A Mystical Love escrita por A Garota da Máscara


Capítulo 7
Capítulo 7 - Encontro inoportuno


Notas iniciais do capítulo

Jujuba e Laura Alves, esse capítulo é totalmente dedicado a vocês meninas!

Agradeço muuuuitíssimo pelos comentários. Prometo escrever todos os dias, a partir de 3 de fevereiro.

Eu estou fazendo alguns concursos e tenho que estudar. =/ Mas tentarei postar sempre que der.

E não vou deixar que essas faltas de muitos comentários me abalem. Só de saber que vocês a Sra. Potter e a Fê estão lendo, pra mim já é o suficiente. Mas peço que vocês tentem comentar em todo capítulo que lerem, me dá mais vontade de escrever. E se tiverem ideias de novos personagens, me mandem, estou sem ideia pros alunos do Lady Lebouski. =)

Boa leitura!



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Depois daquela conversa louca na casa da Jass, resolvi vir pra casa e espairecer um pouco. Não, eu não acreditei naquilo que elas me falaram. É totalmente impossível eu estar apaixonada pelo Dexter! Ele é meu melhor amigo. É errado isso? Sou literalmente uma vaca por estar tendo esses “possíveis” sentimentos?

Realmente eu não faço ideia. A vida está me pregando uma peça. Infelizmente.

Estou totalmente confusa. Isso me resume confusão.

Logo que saí de casa, resolvi ligar pro Dex. Ele havia me pedido pra ligar pra ele assim que acordasse. Eu não tive tempo de fazer isso quando acordei, então resolvi fazer agora.

Ele disse que estava indo almoçar fora, porque como sempre, a comida congelada que ele tinha em casa, já estava estragada. Eu ainda não havia almoçado e estava com fome.

Sendo mais sincera, estou com saudades do Dex. Desde o dia do parque, quando ele me contou a merda que o Jason fez, eu e Dexter ainda não tivemos outro dia de melhores amigos. Não saímos juntos. Tudo bem, ele ia à minha casa todos os dias, víamos filmes e comíamos besteiras. Mas nada de sair, ver a cidade, as pessoas, ver as pessoas no parque. Ao mais ao ar livre, sabe.

Chamei-o pra ir almoçar lá em casa. Afinal, ele é meu melhor amigo e ele sempre foi super bem-vindo em minha casa. Mas ele não aceitou, disse que hoje não teria negociação, ele iria almoçar no Burger King.

Confesso que não é uma má ideia ir ao Burger King, hoje é sábado, então eu topei. Perguntei se poderia acompanha-lo e ele veio todo cheio de formalidades, só pra me deixar irritada. Chamou-me de senhora e blá blá blá. Mas, me deixou ir.

O dia hoje ainda está bem frio, estou com um sobretudo preto, meu Vans azul, uma touca cinza, luvas brancas e uma blusa listrada. Aqui em Liverpool está bem frio. Acho que esse é o inverno mais frio desde que eu nasci. Nunca passei por temperaturas tão baixas como essas.

Estou quase chegando ao Burger King, e já avisto o Dexter vindo à direção oposta a minha.

– Olá! – Disse colocando uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.

– Frio hoje, não? – Ele olhou pra baixo e deu um sorriso. Eu ri; momento estranho esse.

– Muito. Esse frio está me matando, literalmente. Meus lábios estão rachados, minhas mãos ressecadas e parece que meus pulmões vão congelar.

– Nossa Alie, também não é pra tanto.

– Mas eu estou sentindo todo esse frio, ué.

– Ok. Vamos chata. – Colocou o braço por cima do meu ombro, me abraçando. E eu coloquei o meu braço em sua cintura. E fomos entrando no Burger King.

Quando dei por mim e percebi a forma que estava abraçada a ele, arrepiei da cabeça aos pés. Quem não nos conhecesse e nos visse daquela maneira, iria achar que éramos namorados. Soltei-me dele rapidamente.

– O que foi? Algum problema?

– Não, não. É que aqui eles estão com o aquecedor ligado, me deu um calor de repente... – Tentei disfarçar.

– Tem certeza? Sei lá, você está meio pálida, parece até que viu fantasma!

– Não, é só calor mesmo... – E alguém esbarrou em mim. Eu sempre fui calma, mas nunca aturei falta de educação.

– Rapaz, não custa nada pedir licença, poxa, educação!

E quando o menino virou pra pedir desculpas, ou até mesmo pra começar uma discussão. Fiquei mais pálida ainda, agora eu realmente estava vendo um fantasma. Jason. Era ele, não sei como nem o porquê, mas o destino nos reservou esse encontro. Merda. Mil vezes merda. A última pessoa que eu queria ver na minha vida.

–Alie!

– Não me chama de Alie. Pra você é Alícia.

– A gente precisa conversar Alie!

– Não me chama de Alie!

– Calma, não grita, as pessoas já estão começando a olhar pra gente.

– Ok. Mas, eu não quero conversar com você. Se continuar insistindo, eu vou embora.

– Eu tenho tentado te encontrar sempre, até pra sua casa eu ligo. Mas sua mãe diz que você nunca está.

– Espere, você tem ligado pra minha casa?

– Sim, quase todos os dias. Hoje de manhã, por exemplo, liguei, sua mãe disse que você estava dormindo. Ela sempre dá alguma desculpa.

– Obvio! Ela sabe que eu não vou querer falar com você. Pra ser sincera, não queria nem está te vendo hoje. Eu tenho desprezo de você. Nojo.

– Alie, ou melhor, Alícia. As coisas não são bem assim. Deixa eu me explicar. – Nessa hora o Dexter entrou na minha frente, acho que ele esteve calado todo esse tempo porque estava se controlando, mas essa tentativa de explicação do Jason foi a gota d’água.

– Explicar Jason? Explica? Diz-me, você vai explicar o que?! Você namora com a Alícia, uma menina linda, fofa, calma, meiga e delicada, tem o namoro dos sonhos com ela, a trai e ainda quer explicar?!

– Dexter, não se mete nisso. O assunto é entre mim e Alícia.

– Não, não é. A partir do momento em que você quebrou o coração dela, deixou-a totalmente desprotegida e sofrendo, e eu, tive que resolver o todo o problema que você causou, passei a ser parte deste assunto também.

– Ele está totalmente certo Jason. Você me traiu. Disse que me amava que eu era a mulher da sua vida. Deixou-me sofrendo, em pedaços. E quem cuidou de mim sempre, me ajudou e tem ajudado a reparar todos os danos que você causou é o Dexter. Então, ele faz parte disso sim. Ele é o meu melhor amigo. Ele tem todo e total direito de se meter nisso. E você, tem que calar a boca e repensar todas as coisas que você me fez. Diga-me, você me perdoaria se eu tivesse lhe traído? – Quando eu terminei de falar, uma lágrima caiu. Dexter percebeu, e me abraçou colocando o meu rosto em seu peito.

– Tenho que responder isso mesmo? – Jason disse chegando perto de mim.

– Não chega perto dela. Você ainda não percebeu que já causou danos demais?

Recompus-me, saí do abraço de Dexter.

– Tem que responder sim. Se fosse eu quem tivesse lhe traído, você me perdoaria? – Ele abaixou a cabeça e pude perceber que uma lágrima caiu em seu rosto. Sim, ele estava chorando. Ele levantou a cabeça, olhou-me. Os seus olhos já estavam totalmente vermelhos, lágrimas e lágrimas escorriam.

– Não Alícia. Porque você não seria capaz de fazer isso. Você é doce, tem caráter e se respeita. Coisas, que infelizmente, não tenho. Desculpa. Fui um escroto, babaca, um sem coração. Eu errei, e estou admitindo isso, aqui, na sua frente e na de Dexter. Entendo que você não queira mais me ver ou até mesmo falar com isso que me tornei. Também estou com repulsa de mim. Tenho me sentido um merda pra ser mais sincero. Vou deixar você em paz. Tchau.

E saiu dali, chorando. Não sou dessas que acha que homem não deve chorar, e, se chora é porque é gay. Nada disso, homem chora sim. Eles têm sentimentos. E eu até entendi tudo o que o Jason sente. Sentiria o mesmo se estivesse no lugar dele.

Até o perdoo. Guardar raiva não faz bem. O quero bem, quero que ele seja muito feliz, mas longe de mim, mais precisamente, sem mim. Prefiro viver sem ele. E minha vida será assim, de agora em diante. Sem ele.

Passei no concurso, vou para Londres. Morarei lá com os meus melhores amigos. E sem chances de esbarrar com o Jason na rua. O destino está ao meu favor.


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Notas finais do capítulo

Então, é isso. No próximo capítulo vocês terão uma SURPRESAAAAAAAAAAAAA!!! Uhuuul, mas só no próximo capítulo que vocês irão saber. Sou malvada U.U



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