A Mystical Love escrita por A Garota da Máscara


Capítulo 8
Capítulo 8 - Dia da mudança


Notas iniciais do capítulo

Dando um ataque aqui na minha casa! Assim como vocês estão super curiosas pra surpresa, eu também estou para escreve-la! Já pensei em várias maneiras de como vai ser, mas acho que finalmente gostei de uma, e será ela mesmo.

Posso compartilhar coisas da minha vida com vocês? Posso, né?!

Então tá, vou compartilhar U.U

#Momentothewriterlife

Ontem eu fui numa festa de aniversário. E como eu sou meio louca de natureza, resolvi fazer alguma coisa diferente no meu cabelo(ele é liso, faço progressiva, segredo nosso, ok?). Fiz cachos com o babyliss. E ficou muito lindo! Fui pra festa me sentindo a Miley Cyrus no clipe party in the u.s.a. Risos.

Vou parar de enrolar, vamos pra história! Boa leitura minhas fofas. =)



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Segunda-feira. Começo de Janeiro. O tempo está mais quente. Deve estar uns 23° lá fora. Estou com uma jaqueta jeans com detalhes em couro, blusa de manga comprida preta e meu sneaker.

Finalmente é hoje. Depois de tantos dias atoa, vendo filmes, indo ao Burger King ou a qualquer outro fast-food, acabou nossas férias. Confesso que nunca fiquei tão feliz, por estar indo para o colégio.

É. Hoje nós nos mudamos pra Londres. Vamos morar juntos em um estilo diferente de apartamento. O lugar é dentro do colégio. Na verdade, só podem ficar meninas com meninas, e menino com menino, essas coisas. Mas depois de muito conversar com a diretora, conseguimos convencê-la de deixar o Dexter morar com a gente. Para ela, o Dexter é gay. Sim, foi a única forma que encontramos de faze-la deixar essa loucura. Mas isso vai ser engraçado.

O apartamento não é muito grande. A cozinha é estilo americano, a única divisão dela para a sala é um balcão. Têm dois quartos, um para as meninas e eu, e um pro Dexter. Um único banheiro. E a sala, tem um sofá comprido em “L”. O apartamento já vem todo mobiliado.

Combinei com as meninas e o Dexter, aqui em casa às 9 horas. Eles já devem estar chegando. O meu pai vai nos levar até Londres de carro. Não sei se todas as malas vão caber, mas daremos um jeito.

A campainha toca.

– Alie! – Disse a Anne, com uma mala prateada ENORME nas mãos.

– Anne! – A abracei.

– O tempo está mais quente, não? – Ela puxou a mala pra dentro de casa e a deixou perto da porta. Fomos em direção à sala.

– Finalmente. Não aguentava mais todo aquele frio. Parecia que eu ia morrer congelada quando saia de casa. Mas mudando de assunto, você vai levar todas as suas roupas? Não vai deixar nada na casa dos seus pais?

– Eu deixei sim! Tem muita roupa lá ainda, pra falar a verdade. Isso aí é só uma parte, minhas preferidas.

– Ah. Entendi. Você tem muitas roupas Anne. Não me lembro de ver tantas assim na última vez que fui à sua casa.

– Você quase não vai à minha casa. Vamos mais à da Jass, e na sua. Acho que é porque moro em um bairro um pouco distante.

– É verdade. Mas eu prometo ir mais à sua casa, ok?

– Agora que vamos morar em Londres você vem prometer isso?! – Ela disse rindo e eu ri junto.

Ficamos ali conversando. Logo a campainha tocou de novo.

Era o Dexter. Logo que ele percebeu, que era eu quem abrira a porta, ele me abraçou, me levantando do chão e me rodando.

– Oi mulher-gato. – Ele sussurrou no meu ouvido. Dexter tem essa mania de me chamar assim desde sempre. Só parou na época em que meu término de namoro com o Jason estava muito recente. De certa forma isso me fazia lembrar o Jason. Mas já o esqueci.

– Fala Batman, qual o problema de hoje em Gotham city? – Disse rindo.

– Te amo! Ok, chata?! – Me soltou, colocando-me no chão.

– Também te amo, Batman.

Peguei na mão do Dexter e fui puxando-o para a sala. Sentamos no sofá e continuamos de mãos dadas. Eu só percebi porque a Anne ficou rindo. E logo as soltei.

Não demorou muito e Jasmine chegou. Meu pai estava com pressa, então colocamos as malas no carro e fomos em direção á Londres!

A viajem dura umas 4 horas. Está sendo bem cansativo. Paramos em uma lanchonete, abastecemos nossas energias e fomos ao banheiro.

Devemos chegar a Londres em 2 horas mais ou menos. O Dex e Jass estão fazendo piadas o tempo inteiro, então está sendo até divertido.

Com o tempo, os piadistas de viajem ficaram quietos, e pelo retrovisor, percebi que estavam dormindo. Resolvi fazer o mesmo, minhas pálpebras já estavam pesando. Dormi. Um sono sereno, calmo e tranquilo, mas infelizmente leve demais.

De repente, percebo um barulho de pessoas. Muitas por sinal. Abro os olhos. No começo a claridade me incomodou bastante, mas me acostumei com o tempo. Estamos em Londres. Passando perto do London Eye, e como ele é lindo! Foi paixão a primeira vista!

– Batman, olha! É o London Eye! Que lindo!

– O que? Ham?- Disse ele esfregando os olhos.

– O London Eye, idiota.

– Ah, espera. – Ele chegou mais perto da janela, já que estava no meio – Noossaaa! É lindo. Primeiro passeio turístico nosso, vamos ao London Eye. Hein Alie, o que acha?

– Acho perfeito. Pena que não podemos parar agora, temos que estar no Lady Lebouski até as 14 horas. E já são 13h20min.

– Vocês podem calar a boca? Quero dormir! – Disse a Jass, se virando pra janela e arrumando o seu travesseiro – daqueles tipo de avião, que fica envolta do pescoço e mais parece uma boia do que um travesseiro.

A Jass sempre foi muito irritada. Ainda mais se você acorda-a. Isso explica o pequeno ataque dela.

– Tudo bem, a gente cala a boca. Mas acho que você deve saber que já estamos em Londres.

– LONDRES? Onde? – Levantou tão rápido que bateu a cabeça no encosto do banco do meu pai. – Aí! Nossa, acho que estou com traumatismo craniano, me levem para o hospital! – Fez um teatro básico, se jogando no colo do Dexter, com a mão na testa, fingindo estar desmaiando.

Todos nós rimos, até meu pai, que pra mim nem estava prestando atenção no que estávamos falando. Acho que ele consegue dirigir e prestar atenção no assunto ao mesmo tempo.

A Anne acordou com aquele pequeno ataque da Jass. Também, quem não acordaria com a gritaria dela?!

Meu pai continuou dirigindo por mais meia hora. E lá estávamos nós, finalmente entrando no Colégio Lady Lebouski.

Aqui é lindo. Na frente da entrada tem um gramado, muito bem cuidado por sinal. Árvores e mais árvores pelo local. E a construção é rústica, parece ser bem antiga.

Havia alguns alunos na entrada, na verdade alguns meninos. Estavam todos uniformizados. Blazer azul-marinho com o brasão do colégio, blusa social, calça social e sapato italiano de couro preto.

Paramos o carro, e um deles veio em nossa direção com uma prancheta azul-marinho nas mãos.

Era bonito, alto, magro, porém um pouco musculoso, cabelos negros e olhos claros, eu só não consegui identificar a cor, tem cara de moleque e um jeito engraçado de andar.

– Alunos do 1º ano? – Abaixou e colocou a cabeça pela minha janela.

– Sim. Por quê? – Respondi-o.

– Nomes?

– Alícia Jackson, Dexter De La Fontan, Jasmine Wooltherhan e Annebeth Thonner.

– Só um minuto. – Ele mexeu na prancheta, procurando alguma coisa - Aqui. Bloco G, apartamento 537. Esperem, vocês são meus vizinhos! Prazer em conhecê-los. Phellip Rosher.

– Prazer Phellip. – Apertei sua mão e ele deu um belo sorriso.

– Vamos novatos, vou mostra-los o campus. Ou, preferem voltar pra casa?

Saímos do carro, Dexter pegou nossas malas e nos entregou. E fomos conhecer o campus.


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Notas finais do capítulo

Então? Gostaram da surpresa?

Ok, vocês devem estar se perguntando qual é a surpresa e tudo mais. Confesso, pode não ser uma tão grande assim. A surpresa é o Phellip, mas eu me apaixonei por ele! Não mais do que pelo Dexter, claro. Mas também gosto dele.

Até o próximo capítulo! =)



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