Era a hora de discutirmos sobre as festas de aniversario.Winter fazia aniversario um de Abril, eu dia cinco e Gerard dia nove.
Ficou tudo devidamente resolvido e fomos jogar vídeo game, era a única diversão dentro de casa.Eu não quis jogar, mas Frank ficou horas e horas jogando.

- Frank,seu viciado você vai ficar aí o dia todo na frente de um vídeo game idiota?
- Não.É impossível jogar com a Winter, ela ganha todas vezes. - Frank colocou o controle do vídeo game no sofá e veio até mim.
- Pelo menos alguém é mais viciado que você!– desviei o olhar para Gerard.
- Eu sempre joguei porque você jogou comigo,Tiff.
- Tiff,vamos lá pro quarto? – Frank sussurrou.
- Ah, mas não tem nada para fazer lá,Frankie.Pelo menos aqui tem esse vídeo game idiota.
- Claro que tem! Você sabe o que eu quero. - Frank me olhou de um jeito malicioso.
- Frankie,seu safado!
- Win, Ger nós estamos subindo.

Eu e Frank subimos para o quarto para fazermos coisas que provavelmente não seriam muito decentes.

- O que você vai querer de aniversario,Tiff?
- Nada.
- Por que?
- Por que eu já tenho tudo o que eu quero.
- Ah, mas não tem nada que você sempre quis ter e ninguém nunca te deu?
- Não.A coisa mais preciosa que eu poderia querer ter eu já tenho.
- Sou eu? - Frank estava com os olhos brilhando como os de uma criança.
- Pare de ser convencido,Iero! - empurrei Frank na cama.
- Eu sei que você me ama,Tiff.
- Quem te disse? - me deitei ao lado de Frank olhando para ele.
- Tiff,quem me disse foi você. - Frank me abraçou fortemente.
- Eu estou brincando,Frankie. – ri – É sim, o melhor presente que eu poderia ganhar é você.
- Você mudou bastante desde que nós começamos a namorar,sabia?
- É?
- Claro.Você estava sempre com uma cara de mau humor e agora vive sorrindo, vive toda feliz.
- E tudo isso pelo simples fato de eu te ter.
- E agora que você tem aproveite garota. - Frank subiu em mim.
- Você não tem idéia do quão maníaca eu sou.
- Eu estou querendo muito descobrir,Tiffany Iero.

Eu e Frank ficamos lá no quarto umas três ou quatro horas.Para mim o que era mais difícil de entender era porque Frank conseguia me tirar do controle sem fazer esforço algum.Ele era de longe a pessoa que mais me entendia e que mais me deixava confusa, feliz, boba, burra e me sentindo uma completa idiota sem nem dizer um “oi”.