Where Is The Love. escrita por nalu


Capítulo 4
chapter four.




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Alícia pov/

Logo depois que sai da escola fui direto para casa, tomei uma ducha rápida e coloquei um short, minha basketeira verde e branca, minha blusa regata verde e um casaquinho branco por cima. Saímos tarde da escola, todos nós ficamos conversando. Como hoje teve atividade, meio dia quem terminasse estava largando. Ficamos lá até uma e meia. Logo abri minha mala e coloquei umas roupas, inclusive umas rodinhas do skate, que eu ia levar para praticar com os meninos para o campeonato. Se der problema, eu as troco. Peguei meu skate, coloquei na maleta, e já estava pronta. Havia comido qualquer besteira na escola, então tava sem fome. Quando me toquei, eram quatro horas. E essa hora que eu tinha combinado com o Pa... Sabe tô muito confusa. Confusa nos meus sentimentos, em relação a ele. Quando o vejo, meu coração bate mais forte, que parece que quer passagem para sair pela minha boca. Minhas mãos suam, minha visão embaça. Parece que quando eu estou com ele, o mundo pode explodir, que eu não tô nem aí. O que me importa é realmente aquele momento. Minha mãe interrompeu meus pensamentos, e para castigo, pedi para ela me levar na casa do Pa com minha mala. Então foi assim, que ela fez. Assim que ela me deixou na frente, respirei fundo e toquei na campainha, e rapidinho foi aberta.

— Oi. – Falei tímida quando abriram.

— Oi Alí. – O Paulo que estava plantado na porta falou. – Vem... Entra.

Assim que entrei, olhei ao redor, e já estava TUDO pronto. A casa estava impecável de perfeição. Quando olhei para o sofá, a Kami estava jogada no mesmo chorando feito louca, vendo novela. Soltei um risinho. Quando menos vi, o Pa já estava pegando a minha mala, e me chamando para subir. Olhei confusa, mais apenas assenti e subimos para o quarto dele. Fitei o seu quarto, que era perfeito, arrumado, cheio, muito bonito mesmo. Quando olhei para sua cama, estava já pronta, com lençóis, travesseiros e tudo mais. E ao redor do quarto estava CHEIO de coxão de casal, até não caber mais. O quarto do Paulo era enorme, então dava bastantes coxões. Delicadamente ele colocou minha bolsa na cama dele.

— Pa? – Perguntei confusa.

— Oi Alí. – Ele sorriu.

— Como vai ser a divisão de quarto?

— Vai ser menino e menina em cada cama. Minha irmã falou que desse jeito se aproveita mais a vida. Já mencionei que ela é louquinha? – Ele riu.

— Uma louquinha legal. – Ri. – E quem vai ficar com cada cama?

— Você vai dormir comigo. Tem problema? – Ele coçou a nuca.

— Tem não Pa. – Corei.

— Você tá a fim de estudar mesmo? Eu estou ansioso para a festa. – Ele riu.

— Eita... É mesmo. – Ri. – Íamos estudar. Deixamos para estudar outro dia... Eu tô

— Topa andar lá na praça? Vamos correr um pouco. – Ele se entusiasmou.

— Me deixa só trocar de roupa. E colocar a minha de ginástica.


Abri minha mala, tirei meu short da ginástica, e um top que ando toda semana, e ia de basketeira mesmo. Fui em direção ao banheiro. Verifiquei se a porta estava trancando e troquei de roupa. Coloquei o short, que era verde, da cor da basketeira. Com o top branco, prendi meu cabelo em um rabo de cavalo alto. E recoloquei minha basketeira, já que havia tirado para trocar de roupa. Quando sai, o Paulo estava sentado na cama, já com outra roupa, fitando o nada. Resolvi sentar ao lado dele. E ele nem percebeu.


— O que foi Pa? – Me virei para ele e comecei a mexer nos seus cabelos.

— C-comigo? Nada ué. – Ele gaguejou.

— Você não me engana.

— Eu tô gostando muito de uma menina. – Ele corou.

— Diz para ela ué. – Falei meio enciumada, mas o incentivei.

— Eu já disse. – Ele voltou a fitar o chão.

— E o que ela disse? – Percebi a aflição e coloquei o cabelo dele para trás, enquanto fitava o chão.

— Diz para ela ué. – Ele deu um sorriso amarelo. Até que eu percebi que essa garota era eu.

— É sério Pa? É sério mesmo? Você gosta de mim? – Falei entusiasmada.

— Não gosto... – Ele falou e meu sonho virou um pesadelo. – EU AMO.

— MEU DEUS DO CÉU. EU TE AMO PAULO GUERRA. – Pulei em cima dele, que caiu para trás, e ficamos abraçados na cama. Eu por cima dele... Se a Kami chegasse ia dar problema.


Ele me tirou de cima dele, e me colocou do lado. Começou a mexer nos meus cabelos e colocou um fio que caiu no meu olho, para trás. Ele se aproximou de mim, então senti nossas respirações baterem ofegantes. Ele encostou em mim, e deu um selinho. Só que logo senti sua língua, e logo dei permissão para entrar. Nossas línguas dançaram em uma enorme sintonia. Então finalizamos o beijo com um selinho. Eu já estava suada, meu estômago parecia um presente de natal... Todo embrulhado. Eu não sabia o que fazer. Ele se levantou e me puxou, então descemos de mãos dadas. Chegamos perto da Kami que estava vendo TV ainda.


— Ei puxa saco, vamos para o parque aqui perto falou? – Paulo falou sério, sem largar minha mão.

— A Alí já chegou? E você não me avisa peste? – Ela se levantou, aí viu que estávamos de mãos dadas... Acho que ignorou os fatos, e me pegou no braço, me abraçando forte. Me colocou no chão, e o Lucas entrelaçou nossos dedos novamente.

— Hmmm birulinhos. – A Kami falou e nós coramos. – Conta logo o que tá havendo.

— Nada ué. – Paulo olhou para a Kami confusa.

— Pa, vou lá ao seu quarto pegar uma coisa que esqueci tá bom? Já volto. – Falei e ele me deu um selinho, logo larguei a mão dele e subi.


Paulo pov/


— Conta logo o que aprontas Guerra. – Kamilla olhou confusa para mim.

— O que é que você quer Kamilla? – Revirei os olhos.

— Você gosta dela... – Ela arqueou as sobrancelhas.

— E o que é que VOCÊ tem haver com isso? – Bufei.

— Ela gosta de você... – Ela continuou.

— Hm? E onde você quer chegar com isso?

— Você quer realmente namorar com ela? Fazer ela feliz? SEM MAGOAR SENHOR PEGADOR? – Ela me olho com ar de dúvida.

— Tudo o que mais quero na vida. – Me peguei falando isso contra minha vontade.

— Eu posso te ajudar. – Ela fez cara de chantagista.

— O que quer em troca? – Perguntei revirando os olhos.

— EU? QUERENDO ALGO EM TROCA? Que nada. – Fez cara de cínica.

— Diz logo Kamilla. – Resmunguei.

— Só se eu for dormir na casa do meu namorado, enquanto você fica com seus amigos hoje. – Ela sorriu.

— Topo. – Aceitei de primeira.


Paramos de falar sobre aquele assunto, até que senti alguém me abraçando por trás. Abaixei minha mãe, e comecei a fazer carinhos na perna dela sorrindo feito bobo.


— Oi meu amor. Gostou de mim foi? – Calma aí... Essa não é a Alícia. LUNA!

— Sai daqui Luna. Eu gosto da Alícia e NÃO de você. – Quando falei isso vi a Alícia já presente na sala.

— Como você entrou aqui, bff do capeta? – Alícia gritou avançando nela, enquanto eu puxava ela pela porta.

— Já vim cedo para a festinha querida. Quero dar uma exclusiva. – Ela sorriu maliciosamente.

— Ah... Foi? É exclusivamente? E é pro meu Paulinho? – Ela deu um sorriso fofo, caramba, eu sou louco por essa garota.

— Claro. – Ela sorriu.

— Esclareceu o que eu queria saber... Saia da cola do meu namorado. – Alícia avançou no pescoço dela com toda força. Eu tentei segurar, mais no final sobrou para mim.

A Alícia puxava os cabelos da Luna com toda força. Achei uma hora que ela iria matar. Fernanda é mil vezes mais forte que ela, então deixou a garota indefesa em quanto mordia, beliscava, arranhava, puxava o cabelo, esfregava a cabeça dela no chão... E principalmente quando gritou: “Se você der em cima do MEU Paulo novamente você me paga.”.

— Calma meu amor. – Puxei a Alí para longe dela. – Não se rebaixa ao nível dela Alí. Você é minha princesa. Eu só pertenço a você. E ela morra de inveja. Afinal, eu só tenho olhos para você.

— Que lindo meu bebê. – Ela me deu um selinho. – Agora tchau. Vá trocar palavras com gente da sua laia.

— Para amor. – Gargalhei alto.

— Você vai me pagar. O Paulo sempre vai ser meu. – Luna derrotada no chão gritava.

— Lista de quem pediu sua opinião: ... – Alícia fitou as unhas sem responder nada. – Viu? Se eu fosse você cuspia no chão e saia nadando. – Então Luna saiu da minha casa correndo e chorando.

— Meu deus... Que bebê ciumenta eu tenho. – Ri.

— É para aprender a não mexer com o MEU namorado. – Ela cruzou os braços, depois corou. – Quer dizer...

— Nada é oficial ainda. – Dei de ombros.

— É mesmo. – Ela fitou o chão.

— Ainda... – Sorri. – Alícia Gusman, você aceita namorar comigo? – Me ajoelhei.

— Claro que aceito. – Ela gritou então eu me levantei e ela pulou no meu colo me dando vários selinhos.

— Hoje a casa é toda nossa. A Kami vai dormir na casa do Thiago. – O namorado dela na fanfiction.

— Sério? Temos que manter a ordem né? Se não tia Patty quando chegar vai ver tudo que aconteceu. E vamos tomar a maior bronca. – Alí falou e eu afirmei com a cabeça.

— Relaxa meu amor! Vamos tomar conta de tudo. – Ri a abraçando por trás.

— E o Cooper? Melou? – Fez biquinho.

— Que tal ficamos em casa, agarradinhos, vendo filme? – Ri.

— Só se for de terror, para eu ficar agarradinha com você. – Ela roubou um beijo meu.



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