um presente da falecida mãe. Lamentei.

E finalmente chegou a tarde, mais precisamente no final da tarde... E começou a chover, cada vez mais forte, e o mar ficou revolto gradualmente. E avisei gritando aos tripulantes em meio a tempestade:

 - Vocês sabem REALMENTE controlar essa banheira numa tempestade?

 - Que pergunta idiota! Claro que sim! - diz um deles.

 - Não se preocupe, vai dar tudo certo! - disse Hans, sabendo que eu estava entrando em pânico.

 - Muito bem! Apenas... Façam o que sabem fazer de melhor! - saí correndo pelas escadas (e grudei os beiços no chão por três vezes seguidas...), comecei a chorar pela dor da queda e desespero. Esbarrei em Brendan, e ele perguntou, confuso:

 - O que foi, perdeu sua boneca favorita?

 - MALDITO! - dou um murro em seu ombro, abrindo caminho. - SAIA!

Finalmente cheguei em meu quarto e comecei a tremer de frio. Não sei se é frio psicológico, ou realmente está frio lá fora. O navio balançava de um lado para outro, e dei um berro. Brendan abre minha porta.

 - Saia! - grito, cheia de lágrimas.

 - Medo do mar revolto, querida? - e dessa vez não respondi, apenas me virei para o outro lado da cama, encolhida de medo.

 - Diana, deixe de ser uma menininha teimosa, e me responda.

 - Tenho medo... Mar revolto... Horrível. - balbucio.

 - Ora... - ele se senta na beira da minha cama e começa a acariciar meu cabelo.

 - Me deixa sozinha, imbecil.

 - Então pare de chorar.

 - Sai, seu cretino. - respondo educadamente. Deuses, é impossível parar de chorar.

 - Não, obrigado. Quero ficar aqui.

Brendan se deita ao meu lado e me envolve em seus braços. Eu me viro e afundo meu rosto em seu peito. Isso com toda a certeza vai ser lembrado por ele, mas o pavor tomou conta de mim, e ainda soluçando, eu disse:

 - O que está fazendo aqui, mais precisamente?

 - O capitão mandou fazermos o que sabemos fazer de melhor...

 - Seu cretino... Ficará aqui apenas essa noite.

 - De nada, senhorita Diana. - sorri ele, acariciando meu cabelo. Então ele beija levemente minha testa.


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Notas finais do capítulo

Eu achei meloso esse capítulo, eu gostaria de saber o que acharam... Escrevam uma review, o braço não vai cair :D



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