A Mystical Love escrita por A Garota da Máscara


Capítulo 13
Capítulo 13 - Raiva, ódio e ciúme


Notas iniciais do capítulo

Gostaria de parabenizar minha amiga Lara Cruz, pois passou na Faetec, para o curso de gerencia de saúde. Parabéns felizarda. Você merece isso e muito mais! Depois de passar dois anos estudando, aí está um dos resultados. Espero que consiga sua tão sonhada Ifrj. E eu, continuarei estudando por mais um ano, assim como você fez. É a vida, amo-te minha mosqueteira.
Este capítulo é dedicado a Jujuba, que fez o primeiro comentário do capítulo anterior.
No capítulo passado, me senti abandonada - isso não vale para a linda da Jujuba - por vocês. Depois de quase 24 h de postado, somente um comentário. Se continuar assim, pararei de postar.
Mas como amo muito a Jujuba e o capítulo de hoje já está pronto, aqui vai um presente lindo, maravilhoso, perfeito e feito totalmente para vocês meus leitores.
Comentem o que acharam!



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Nossos lábios se encostaram. Anne saiu do banheiro, dando de cara com a nossa cena.

– O que é isso? – Gritou nos assustando.

– Annebeth! – Merda. Ela tinha nos visto.

– Eu não quero nem saber. Depois que vocês se entenderem, venham me contar as novidades! – E saiu andando para a sala.

– Ela quebrou o clima, não é? – Perguntou Dexter ainda com a mão na minha cintura.

– Vai tomar banho vai. Você está precisando! – Empurrei-o para o banheiro e fechei a porta.

Rodei o apartamento, nenhum sinal da Jasmine. Acho que ela já foi para a sessão cinema. Sentei-me em um dos puffs que havia na sala.

Logo agora, que íamos nos beijar, Annebeth tinha que sair do banho e estragar tudo. Ia ser perfeito. Merda. Estragou o momento, o nosso clima, tudo. Parece que o destino conspira contra o nosso favor.

Jasmine abriu a porta e me viu.

– Vamos, será uma sessão bruxaria. Vamos ver de “Harry Potter e a Pedra Filosofal” a “Harry Potter e as Relíquias da Morte parte II”. Vamos depois o Dexter aparece lá. – Pegou minha mão, levantou-me e fomos ao apartamento do Phellip. Ele mora no 538.

Entramos no apartamento deles, estava arrumado para um lugar onde só vivem homens. Dei de cara, avistei um homem alto, musculoso, de pele morena, cabelos loiros, suas feições são bem brutas, parece um brutamonte. Era bem charmoso por sinal. Ele estava colocando o DVD no aparelho.

– Quem é você? – Perguntei curiosa.

– Liam Hanverton. E você, doce menina? – Ele tinha um sotaque russo muito engraçado.

– Alícia Jackson. – Respondi em meio às risadas. Ele pegou minha mão e depositou um delicado beijo.

– Vamos começar a assistir os filmes agora, e sua amiga me disse que és Potterhead, estou certo?

– Certíssimo! – Sentamo-nos no sofá. E ele deu play.

Estava Liam, eu, Jasmine, Phellip, Merli e Anne, respectivamente. Todos sentados no sofá. Que logo descobri que não era sofá, mas sim duas mesas baixas juntas com colchões por cima. A cara dos homens que moram aqui. Mas estávamos confortáveis.

Não demorou muito e o Dexter entrou. Liam parou o filme, e Dex cumprimentou a todos. Quando apertou a mão de Liam, pude perceber o ciúme exalando. Foi mais bruto com ele, somente com ele. Olhou-me de cima a baixo, como se estivesse querendo mostrar que me observava e sentou ao chão, aos meus pés. Encaixou-se no meio de minhas pernas e fiquei alisando seu cabelo.

Todos estavam muito quietos. Até que Phellip levanta e avisa que vai fazer pipoca. Liam dá pause e fomos todos para a cozinha.

Quando fui me levantar, Liam me deu a mão, ajudando-me. Dexter o fuzilou com os olhos. Mas Liam não percebeu. Continuou com sua mão na minha e me conduziu para a cozinha. Ficamos apoiados no balcão. Liam ficou conversando comigo.

– Está em que ano? – Perguntou Liam.

– Primeiro. Assim como Anne, Jass, Dex, Llip e agora, Merli.

– Reparei que os meninos repetiram. Phellip não teve culpa, foi uma doença, mas Merli confesso que desde o final do ano passado tenho puxado sua orelha para estudar mais. E tenho conseguido. Pena que tarde demais. Ficaram faltando alguns décimos, acho que você já deve saber toda a história.

– Sim, escutei a conversa dele com o Llip. – Abaixei minha cabeça levemente. Uma mecha do meu cabelo caiu em meu rosto. Liam pegou em meu queixo, levou meu rosto e colocou delicadamente a mecha atrás da minha orelha. Olhei rapidamente para Dexter que estava sentado no sofá/colchão/mesa. Seus olhos se encheram de raiva, ódio e ciúme de uma maneira tão sinistra que me assustei. Dexter simplesmente levantou e saiu.

– Desculpe, mas tenho de ir atrás dele. Acho que está passando mal, ele pode precisar de mim. – Ia me retirar, mas Liam segurou meu braço.

– Peça desculpa a ele por mim. Não sabia que eras dele.

– Falarei por você. Tchau. – E saí.

Abri o nosso apartamento, mas ele não estava lá. Saí correndo e fui em direção ao elevador. O painel eletrônico mostrava que ele estava indo para o térreo. Não esperei o elevador, fui pelas escadas.

Desci correndo na maior velocidade que pde. Assim que cheguei ao térreo e abri a porta da escada, lá estava ele, saindo do Bloco.

– Dexter! Espera! – Ele olhou para trás. Lágrimas escorriam em seu rosto. O magoei. Deixei-o com o coração doendo, talvez partido, mas queira Deus que somente doendo. Continuou andando. Corri para conseguir acompanha-lo. Cheguei perto e segurei seu braço.

– Dexter...

– Fala Alie. – Abaixou a cabeça.

– Porque choras?

– Eu te amo e você estava flertando com ele na minha frente. – Estava com voz de choro. Uma voz melancólica e rouca.

– Eu não flertei com ele; Ele flertou comigo, é diferente. Mas ele é observador e percebeu que tínhamos algo e pediu desculpas. – Continuou olhando para o chão. Passei minha mão em seu rosto, limpando as lágrimas. Ele me puxou para um abraço apertado. Aconchegou sua cabeça no vão do meu pescoço e chorou. Dessa vez não sabia por qual motivo.

Ficou um bom tempo chorando. Quando conseguiu se recuperar, olhou em meus olhos e respirou fundo.

– Alie, porque tenta esconder das pessoas que temos algo?

– Simplesmente porque ainda não temos nada. Nem nos beijar conseguimos. Como pode consi...

Ele segurou meus braços e encostou seu lábio ao meu bruscamente. Quando meu susto passou, coloquei minha mão em seu pescoço, alisando levemente seu cabelo. Ele colocou uma mão em minha cintura, prensando nossos corpos um contra o outro, e a outra em meu pescoço.

Sua língua pediu permissão para continuar o beijo e permiti. Calmamente começamos o nosso primeiro beijo. Nossas línguas se tocaram e uma onda de choques elétricos percorreu todo o meu corpo, pela primeira vez senti borboletas em meu estômago. Minha língua percorria cada canto de sua boca a dele, o mesmo. De calmo, o beijo passou a ser rápido e apaixonado. Não queria sair desse momento. Ficaria ali eternamente.

Sua boca era doce, quente e delicada. Seu beijo era mais que perfeito. Seu ritmo era o encaixe do meu. Tudo nele era perfeito. E agora tenho realmente a certeza de que o amo. Sempre o amei. Só não sabia, ou não permitia que o amor fosse além da amizade.

Mas agora nos seriamos dois. Amantes, juntos e apaixonados. O mundo naquele momento girava somente entre mim e ele. E eu queria que fosse eternamente assim.


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Notas finais do capítulo

HAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!! Eu achei que ficou tãaaaao lindooo! =')
Estava muito inspirada quando escrevi isso ontem. Gostei do trabalho que fiz e vocês? Gostaram?