Paixão Viking escrita por Liz
Notas iniciais do capítulo
Estou quase terminando a fic. Vou tentar colocar várias coisas antes pra demorar para terminar ;P.
Boa leitura! Espero que goste!
No capítulo anterior...
Nadei. Já não aguentava, mas nadei até lá. Chegamos na ilha e deitamos na areia. Ela colocou seu diário e o quadro entre nós.
– Dei trabalho para você, não?
– Sim, mas eu gosto desse trabalho.
Ela sorriu e fechou os olhos. Eu fazia força para que minhas pálpebras permitissem que eu continuasse acordado, mas estava cansado demais. Então, adormeci também.
POV Rupert
Acordei e vi Safira sentada perto da água. Estava anoitecendo. Aproximei-me de Safira. Ela estava descalça e com os cabelos soltos. O meu quadro e seu diário estavam em uma pedra.
– Está tudo bem? - Sussurrei em seu ouvido.
– Que susto! - Ela se virou, rapidamente. Mas depois ela sorriu.
– Você sabe onde estão os outros?
– Estão do outro lado da ilha. Eles disseram que queriam nos deixar sozinhos.
– E fizeram bem. - Sentei na frente dela, com as pernas esticadas e mãos no chão para apoiar.
Tirei uma das minhas mãos de onde estavam e passei a mão em seu rosto.
– Não se sente incomodado com água nas botas? - Ela apontou para os meus calçados.
– É verdade, não é? - Tirei minhas botas. - Sinto-me incomodado com a roupa molhada também. - Tirei a camisa e ameacei tirar a calça.
– Ei!
– Brincadeira. - Sorri, joguei minha blusa e minha bota perto de uma grande pedra e sentei do mesmo modo que eu estava.
– Quem está me provocando agora é você. - Ela sorriu e se levantou.
– Onde vai?
– Vou ver se os rapazes precisam de ajuda para terminar a casa.
– Não! Fique aqui. Fique um pouco a sós comigo. - Segurei sua mão.
– Está bem. Vou ficar ali um pouco porque perto da água está frio. Venha comigo. - Ela sorriu.
– Realmente. - Eu sorri.
Ela colocou um tecido no chão.
– Onde achou isto?
– Harold me deu isso se caso eu quisesse dormir.
– Entendi.
Aproximei-me dela e passei minha mão em sua nuca, entre seus cabelos. Ela tocou meu braço. Logo, lhe puxei, com apenas a outra mão, pela cintura e nossos corpos estavam unidos. Ela tocou meu rosto e encostou seu queixo em meu peitoral, pois coincidia com sua altura.
– Beije-me, Safira.
– Você... - Ela olhou em meus olhos e sorriu. - Você disse que isso tem que ter desejo e eu disse que poderíamos fazer o que quiséssemos se desejássemos.
– Eu entendo. - Abaixei a cabeça e segurei sua mão.
– Entende o quê?
– Que você não quer nada comigo.
– Acho que está arranjando uma desculpa para não nos beijarmos.
Ela se aproximou para me beijar. Mas eu a impedi.
– E quanto a você e Harold?
– O que há de errado entre nós?
– Como assim? O que há de errado? Ele lhe beija e você diz isso?
– Harold? Beijou-me? Quando? - Ela parecia confusa, de verdade.
– Ele lhe roubou um beijo, não foi? Vi ele batendo em sua porta dizendo que algo não aconteceria de novo. O que era?
– Apaixonar-me por um traste. - Ela sorriu, vitoriosa.
– Perdoe-me por isso, Safira.
– Era por isso que não quis me beijar quando me levou para mergulhar no mar?
– Sim. - Eu abaixei a cabeça. - Perdoe-me, Safira, por favor.
– Lhe perdoo. Foi um engano.
– Perdoa-me?
– Sim. - Ela sorriu.
– Mas preciso fazer outra confissão.
– Diga.
– Eu... Li o seu diário.
– Não está falando sério, está? - Ela se afastou de mim.
– Safira, perdoe-me, eu... - Estendi meus braços.
– Você tem noção da besteira que fez? - Ela começou a chorar.
– Eu só li uma frase.
– Uma frase? Como posso confiar em você?
– Eu...
– Não posso confiar em você, então?
– Safira, eu apenas li uma frase.
– E o que tinha nessa frase?
– Eu li que eu te faço sentir-se bem, que você tem medo de se envolver e ser magoada e que você tem vontade de me chamar de amor. - Ela passou a mão na testa. - Sempre soube que você me ama, Safira.
– Não sei se o amor é maior que a traição.
– Safira, só li uma frase. Vai me julgar por isso?
– Como posso ter certeza se não sinto confiança em você agora? - Ela estava furiosa.
– Tem certeza? - Aproximei-me dela e lhe puxei, delicadamente, pela cintura.
Nós teríamos nos beijado se Safira não tivesse se inclinado para trás.
– Solte-me! - Ela me empurrava, mas era em vão, pois sou muito mais forte do que ela.
– Tem certeza de que quer que eu te solte? - Ela me olhou e acariciou meu ombro.
Aquele olhar era mágico. Aquela mulher era mágica. Corpo de mulher, ingenuidade, bondade, humildade, bravura... Pude sentir tudo aquilo naquele momento. Apenas selamos nossos lábios e pude sentir o mundo girar.
– Finalmente... - Sorri. Ela sorriu também. - Serei muito mais feliz por isso, Safira. - Sussurrei.
– Tem certeza de que quer isso?
– Nunca tive... - Eu a peguei no colo. - Tanta certeza em minha vida. - Coloquei-a sobre o tecido que ela havia trazido.
– Acho que você está errado! - Ela sorriu e fugiu de mim.
Ela entrou no meio das árvores, que eram muitas. Corri atrás dela. Eu estava gostando daquela brincadeira. Ela se escondia atrás de uma árvore e logo mostrava seu sorriso por ter me enganado.
– Duvido você me alcançar!
– Não duvide!
Logo eu lhe segurei pela cintura. Acabei me desequilibrando e ela caiu em cima de mim.
– Por que gosta de me torturar com essas brincadeiras? - Eu sorri, confuso.
Ela sorriu e correu em direção ao mar. Ela ama me provocar. Fui até lá e não a encontrei.
– Você devia prestar mais atenção por onde anda. - Olhei para trás. Ela estava sentada no tecido que havia esticado ali antes. - É o capitão, afinal, não? - Ela sorriu, maliciosamente.
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Obrigada por ter lido!
Fique com Deus...
Beeeeeijos :*