Depois do Fim escrita por Agatha Lovato


Capítulo 7
Capítulo 7 - Might as well face it


Notas iniciais do capítulo

*PEDRAS VINDO EM MINHA DIREÇÃO* *desvia* HAUAHUAH, Desculpem, de verdade, a minha sumida e tal. Eu sei que deveria ter postado à tempos mas eu realmente tava esperando passar o evento desse sábado e domingo, e a inspiração vir à tona, também tava terminando algumas coisas que deveria ter terminado de assistir nas férias e que provavelmente não terei tanto tempo de assistir depois. E eu gosto de escrever no silêncio e com tempo, o que tava difícil esses dias... Mas espero que ainda tenha leitores... Me desculpem, de verdade. E quanto ao shipper... T-arissa "venceu", tentarei fazer alguma coisa futuramente. Se quiserem contar como foram as férias de vocês, eu adoraria ler, as minhas foram boas, gosto do clima de nada pra fazer, apesar de ser tedioso e chato pra muita gente, assisti bastante coisa e engordei no mínimo uns 6kg, sem brincadeira. Enfim, queria agradecer a Milla Puckett por recomendar. E as outras pessoas que favoritaram e estão lendo... Esse capítulo não tem tanto Seddie.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/316117/chapter/7

(POV Sam)

Falta um dia, mais ou menos, para a tão esperada festa de casais.

Eu não era a pessoa mais animada do mundo para a mesma, mas mesmo assim tentei pensar positivo, que ela não seria tão ruim, apesar de ter certeza que só vai ser mais uma daquelas festas fúteis, enormes, com balada e bebida.

Ia mais por educação e por não ter nada melhor para fazer sexta à noite.

Ainda tinha que me preocupar com vestido, maquiagem e esse tipo de coisa...

Ontem minha “confirmação de namoro” não levou praticamente a lugar algum.

O Freddie pareceu se importar no momento, mas as horas e passaram e ele não veio tomar mais satisfações, não que fosse da conta dele mas... Em todo caso, cheguei em casa e falei com a Carly novamente, ela vinha mesmo no sábado, apesar de que ela não pode ficar fazendo isso sempre, afinal, a Itália não é tão perto assim.

Minha vida não faz mais sentido nenhum. Eu precisava da Carly, precisava do iCarly, precisava conversar com alguém que me entendesse. Mesmo com vontade de esclarecer algumas coisas, percebi que aquilo não era da minha conta também, decidi que ia esquecer aquele beijo do maior idiota dos idiotas, vulgo Freddie, com a minha melhor amiga, Carly Shay. Afinal, eu estava namorando o Brad agora não estava? Mesmo achando esquisito o jeito que ele me proporcionou esse namoro, eu tento pensar positivo. Imaginei que podia ligar para ele e pedir pra que ele me dissesse se estávamos mesmo namorando, mas decidi que hoje, quinta-feira, iria procurar um vestido para comprar e usar amanhã, teria que ir, namorando ou não.

Hoje não tinha aula. Teria uma reunião de pais e professores, que, obviamente, Pam Puckett não estaria presente.

Tomei banho, vesti uma roupa qualquer e peguei meu celular. Sem esquecer dos fones, claro. Material de sobrevivência.

Sai de casa, coloquei meu capacete e subi a moto.

Logo estava correndo até o shopping mais próximo.

Entrei no mesmo, coloquei os fones e andei, andei, andei, fui de loja em loja e não achei nada que me interessasse.

“É muito paetê pra pouca Sam Puckett” pensava.

Tudo parecia simples demais ou exagerado demais, nada estava bom o suficiente, não tinha um meio termo.

Mas precisava comprar alguma coisa.

Entrei na loja nova, Scarlet, estava fazendo o máximo para não entrar nela, estava lotada, mas fazer o quê?

Um certo vestido creme me chamou atenção. O provei e decidi que ou era esse, ou um dos vestidos – uma das árvores de natal – da Delusions.

Tirei uma foto e mandei para Carly, que me ligou imediatamente dando gritinhos histéricos e conversamos por um tempo, fiquei na fila conversando com ela por mais ou menos uns 40 minutos.

Hoje fiz algo diferente do que costumava fazer diariamente. Estranho. Falta de Carly Shay detectada.

Talvez ela tivesse comprado por mim se estivesse aqui.

– Essa porcaria não anda? – Gritei, quando chegou a minha vez, para a atendente.

– Desculpe, mas como todos os outros, você também tem que enfrentar filas, esperar, ou você acha que as coisas estão a sua disposição toda hora?

– Com o atendimento péssimo, lento e arrogante dessa loja, ela vai terminar sem nenhuma fila.

“Haha!” Deu uma risada irônica.

– Pessoas baixas como você não tem paciência e nem dinheiro o suficiente para continuar comprando numa loja assim, e por acaso, nem sei porque você – Apontou pras minhas roupas – está aqui, deve ser algo realmente importante.

Finalmente prestei atenção no rosto da mulher.

Olhei fixamente por alguns segundos e a reconheci de algum lugar.

– Você é a Sam?! – Ela arregalou os olhos, parecia pasma.

– Quem é você?

– Não lembra de mim? Sou a Candice... Candy. Ex namorada do seu atual namorado. – Ela pegou o vestido da minha mão e analisou, olhou para mim de volta e deu o seu sorriso mais falso – Tem certeza que vale a pena gastar dinheiro por um encontro com o Brad?

– Por que? Você ainda gosta dele?

– Quê? Eu odeio aquele idiota. Eu tenho minha carreira de modelo para seguir, não preciso dele. – Ela pareceu pensar um pouco e voltou a falar:

– Mas por que estou dando satisfações para uma cliente? Ou melhor, pra você?

Eu queria dizer algo como “Eu não entendi seu problema comigo, mas um dia eu arrebento sua cara, vadia”.

Mas eu sabia qual era o problema e não podia desmentir. Não podia dizer que não estávamos namorando.

Precisava mais do que nunca falar com Brad sobre isso.

Mesmo assim:

– Bom, não vamos a um encontro, vamos a festa da Andy e do Scott – Ela pareceu prestar atenção em mim naquele momento, olhou para o meu rosto dessa vez - Toma o dinheiro porque eu tô sem tempo, o Brad vai à minha casa hoje, vamos jantar juntos. – Sorri mais falso que nunca.

– Em casa? – Ela riu – Ele me levava nos restaurantes mais caros de Seattle. – Colocou o vestido em uma sacola.

Cerrei os punhos e contei até dez. Respirei fundo e saí da loja fervendo de raiva.

Não queria ser pega por seguranças ou ser presa pré-festa. Contei até vinte depois, não que isso já tivesse adiantado alguma vez na vida, mas tentei.

Meu senso de competitividade pulsava. Queria ligar pra Carly só para gritar e reclamar.

Aumentei a música que tocava no meu celular e balbuciei algumas palavras da letra enquanto andava.

Se eu não queria parecer louca, agora parecia, com certeza.

Esbarrei em alguém.

– Desculpa – Olhei para o rosto da pessoa – Benson?

Ele assentiu, colocou as mãos no bolso e voltou a andar.

Meu coração parecia que tinha sido arrancado, foi estranho, ele estava estranho.

Será que foi por ontem? Não ouvia sua voz desde que respondi o “sim” para confirmação que o Brad e eu estávamos namorando.

Dei passos largos e rápidos até perto dele. Até pensei em dar meia volta mas já que estava ali, coloquei uma mão no seu ombro e ele parou.

Ninguém disse nada.

Ele não se virou e assim disse:

– Não somos amigos, não é?

– Fre...

– Não, Sam. – Ele me interrompeu e voltou a andar.

Tudo bem, fui em quem comecei. Eu disse que não éramos amigos.

Não somos amigos.

Não mais.

Respirei fundo e andei para o lado oposto, em direção ao estacionamento onde estava minha moto.

Eu estava errada em parte mas ele também não estava certo.

***

Deixei meu vestido no meu quarto e decidi ir na casa do Spencer para conversar um pouco.

Cheguei e entrei já encontrando o Lewbert deitado no chão, nem perguntei se ele precisava de ajuda, porque ele precisa disso o tempo inteiro, simplesmente entrei no elevador.

O elevador ia fechar mas alguém impediu e entrou. Freddie. Maldita má sorte.

Olhei pro chão desconsertada, e ele continuou sem falar nada.

O silêncio era ensurdecedor.

Eu pensei em parar o elevador e conversar sobre tudo. Até sobre o beijo mas eu não o fiz.

Enfim chegamos ao nosso andar e foi apenas isso. Andei atrás dele e ele entrou em seu apartamento primeiro.

Nunca vi o Freddie tão orgulhoso em todos esses anos.

***

Conversei com o Spencer por algumas horas, jantamos e comemos batata frita até não aguentarmos mais. Era reconfortante ter um melhor amigo que te faz esquecer dos problemas por um tempo ou faz eles parecerem minúsculos, apesar de na maioria das vezes, eles realmente só serem maiores porque você pensa demais. Problemas adolescentes. Me diga coisas mais absurdas e banais que tais... É, não tem.

Depois fui pra casa.

Pressinto que amanhã sendo um longo dia.

Tomei banho e fui procurar meu pijama, enquanto procurava pelo guarda-roupa peguei uma camisa xadrez vermelha...

“Eu tenho que devolver isso”.

– Sam?

– Oi, Pam. – Falei.

Minha mãe abria a porta.

– Você queria um salto, certo?

Assenti e ela me entregou um par.

– Se acontecer alguma coisa com ele, eu te expulso de casa. – Ela disse em tom ameaçador, e logo depois sorriu – Espero que se divirta amanhã.

Inesperado, imprevisível. Pamela Puckett, o que fizeram com você?

– Tudo bem. – Eu disse sorrindo de volta.

Farei o possível para me divertir.

Ela saiu.

Desliguei as luzes, me deitei e dormi bem rápido.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Não sei se a cor do vestido é creme... Se não for, considerem que eu não preciso beber para estar bêbada. Então... Oi... Tudo bem com vocês? Então, já assistiram Heartstrings? Pra quem não conhece, é dorama (k-drama), novela coreana, whatever... É tão fofo >MAS TÃO FOFO< que me inspirou pra caralho... Acabei de terminar de assistir. Pra quem gosta, é uma boa recomendação, e se alguém assistiu, pode falar - acho meio difícil mas -, eu queria saber o que você achou. Se quiserem me indicar alguns, fiquem à vontade. Bem, espero que tenham gostado do capítulo, ignorem qualquer erro, eu realmente sou péssima. O capítulo deveria ter ficado maior pra compensar, mas o 8 será dividido em duas partes, vou aproveitar bastante nessa festa. Espero que as meninas estejam comprando seus vestidos também... HAUAHAUAH Comentem!