Disappear escrita por Constantin Rousseau


Capítulo 3
Esther


Notas iniciais do capítulo

OKAY. A culpada pela demora sou eu, Constantin, porque fui viajar e esqueci de avisar à Elle *foge das pedradas* Mas podem me perdoar por isso, certo? >u<' ~grilos~
Agradecemos à Voyeur pela recomendação, então, o capítulo é dedicado à ela :D



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Já dentro do Impala, a caminho de Sioux Falls, Dean tentava processar a possibilidade de aquilo não ser apenas uma troca de informações, uma confusão momentânea provocada pelo álcool da noite anterior. Sam, por outro lado, tentava apenas aguardar pacientemente que aquela dor de cabeça infernal fosse embora, para poder pensar a respeito sem ter nenhuma enxaqueca.

— Tem certeza? — o loiro perguntou, não pela primeira vez durante a viagem, e o caçula precisou de todo o autocontrole que possuía para não mandá-lo parar o carro, somente para sacudi-lo pelos ombros e dizer que não era sua a culpa.

— Foi o que Bobby disse, com a maior calma do mundo. — massageou as têmporas, respirando fundo. — Que nós tínhamos de conhecer uma pessoa.

— Ah. — dois segundos se passaram. — Mas ele disse que fazia parte da família, não foi?

Dean era um maldito cabeça dura, foi a única coisa que ocorreu a Sam, antes de ele sacudir os ombros. Por dois segundos, lembrou-se de Adam, e do telefonema que receberam após a morte de John. Talvez seu irmão estivesse apenas preocupado com a possibilidade de ser algo semelhante.

— Algo do tipo.

O mais velho comprimiu os lábios com força, como que incomodado pela falta de informações, mas não disse mais nada durante o restante da viagem. Tinha coisas mais preocupantes nas quais deveria se focar naquele momento.

xxx

Um tanto inquieto com a tensão que havia surgido a partir do momento em que desceram do Impala, Sam hesitou antes de apertar a velha campainha da casa de Bobby. Em qualquer outra ocasião, ele e Dean poderiam simplesmente ter entrado, mas havia algo de estranho naquela situação, algo que fazia com que nenhum dos dois se sentisse à vontade.

Os minutos pareceram longos demais, antes de os Winchesters finalmente ouvirem passos que indicavam a aproximação de alguém. Passos leves demais, baixos demais, sutis demais. Trocaram um olhar apreensivo, antes de voltarem a atenção para a garota que surgira pela porta entreaberta.

Era um tanto baixinha, com no máximo onze anos, tinha o rosto em formato de coração, e mechas escuras emoldurando as feições ainda infantis e pontilhadas de pequenas sardas rosadas. Parecia vinda diretamente de uma pintura antiga, com aquele vestido amarelo claro com saia rodada, e os sapatos pretos devidamente polidos.

— Posso ajudá-los?

Os irmãos se entreolharam novamente, e Dean foi o primeiro a reagir, um tanto na defensiva, franzindo o cenho pela confusão.

— Quem é você?

Ela o encarou, parecendo genuinamente curiosa, antes de sorrir de forma simpática, como que esquecendo o velho ditado, vindo sabe-se lá Deus de onde, sobre crianças não deverem falar com estranhos.

— Meu nome é Esther.


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Notas finais do capítulo

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