Paixão Viking escrita por Liz


Capítulo 15
Capítulo 15 - Finalmente


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente! Esse capítulo tem apenas a cena meio "hot" deles. Quem não quiser, pode pular, mas não tá nada depravado e eu não descrevi muuuuito a cena pra não ficar chato de ler.
Eu não sei se ficou muito boa essa cena, mas espero que vocês gostem :3
Boa leitura!



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No capítulo anterior...

– As frases que você se lembrou de Nicole, lembrei-me de William e escrevi aqui. - Ela apontou para o diário. - Eu gosto muito de escrever poemas de outros autores para ler diversas vezes e refletir. Mas as últimas frases que você leu, eu as escrevi quando te conheci. - Lágrimas caíram da face dela. - Eu te amo muito, Rupert. - Ela olhou no fundo de meus olhos.

POV Rupert

Não pude resistir e a beijei. Ela acabou indo para trás e se deitou na areia. Uma fogueira ainda estava acesa próxima de nós. Segurei as mãos de Safira e as prendi no solo. Apoiei meu corpo no dela aos poucos. Beijei seu pescoço e pude sentir suas batidas aceleradas. Ela estava com os olhos fechados. Estavam fechados como se quisessem esconder o corpo de Safira. Ela parecia acanhada.

- Abra os olhos, meu doce. - Sussurrei perto de seu ouvido. Ela ainda não o fez. Passei a mão em seu rosto. - Se não quiser fazer isso, eu entendo.

- É que nunca fiz isso em minha vida.

- Nunca?

- Nunca foi com minha vontade.

- E com quem foi?

- William. 

- Ah, sim. - Não devia ter feito essa pergunta. Tentei consertar. - Eu também já fiz amor com Nicole.

- Ah, é? - Ela ficou sem graça.

Eu ainda estava segurando as mãos dela e ainda estava sobre seu corpo.

- Sim, mas foi para ter minha primeira e dizer por aí que não sou mais virgem.

- Perdeu sua virgindade com ela?

- Pois é. No segundo dia que nos conhecemos. Nós fomos à uma festa e o resto você pode imaginar.

- Entendi. William foi até a minha casa e fez quase igual ao que você fez agora.

- Como assim?

- Ele beijava meu pescoço e segurava minhas mãos desse jeito.

- Não gosta?

- Não me sentia à vontade quando estava com William.

- E por que comigo fica tão envergonhada?

- Porque posso não ser tudo o que você espera.

- Tudo em relação ao que?

- Não tenho o corpo bonito.

- Que besteira estás dizendo, Safira! Mesmo se não tivesse este corpo, gostaria de você pelo seu jeito. Você é encantadora em todos os aspectos.

Ela me olhou com ternura e, por um descuido meu, ela tirou suas mãos de encontro com as minhas e beijou meu pescoço, passando as mãos em meus ombros, os acariciando. Uma de minhas mãos tocaram suas costas e, como se isso tivesse sido um sinal, Safira se deitou no chão, novamente.

Aos poucos, estávamos corpo a corpo. Sentindo a pele nua, um do outro. As roupas haviam sido tiradas com desespero. Queríamos muito sentir o contato de nossos corpos. Aquilo era êxtase que mulher nenhuma poderia me proporcionar. Safira estava mais confiante. Isso me deixou feliz e mais confiante também. Quero que a mulher da minha vida tenha plena confiança em mim e no que eu digo. Não tenho coragem nenhuma de dizer mentiras a Safira. Ela ainda tinha um pouco de vergonha. Era delicada e amorosa em cada detalhe daquele momento, assim como eu. Nós chegamos ao ápice. Nos deitamos na areia juntos, lado a lado. Safira colocou seu vestido por cima de seu corpo.

- Não sei se fiz algo de errado, mas...

- Não diga nada. - Passei a mão em seu rosto. - Foi a melhor noite da minha vida. - Ela sorriu. Daria tudo para ver aquele sorriso sempre que eu quisesse.

- Acho melhor nos vestirmos. - Ela se sentou, segurando o vestido na altura dos seios.

- E por quê? - Sentei-me também.

- Quer que eles nos vejam assim? - Ela apontou para a casa.

- Bem... Isso é verdade.

- Vire-se.

- Mas acabamos de...

- Mas não ficamos observando cada detalhe do corpo do outro, certo?

- É... - Eu disse, sem graça. Abaixei a cabeça e cocei a nuca.

- Não acredito! - Ela riu.

- Eu não sabia que não queria que eu não olhasse. - Eu sorri.

- Ah, que vergonha. - Ela colocou a mão no rosto.

- Não sinta vergonha. - Coloquei a mão em seu queixo. - Seu corpo é maravilhoso.

- Maravilhoso? Acho que é demais para mim.

- Acredite no que te digo, Safira. - Ela sorriu. - Se quer que eu não lhe veja se trocar, não verei. - Virei-me para o outro lado.

- Pronto. - Ela disse. Voltei a olhar para ela.

Ela estava apenas com as menores peças íntimas de roupa.

- Por que não se vestiu?

- Precisamos tomar um banho. Essa areia toda... - Ela encolhia o corpo, demonstrando estar envergonhada, novamente.

- Então... - Levantei-me. Eu não me incomodava com a minha nudez. Apenas coloquei minha parte de baixo e a calça que eu estava usando por cima. Eu a peguei no colo. Nossos corpos estavam, realmente, cheios de areia.

- O que está fazendo? - Ela riu.

- Vou te levar até o mar. - Sorri de volta. 

Corri em direção ao mar e pulei. Lá estávamos nós. Safira estava com os braços em volta de meu pescoço e eu estava com minhas mãos em sua fina cintura. Aqueles olhos negros como a noite começaram a me olhar, reparando em cada traço de meu rosto e me intimidando.

- O que foi? - Sorri.

- Você é muito bonito, capitão. - Coloquei meu indicador em seus lábios.

- Chega de me chamar de capitão. Rupert, para você. - Passei minha mão em seu rosto e selei nossos lábios.

Quando eu estava prestes a aprofundar nossos beijo, Safira nadou para trás e pisou na areia. Corri atrás dela. Ela parecia querer brincar, novamente, pois, cada vez que eu corria em direção a ela, Safira fugia, com um sorriso enorme no rosto. Era impossível não sorrir também. Eu consegui segurá-la pelo braço e a puxei para perto de mim.

- Eu te amo, Rupert. - Ela acariciou meu rosto.

- Sabes que também te amo. E muito, minha preciosa.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por ter lido!
Fique com Deus...
Beeeeeijos :*



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