Where Is The Love. escrita por nalu


Capítulo 5
chapter five.




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Alícia pov/

Arrumamos tudo, e escolhemos um filme de terror. “O mistério das duas irmãs”. Como o próprio nome diz, é mistério. Tenho mania de avaliar filmes e dar estrelinhas... Desde pequena. Dou cinco estrelinhas para esse filme, é perfeito. Ele se deitou no sofá, e eu deitei agarradinha com ele. Todas as cenas eu gritava e ele me acalmava. O filme acabou e eu olhei a hora. ERAM SEIS HORAS. EU PRECISO ME ARRUMAR. Olhei para o Paulo e ele dormia feito um anjinho. Deixei-o dormindo, afinal, homens são rápidos para se arrumar. Subi e tomei uma ducha rápida. Coloquei uma saia bandage preta, com uma blusa de seda dourada, e um sapato dourado de agulha. Peguei uma bolsa sem alça, dourada. E só faltou fazer o make. O Paulo entrou no quarto pronto, e eu estava no banheiro me maquiando. Ele tomou banho e se trocou no quarto da Kamilla, que já tinha se mandado. O Pa estava com um terno preto, uma flor dourada no bolso e uma gravata dourada. Tínhamos marcado de irmos a casais. Eu e o Pa fomos de ultima hora, com certeza a Mari vinha com o Dan. Professora Helena com seu marido, que por acaso é nosso professor, Renê também vem. Ele é um arraso! Todas as meninas tinham feito um sorteio de que cor de roupa iria, para seu par ir também. O da Mari caiu rosa, o da Mama caiu azul, o da Manu roxo, o da Val verde, o meu dourado, o da Marce prata. E por aí foi... O da professora Helena foi branco! Branco combina com tudo... Injustiça. Era uma festa a caráter. Tinha tudo para dar certo! Professora Suzana AGORA era até legal... Mais o invejoso do marido dela, o Alberto é a treva! Já estava pronta, e o Pa também. Eram sete e quarenta. Ele foi verificar se todos os CDS estavam nos lugares, e eu fui verificar os quitutes. O Pa junto com a Kami tinham encomendado hoje cedo. Então ouço a campainha tocar.

— AMOR! Atende a porta aí. – Gritei enquanto verificava tudo. Quando de repente sinto uma mão no meu ombro. – MARI. – A abracei.

— Você tá linda amiga. – Ela falou e nós nos abraçamos super fortes.

— Você tá um arraso amiga. – Falei e ela começou a jogar os cabelos.

— Então amiga... Que babado é esse de você e do Paulo? – Ela perguntou curiosa.

— Estamos namorando amiga. – Eu disse e começamos a dar gritinhos e pulinhos. – Agora podemos sair em casais.

— Eu, você, o Pa, o Dan, o Adri, a Laurinha, a Carmem e o Mario. – Ela falou e festejamos.


Ficamos conversando, e resolvemos ir para a sala. O Pa junto com os meninos já tinham levado as malas lá para cima, e no fim, todos já tinham chegado. As meninas ficaram perto da piscina e os meninos na sala.



— Então... Quem é o próximo casal? – Bruna perguntou querendo saber do momento.


— Alícia e Paulo amiga. – Mari contou e eu dei uma cotovelada na garota.

— E VOCÊ NÃO CONTA AS AMIGAS ALÍCIA? – Todas começaram a resmungar.

— Eu queria contar na hora certa. Mas já que sabem... ESTAMOS NAMORANDO. – Pulei de alegria.


Ficamos conversando por mais um tempo, até que resolvemos entrar um pouco e ficar na sala com os meninos. A Manu estava revoltada por que teve que fazer dupla com o Jorge, e ele só dava cantada péssima nela. Apesar de que ela me falou que ele ficava um babado de Roxo. Parando para analisar... Até que o Jorge fica fofo de roxo mesmo. Quando chegamos na sala, os meninos estavam com um copo de guaraná, parecendo que estavam tomando whisky, rindo que nem aqueles velhos e contando piadas.



— Oi bebê. – Sentei do lado do Paulo, e ele me deu um beijo na bochecha. Acho que ele contou, já que nenhum menino havia tirado gracinha.


— Neném. – Mari sentou no colo do Dan, e deu um selinho nele.

— Meu açúcar. – Laurinha sentou ao lado do Adri.

— Oi meu pãozinho de queijo. – Eles se beijaram.

— Meu príncipe. – Carmem deu um forte abraço no Mario.

— Oi minha vida. – Ele deu um beijinho no pescoço na garota, que arrepiou.

— Vem neném, vem. – Brincou o Jorge, fazendo a Manu bufar e sentar ao lado dele.

— Você não tem jeito, Jorge Cavalieri. – Manuela cruzou os braços.


A campainha tocou, e os meninos foram atender, enquanto nós meninas voltamos para a beira da piscina. Quando de repente chega a professora Helena e a professora Suzana perto de nós cumprimentamos. E elas dizem que sabe que fui eu que organizei isso tudo, com a ajuda do meu namorado. Bem... Só cuidei pra que tudo ficasse perfeito, mas quem fez foi ele. Mas apenas agradeci. Sem discurso de prefeito. Elas se juntaram a nós e começamos a conversar. Até que resolvemos brincar de verdade ou desafio. Até os adultos aceitaram. Juntaram meninos e meninas na beira da piscina e fomos jogar.



Alícia não está mais narrando.



Todos se juntaram para jogar verdade ou desafio. Pegaram uma garrafa e começaram a rodar. O Davi se prontificou de ficar girando a garrafa. E acabou dando no Cirilo para a Mari que olhou aflita.



— Eu te desafio a pular na piscina. – Ele fez uma cara de gangnam engraçada!


— Posso pelo menos pôr o biquíni? – Mari fitou o chão aflita.

— CLARO! – Todos os meninos gritaram.

— Já volto. – Ela subiu.

— Abusados. – Dan falou enciumado.

Cinco minutos depois, a garota voltou. Com um biquíni tomara que caia cor-de-rosa lindo. Seu corpo era o mais bonito das meninas. Havia se formado curvas. Então foi mais um motivo para os meninos babarem. (menos Lucas, Adriano e Mario). A garota faz uma pose de atleta, já que era a campeã de natação brasileira, e pula. Saindo nadando peito. Fazendo todos morrerem de inveja. Quando ela chega a superfisse arruma seus cabelos e tira a água que está em seu olho.

— Ótima pequena Maria Joaquina! Vai pegar um roupão, antes que fique doente. – Helena a ajudou a sair da água que pegou no jardim mesmo um dos diversos roupões que tinha, se enrolou direitinho, e sentou ao lado do Dan.


O Davi girou a roleta novamente, e caiu para o Daniel perguntar pro Lucas. Ele olha maliciosamente, olha em volta, pensa em perguntas que podem acabar com seu amigo. E até que enfim, escolhe uma.



— Verdade ou desafio? – Perguntou Daniel com uma cara de anjinho.


— Verdade. – Paulo riu.

— É verdade que você já teve uma queda pela Margarida? – Daniel fala e a Alí fica vermelha.

— Desafio. – Paulo mudou o pedido rapidamente.

— Te desafio a dizer a verdade. – Daniel falou e todos riram.

— Já tive sim, no terceiro ano! Pronto, falei.

— Bom saber. – Alícia falou seca.

— Foi no terceiro ano, segunda série Alí. – Paulo tentou explicar mais Alí não quis ouvir. – Valeu aí Daniel.


Davi girou a garrafa mais uma vez. Caiu de Jaime para Marcelina.
— Aposto um beijo que você não me beija. – Jaime falou sonso.



— Apostado. – Marcelina deu um selinho rápido no garoto.


— Ah moleque. – O garoto falou fazendo Marcelina cair na gargalhada.


Davi girou outra vez, e caiu nele perguntando para a Manuela.



— Só deixo você me desafiar, se eu puder te desafiar depois. Se não eu estilo. – Ela cruzou os braços.


— Mais eu só sou um capacho girando isso. – Davi riu.

— Vai aceitar ou não? – Ela cruzou os braços.

— Fala logo.

— Escolho desafio. – Manu apressou as coisas.

— Dá um beijo bem dado no Jorge.

— E o que é um beijo bem dado? – Manu testou sua paciência.

— Para de enrolar Manuela Nóbrega, dá logo um beijo de língua no Jorge. – Ele falou bravo.


Os dois se aproximaram e o Jorge que tomou a iniciativa. Começou em um selinho, depois passou para um beijo calmo e lento. Depois foi criando mais intensidade. E realmente, os dois estavam gostando muito daquilo. O Jorge não era tão ruim assim, para ser seu par, a garota pensava entre o beijo. Alguém pigarreou e rapidamente eles pararam. O Davi já estava girando a garrafa, quando de repente a Manu puxa dele.



— O que foi agora Nóbrega? – Ele revirou os olhos.


— Verdade ou desafio? – Ela olhou maliciosamente.

— Verdade. – Ele respondeu com medo.

— É verdade que você gosta da Valéria?

— Desafio. – Ele falou rapidamente e todos caíram na gargalhada.

— Te desafio a beijar a Val. – Os dois se aproximaram e deram um beijo calmo. Uns minutos depois se separaram.


Até que enfim desistiram de brincar. As meninas usaram o quarto da Kamilla, e os meninos do Paulo, e todos colocaram roupa de banho. Menos a Mari que ficou lá em baixo, se despedindo dos professores, já que eles iriam embora. Sinceramente, para aguentar a Verdade ou Desafio desses santos diabinhos, só eles quatro mesmo. Assim que todos chegaram, o Dan segurou a Mari pela cintura e os dois pularam juntos. O Paulo pegou a Alicia no colo, e os dois pularam. O Adriano e a Laura deram as mãos e pularam. (os amigos disseram que a metade da água saiu, mais eles sabem que é brincadeira) O Jaime puxou a Marcelina e pulou na piscina, a garota confessa que ficou surpresa. O Davi abraçou a Valéria, e os dois caíram na piscina. A Manu subiu nas costas do Jorge, e os dois pularam na piscina. O Mario e a Carmem pularam dando selinho. Margarida e Cirilo pularam jogando água fazendo pose, e assim que caiu, jogou água um no outro. Kokimoto e Bibi deram um pulo canhão, e lá em baixo se abraçaram. Abelardo e Clementina chutaram um ao outro, e depois pularam. Quando estavam todos lá em baixo já começaram a rir. O Dan ajudou a Mari a subir em uma boia, em quanto tomava um suquinho e laranja, e ficou acariciando a perna da garota, enquanto conversava.



— Isso por estar sendo um sonho! – Mari fechou os olhos e tomou um gole do seu suco. – Estamos a um dia juntos, e parecemos casados.


— Parecemos? – Ele falou ofendido. – Somos.

— Ah é... Maridinho?! – Mari riu.


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