Break Even escrita por Simjangeum, Shiro


Capítulo 7
Diga a verdade ao menos uma vez


Notas iniciais do capítulo

Ola batatas fritas! Pulem no ketchup que esse capítulo está mais que amais.
Eu sei que eu demorei para postar esse, mas eu tenho algumas razões para não ter postado antes:
* Esse capítulo ficou enorme
* Fiquei muito ocupada durante esse tempo.
* Fiquei com bloqueio.
Essa fanfic está me causando bloqueio direto, mas estou tentando leva-la adiante. Com toda certeza não vou excluir a fanfic ou abandona-la, mas não estranhem se eu passar muitos meses sem postar. As vezes é necessário para ficar um capítulo bom. Ah, e pra eu não ficar com cara de vilã, tem uma surpresa nesse capítulo que vocês vao A-M-A-R. Boa leitura!



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Naquela noite eu tive um sonho esquisito.

Eu estava deitada em uma cama grande e bonita, envolta em lençóis de linho e Freddie estava em cima de mim, me encarando de uma forma curiosa.

─ Por que você não faz alguma coisa? ─ ele perguntou, sem desviar o olhar.

─ Que tipo de coisa? ─ perguntei de volta, completamente confusa com a situação.

Freddie se inclinou para frente e seus lábios encostaram em minha orelha, me provocando arrepios por todo o corpo.

─ Você sabe... eu gosto de você, você gosta de mim... ─ ele sussurrou lentamente. ─ … Um de nós devia fazer alguma coisa.

Ele então largou minha orelha e arrumou seu rosto para que seus olhos ficassem na altura dos meus e eu estava lá, perdida no castanho escuro dos seus olhos, perto demais dos meus, um castanho quase preto...

Porém, como sempre acontece em sonhos bons, no exato momento em que sua boca encostou na minha, foi como se tivessem me dado um puxão e então com um espasmo eu acordei, ficando sentada na cama.

Olhei ao redor. Estava tudo escuro e na cama da frente Carly dormia profundamente, imóvel e enrolada em seu edredom, parecendo uma bola. Era realmente uma noite fria. Oh, ironia...

Senti minha garganta seca, então calcei minhas pantufas de Hora de Aventura e silenciosamente saí do quarto para ir buscar um copo d’água.

Andei meio perdida pelo apartamento, pois ele estava escuro e incrivelmente silencioso. Porém, a luz da cozinha estava acesa e tinha alguém apoiado na pia.

─ Também não está conseguindo dormir? ─ perguntou Freddie em voz baixa.

Engoli em seco ao analisá-lo. A noite estava terrivelmente fria, mas ali estava ele só de bermuda, com seu abdômen bem trabalhado chamando a atenção. Aquilo só podia ser uma piada cósmica, sério mesmo.

Ele ergueu as sobrancelhas ao perceber que eu estava encarando-o, então desviei o olhar rapidamente.

─ Tive só um sonho estranho ─ respondi, abrindo a porta da geladeira e pegando a jarra de água. ─ E você?

─ Emily não é uma boa companheira de quarto ─ admitiu, me observando tomar água. ─ Acho que vou para o quarto vago. Gibby não chegou ainda, então...

Ele deixou a frase no ar e apenas deu de ombros. Terminei de tomar a água, coloquei o copo na pia e ele ainda estava ali.

─ Você é tão nerd que nem consegue dividir um quarto com uma garota ─ zuei, dando uma risada.

─ Ei! ─ protestou ele. ─ O problema não é as garotas em si, só a Emily.

─ Claro, manesão ─ falei, cruzando os braços e o desafiando com o olhar. Fiz aquilo porque sabia como deixar Freddie muito irritado, deixá-lo irritado era bom e era também o que eu sabia fazer de melhor.

Além, é claro, de comer frango frito.

─ Eu dividiria o quarto com você numa boa ─ ele disse, me desafiando também. ─ E você é uma garota.

Ow, aquilo foi uma provocação?

─ Uma vez você me disse que eu não era uma garota ─ lembrei a ele, triunfante por ter um bom argumento.

─ Isso foi quando a gente tinha doze anos, Sam. Se eu achasse que você era um garoto eu não teria namorado com você ─ ele murmurou, parecendo um pouco envergonhado. ─ Não acho que você seja burra e tenha esquecido o quanto eu me sinto, bem, sentia atraído por você. E eu não sou gay até onde eu sei.

Arfei ao ouvir aquilo, porque... porque... minha cabeça estava dando voltas que eu não conseguia mais raciocinar. Meu coração falhou uma batida e de repente eu não sabia como agir.

Estávamos ali, os dois, olhando um para o outro, em silêncio.

─ Eu... eu... ─ quebrei o silêncio, tentando buscar algo na minha cabeça. ─ É... ah, sim! Carly me contou sobre o término de vocês. Só acho que você não deveria se sentir culpado, não por mim.

Por uma fração de segundos, vi uma sombra de medo cruzar o rosto de Freddie, mas logo ele voltou ao normal e apenas sacudiu a cabeça.

─ Eu... É só que toda vez que eu olho pra você ─ ele começou e em sua voz havia compaixão ─ e vejo como você olha pra mim de uma forma... uma forma que parece que você condena tudo o que eu faço, até quando eu simplesmente só olho pra você.

─ Freddie, não estou fazendo isso ─ menti, tentando convence-lo. ─ E se estou fazendo eu não estou me dando conta.

─ Só queria que você fosse sincera comigo ─ ele pediu e o tom de sua voz era baixo. ─ E me contasse porquê você me culpa.

Eu culpo você, pensei, por ter concordado comigo quando terminamos naquela noite, por ter ficado com Carly ao invés de ter ficado comigo, por nunca ter me amado de verdade...

Mas eu nunca falaria aquilo pra ele, nunca. Não queria vê-lo triste e muito menos assumindo uma culpa que no fundo eu sabia que era, em parte, minha.

─ Deixa pra lá ─ desconversei, ficando um pouco irritada com aquilo.

─ Você faz muito isso ─ ele disse, em um tom acusatório. ─ Você deixa as coisas importantes de lado.

─ Não mais do que você ─ revidei, meio que automaticamente.

No exato segundo em que falei aquilo me arrependi, pois Freddie desviou o olhar para disfarçar que tinha ficado magoado, mas eu sabia que ele tinha. E como sempre, fiz aquilo que fazia de melhor: eu fugi. Corri de volta para o quarto e o deixei ali sozinho. Aquela situação entre ele e eu... era difícil e eu não sabia como lidar com ela.

.

─ E aí tinha um rabino doidão que era dono de um fã clube do One Direction, então nós paramos no aeroporto e ficamos conversado sobre a banda ─ Gibby explicava todo animado. ─ Foi uma loucura.

Eram onze da manhã e eu, Emily e Freddie estavamos na beira da piscina do hotel, ouvindo a história de Gibby de como ele foi parar em um aeroporto diferente. Ele havia acabado de chegar, enrolado em uma faixa que dizia “This is what makes me beautiful”. Carly não estava conosco porque tinha ido buscar Spencer no aeroporto uns minutos antes, mas havia saído depois de Gibby ter chegado.

─ Isso é bem... interessante ─ comentou Freddie, franzindo o cenho e dando um mini sorriso para o amigo.

─ É chato ─ falei, dando um bocejo e me espreguiçando. Dobrei as pernas do meu jeans e coloquei os pés na água.

─ Eu concordo com Freddie ─ Emily comentou, usando um tom apaixonante. ─ É interessante.

─ Isso porque ele é o senhor chato e você a senhora chata ─ retruquei.

Ela arfou surpresa, então me dei conta que aquela era a primeira vez que eu a ofendia. E eu nem me arrependi, ainda mais porque ela estava parecendo muito indignada com aquilo.

Ouvi um barulho de agitação perto da entrada do parque do hotel, que era onde estávamos, e quando me virei para ver o que era, Carly e Spencer apareceram aos risos e vieram até onde estávamos.

─ Olá. Eu sou Emily Sanders ─ Emily disse, erguendo a mão em direção ao irmão de Carly ─ É um pra...

Mas quando Spencer me viu sorrindo em sua direção, ele passou reto por Emily sem cumprimentá-la, vindo até mim e me pegando no colo antes que eu pudesse reagir.

─ Spencer! ─ exclamei usando um tom bravo, mas ele começou a rodar comigo então eu caí na risada.

Não estranhei sua reação exagerada. De todos ali (aparentemente, exceto por Emily) eu era a única que ele não via há muito tempo e quando eu ainda morava em Seattle ele costumava dizer que eu era sua irmãzinha. Spencer estava a mesma coisa que anos atrás, exceto pelos cabelos que agora tinham voltado a serem longos. E suas roupas também denunciavam como ele devia estar em uma fase hippie.

Assim que ele me colocou no chão, esperei ver apenas Emily me olhando de cara feia, mas quando olhei de relance para Freddie, enquanto ele me olhava de volta, sua expressão não parecia nada amigável.

─ Agora sim estamos todos reunidos! ─ exclamou Carly. Spencer me colocou no chão e abraçou a irmã de lado. ─ Isso é tão legal.

─ Claro, se descartarmos a aquisição indesejada ─ falei, claramente dando uma indireta para Emily. ─ Eu quase me sinto em Seattle, é claro pela diferença de que minha mãe não está aqui me cobrando para exterminar as espinhas dela.

Todos caíram na risada, até mesmo Freddie deu um meio sorriso. Mas Emily me lançou um olhar fulgurante e eu sabia que à partir daquele momento eu estaria em sua reta.

.

Naquela noite todos nós fomos a uma pizzaria. Carly tinha dito que eu nunca comi uma pizza realmente boa, de verdade, até comer uma pizza italiana.

Coloquei um vestido cinza com estampa em vermelho e preto, deixei meu cabelo solto e coloquei meu par de sapatos vermelhos, quinze centímetros de salto, presente da Cat no último Natal. Antes eu não costumava usar salto alto ou vestidos, mas depois de um tempo eu acabei tendo que me render a eles.

A pizzaria não parecia ser sofisticada, claro que tinha um ar meio clássico, mas acho que as coisas na Itália eram assim. Pegamos uma enorme mesa perto da janela, que tinha uma vista linda para uma rua movimentada, e nos sentamos.

O garçom apareceu, murmurou algo em italiano que eu não entendi e entregou um cardápio para cada um.

─ Eu nem preciso de um cardápio ─ falei, jogando o meu no meio da mesa. ─ Vou querer de tudo.

As pizzas vieram depois de um tempo grandiosamente tediante e massante, mas isso era porque eu sempre ficava assim quando esperava por comida. Tinha pizza de Mussarella, Italiana, Pepperoni, Marguerita... era um festival de sonhos!

─ Sam, esse é o seu oitavo pedaço ─ contou Carly, dando uma risada. ─ Quando você pensa em parar?

─ Ela nunca para ─ comentou Spencer, me dando uma cutucada com o cotovelo, fazendo todos rirem.

Exceto Freddie, que revirou os olhos e continuou a comer sua pizza em silêncio. Na verdade, durante toda a noite ele ficou com a cara amarrada e lançava olhares furiosos para Spencer.

Gibby novamente, por alguma razão desconhecida, nos contou a história do Rabino Directioner e eu simplesmente o ignorei, afinal, já sabia das histórias e queria comer a sobremesa logo.

─ É verdade que aqui tem torta de bolo gordo? ─ sussurrei para Spencer, o único que não estava ouvindo a história de Gibby, além de mim e Freddie, mas algo me dizia que se eu perguntasse pra Freddie não ia ser uma boa ideia.

─ Tem sim, tá afim de pedir?

─ Opa, pra já.

Spencer levantou a mão e o garçom veio até nós. Ele começou a falar algo em italiano que eu não entendi, afinal eu não falava esse idioma, e o garçom pareceu entender pois ele anotou algo em seu bloquinho e acenou com a cabeça, saindo logo em seguida.

─ Tem só um pedaço da torta ─ Spencer explicou, agora voltando ao inglês. ─ Podemos dividir, se você não se importar.

─ Ei, eu me importo! ─ exclamei. ─ Quero comer tudo sozinha.

─ Mas você me fez falar italiano e eu tenho certeza que a única coisa que eu sei falar nesse idioma é “cachorro molhado ama almondegas e vitaminas”! ─ gritou ele de volta, indignado.

Acabei não resistindo e caí na risada, e ele me acompanhou. Spencer era muito engraçado, qualquer coisinha que ele fazia parecia ser meticulosamente preparado para fazer os outros rirem.

─ Tudo bem, vamos dividir então ─ acabei aceitando, dando tapinhas no ombro dele. ─ Mas não espere que eu fique feliz com isso.

Spencer fez uma careta para aquilo e começou a se interagir na conversa principal da mesa. Talvez eu tivesse feito a mesma coisa, mas havia outro passatempo pra mim enquanto a torta não vinha: observar Freddie e Emily.

A mão dele estava sobre a mesa e mão dela a segurava com força. Era tão esquisito como eles agiam um com o outro, como se fossem um casal e não quisessem/pudessem admitir aquilo.

Será que era por minha causa? Depois daquilo que Carly havia dito, que Freddie se sentia culpado por minha causa, talvez ele ainda estivesse assim. E por mais que eu não quisesse ver os dois juntos ─ e eu não queria ─, ser a culpada por isso era pior.

Afastei aqueles pensamentos pois a torta finalmente havia chegado, um pedaço generoso na verdade, e todos da mesa deram atenção à aquilo.

─ Quem pediu isso? ─ Emily perguntou, olhando cobiçosa para o pedaço. Eu não sei qual era a dela, se ela queria as coisas por querer ou pelo fato de que outras pessoas queriam aquilo também.

─ Eu e Sam queriamos experimentar a torta de bolo gordo ─ Spencer respondeu, puxando o prato em nossa direção.

Antes que eu pudesse pelo menos colocar meu garfo na torta, Freddie arrastou a cadeira e saiu a passos pesados para fora do restaurante, deixando um clima estranho pra trás.

─ O que deu nele? ─ Carly perguntou, parecendo não entender ─ Ele parecia que ia vomitar se alguém respirasse alto demais.

─ Eu mesma não sei ─ comentou Emily, puxando o prato da torta pra si. Não dei muita bola para aquilo, estava preocupada com Freddie. ─ Ele ficou tenso a noite toda e agora…

─ Acho que ele só queria o pedaço de torta pra ele ─ opinou Gibby, totalmente concentrado em seu pedaço de pizza de chocolate.

Por mais improvável que isso soe, Gibby me fez pensar. Ok, era uma ideia pretensiosa, mas parecia o mais próximo da verdade.

─ Vou lá falar com ele ─ falei, me levantando.

Esperei que Emily fosse me intervir, mas ela estava preocupada demais comendo o pedaço de torta como se fosse um pedaço do céu.

Fui para fora do restaurante e o vento estava um pouco forte, deixando a noite mais fria. Enquanto eu caminhava até Freddie, que estava parado em frente ao carro que tínhamos alugado, desejei ter levado um casaco comigo.

─ Qual o seu problema, Benson? ─ indaguei, cruzando os braços e ficando de frente pra ele.

Por um momento achei que ele não ia falar nada, pelo jeito que me olhou, mas então…

>> Freddie Benson

Sam me encarou e havia um tipo curioso de raiva em seus olhos azuis como gelo. O seu cabelo estava preso, mas devido ao vento forte algumas mechas louras caiam sobre seus olhos.

Ela estava muito diferente. Toda arrumada daquele jeito nem parecia a mesma garota desleixada jeans-tênis que eu tinha namorado e odiado. Ela estava uma tentação e ao menos se dava conta disso.

─ Não tenho problema nenhum ─ respondi, desviando o olhar.

─ Qual é? Você realmente acha que eu não percebi? Você ficou de cara fechada a noite toda! ─ Sam exclamou, dando vários tapas em meus braços que na verdade nem doiam tanto.

Eu não podia contar para ela o porque, caso isso acontecesse eu estaria admitindo para mim mesmo o que não podia e nem queria admitir. Carly sempre me disse que as coisas difíceis de se aceitar só continuam assim se não quisermos que elas sejam aceitas. E há certas coisas que eu nunca aceitaria.

─ Você ainda gosta do Spencer, não é? ─ perguntei, sem pensar.

Logo em seguida me arrependi. Eu não queria saber sobre Sam e Spencer, eu não queria me importar com eles dois, ou com qualquer pessoa que quisesse Sam. Eu só precisava saber como Sam poderia gostar de alguém, alguém além de mim.

E eu tentava não pensar em Sam ou no tempo em que passamos juntos. As vezes eu queria repassar alguns momentos pela minha cabeça, geralmente um pouco antes de dormir, mas sempre havia uma parte de mim que dizia que não era uma boa ideia, e essa parte era sempre a que eu ouvia.

─ Freddie, por que está perguntando sobre isso? ─ Sam questionou, parecendo confusa e ao mesmo tempo parecendo que queria me testar sobre algo que eu não sabia.

─ Você ainda gosta dele ou não? ─ insisti, porque queria ouvir Sam me dizer, ela própria negar os sentimentos pelo irmão da Carly. Ela precisava negar.

─ Eu… eu… não, é claro que não ─ ela finalmente respondeu. ─ Eu gostei dele. Mas isso foi há muito tempo, antes de tudo.

─ Tudo o que? ─ perguntei confuso.

Sam revirou os olhos e suas bochechas ficaram coradas. Aquilo sempre acontecia quando ela estava desconfortável com alguma coisa.

─ Eu quis dizer depois de você ─ ela sussurrou, evitando olhar pra mim. ─ Eu nunca mais gostei de alguém depois de você.

As palavras dela inflaram meu ego com maestria. Soaram tão verdadeiras que eu senti vontade de falar o mesmo para ela, mas ao mesmo tempo comecei a me perguntar muitas coisas das quais as respostas pareciam distantes pra mim. Por que nós não…?

─ Sam! Freddie! ─ a voz de Carly interrompeu meu pensamento. Ela estava parada na porta do restaurante e parecia nervosa. ─ Venham aqui agora!

Instintivamente peguei a mão de Sam e a puxei comigo para dentro do estabelecimento. Ela apertou minha mão e me seguiu.

Dentro da pizzaria uma pequena confusão acontecia em nossa mesa. Havia uma garota jogada sobre a mesa, com o rosto e o cabelo sujos de vomito e os braços cobertos de sangue. Ela chorava copiosamente enquanto apertava a mão de Spencer.

Ela era Emily Sanders.

─ O que aconteceu? ─ Sam perguntou, largando minha mão.

─ Ela começou a passar mal por causa da torta e ficou com raiva disso ─ explicou Carly, enquanto íamos até a mesa ─ E então pulou em cima da mesa e quebrou as taças de vidro com as próprias mãos.

Quando chegamos até eles, o olhar de Emily pairou sobre Sam. Rapidamente ela se ergueu da mesa e olhou furiosamente para a loira.

─ É tudo culpa sua! ─ ela gritou, se erguendo da mesa e partindo pra cima da Puckett.

Tentei puxar Sam para fora do caminho, mas nem foi preciso, pois Emily tropeçou na toalha, caiu no chão e começou a vomitar novamente.


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Notas finais do capítulo

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