Doce Ironia. escrita por Mrs Prongs


Capítulo 30
Um plano mal executado.


Notas iniciais do capítulo

* Juro Solenemente que não pretendo fazer nada de bom. *

Heeeeeeeeey Cupcakes ♥

Bom, antes de mais nada, quero agradecer pelos reviews do cap anterior. Thanks diivas *-*

Bom, em relação ao bolão. Muuuita gente acertou, outras pessoas não... kk, eu achei que tava muuito na cara sabe? Vocês vão entender assim que lerem o cap ^.^

Espero que gostem ;D {eu particulamente achei que poderia ficar melhor.}

Beijinhoos sabor chocolate ♥

*Malfeito, feito. *



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"Desculpa mas meu orgulho, infelizmente, não dura por muito tempo."

P.O.V’s Ashley.

A detenção com a Dominique tinha sido um pesadelo, tanto que eu estava realmente considerando a opção de passar uma temporada em Azkaban só para ter o prazer de acabar com ela.

A garota era insuportável.

Ela achava que por ser meia veela tinha que ter todos aos seus pés. Eu queria arrancar fio por fio do seu cabelo loiro perfeito. Por pouco não ficamos em detenção novamente, já que eu tinha enfiado a cabeça dela dentro do balde com agua, mas dando a desculpa de ser um “acidente”, eu não levei detenção novamente.

Assim que fui liberada das horas de inferno, na companhia do diabo loiro, fui caminhando calmamente em direção a o salão comunal dos leões, mas acabei encontrando uma pessoa no caminho.

E, sinceramente, uma pessoa que eu não esperava encontrar por tão cedo.

– Ashley. – me cumprimentou.

– Richard. – falei com um sorriso. – Como vai? – perguntei educadamente.

– Bem e você? – me perguntou do mesmo modo.

– Indo. – falei com uma careta me lembrando do que eu teria que fazer amanhã.

– Soube da sua aposta com o Potter. – ele falou me olhando com as sobrancelhas erguidas. Eu gemi.

– Nem me lembre disso. – falei suspirando.

– Porque apostou com ele? – questionou para mim.

– Ah, bom... eu sou uma pessoa orgulhosa e queria fazer ele engolir a sua provocação. O meu problema é que eu mal sei montar em uma vassoura. – completei passando a mão pelos cabelos.

– Nisso eu não posso te ajudar. Sou péssimo no ar. – ele me contou.

– Bem vindo ao clube. – falei solidaria e ele riu.

– Falando com uma cobra cabeça de fogo? – ouvi uma voz enjoada me perguntar.

– Diabo é você? – questionei me virando e dando de cara com a veela falsificada me olhando.

– Muito engraçado. – ela debochou. - Jay sabe que você esta falando com o “inimigo” dele? – questionou.

– Eu não tenho nada a ver com o Potter. – falei curtamente.

– Sinceramente eu não sei o que o meu James vê em você. – ela decretou. – Você é absolutamente sem sal. Sem atrativos. – completou.

– Bom, posso até ser isso, mas é de mim que ele “gosta”. Surpreendente não? – não perdi a oportunidade de provocar, apesar de ter falado “gosta” com sarcasmo.

– Acredite querida ele não vai “gostar” de você por muito tempo. Não se depender de mim. – impressão minha ou ela olhou de relance para o Miller?

– Ok, ok. Vai armar os seus planinhos estúpidos com as suas assistentes demoníacas e me deixa em paz. -Falei indicando o fim do corredor.

– Pode crer que eu vou. – ela falou dando um sorriso de lado e saindo.

– Vadia. – xinguei sobre a respiração.

– Ela não gosta de você com o Potter? – me questionou. Eu neguei com a cabeça. Ele ficou com um olhar pensativo e depois sorriu grandemente. – Bom, eu tenho eu ir para o meu salão comunal. – ele falou para mim.

– Boa noite Richard. – me despedi.

– Boa noite. – falou de volta e começou a andar em direção as masmorras enquanto eu andava em direção a torre da Grifinória.

Quando cheguei ao salão comunal que estava cheio de alunos, vi que apenas os meninos estavam lá. Provavelmente a Audrey, a Roxy e a Rose estão descansando porque tínhamos um plano para por em pratica amanhã.

Acenei com a cabeça para eles e subi diretamente para o meu dormitório. A Audrey já dormia, como previsto, então eu apenas tomei banho e me joguei na cama.

Amanhã seria um longo dia.

~*~

– Vocês entenderam o plano? – a Rose perguntou baixinho. Assentimos.

Estávamos em um dos corredores vazios pertos das masmorras e consequentemente perto do “quarto” do professor Slughorn. Ele há essa hora ainda deveria estar tomando café, ou seja, estávamos esperando ele começar a dar a sua primeira aula para podermos colocar o plano em ação sem tantos riscos de sermos pegas.

O plano era simples.

Eu e a Rose, por sabermos como é a poção, iriamos entrar no quarto e procura-la, o que eu tinha a sensação que não seria fácil. Já a Audrey e a Roxy iriam ficar de vigias, nos alertando por algum modo que eu não fazia ideia, se alguém se aproximasse da sala.

– Vocês estão prontas? – a Audrey perguntou. Nós assentimos.

– Porque eu estou com um peso enorme na consciência? – perguntei enquanto caminhávamos silenciosamente pelos corredores a procura da sala que estava localizada por aqui.

– Porque você esta errada em fazer isso. Acredite, depois passa. Você só precisa de pratica. – a Roxy me respondeu calmamente.

– E se nós formos pegas? – a Rose questionou parecendo estra tão nervosa quanto eu.

– Não pensem negativo. –a Audrey ralhou baixinho com agente.

– Vamos lá Rose... é a minha ultima chance. Tem de dar certo. – falei para a ruiva que respirou fundo e assentiu.

– Achamos a sala. – a Roxy anunciou indicando uma grande porta no final do corredor. Era nas masmorras e sinceramente esse lugar me dava calafrios.

Nos aproximamos lentamente da porta e ficamos a observando a porta tentando achar um modo de abrir.

– Como abre isso? – a Rose questionou.

– Deveríamos ter pensado que a porta estaria trancada. –a Audrey falou irritada. Rolei os olhos para elas e voltei a analisar a porta.

Achei uma pequena válvula na parte direita e a girei. A cobra que estava na porta abriu a boca o que me fez, junto com as meninas, a dar um pulo de susto para trás.

Que poção extremamente perigosa, tem o poder de ressuscitar os mortos? – a cobra perguntou.

– Não existe nenhuma magia, nem poção, e muito menos antidoto, capaz de trazer alguém de volta da morte. – respondi calmamente. Era a cara do professor fazer uma pergunta da qual não há uma resposta.

A porta soltou um chiado e abriu a passagem.

– Eu nunca vou me acostumar com essas coisas sonserinas. – a Rose decretou. Eu assenti concordando.

– Nós vamos ficar aqui e avisar se alguém estiver vindo. – a Audrey falou.

– Como vão fazer isso? – perguntei.

– Damos um jeito. – ela falou evasivamente. Ok, isso me deu medo. Apenas assenti e entrei no cômodo ao lado da Rose fechando a porta atrás de nós.

Era um cômodo chique e requintado, a cara dele na verdade. Estantes lotadas de livros e quadro de ex-alunos dele. Completamente decorada em verde e prata. Qual a surpresa?

– Onde essa poção vai estar? – a Rose questionou.

– Não sei, vamos nos separar. Você sabe como ela é? – perguntei a ruiva que assentiu e foi em direção a estante começar a procura.

Eu já fui em direção a uma porta que tinha do outro lado da sala que provavelmente daria no local onde ele dorme. Abri a porta e entrei calmamente e assim como a sala, o seu quarto era requintado.

– Onde esta, onde esta... – murmurei para mim mesma e olhando ao redor.

Então meus olhos bateram em uma prateleira onde os seus melhores ex-alunos estavam. Me aproximei lentamente e vi uma foto minha lá e me assustei.

Quando cheguei mais perto pude notar que não era eu e sim Lilly Evans. Lá também havia uma foto do Harry, do Rony, da Hermione... Mas uma foto me chamou a atenção.

Nela estava um monte de jovens incluindo a Lilly, em dos jantares do clube do professor. Nele tinha um garoto com nariz de gancho e cabelos oleosos, que olhava esperançosamente para a Lilly. Ele era Sonserino, e algo me fez imaginar se ele não era o Severus Snape, mencionado pelo Potter.

Balançando a cabeça e expulsando os pensamentos, comecei a procurar alguma gaveta ou fundo falso e nada. Suspirei frustrada.

Até que eu vi um quadro até que grande no fundo do quarto e eu pude ver que o professor tinha orgulho dele e sabia o motivo. Nele estava o professor junto com o trio de ouro.

Imaginei que o professor tivesse orgulho de dizer que as três pessoas que derrotaram Voldemort foram alunos dele.

Caminhei lentamente até lá e removi o quadro revelando um fundo falso onde haviam varias poções. Um sorriso imenso se abriu no meu rosto, enquanto meus olhos batiam em uma poção dourada que olhava para mim.

A peguei rapidamente e puxei a minha varinha. – Geminio. – falei com a varinha apontada para o frasco fazendo uma cópia exata surgir.

Duplicaria mais não teria o efeito da poção. Basicamente o feitiço criou algo para iludir. Como agua com corante dourado em um frasquinho igual ao outro. Mas seria o suficiente para enganar o professor.

Guardei o frasco falso de volta atrás do quadro e o fechei com o frasco verdadeiro em mãos.

– Achei Rose. – decretei sorrindo e entrando na sala que ela estava.

– Ótimo, vamos sair daqui. – ela falou aliviada. Eu assenti.

Então a porta da sala se abriu com um estrondo nos fazendo se assustar e eu deixar o frasco cair. Era como se eu visse acontecendo em câmera lenta, meus olhos estavam arregalados.

– Não. – praticamente gritei quando vi a poção se quebrar. Droga!

– Alguém vem vindo. – a Roxy falou desesperada e entrando e lacrando a porta novamente.

– O que nós vamos fazer? – a Rose estava desesperada e eu também, mas por outros motivos. A minha chance de vencer o Potter tinha ido para o ralo.

Com um aceno de varinha fiz o frasco quebrado e a poção desaparecerem e com outro aceno lancei um feitiço delusório em nós quatro que encostamos na parede prendendo a respiração enquanto víamos a porta se abrir.

O professor Slughorn entrou pegou um livro na estante e saiu novamente, não notando nada de estranho. Assim que ele lacrou a porta nós esperamos um pouco e saímos correndo dali.

Só paramos em um corredor vazio, onde eu retirei o feitiço.

Eu escorrei pela parede me sentando no chão com a cabeça nas pernas.

– Eu sinto muito Ash. – a Rose falou se referindo a poção;

– É oficial. Não tenho mais chance nenhuma de vencer o Potter – falei suspirando.

– Pense pelo lado positivo... você não precisa fazer o teste! Tudo bem que você vai perder do mesmo jeito, mas pelo menos não vai se esborrachar no chão. – Audrey falou tentando me consolar.

– Eu vou aparecer no teste Audrey. – falei para ela.

– Como? Você é péssima. – a Roxy falou me olhando como se eu fosse louca.

– Eu sei, mas se eu não aparecer vai ser pior. Eu vou perder, mas pelo menos não vou dar o gostinho de falar que desisti. – falei com firmeza. Elas sorriam.

– Vamos estar lá para te apoiar até no momento de você cumprir a aposta. – a Rose me falou e eu fiz uma careta lembrando do preço de perder.

– Acho melhor agente ir. Temos aula no próximo horário. – a Roxy falou. Eu assenti me levantando.

– E a tarde eu tenho que perder o resto do meu orgulho e dignidade. – resmunguei e elas riram um pouco.

– Pense por outro lado... Você vai beijar o James. – a Audrey falou animada e eu rolei os olhos. – Ele é lindo e o garoto mais popular da escola. Vai ser legal. – ela concluiu.

– Não vai ser legal. – eu discordei e ela rolou os olhos enquanto caminhávamos pelos corredores.

Mas de repente um pensamento estranho entrou na minha mente, relacionado ao que a Audrey falou. Algo que eu nunca imaginaria que passaria pela minha cabeça.

Eu me vi imaginando como seria beijar o moreno de olhos castanhos esverdeados.

~*~




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