Cartas De Um Fantasma: Alma Perdida escrita por Jaíne Bedin


Capítulo 5
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

(oi, estou a reformar os caps já publicados, adicionei uma parte pequena no primeiro cap, mas nos outros só mexi na ortografia, mas se ainda tem erros me perdoem. coloquei música para todos os caps, então deem uma olhada rápida nas letras para quem não as conhece. se continuar com erro ou qualquer coisa, me avisem onde está o erro que eu arrumarei está bem :))

Realmente quis chorar muito esse dia, ele me disse tantas coisas bonitas e uma frase que me perturba até hoje. tenho medo que se realize de modo diferente. já que não pode ser mais daquele jeito.
o vizinho destruiu minhas esperanças que já eram poucas.

recadinho de música :p : essa música é bem bonitinha, triste na medida para o fim do cap, mas pode ir escutando enquanto lê o cap :)
http://www.youtube.com/watch?v=NWNSPLT8OPo
civil twilight - human



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Brad olhou atordoado para a porta a minha procura.

–Kim? – chamou tremulo de repente. A voz tão estridente quanto a de Karen – Me desculpe – falou rápido. – quando acordo fico mal humorado, jamais devia ter pedido pra você fica la comigo, eu sei que foi burrice, mas eu queria que fosse sua voz a primeira coisa que eu ouvi-se, pra saber que você era real. Depois pensei que você fosse fruto da minha imaginação e você não volto a falar comigo, fui ficando mais irritado com aquilo. - ele respirou fundo - Hora de ser honesto, eu pareço um viciado querendo a droga, então por favor não me torture, sei que mereço, mas eu não pretendia dizer aquilo, o sonho ainda me perturbava e não consigo acredita que descontei em você a frustração do sonho. Eu sonhei que – ele atropelava as palavras, mas deixei ele falar – que estava desaparecido e com medo, você tava tão assustada, tentou falar com as pessoas me procurando, mas ninguém te escutava por que você é um fantasma e ai quanto mais você me procurava aos poucos ia sumindo no caminho, naquela estrada desconhecida, ai finalmente você entro na luz e esquecia de mim, você parou de me procurar e eu fiquei com mais medo eu acordei com a sua voz linda me chamando e tentei agir normalmente, mas quando você me perguntou se era pra você me esperar no quarto, todo o sonho veio na minha cabeça e... meio que não aguentei e explodi, falei um monte de coisa sem sentindo, mas eu sei que pra você teve muitos sentidos - eu estava começando a me preocupa com ele e cada vez mais eu ia perdendo a linha de raciocínio dele, tava tentando encaixar o que podia – juro que pensei que era continuação daquele pesadelo e como você sempre disse que gostaria de achar a luz, ai eu ia deixa você partir, por que é o melhor pra você...

– Ei respira – o interrompi preocupada, mas feliz , ele estava vermelho, como se estivesse prendendo a respiração enquanto falava.

Brad largou os fios da mão e respirou fundo.

– Me perdoa?

– Claro, não foi nada.

– Sei que não foi nada eu te magoei muito. Grita comigo pelo menos, me xinga sei la. Para eu saber que você não é só um sonho. Onde você ta?

– Estou sentada a seu lado. E não vou gritar com você, estou com você e não vou sumir. Eu sempre virei para você.- tinha certeza daquilo -  Não sei por que fiquei tão triste por você me dizer a verdade. Mas não importa, agora quem pede perdão sou eu, pois todo o tempo que passei antes de conhecer você, minha alma vivia do avesso e quando comecei a falar com você, pareceu que eu finalmente me acertei em algo. Nem sei explicar no que direito eu acertei, mas pareceu uma vitoria isso. Deve ter algum jeito de me reconciliar com você... – procurei, revirei minha mente e finalmente disse – sempre fui cega e encurralada aqui neste mundo que não me pertence mais, minha mente se tranco em ressentimento por não lembrar do passado e não ter ninguém. Mas com você finalmente sei o que significa deixar alguém entrar, nesta parte da minha morte – brinquei – deixei você ver o lado que ninguém viu ou vera em mim, então se você se perder, como no pesadelo e se perceber sozinho, eu te buscarei eternamente. Só para te trazer para casa, aqui e agora eu prometo. Não importa o que estiver no meu caminho, enquanto houver vida em mim, ou o meu espirito aqui, aconteça o que acontecer, lembre-se, eu sempre virei por você, sempre o procurarei até encontrá-lo e o trarei de volta – fiz careta de choro.

Brad estava com os olhos inchados e vermelhos e se segurava para não continuar a chorar, soluçou e tentou falar.

– Na minha vida não havia nada... nada importante só uma existência sem sentido, então eu encontrei suas cartas e finalmente senti meu coração se encher de alguma coisa... você preencheu ele Kim, parecia que nunca na vida eu havia sentido algo, por que você foi uma explosão de sentimentos, de carinho, proteção, amizade e... - ele pareceu ficar mais vermelho do que já estava e voltou a falar em seguida - Você acendeu uma luz dentro de mim... – ele deu um sorrisinho torto meio travesso – e me fez acreditar mais do que nunca que fantasmas existem, ou talvez anjos, ainda to em duvida quanto a você.

Dei um sorrisinho lembrando do que a nenê falava.

– E embora eu tenha sido grosso com você, olha quem esta aqui me consolando?... Não quero que desista de encontrar a luz, Kim, sua verdadeira paz – ele ainda não havia percebido que estar com ele era minha verdadeira paz – se alguma vez você me deixar, saiba que irei com você – me doeu o peito com aquilo, bem no lugar que era para ficar o coração – Sempre, jamais me perderei de você. E você não precisa de meu perdão, só não se perca de mim.

Fuguei. Brad limpou a primeira lágrima que escorria em seu rosto. Depois de termos terminado a cota de desculpas perguntei o que estava pesquisando e para minha surpresa e angustia ele respondeu que era a ajuda que ele iria me dar. Passamos a tarde toda na quela sala, ele organizando e pesquisando e eu experimentando o modo de me tornar visível ou me materializar.

Uma das primeiras era ficar parada e pensar em tijolos, na dor que eles caução, em coisas solidas. Não deu em nada, mas achei super engraçado a história de pensar na dor que um tijolo causa quando bate nas pessoas... eu nunca senti dor... não humana pelo menos.

Brad me proibiu de ficar em silêncio por muito tempo e brigávamos por causa disso ou eu me concentrava ou falava com ele.

A segunda era pra mim ficar visível, era seguir o som das coisas, tentar me ver de outra forma. Essa foi uma das que parecia ter um tanto de verdade e me concentrava mais nessa.

No fim do dia descobrimos que ele podia sentir uma onda de ar frio quando eu estava perto, coisa que já sabemos, mas foi mais confirmação do que descoberta. Tentei mante-lo ocupado com perguntas bobas e concentrações distantes, pois eu parava e tentava imaginar os dois cortes nas minhas costas e não queria falara, ainda, para Brad sobre aquilo.. adiamos para o dia seguinte a ida a casa do Sr. Rodouf.

A noite antes de dormir Brad pediu para que eu sai-se do quarto quando ele acorda-se, mas que logo volta-se e fala-se com ele. Até fiquei com vontade de rir, mas não ia querer discutir, afinal de contas ele era mal humorado de manha, então não ia querer passar por aquilo de novo.

Passei a noite toda tentando ficar visível na frente do espelho e alguma hora da madruga achei ter visto meu vulto, foram poucos segundos, mas tenho certeza que era eu. Vi o contorno vago do meu vestido longo a saia com babados caídos até o chão e o corpete bege. O que era mais indecifrável era meu rosto apenas um contorno vago. O que era mais estranho era o fato que ninguém na quela época usava vestidos com corpete. Vi alguns museus que mostravam pinturas de mulheres com vestidos assim, mas se eu fosse daquela época o que aconteceu esse período todo de diferença? Talvez tivessem colocado aquele vestido em mim quando eu já estava morta, era para ficar melhor no caixão, senti algo estranho que não identifiquei. O que eu fiz todo esse tempo? Por que eu não lembro de nada?

Abaixei a cabeça triste. Sai da frente do espelho e fiquei sentada na frente da porta até de manha, assim que Brad deu sinal que ia acorda, apareci na cozinha e fiquei olhando Nina. Ela preparou um café rápido com torradas. Fiquei observando o costumeiro hobe que ela andava usando, um rosa bebe de tecido reluzente que lhe caia até o tornozelo. Os movimentos rápidos na cozinha. Mesmo sendo rápidos seus movimentos, ela parecia ter uma graça e agilidade que até esqueci do por que estava ali em baixo. Mas logo foi desviada minha atenção quando Brad derrubou algo no quarto. Voltei la pra cima.

Encontrei com Brad no chão catando umas folhas espalhadas e meio sujas, me fez lembrar algo mas quis logo me apresar em dizer algo. Antes que ele pira-se de novo.

– Oi dorminhoco.

Brad se levantou num salto e olhou para onde veio o som da minha voz. Olhei de novo com mais atenção para as folhas no chão

– Por que ainda esta com isso? Por que não joga fora?

– Elas são minhas agora... onde você está?

– Perto da porta. – disse emburrada com o tom rude dele.

Caminhei até ficar de frente para ele, assim que ele notou o frio ele relaxou os ombros e pegou as cartas e colocou dentro de uma caixa de tênis.

– Você está perto não está?

– Sim... você... – engoli em seco e me calei. Eu não sei por que fui começar a falar, eu não tinha o que dizer, só fiquei lembrando das cartas no chão.

– Eu o que Kim?

–Nada. E ai, dormiu bem?

– Sim...

– Ahm que horas nós vamos até o vizinho?

– De tarde, agora você vai treinar. E eu vou voltar a pesquisar mais. Tenho alguns sites de funerária, eles mostram os óbitos.

Me encolhi levemente, tinha medo e esperança de encontra meu corpo para saber quem eu era, mas ainda sim, morria de medo por pensar que eu não posso ter sido o que espero que eu tenha sido. Franzi a testa com esse pensamento, como eu pude complica algo tão simples?

No dia anterior ele não arrumara muita coisa, mais tirara das caixas quase tudo. Dei um sorrisinho torto olhando ele terminar de guardar no armário a caixa de tênis. Passamos a maior parte da manha brigando, ele insistia em dizer para mim pensar em algo solido, e eu dizia que nunca senti algo solido para saber o que é solido, para mim todos eram como eu, só que vivos. Brad quase tivera um surto com minhas seguidas frases de que eu estava morta e isso não iria mudar, que nem devia existir um jeito de ficar solida, talvez visível, mas não solida. Antes do almoço estávamos rindo já de nós mesmos.

Nina ligou avisando que não poderia vir para o almoço, mas que tinha comida pronta na geladeira. Brad havia feito cara feia, mas pego a lasanha na geladeira e botou no forno esquentar. Fez um suco e se sento na mesa para esperar ficar pronto. Assim que terminou de almoçar foi para a frete do notebook e ficou la mexendo enquanto eu ficava olhando pela janela a casa do vizinho e para Brad eu dizia que estava treinando.

Assim que vi o vizinho chegar em casa chamei Brad para a janela.

– vamos la agora que ele ta em casa. – sugeri

Fomos até lá e esperamos ele atender a porta. Ao abrir a porta vimos o sr. Rodolf de causa caqui e camiseta verde, o cabelo castanho meio desgrenhado, a barba curta rodeando os lábios grossos.

– Ele não é bonito? – comentei para Brad.

Brad resmungou desconfortável. O sr. Rodolf franziu a testa.

– Oi, posso ajuda-lo?

– Oi, sou Brad, filho de Nina, somos seus vizinhos – ele apontou para casa ao lado e ofereceu a mão em comprimento.

Allan Rodolf o cumprimentou mais relaxado.

– Posso ajuda-lo? – perguntou todo sorrisos.

– Ah, sim. Você falou sábado com minha mãe e falou algo sobre o antigo morador eu gostaria de saber quem era?

– Quer entrar?

– Se não houver problema...?

– Não, imagina. Pode entrar, quer algo para beber, suco, refri...?

– Água gelada, mesmo.

– Sim, claro.

Nós entramos na casa verde, lá dentro o papel de parede era branco com três filetes dourados no meio. Os moveis do hall era apenas uma mesinha de vidro, um potinho de flor em cima e um local para casacos.

Allan nos levou até a sala, o comodo do lado, tinha a mesma estrutura da casa onde Brad morava. As paredes eram iguais, a lareira branca com a teve logo em cima e alguns porta-retratos em baixo, quatro sofás preto. O piso de madeira polida, uma mesinha de centro de madeira escura, uma estante de vidro com DVD’s, CD’s e livros, um som estéril ao lado. E por fim alguns potes de flores espalhados pela sala, deixando um cheiro adocicado exalando na sala invadindo as narinas, Brad fez uma careta estranha de testa franzida e um dar de ombros quase um arrepio.

Allan o observou cuidar a sala e após aquela reação se aprumou em falar. – Pode se sentar, volto em um minuto.

– Obrigada sr. Rodolf.

– Pode me chamar de Allan - diz ao sair da sala.

Brad falou baixo para eu me sentar ao seu lado.

– Se tiver algo para perguntar, diga, mas não espera que eu tenha alguma reação. E evite ficar muito tempo em silêncio e depois me chamar, isso me fara virar o rosto automaticamente. Entendeu?

– Sim, senhor! – engrossei a voz ao falar.

Brad revirou os olhos e deu um sorriso torto que me fez mostra a lingua pra ele. E então me calei, ao perceber o gesto que tinha feito. Ele nem me olhou. Brad botou a mão no lugar que eu estava sentada, passando por meu joelho. Senti o calor da mão dele como se ele segura-se meus ossos de fantasma. Ele conseguia fazer eu pensar em coisas humanas, reagir como as adolescentes e fica sem jeito com o gesto dele. Resmunguei, e vi Allan entrar na sala com um copo de vidro com água.

– Você quer saber do antigo morador da sua casa, não é? – disse ao entregar o copo.

– Sim. – disse de pronto ao pegar.

– Bem o nome dele era Bill alguma coisa, não lembro direito. Você o conhecia? Ou é só interesse?

– Não conheci ele diretamente, mas tenho quase certeza que conheci a filha dele.

Allan franciú a testa e olhou Brad intensamente.

– Nossa! Então você que devia me contar quem eles eram – e deu uma risada divertida, parou de rir ao ver o rosto sério de Brad – Bem, só vi a garota entrar na casa, e uma vez tive a impressão de ver ela me observando da janela. Ao completar dois meses ninguém viu a garota sair com o pai dela de dentro daquela casa quando ele foi em bora.

– Você lembra como ela era? Quer dizer, pra mim ter certeza que é a mesma garota que eu conheci. Ela tinha saído do internato aquele ano, tinha me dito sobre se mudar com o pai pra outra cidade – Brad inventou de pronto.

– Ah, vagamente. Para falar a verdade eu mal a vi, vi o vulto dela na janela e logo depois sumir, quando ela entrou na casa o primeiro diz ela tava com capuz, o dia era de chuva então tava difícil de ver. Mas a Sra. Betty sabe como ela era, a senhora afirma ter visto a garota quando foi dar boas vindas no dia seguinte apos a chegada deles na casa. Ela e seu bolo, falando nisso ela chegou de viagem hoje cedo, ela deve levar o bolo assim que estiver pronto – e riu novamente.

– Ela viu mesmo a garota? – Brad disse logo.

– Sim, quando foi entregar o bolo quis dar um oi para a garota que como a senhora afirma estava descendo as escadas naquele momento e logo depois ela foi empurrada pelo tal de Bill, ai a porta se fechou com um estouro e eu fui até a frente aqui de casa e vi a senhora tentando se levantar, corri até la para ajuda-la. Ela parecia meio assustada, e depois começou a reclamar sobre o desperdiço do bolo todo caído no chão.- ele ficou em silêncio. – acho que ela mais reclamo do bolo do que do empurrão do cara. Aquela senhora é forte, agente vê como uma velha toda enrugada, parece que mal se mantem em pé, mas tem mais força do que um jovem. – ele sorriu.

– A senhora Betty falou como ela era?

– Não. Assim que ajudei ela a se levantar, ela espanou o vestido de lã, arrumou os cabelos cinzas, pegou o bolo do chão colocando ele no prato, tudo em silêncio. Depois começou a me tocar dali, e apreçou os passinhos para a casa dela sem parar um minuto de resmunga sobre o bolo.

– Ah!

– Você disse que a conheceu... como ela era?

Comecei a me descrever novamente, mas Brad me interrompeu falando o que eu já havia dito para ele.

– Os cabelos laranjas meio arruivado, olhos verdes, pele branquinha, magra, meio baixinha... tinha um lindo sorriso. – completou, o que me fez sorrir para ele.

– Tinha? O que aconteceu com ela?

– Não sei, não falo com ela desde que ela partiu do internato.

– Ah.

– Era uma minima muito linda.

– Pergunta, como o Bill era. - falei me interessando.

– Como Bill estava quando foi em bora?

– Não foi isso que eu quis dizer. – reclamei.

– Bill, estava com uma aparecia péssima. Parecia gripado e todo tempo massageava as têmporas e passava o dorso das mãos nos olhos como se estivesse chorando. – comentou Allan meio em pensamentos.

– Não lembro dele muito bem, vi ele de relance da janela do terceiro andar. Era meio difícil divulgar seu rosto da quela altura. - disse Brad para explicar um tanto de sua pergunta.

– Já se passou tanto tempo que nem mesmo eu lembro do rosto de nenhum dos dois, - o que criou uma duvida em minha mente, a quanto tempo acontecera aquilo, para a casa estar na quele estado quando eu apareci - é difícil, aquela época eu passei mais tempo em casa, mas ele nunca saia de dentro de casa, uma vez que fiquei acordado até tarde vi ele bater a porta da frente, vi seu volto corpulento caminhar pelo jardim e assim que ele viu a luz do meu quarto ligada e eu o encarando da janela se apresou em entrar. – comentou.

– De um jeito de pergunta a quanto tempo isso aconteceu!

– Não lembro direito do ano que ela saiu do internato, você lembra do ano que ela veio pra cá?- Allan olhou pra ele meio suspeito então Brad passou a mão na nuca meio nervoso e sorriu tranquilo ao acrescentar - Não sou bom com o passado, acabo esquecendo datas – e riu sem graça.

Sinceramente aquela foi a pior desculpa que Brad inventou em toda a conversa. Allan deu risada o que me espantou, ou ele era muito burro ou apensa não queria entrar em detalhes bestas como aquele, ou não conseguia ver um motivo para Brad mentir tão descaradamente. Achei melhor acreditar na última opção.

– Faz uns 3 anos.

Brad parou de rir e encarou Allan atordoado, nós dois na verdade, mal consegui acreditar naquilo. Não era possível.

– Fala alguma coisa Brad! – eu quase gritava, ele parecia uma estatua encarando Allan como se ele fosse invisível, ele via muito além. Allan encarou Brad sem dizer nada parecia preocupado. Brad estava com uma das mãos no joelho e a outra com o copo de água que não fora encostado em toda a conversa, num movimento desesperado de chamar Brad de volta pra realidade, coloquei minha mão em cima da dele e fechei minha mão para tentar agarrar sua mão quente. No momento que atravessou o ar quente se chocando contra minha mão gelada, Brad engoliu em seco e olhou Allan.

– Você esta bem?

– Sim. É que – Brad se atrapalhou para responder e finalmente falou meio rápido e já se levantando do sofá – eu não fazia ideia do tempo que havia passado. Eu gostava muito dela, é difícil perceber que passou tanto tempo.

Saiu meio correndo e falou para Allan antes de bater a porta um “muito obrigada e desculpa”. Fiquei na sala encarando Allan, vi o copo de água na berrada da mesinha de madeira, Brad havia posto em cima antes de sair correndo e assim que a porta fora fechada o copo cairá com um estrondo no chão. Fechei os olhos e fui até Brad.


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Notas finais do capítulo

(espero que tenham gostado, se quem ler quer que o próximo cap seja publicado rápido deixe comentários :P sei que a hora que me der na tenha vou postar, mesmo sem comentários, mas fico triste por saber que não tenho leitores e vou acaba deixando um tempo sem publica porque fico mal :( mas só mais um leitor, isso motiva os autores a escrever, e eu gostaria de um incentivo também :))

próximo cap: :p ainda tá em formação não sei direito o que irei escrever... então não tem isso kkkkkkk pegadinho do malandro né ?kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk (que podre isso, porque fui escrever :p mas vou deixa) de qualquer jeito recomendo ler as outras fics, estou empenhada em escrever Aposta então leiam e deixem comentários. http://fanfiction.com.br/historia/288211/Aposta_Livro_1



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