Here I Am escrita por Ann G


Capítulo 1
Here I Am




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Here I Am

escrita por: Ann. G


A noite projetava imagens sombrias no ambiente iluminado da cobertura de um prédio onde uma festa estava acontecendo. A lua estava atingindo seu ápice, descrevendo o horário daquela tortura.


Olhou diretamente naquela direção em que seus olhos sempre decidiam voltar, ficou observando a mulher se mover, passando a mão em seus cabelos e fazendo os reluzentes fios dourados esvoaçarem contornando seu belo e manipulado rosto de modelo.

Franziu o cenho ao observá-la se aproximar ainda mais perto de Sasuke enquanto alternava várias expressões contentes em seu rosto.


– Parece descontente com tudo isso.


Sakura se virou para encarar a amiga que havia recém chegado ao seu lado. Hinata estava linda. Os longos cabelos negros que refletiam uma tonalidade azulada estavam presos em um coque descontraído, realçando seus olhos perolados e denotando um leve rubor em suas maçãs.


O humor da dona dos olhos esverdeados não melhorou quando voltou a olhar para Sasuke e viu a loira se esfregar em seu amigo de longa data. Sakura suspirou pesadamente e esvaziou a taça de champanhe que estava em suas mãos. Pelas suas contas aquela era a quinta taça, ou seria a sexta?


– Não sei por que ele nos obriga a estar aqui. Claro, somos suas melhores amigas, mas ele não vê que essas porcarias de festas são um saco?


– Ele nos convida justamente por isso Sakura-san. – sorriu – Para evitarmos que ele se mate de tédio.


– Não me parece que Sasuke está sofrendo com isso. – fez beicinho. – Alias, me parece que... Ei, espera! – Sakura pegou mais uma taça de champanhe e sorriu para o garçom


– Sak...


– Como estava dizendo, - interrompeu-a gesticulando em direção de Sasuke – ele está se divertindo bastante com aquela ali.


– É uma das patrocinadoras dele. Naruto-kun me disse que é uma mulher bastante rica.


– Nem se fosse a dona do mundo... – bufou.


Olhou para eles novamente. Viu a mulher se jogar para cima de Sasuke, tentando de uma forma frustrada chamar a atenção dele. Mordendo o lábio inferior ingeriu o resto do champanhe de sua taça. Olhou para Hinata e suspirou pesadamente.

– Vou embora.


– M-mas Sakura, ele ainda não fez os brindes. – Hinata segurou-a pela mão e olhou-a seriamente. Suas feições estavam calmas, apenas seus orbes perolados mostravam a seriedade que Hinata impunha na conversa. – Por alguns minutos.


– Desculpe-me Hinata, não consigo. – sorriu suavemente, apertou a mão de sua amiga escondendo a tristeza pelo momento.


– Está bem. – sorriu tristemente


– Caso ele pergunte... Diga que estava com cólicas.


Sakura não esperou pela resposta da amiga. Foi em direção à porta de saída e antes que pusesse os pés para fora foi impedida por uma barreira humana. Sakura olhou para cima e foi engolida por um mundo negro, irritado.

– Pretende ir embora antes do evento acabar? – Sasuke perguntou segurando-a firmemente, impedindo-a de se esquivar.


– Não estou me sentindo bem, cólicas.


– Mentirosa.


Impediu-a de rebater. Subiu as escadas para o aposento privado do enorme salão da cobertura, rebocando-a consigo, ignorando as maldições e palavras ofensivas que Sakura soltava a cada degrau que subiam.

Abriu a porta ruidosamente, não se importando se o barulho havia incomodado os convidados de sua tão ilustre comemoração. Soltou-a, encarando firmemente aqueles orbes esverdeados que estavam escuros de raiva. Viu-a acariciar o pulso onde ele havia segurado, arrependeu-se de ter usado muita força.


– Precisava de toda essa grosseria? – Sakura indagou com frieza, ele havia deixado-a completamente irritada.


– Fiquei irritado por ter visto você indo embora sem nem ao menos ter a dignidade de se despedir.


– Desculpe se feri seu orgulho, digníssimo. – falou com ironia. Viu-o cerrar os dentes e respirar profundamente, estava tentando manter o temperamento controlado.


– Não vai me dizer o porquê?


– Já falei. Cólica.


Sasuke encarou-a, franzindo a testa e cruzando os braços. O olhar de escárnio que ele esboçava a fez suspirar. Era impossível enganar Sasuke com uma mentira tão... mentirosa?


– Não estou com ânimo para agüentar isso tudo. Sabe que só venho para essas coisas por sua causa, para te dar apoio.


– Deveria ter me falado que não suporta isso, não teria insistido tanto para que viesse.


– Sou sua amiga.


Ele sorriu. O sorriso que sempre fazia seu estômago agitar, milhões de borboletas se aglomeravam e dançavam sem nenhuma interferência dentro de si, fazendo-a se lembrar de que o sentimento que nutria por ele era além de amizade, muito mais do que amizade.


Sasuke colocou suas mãos nos bolsos da calça social e se afastou da porta, dando passagem para Sakura. Ela deu um sorriso fraco, tentando esconder a tristeza, tentando manter a frustração escondida.


– Agora você já pode voltar para sua festa e sua nova namoradinha. – arregalou os olhos para a palavra dita sem pensar. Arrependeu-se amargamente por isso, tinha se tranqüilizado, escondido sua frustração. Sasuke fechou novamente a porta que Sakura havia recém aberto, ela sentiu a raiva emanando do corpo masculino, era palpável sua irritação. Porque diabos trouxe a tona a discórdia novamente?


– Agora sim chegamos ao real motivo.


– Não quis falar isso. – soltou um riso nervoso e evitou encará-lo, fitando qualquer ponto naquele quarto que não fosse os orbes negros.


Observou-o se escorar na porta fechada e cruzar os braços, fulminando-a com o olhar. Sakura se arrependeu de ter olhado para ele, Sasuke era cruel. Ele se mantinha em silêncio absoluto, apenas julgando com o olhar e isso era um tormento para Sakura. Ela detestava isso nele, o modo como ele a fazia se sentir culpada sem dizer nenhuma palavra.


Iria ser forte, tinha que ser. Bufou, suspirou, abriu e fechou os punhos, revirou sua agenda do dia seguinte na sua mente três vezes, tinha certeza de que não iria esquecer nenhum compromisso de amanhã. Fixou seus ouvidos nas batidas constantes do relógio e quando se viu balançar no movimento do pêndulo amaldiçoou Sasuke por ele não ter se movido nada. Continuou imóvel, parecendo com uma estátua de Adônis no seu mais perfeito estado de conservação.


Relutante, quebrou o silêncio com passos descompassados pelo quarto. Sentiu o efeito das taças de champanhe que ingeriu sem pensar, sua cabeça já começava a doer e os olhos a lacrimejar por causa da claridade. Só queria ir para casa e dormir. Mandou seu orgulho para o inferno e encarou Sasuke firmemente.


– Não odeio essas festas, odeio as pessoas que estão nela. Principalmente as mulheres que dão em cima de você. – bufou – E claro, odeio que você não se importa que elas fiquem se esfregando, mostrando o tamanho do decote e sei lá mais o que.

Viu-o levantar uma sobrancelha e permanecendo imóvel, sem dizer nada, sem nenhum movimento além da sua sobrancelha. Isso a irritou, muito mais do que já estava irritada.


– Porque você iria se importar? São só mais uns itens adicionais na sua lista, um passatempo, alguém para esquentar sua cama, seu egoísta filho da mãe!


– O que isso tem a ver com você? – perguntou friamente.


Abriu e fechou a boca, encarando-o perplexa. Tentava absorver as palavras cruéis que ele havia proferido sem nenhuma hesitação. Sua cabeça latejava, o mundo já estava começando a rodar e seu mal estar só aumentava.


– Você quer saber, eu realmente não tenho nada a ver com sua vida. Agora me deixe ir embora, não estou me sentindo bem.


– Sakura.


– Não se aproxime. Que-quero ir embora. – mordeu o lábio inferior ao perceber as lágrimas caindo, era o que menos precisava. Chorar na frente de Sasuke. – Saia da minha frente!


– Não posso deixar você ir para casa nesse estado. Sente-se e espere um pouco, você não está com uma cara muito boa.


Escutou o que ele havia dito, fechou os olhos para processar e concluiu que foi uma péssima ideia. Quando os abriu tudo estava rodando e quando percebeu já estava vomitando nos pés de Uchiha Sasuke.


Sentiu seu cabelo sendo puxado para trás. Sasuke estava segurando os fios rosados enquanto despejava toda sua alma para fora de seu corpo.


– D-droga.


Sasuke a obrigou se sentar na cama e ela ficou encarando qualquer ponto do quarto, envergonhada demais para olhá-lo ou olhar o estrago que ela havia feito. Escutou-o pedir um copo d’água, duas aspirinas e uma toalha para alguém, provavelmente pelo interfone interno.
 

Após alguns minutos a porta foi aberta, Sasuke trocou algumas palavras com a pessoa que trouxe o que ele havia pedido e logo fechou a porta atrás de si. Caminhou até Sakura e se sentou ao seu lado, oferecendo a água e o remédio.


– Agradeça-me por fazê-la ficar aqui e evitar que passasse mal na rua.


Soltou um riso sarcástico para o comentário de Sasuke. Claro, era óbvio que ele iria tentar amenizar a situação e se colocar num pedestal. Pegou os comprimidos e tomou todo o conteúdo que estava no copo. Se sentiu desconfortável quando a água atingiu o vazio de seu estômago, respirou fundo tomando coragem e encarou o orbes negros.


– Desculpe pelo sapato e pelo quarto. – enrubesceu vendo-o franzir o nariz. O quarto estava fedendo e era sua culpa, suspirou.


– Nada que não saia com água e sabão. Tome, - ofereceu a toalha – limpe seu rosto e um pouco do seu vestido, vou levá-la para casa.


– Sasuke, não é necessário, sério.


– Cinco minutos. – ele se levantou se dirigiu a porta


Apressou-se para se limpar e enquanto amenizava os danos em seu vestido notava que Sasuke nem se importava com a sujeira em seu sapato.


Viu-o esboçar um olhar de aprovação a sua limpeza. Se levantou da cama e seguiu-o para fora do quarto, do prédio, até entrar no carro.

O silêncio que habitou no veículo era desconfortável, mas apesar disso sentia-se grata por Sasuke não querer dialogar. Queria chegar logo em casa e escovar os dentes.


Sasuke estacionou na frente do prédio e desligou o carro. Esperou alguns segundos e após saiu do carro indo abrir a porta do passageiro. Sakura olhou curiosa, perguntando mentalmente o que ele estava fazendo.


– Vou subir com você. – como sempre Sasuke respondeu sua pergunta mental.


– Não precisa.


– Você ainda está pálida, não deixarei ir sozinha.


Ela não discutiu. Aceitou a mão que ele estava oferecendo e saiu do carro acompanhando-o até seu apartamento.


Demorou para conseguir abrir a porta, o efeito do álcool ainda estava afetando-a e dificultando a entrada da chave na fechadura. Sasuke permaneceu em silêncio, apenas esperando. Ao entrar, Sakura observou-o tirar o paletó, a gravata e se dirigir para a cozinha.


– O que está fazendo? – Sakura perguntou receosa


– Você precisa comer.


– Sasuke, não acho que irei conseguir manter algo no meu estômago.


– Irá comer. – bufou – E se vomitar irá comer novamente. Não vou sair daqui até ver que está melhor.


Não iria discutir. Sabia muito bem que se continuasse a negar iria se transformar em mais uma discussão chata, típico.

Jogou suas coisas na poltrona e foi até a cozinha. Sentou-se na mesa percebendo seu estômago agitado. Não só por causa do álcool, nem por causa dele, mas porque percebeu estar com fome. Sorriu.


– Porque está rindo? – ele a olhou curiosamente


– Estou com fome.


– Hn.


– Você me conhece melhor que ninguém.


Olhou fixamente para os orbes negros. Eles a encaravam daquele jeito que adorava, o jeito carinhoso que sempre a fazia suspirar. Ele se virou, concentrando no preparo da refeição, não antes de Sakura notar um leve sorriso em seus lábios.


Cruzou as pernas e ficou analisando o homem em sua cozinha. Sasuke sempre foi uma bela visão, desde criança adorava ficar encarado cada ponto da silhueta masculina. Agora não seria diferente. As mangas da camisa social branca arregaçadas, o colarinho aberto sem a gravata e o semblante sério, mostrando a concentração.


Depois de muito tormento para sua mente, Sasuke terminou os sanduiches e o chá. Sentou-se na sua frente e ofereceu o alimento, olhando-a de cara feia. Sabia o que significava e bufou por isso. Não era mais uma criança.


Terminou os sanduiches que Sasuke havia feito, realmente estava com fome e os sanduiches estavam muito gostosos. Olhou para a janela da cozinha, estava chovendo. Olhou hesitante para ele, e os orbes negros encaravam os verdes, deixando-a encabulada.


– Seu rosto voltou a cor normal. – se levantou – Preciso ir embora.


– N-não! – enrubesceu quando ele se virou e a encarou novamente – Está chovendo.


– Não importa.


Suspirou demonstrando seu descontentamento. Não queria que ele fosse embora, queria mais um tempo com ele, só para ela. Queria ser egoísta pelo menos uma vez na vida.


Acompanhou-o até a sala e o viu pegar suas coisas. Seu coração se apertou, como todas as vezes que via ele se afastar.


– Obrigada por tudo. E me desculpe por essa noite.


– Seu bem estar vai sempre estar em primeiro lugar, é minha melhor amiga.


Melhor amiga.


Sorriu tristemente, fungou para segurar as lágrimas, abriu a porta do apartamento e não olhou para ele. Não iria suportar olhá-lo sabendo que iriam ser só amigos, para sempre. E desde sempre o ama...


– É só o que podemos ser...? – sussurrou


Ele parou na saída por alguns segundos, viu-o fechar os punhos com força. Tomou coragem e olhou para seu rosto, apenas para vê-lo começar a caminhar para fora da sua vida.


– Adeus Sakura.


Fechou a porta com um estrondo, trancou-a e andou calmamente para sua cama, desabando nela com o rosto banhado em lágrimas e soluços cruéis envolvendo seu corpo.


.x.x.


Acordou com o barulho de violentas batidas em sua porta. Xingou o mundo por isso. Sua cabeça ainda doía levemente e seus olhos estavam inchados pelo choro de horas anteriores.

Levantou tropeçando na bagunça do seu quarto e foi abrir a porta do apartamento.


– Já estou indo! – gritou – Merda...


Amaldiçoou o ser humano que está na sua porta batendo incansavelmente. Quem diabos iria importuná-la nesse horário e com essa chuva caindo lá fora? Amaldiçoou novamente antes de abrir a porta e amaldiçoou depois de abri-la. Impossibilitada de formular palavras decentes Sakura ficou encarando, sem reagir, apenas dando espaço quando ele perguntou se podia entrar.


– O que está fazendo aqui? – conseguiu perguntar – E está molhado.


Observou Sasuke retirar seu paletó novamente, jogando-o no chão.


– Se não se importa, irei ficar apenas de calça. – continuou ao vê-la franzir a testa – Não quero ficar resfriado.


Sakura foi atrás de algumas toalhas. Não queria ficar na sala observando-o retirar a roupa, seria tentação demais. Aproveitou esse momento para trocar de roupa e respirar. Tinha que respirar.


Quando voltou para a sala Sasuke estava na sacada olhando para a chuva. Entregou a tolha para ele e evitou olhá-lo, não precisava ter que se lembrar que eram apenas amigos.


– Porque está molhado?


– Não consegui ir embora depois de sair daqui, fui andar na chuva.


– E porque voltou para cá depois de andar?


– Porque não consegui ir embora.


Ela o encarou quando o viu se aproximar. Mordeu o lábio inferior, ele estava perfeito. A toalha em seus ombros, a calça ensopada, descalço e com o cabelo pingando. Perfeito.

Apertou seus dedos tentando impedir seu desejo de tocá-lo, de traçar com seus dedos cada linha de seu corpo tonificiado.


Amigos...


– Sasuke, você deve ir.


– Não antes de te falar tudo que preciso para poder ir embora.


Encarou-o fixamente, reprimindo um soluço. Olhou-o pedindo para ele começar a falar, o silêncio estava a torturando. Suspirou pesadamente, temendo o que viria a seguir.


– Não é só isso que podemos ser, não é só isso que quero ser.


Sakura ficou olhando para ele, completamente sem fala.


– Não sou um homem fácil, Sakura. Você já me disse isso mais de uma vez e todas as vezes eu relutava e me enganava.


– Sim. – ela conseguiu falar, por fim.


– Sou egocêntrico e tenho tendência a explosões de temperamento e ataques de mau humor. Tenho pouca paciência com as coisas e sei que posso magoá-la, enfurecê-la, que posso ser irracional. Mas ninguém a amará mais do que eu. – Ele parou, mas ela ainda não conseguia fazer nada além de encará-lo atônita. Amar. – Estou lhe pedindo que esqueça o bom senso e seja minha esposa, minha amante, mãe dos meus filhos. Estou lhe pedindo que compartilhe sua vida comigo, que me aceite do jeito que eu sou.


Ela o observou falar, ouvindo cada palavra com atenção e se perguntando mais de uma vez se aquilo que estava ouvindo era real ou mais uma amostra da sua intensa e criativa mente.


– Casar? – fitou-o atônita


– Somos amigos há tanto tempo, nos conhecemos melhor do que qualquer pessoa, porque esperar se já sabemos que vai dar certo?


Lentamente caminhou até ele. Erguendo-se na ponta dos pés, passou os braços em volta do pescoço dele e apoiou a cabeça em seu ombro. Sasuke a envolveu gentilmente nos braços e respirou fundo, mantendo o controle quando ela pressionou o corpo contra o dele.


– Diga as palavras Sasuke.


– Eu te amo.


Então, Sakura virou a cabeça até que suas bocas se encontrassem.



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Notas finais do capítulo

Caaaaara, depois de séculos para terminar essa one, foram mais dois séculos para conseguir achar um nome e esse ainda não me deixou feliz kkkkkk Tô tão por fora do mundo dos fanfictions que nem uma capa legal eu tive coragem para fazer, ó vida.
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Acho que estou um pouco animada e com tempo, portanto vou adiantar um monte de coisa para postar para vocês.
Espero que gostem, já que eu estava enferrujada kkk
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Beijos
> https://www.facebook.com/AnnGFicwriter



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