Nothing Like Us. escrita por LZHLN1D


Capítulo 18
Capítulo 18




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Levantei do sofá, e falei:

- Vamos sair! Para uma balada, uma festa, qualquer coisa, desde que seja agitada! Liguem para os seus ficantes, namorados, amigos, tanto faz! Vamos meninas, andem, tirem a bunda dessa cadeira, e se mecham. – elas estavam me olhando assustadas, e foram fazer o que eu falei.

Liguei para o João e ele disse que iria ir com a gente. Arrumei-me, fiz escova no cabelo das meninas, e fomos esperar o João na portaria, já que ele ia passar para nos pegar de carro, já que ele era o único que já podia dirigir. Ele pegava o carro do pai dele, já que ele não tinha dinheiro o suficiente para comprar o dele.

A Isabelle ligou para o José, que era o melhor amigo dela, no caminho da festa.

Calling On

- Zé? Oi! Tudo e com você? Então, eu, a La, a Lê e o João estamos indo pra uma balada, será que você não quer vir, só pra mim não pagar de vela?

 Ah ta bom! E aquela lá do centro. Ta bom, um beijo, nos vemos lá.

Calling Off

A Lê por sua vez disse:

- Eu vou arrumar par lá na festa mesmo! Se não arrumar, fico de vela pra Laura e pro João, tenho certeza que vocês não vão se importar, ou vão? – ela disse em tom de brincadeira fazendo nós rirmos.
- Você pode ficar com o José e comigo, pra não ficar de vela! – falou a Belle
- Ficar de vela em um casal ou em outro, qual é a diferença? Mas vou ficar no da La mesmo, por que pelo menos eles já estão namorando, vocês ainda vão ficar, se é que já não ficaram e esconderam de nós!
- Ai Letícia, por favor, né! Eu e o José? Nem combina que cisma vocês tem com eles, credo! Nós somos somente amigos, só isso, e nada mais que isso! E você sabe que eu ainda estou frágil em relação ao Lucas, eu sei que já faz algum tempo, mas não sou que nem a Laura que esqueceu o Raf... – ela disse deixando todos sem reação com a ultima frase – nossa legal essa música não é? – ela disse disfarçando – aumenta Laura! – aumentei o rádio. Era uma música que nós 3 odiávamos, mas tivemos que fingir estar gostando. O João me olhou estranho algumas vezes mais logo depois parou. Era nesses momentos em que eu dava graças a Deus em ter um namorado lerdo pra caramba.

Chegamos na festa, e logo de cara a Lê já foi chegando num dos meninos mais bonitinhos da festa. Eu fiquei num canto com o João, enquanto a Belle ficava conversando com o José. Vários meninos tentaram chegar nela, mas ela expulsava todos, e percebia que quando os meninos iam lá, o José ficava desconfortável com a situação, assim como quando as meninas chegavam no José, ela ficava desconfortável. Comentei isso com o João e ele concordou comigo. No meio da festa, um menino, amigo do João, veio nos perguntar se a gente não queria subir para um quarto em cima, para esquentar mais o clima. O João, falou claro que sim, e foi me arrastando, sem ao menos pedir minha opinião. Fiquei muito irritada, e puxei-o com força, e falei que eu não queria ir, e ele fez uma expressão de “por que não?”, e eu falei que não queria, soltei meu braço da mão dele, que já estava me machucando, virei as costas e sai. Ele por impulso, me puxou pelo braço, e falou:

- Por que você não quer ir? Qual o problema Laura, para com isso!
- Por que eu não quero poxa! Me deixa João!
- Laura, você não gosta de mim? Então, eu também gosto muito de você! Vai por favor! Vai me fazer passar essa vergonha na frente do meu amigo?
- Então você ta ligando pro seu amigo, e não pros meus sentimentos? Legal você hein? Belo namorado. Belo ex-namorado. Chega disso.- eu disse virando as costas, e saindo rápido, para que não desse nem tempo dele pensar.

Fui para o lado de fora da festa, e estava muito irritada com aquilo. Sentei na grama mesmo, e estava lá esperando a festa acabar para eu ir embora com uma das meninas. Neste momento qualquer menina normal chamaria as amigas, mas iria deixar elas se divertindo, afinal, elas me ouviram a tarde inteira chorando. Dessa vez, eu não estava nem um pouco triste, claro que eu não estava feliz, eu estava normal. Normal, não, com raiva. Fiquei mexendo no celular, quando ouvi uma voz conhecida vindo da porta. Olhei, e vi uma menina, que sabia que conhecia, mas não sabia da onde. Vi um menino alto e forte junto com ela, e quando o menino virou o rosto com um sorriso, reconheci quem era. Era o Rafael.


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