Disappear escrita por Constantin Rousseau


Capítulo 4
Sam...?


Notas iniciais do capítulo

A culpa é toda minha (Constantin), mais uma vez, por ter desaparecido e largado a Elle sozinha por aqui. Vamos lá, people, podem atirar as pedras ç.ç
Mas espero que gostem do capítulo! ^^'



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— Adotar uma garota, Bobby? Sério? — Dean perguntou irritado, dando uma espiada logo em seguida na garota de vestido, sentada num canto afastado, conversando animadamente com Sam. — De todas as coisas idiotas que você já fez na vida... Nada se compara a essa! — ele finalmente explodiu.  E você já fez muita burrada! — o homem na cadeira de rodas sorria, o olhar vidrado na garota, assim como Sam fizera desde que a vira na porta. — E ainda por cima me ignora! — bufou indignado.

Dean estava no escritório do Singer, conversando, ou pelo menos tentando, com o mesmo, enquanto seu irmão e Esther estavam na sala. De vez em quando, o loiro lançava alguns olhares de soslaio para a garota, para ter certeza de que aquilo realmente acontecia. E, talvez o problema fosse exatamente esse: tudo aquilo estava acontecendo!

— Aceite, Dean! — Bobby soltou, depois de algum tempo em silêncio, sem parecer se importar com a situação de ter o loiro, que agora estava de braços cruzados, encarando-lhe com um olhar matador. — Esther é a garotinha mais linda que você já viu em toda que você já viu em toda a sua vida, admita! — e suspirou. — Ela é formidável!

— Formidável?! — o rapaz engasgou, olhando incrédulo para o homem a sua frente. — Você nem sabe o que isso significa!

— Sei que é a definição perfeita para esse anjo! — ele não se deu ao trabalho de desviar o olhar da menina para o Winchester mais velho.

— Então ela é o “novo membro da família”? — perguntou sentindo vontade de matar Singer por ter-lhe acordado tão cedo apenas para presenciar aquela cena estranha.

Virou-se na cadeira para dar uma nova olhada na garota, mas ela e Sam já haviam sumido de vista. Enfiou o rosto entre as mãos e bufou um “Eu mereço!” quase indecifrável.

— Bem... Pode vê-la como uma irmãzinha... — o velho disse, dando meia volta com a cadeira de rodas para ir procurar a menina.

Aquela era a situação mais tensa de toda a vida do Winchester. Uma irmãzinha! Àquela altura do campeonato! O que será que Mary acharia daquela idiotice?! Não se deu ao trabalho de tirar as mãos da frente dos olhos, ficou lá, respirando fundo e se controlando para não gritar. Mas, ao que parecia, alguém não se controlou e fez exatamente o que Dean não podia.

Baixou as mãos para se impulsionar para frente e correr até o quarto, chegando primeiro que Bobby, vendo Esther chorar enquanto segurava seu braço, vermelho e numa posição impossível, enquanto seu irmão encarava a garota, sem acreditar.

O que diabos Sam havia feito?


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Notas finais do capítulo

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