Schyler escrita por Gi Carlesso


Capítulo 5
Loucura x Insanidade


Notas iniciais do capítulo

Oláaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!! Como vcs estão?? Que bom que já tem gente amando "Schyler"!! Eu tive um baita de um trabalho pra montar essa fic baseada em um sonho antigo meu, e cara, nem preciso dizer o quão loucos são meus sonhos né?? kkkkkkkkkkkkkkkkkkk vcs já devem ter percebido kkkk



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Caleb é uma pessoa extremamente difícil de se entender as expressões. Fiquei no mínimo alguns minutos tentando entender o que ele pensava após ter feito minha pergunta desafiadora. Bom, se foi realmente ele naquele noite, ele saberia do que estou falando. Agora se não tivesse sido ele... provavelmente eu deveria me preparar para ele me chamando de louca.

Ele cruzou os braços sobre a mesa ainda olhando para o lado como se estivesse a procura de respostas. Talvez eu estivesse ficando louca e era melhor aceitar isso. Mas então seus olhos nada comuns se voltaram a mim, e agora pude entender sua expressão infâmia.

- Sabe, Schyler, existem coisas no mundo que nem sempre precisamos saber. – disse de repente. – Essas coisas costumam nos perseguir e muitas vezes nos fazem questionar a verdade.

- Então está me dizendo que essa pergunta é uma dessas coisas que não preciso saber?

- Mais ou menos isso. – ele torceu os lábios. – Há uma grande chance de tudo mudar agora, entendeu? Se eu responder sua pergunta, pode ser que... sua vida não vai mais ser a mesma.

- Acredite, eu estou preparada para isso. – eu disse irônica. – Já passei por muita coisa pior.

Ele riu, quase como se minha ironia não houvesse tido muito efeito sobre ele. Mordi os lábios tentando entender aquela loucura de ter minha vida mudada com a resposta. Sério, acho que não sou eu a louca por aqui.

- Schyler Jackson, pare de tentar ser tão corajosa. – espera! Como ele sabe meu nome? Fiquei estática quando ouvi sua voz dizendo meu nome daquela forma. Eu estava assustada, sem entender absolutamente nada. – Você pode ter passado por muita coisa, mas não está preparada para o que está por vir.

- Você é louco. – cansei daquilo tudo e simplesmente me levantei da cadeira. Eu não iria ficar ouvindo aquelas coisas de uma pessoa que não conhecia.

Peguei minha bolsa  e estava pronta para ir embora quando senti uma de suas mãos segurando-me firme pelo braço, impedindo minha escapada.

- Não sou louco, Schyler. – disse ele olhando fundo em meus olhos. – Tudo o que quero avisá-la, é que não vai querer saber do que está a sua volta e não vê. Acredite em mim, é melhor ser o ignorante nessa história.

Encarei-o abismada.

- Me solte. – eu disse puxando meu braço com força de suas mãos. – Se vier atrás de mim, eu grito.

E assim, sai daquele lugar e Caleb, não me seguiu.

[...]

Cheguei em casa batendo a porta com força, eu não queria pensar em mais nada que fosse o fato de que minha tentativa de descobrir alguma coisa fora pelos ares. Belle miava na cozinha atrás de comida (juro que mato Carrie por não ter alimentado meu gato), então fui até lá e despejei sua ração no pote prateado. Ela comeu em paz, deixando com que eu fosse atrás de minha irmã desnaturada perguntar o porquê de ter deixado meu gato passando fome.

Entretanto, a única coisa que eu encontrei fora um bilhete de Carrie na prateleira de livros.

Schy, eu estou em uma balada no centro. Fiquei esperando você e como demorou, eu queria fazer alguma coisa. Não me espere acordada! – Carrie

Franzi o cenho e joguei o papel longe. Ótimo, agora além de irritada com a petulância de Caleb, eu seria obrigada a dar um sermão em minha irmã.

Joguei minhas coisas sobre a mesa de meu quarto e me joguei na cama. Sem me trocar nem nada, acabei pegando no sono de uniforme do trabalho e tudo.

[...]

Graças a Deus era sábado. Fazia uma semana em que eu apenas trabalhava e dormia, sem nenhuma chance de sair de casa para fazer alguma coisa que realmente me agradasse. Eu ainda tinha as palavras assustadoras de Caleb em mente, mas me forcei a esquecer isso e apenas me concentrar em ver Jonny e esquecer tudo isso.

Afinal, quem sabe eu não poderia arranjar um namorado e finalmente esquecer a noite em que fui atacada?

Sorri com aquele pensamento e me levantei. Precisava colocar uma roupa mais confortável naquele dia, mas que pudesse ser apresentável para um possível outro encontro.

Ouvi meu celular vibrando sobre minha cama. Na mosca, pensei ao ver a mensagem de Jonny em minha tela.

Schy!! Que tal ir no Starbucks hoje? Se você já tomou café da manhã eu entendo (: me liga, ok? – Jonny

Claro, era só eu pensar no nome dele e lá vinha Jonny com uma mensagem. Tudo bem que eu ainda tinha em mente o que aconteceu com Caleb no restaurante e como as coisas foram loucas, mas isso não vinha ao caso. Eu precisava esquecer essa ideia do ataque e que ele não havia me salvado.

Minha vida havia que seguir em frente.

Arrumei meu cabelo e mandei uma mensagem a Jonny dizendo que iria até o Starbucks com ele. Claro, em seguida uma nova mensagem tomava a tela de meu celular com ele dizendo que havia ficado feliz que eu já tenha acordado.

Nossa, eu não durmo tanto assim!

Coloquei um bilhete na porta da geladeira à Carrie dizendo que quando ela acordasse, precisávamos ter uma conversa, pois saíra ontem a noite sem me avisar.

Peguei minha bolsa e desci as escadas de incêndio, pois era uma forma mais rápida de chegar lá embaixo já que o elevador é mais lerdo que Bob quando está com sono. O último lance de escada era bem ao lado da janela de Morgan, uma garota de minha idade quem havia se mudado com a mãe para esse prédio. Ela parecia conversar no telefone, mas ao me ver na escada, acenou.

Passei pelo jardim nada atraente do prédio até a calçada onde Jonny iria aparecer para me buscar.

Sério, eu não tinha tanta certeza que queria sair com ele, porém era uma boa oportunidade de colocar minha vida no esquema, continua-la como todo mundo. Até mesmo como aqueles que são obrigados a ir a um psicólogo para esquecer os problemas. É, espero não ser um desses.

Minutos depois, ele apareceu em seu carro. Dirigiu em silêncio até o Starbucks mais próximo, apenas disse algumas coisas como “Bom dia” e “Estou com fome”. Nada muito interessante.

O café estava cheio como sempre, mas conseguimos uma mesa perto da “vitrine” que dava para a rua. New York está muito calma hoje para o meu gosto, é como se todos tivessem preferido ficar em casa ou sei lá o que.

- Cappuccino, Schy? – perguntou ele antes de se levantar para ir pedir.

- Sim. – abri um sorriso apenas observando enquanto ele ia até o balcão pedir pelo cappuccino e... não sei o que ele ia pedir.

Fiquei olhando para a calçada, as ruas, os milhares de táxis que passavam e desapareciam em meio ao trânsito. Tudo estava... calmo demais. Era como se o tempo tivesse parado e todos com ele. De uma forma esquisita, voltei a pensar nas palavras de Caleb.

Schyler Jackson, pare de tentar ser tão corajosa. Você pode ter passado por muita coisa, mas não está preparada para o que está por vir.”

O que está por vir? Ele está prevendo o fim do mundo como aqueles mendigos malucos ou o que?

Eu me sentia frustrada com tudo aquilo, precisava entender o porquê daquela frase e o que estava por vir na mente insana de Caleb. Afinal, ele sabia meu nome completo e que eu havia passado por muita coisa na vida. Ao menos que ele seja do FBI, não confio nele e tenho direitos de desconfiar.

- Voltei. – disse Jonny com um sorriso largo no rosto. vinha com meu cappuccino em mãos e uma xícara de café comum.

- É minha impressão ou você é viciado em cafeína? – perguntei rindo.

- Está tão óbvio assim? – ele levantou uma sobrancelha ao se sentar à minha frente e depositar a xícara sobre a mesa.

- Se for isso, eu trabalho em um café, - eu ri. – então não terá falta de café para alimentar seu vício.

Nós dois rimos, por mais sem graça que havia sido a piada. Foquei-me no fato de que Jonny é um cara legal, muito engraçado e um flertador de primeira, tentando não esquecer do fato de que havia alguma coisa estranha na rua.

Uma coisa que me tirou a atenção de Jonny no mesmo instante.

Era algo presa ás costas de uma pessoa que caminhava estranhamente entre as pessoas, e essas, pareciam não vê-lo. A imagem, ao mesmo tempo que me assustava, parecia que me trazia à fora da realidade.

Não poderia ser verdade, essas coisas não existiam. Eram... eram apenas mitos.

Mas era verdade, eu estava olhando mesmo para um ser com um par de asas nas costas. Sorrindo ligeiramente para todos, os quais simplesmente não o viam.


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Notas finais do capítulo

Eu sinceramente não gostei desse capítulo =/
O que vcs acharam? Eu juro que o próximo fica melhor!



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