All About Us escrita por Mariana
Chegou o dia do jantar, reservei em um restaurante que ficava perto do lago, onde havia um espaço para dança, um restaurante ao ar livre, onde já havia ido com Amy, e que era o seu restaurante preferido, por causa do espaço para dança.
O jantar iria ser as 20:00, eram 18:30, comecei a me arrumar, sei que parece ser coisa de mulher se arrumar tão cedo, mas tinha que passar em um lugar antes e depois ir buscar Amy e os pais dela.
Tomei banho e coloquei um terno, eu não gostava de usar ternos, tinha muito tempo que eu não usava, aliás, estava um pouco apertado, mas nínguem iria perceber. Eu e minha mãe saímos de casa as 19:20 por que ela demorou um pouco para se arrumar, estava começando a ficar inseguro por causa do horário, por sorte o trânsito estava fluindo muito bem, passei no lugar para buscar a surpresa de Amy e fui buscá-la.
Quando cheguei, estava ela e seus pais esperando por mim, ela estava com um vestido azul claro, que ficava muito bem nela, tudo ficava bom nela. O seu pai estava com um terno e sua mãe com um vestido branco florido. Dei um beijo em Amy e a mãe dela foi perguntando:
– Bom Dylan, você pode ir com Amy no seu carro e vai eu, meu marido e sua mãe no nosso, se incomoda?
– Mas eu disse que iria levá-los, vão gastar gasolina à toa.
– Eu insisto, afinal, eu e sua mãe vamos conversar, somos amigas agora, precisamos por o papo em dia.
O pai de Amy revirou os olhos e suspirou, eu e Amy rimos.
– Ok então. - disse.
Eu e o pai de Amy ajudamos ela a entrar no carro e colocamos a cadeira de rodas no banco de trás. Entrei no carro e fui dirigindo para o restaurante logo com minha mãe e os pais de Amy atrás.
Quando chegamos, o garçom nos conduziu até a nossa mesa e nos sentamos. Pedimos coisas para beber e para ''abrirmos'' o estômago para a refeição, como pães com geléias e manteigas, requeijão e essas coisas variadas.
Percebi que Catarina estava demorando, quando vejo uma mensagem dela no meu celular:
Desculpe Dylan, mas estou passando mal e não vou poder ir hoje, sinto muito e boa sorte em sua surpresa com Amy.
Avisei para todos na mesa e eles entenderam e falaram coisas do gênero: '' que pena ''.
Pedimos nossa refeição, o restaurante não era aqueles chiques, com comidas de ''gente rica'', era um restaurante caseiro e muito bom.
Comíamos e conversávamos calmamente, quando eu e Amy estávamos no final da refeição, chamei ela para dançar.
– Vamos dançar, vem. - disse eu sorrindo.
– Mas, Dylan... - interrompi.
– Nem vem de '' eu não posso '', você viu que você conseguiu mexer suas pernas aquele dia, e esse você vai conseguir dançar comigo.
Ela sorriu e eu dei um beijo nela. Antes de irmos para pista, pisquei para minha mãe, era nosso sinal de que podia contar a surpresa para os pais dela.
Tirei Amy da cadeira e abracei igual aquele dia, mas ela estava mais firme, conseguia dar uns pequenos passos.
Eu tinha pedido para o gerente do restaurante colocar a nossa música, e ele fez o que haviamos combinado.
Começamos a ''dançar'' e nos beijar, e comecei falando:
– Amy, você sabe que você é a pessoa que eu mais amo no mundo e que me faz mais feliz né? Sabe que sem você, eu não sou nada, sabe que meu mundo gira em torno de você.
– Eu sei Dylan, e eu digo o mesmo pra você, eu te amo muito.
Nos beijamos e dançamos até a música acabar. Quando acabou, coloquei Amy para sentar na cadeira. Me ajoelhei, tirei uma pequena caixa do bolso e falei:
– Quer casar comigo, minha pequena distraída?
Amy começou a sorrir, era o maior sorriso que ela havia dado na vida.
– SIM! - disse ela quase gritando.
Coloquei o anel no dedo dela e ela estava chorando, dei um beijo nela.
– Eu te amo Dylan. - disse ela sorrindo.
Levei ela para a mesa onde estávamos e ela contou para os pais, que fingiam a surpresa.
Eu e o pai de Dylan dividimos a conta do jantar, os pais de Amy foram para casa e disse que levaria Amy mais tarde e eles concordaram e levaram minha mãe junto.
Levei Amy para o lago, peguei ela no colo e fui mergulhei ela no lago, não estava frio, estava fazendo uns 26°, então não nos importamos.
Ficamos ali por um tempo, quando vi Amy tremendo e tirei ela da água, mais cedo havia deixado toalhas ali por perto e dei uma para Amy.
– Você é o garoto mais perfeito do mundo, nunca vou te abandonar.
Abracei ela e fiquei ali durante horas, vi que ela estava quase dormindo, a coloquei na cadeira de rodas e fomos para o carro e levei até em casa.
Amy estava bem sonolenta, então abri a porta da casa dela com a chave que estava a bolsa dela e levei ela até seu quarto no colo. Coloquei ela em cima da cama, a cobri e dei um beijo em sua testa.
Desci as escadas e a mãe de Amy estava lá em baixo
– Obrigada por tudo que você tem feito a Amy, Dylan, você foi a melhor coisa que aconteceu para ela, eu e o pai dela somos muito agradecidos. - disse ela sorrindo.
– Não é nada senhora Anne, eu faço isso por amor, não por obrigação. Agora tenho que ir, boa noite e durma bem.
– Boa noite Dylan, dirija com cuidado até a sua casa, sei que não fica muito longe, mas tome cuidado.
Fui em direção a porta de entrada da casa de Amy e saí, pude ouvir sua mãe trancando a porta e fui para o carro e dirigi até em casa.
Quando cheguei em casa, tomei uma ducha rápida e fui dormir, na próxima semana, iria marcar nosso casamento.
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