Angel Rebel escrita por Deih


Capítulo 3
Anjo,ok anjo!


Notas iniciais do capítulo

Mais uma e muito obrigada a todos os coments...espero que gostem!!!



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***EDWARD***

Edward você está sonhando. Quem mandou beber cara? Agora aguenta esse pesadelo.

- Não sou pesadelo. - Resmungou se olhando no espelho do elevador.

Fechei os olhos. Ok, ela falou com você. Mas esquece, ela não existe. Félix não a viu, então ela é fruto da sua imaginação. Anjos não surgem assim, são criaturas de luz e usam branco com aquelas coisinhas na cabeça. Gargalhou.

- Ok, ok...da próxima vez me visto a caráter para você se sentir melhor. - Deu um tapinha em meu ombro.

- Pare de falar. Você está me enlouquecendo.

- Cara, voce é difícil. - Se encostou na parede.

Jogou os cabelos de lado e tamborilando os dedos na parede. Me encarava e isso me deixava nervoso, irritado. Mais do que já estava ultimamente.

- Respire e solta. - Sussurrou debochada.

- Desaparece e nunca mais volte.

Sussurrou algo incompreensível.

- Eu sei que é difícil pra você. É horrível pra mim. Acha que eu queria estar aqui? Não tenho escolhas. E eles não sabem nem metade do que já fiz... - Bufou.

As portas se abriram e ela me acompanhou. Me sentia nervoso, as pessoas me cumprimentaram como sempre faziam, ela tinha um sorriso enorme.

- Que receptivos.

- Cala a boca.

Deu de ombros. Quase me joguei dentro da sala. Segui para minha mesa e segurei a cabeça. Ângela entrou pouco depois com minhas pastas e meu café.

- Bom dia Edward.

- Bom dia.

A outra a observava.

- Algum problema?

- Acredita que estou enlouquecendo? Sim, eu estou.

Ângela abriu um sorriso.

- Precisa de férias. Isso sim. Você tem reunião em cinco minutos, almoço com a Tânia hoje e jantar com seus pais. Vê se não se atrasa.

- Sim senhora.

Saiu batendo a porta. Peguei meu café e a outra se jogou em minha cadeira. Deu algumas voltas na mesma e às vezes sumia e aparecia, sumia e aparecia.

- Ela parece legal, apesar de muito nova é sua secretária há cinco anos, tem 24 anos, namora o carinha que trabalha no 21° andar, você tem um irmão certo? - Fingiu pensar. - Emmett Cullen, acertei?

Apenas a observava girar e sumir.

- Também tem uma irmã, Alice Cullen. Ela é linda. E muito boa com a costura.

Segurei a cabeça.

- Diz, você investigou a minha vida?

- Na verdade não. Ouvi seu irmão, ele está chegando em 3...2...1

- Edward, pode ser pra hoje?

Sorriu cruzando os braços e as pernas.

- Eu...eu já estou indo.

- Fala sério, Ângela disse que você estava parecendo um zumbi e está mesmo. O que aconteceu?

Que tal uma louca apareceu no meu quarto, disse que é um anjo, mas está mais para um...me encarou.

- Coisas estranhas estão me acontecendo. Acho que bebi uma cota para o ano todo.

- Que tipo de coisas?

A encarei.

- Estou vendo coisas, sei lá, eu só queria que ela... - Não consegui terminar.

Uma tosse me atingiu, soltei um pouco a gravata. Emmett me entregou um copo d'água.

- Droga!

- Bom, esquece o gasparzinho e vamos para a reunião, ok?

Peguei minhas coisas. Eu queria matá-la.

- Vai fundo. - Sussurrou.

- Para de invadir minha mente.

- Falou alguma coisa? - Emmett me encarou.

- Não.

- Avisa para seu adorável irmão que não me chamo gasparzinho. - Sussurrou no ouvido dele. - Me chamo Isabella, na minha temporada na Europa me chamavam de Belle, mas pode me chamar de Bella.

Demônio, pode ser?

- Pode não pensar em me chamar assim? - Me encarou.

Bufei alto demais. As portas se abriram.

- Edward, você precisa de um psicólogo.

Bella sumiu por alguns segundos e voltou pouco depois. Me encarou.

- As coisas estão feias para o lado de vocês. Aquele cara lá quer tudo e mais um pouco.

A encarei.

- Dessa vez é serio.

Aro abriu um sorriso ao nos ver. Falso. Me sentei em meu lugar e Emmett fez o mesmo. Bella andou pela sala, parava em cada um e observava o que faziam. Às vezes fazia caras e bocas.

- O que vocês entendem disso? - Perguntou levando uma folha repousada no lugar de Marcus.

Respirei fundo, mas ninguém percebeu nada e a folha voltou a seu lugar. Era como se ela não a tivesse pego. Desfilou até ficar ao meu lado.

- Esse cara não presta.

Eu sei.

- Meus caros Cullens, o que decidiram?

- A palavra ainda é a mesma Aro, não vamos abrir mão da nossa parte.

- Essa empresa é tão grande. Vocês tiveram uma queda considerável e precisam se reerguer. Vamos lá meus jovens. Ninguém sairá perdendo.

Bella me encarou.

- Podemos recuperar. Não estamos totalmente perdidos quanto parece. Temos Tyler ainda.

Aro sorriu.

- Acho que não. - Bella sussurrou.

Cala a boca.

- Mas...

Cala a droga da boca! Quase gritei em pensamento e ela puxou meu cabelo. E eu senti. Emmett me encarou.

- Tyler esta em jogo?

- Ele tem a parte dele também, estamos negociando.

Marcus sorriu.

- Cullen's, sejamos honestos, o que custa ficarmos empatados? 50% para cada um. Volturi's e Cullen's no mesmo patamar.

E entregar de bandeja o que é nosso? Pode começar a sonhar.

- Também conversamos com Tyler. - Alec se pronunciou.

Bella estava ao lado dele com um meio sorriso.

- Bonitinho ele.

Que merda voce esta fazendo?

- Ele nem esta me vendo e isso é um pena. - Se abaixou um pouco para analisá-lo.

Voce definitivamente não é um anjo. Sorriu. Deixou Alec e se aventurou ao lado de Aro, fez uma cara de assustada e segurei o riso.

-Un buon giacatore, una buona arma contro due idioti.(Um bom jogador, uma boa arma contra dois idiotas) - Sussurrou analisando a folha que Aro segurava.

Eu entendi o que disse.

- Ótimo. - Sorriu.

- O que ele decidiu? - Emmett perguntou.

- É dificil quando se tem uma Cullen na família. Mas deixando essa coisa de lado, pedimos que pensasse. E estamos aguardando ansiosamente a resposta.

Bella aplaudiu, não sei o que. Acenou e sumiu. Ótimo.

- Não que não os queiramos na empresa. Mas isso é de família, queremos continuar mantendo nossas ações e sendo os majoritários aqui dentro.

- A empresa não mudará o nome Edward.

Emmett sorriu debochado. Todos nós sabíamos que mudaria não só o nome. Os outros acionistas estavam apreensivos, quase sendo comprados diante dos nossos olhos. A porta se abriu e Tyler entrou com um meio sorriso. Ótimo, que ele não faça besteiras.

- Me desculpem o atraso. - Se sentou.

Bella entrou logo depois, segurava um pirulito de coração e fingiu saltitar até onde Tyler estava. Ainda se dizia um anjo. Eu tinha medo daquele sorriso.

- Bom saber. - Falou me encarando.

Tyler abriu a pasta.

- Meu caro Tyler, o que decidiu?

- Direto ele, não é? - Bella perguntou.

Segurei a cabeça ignorando seus comentários. Por deus, ela falava alto e lia meus pensamentos como ninguém via isso?

- Bom... - Tyler começou. Mas travou.

Bella se abaixou para sussurrar em seu ouvido.

- Se eu fosse você ficava com os duo idioti.

- Eu... - Tyler nos encarou.

- Vamos, apenas diga “Eu transfiro minhas ações a Edward e Emmett Cullen”. Ninguém vai comer seu fígado. - Sorriu.

- Anda meu caro, decida-se.

Bella se afastou de Tyler e olhou mais uma vez para a folha que Aro tinha.

- Me explica uma coisa, a pirâmide vermelha representa seu fracasso? - Perguntou me apontando o pirulito.

Assenti quase automaticamente.

- E se o Tyler passar as ações dele pra vocês o quadro muda e vocês ficam na frente do cabeludinho aqui?

Sim. Sorriu.

- Vocês estão tão ferrados. - Se voltou a Tyler. - Vamos Tyler, diga. Vai pelo seu consciente. - Se sentou na mesa e começou as amassar as folhas que Tyler tinha e tentava acertar a cesto de lixo. - Droga errei.

Dá pra parar? Sorriu.

- Tyler, você tem cinco segundos. - Sussurrou em seu ouvido. - Eles vão começar a ficar irritados e aí que eles comerão o seu fígado. 1...2...3...4...

- Eu transfiro minhas ações para Edward e Emmett Cullen. - Falou como ela havia ditado em seu ouvido.

Aro o encarou.

- Ótimo. - Emmett passou a frente. - Onde assinamos?

Tyler passou as ações. Um sorriso surgiu. 51 a 49. E teríamos muito mais. Bella encarou Aro.

- Buon giocatore, ma io gioco meglio perché posso giocare sporco.(Bom jogador, mas eu jogo melhor, porque sei jogar sujo). - Falou.

Desfilou até mim e sorriu.

- Obrigada Bella, não há de que Edward Cullen. Salva pelo anjo.

Bufei alto.

- Idioti. - Se sentou na mesa balançando os pés.

- Foi uma boa escolha. - Aro falou.

- Mentiroso. - Bella cerrou os olhos. - Vai pro inferno em.

A encarei.

- Nos vemos em uma próxima então. - Emmett falou. - Por hoje caso resolvido e não se preocupe, voltaremos a manter as metas. Foram pequenos deslizes que nos fez cair.

Bella sorriu. Aro estava visivelmente irritado. Alguns acionistas deixaram a sala, logo Emmett e eu...e ela ficamos a sós. Emmett bateu na mesa a assustando e isso me fez rir.

- Eu tinha certeza que Tyler não nos venderia suas ações. Isso foi um milagre.

Bella parou de girar na cadeira.

- Milagre? Estou aqui, quem me chamou? - Gargalhou. - Brincadeira.

- É, pode ter sido um milagre. O importante é que Aro não teve o que queria. Agora precisamos nos manter ou despencaremos de vez e não teremos escolha a não ser vender nossa parte. 1% é muito pouco.

Peguei minha pasta e deixei a sala. Bella andava um pouco tonta. E eu não acreditava que já estava a tratando como alguém em presença. Senhor, ela não existe.

- Ok, vou voltar para minha sala e resolver meus problemas. Boa sorte com os seus.

- Eu vou precisar.

Bella me encarava.

- Sabe, às vezes eu acho que sou um problema pra você.

A porta se abriu.

- Pode ter certeza que é.

Ela estava me seguindo, se sentou na cadeira e cruzou as pernas, mas que droga ela não percebeu que aquele não era o modo de se sentar ainda mais com aquela roupa? Me encarou, é claro ,ela ouviu o que disse. Isso era tão empolgante, ter alguém ouvindo seus pensamentos.

- Não me olha com essa cara. Eu só estou fazendo meu trabalho, pode pelo menos agradecer?

- Obrigada mensageiro da luz.

Bufou.

- Você é péssimo.

- Eu? Péssimo? Acordo com uma mulher em meu quarto se dizendo meu anjo da guarda e você quer que eu encare isso de uma maneira sensata? Não tenho cinco anos de idade.

- Se você tivesse cinco anos de idade eu iria te apresentar ao bicho papão. Ele existe sabia, uma vez mostrei ele para uma menininha pirracenta em Nova Jersey, ela chorou por uma semana e dormiu no quarto da mãe. - Gargalhou. Ela não estava falando sério, estava? - Aí depois a mãe dela disse que era só ela me mandar embora que eu ia, e ela mandou a infeliz.

- Bom saber disso.

Me encarou.

- Nem pense. Você esta me devendo, eu fiz o garotão lá ajudar vocês, ele não ia fazer isso.

- Eu não pedi.

- Eu posso desfazer, e é melhor não duvidar. Falei sério quando eu disse que voce precisa de mim e eu preciso da colaboração. Agora se me der licença, vou às compras.

Sorri sem humor.

- Te vejo na hora do almoço.

- Não!

Gargalhou e saiu pela porta. Senhor, isso tem que ser sonho.

***BELLA***

Algo está me dizendo que ele vai me mandar embora em tempo record e que Jasper vai aparecer para me infernizar. Segui pela Glass, eu vi uma loja em liquidação e precisava de algumas coisas nessa minha volta quase triunfal. Tudo bem, o que um anjo faz em uma loja? Compras. Depois que me jogaram, praticamente, na terra. Criei algumas identidades, mas me afeiçoei a Isabella Swan. Graças a Charlie Swan, ele é chefe de políicia em uma pequena cidade perdida em Washington, um belo dia bati um carro que roubei e ele me parou na estrada.

Joguei sujo porque esta sendo vigiada pelos “superiores” e minha ficha estava mais suja que o normal, então o fiz achar que era sua filha e sai ilesa dessa. Ganhei abrigo, um quarto e fui muito bem tratada. Três dias depois ele despertou para realidade e diferente de muitos que já manipulei, ele riu e me serviu o café da manha. Fez algumas perguntas, descobri que perdeu a filha ainda pequena e automaticamente, eu não era um incômodo. Então ele meio que me adotou, e ganhei o Swan no nome que só é usado em casos de “vida normal”, como agora.

Os anjos me proibiram de vê-lo, mas as vezes o visito em seus sonhos, mas ele não sabe disse. Acha que é tudo real. Em parte, ele é o único que não gosto de enganar, mas é para o bem dele. Encarei a vitrine por um longo tempo até que escolhi a roupa que queria.

- Boa tarde, seja bem vinda. O que deseja?

Abriu um meio sorriso a vendedora. Eu já a vi em algum lugar.

- Gostei daquele. - Apontei ao vestido amarelo no manequim.

- Oh, sim. Vou pegá-lo. Dois segundos, sinta-se em casa.

Segui pelos corredores, algumas mulheres gritavam ao achar o que queria e me segurei para não torná-lo aquilo tudo imensamente silencioso. A vendedora me achou pouco depois, segurava o vestido, vai ganhar bem em comissão minha filha, por isso pode sorrir.

- Vai ficar perfeito.

- Eu sei. Onde posso prová-lo?

Apontou para as cortinas no fim da loja.

- Estarei ali, é só me chamar qualquer coisa.

Ganhei alguns olhares, entrei no provador e coloquei o vestido. Nem tão grande, nem tão pequeno. Perfeito. Coloquei minhas roupas de volta e percebi que me esperava sair. Apressadinha.

- Sim, eu vou ficar...com ele. Jasper!

Jasper me encarava.

- O que está fazendo?

- Compras, não esta vendo?

- Você devia estar...

- Não posso irrità-lo demais ou ele me manda embora. Não estou fazendo nada demais, se estou aqui acho justo pelo menos parecer normal não acha?

A vendedora me encarava. Ela não podia vê-lo.

- Não ligue, costumo falar sozinha. E sim, eu vou levá-lo. -Entreguei meu cartão. - No crédito.

- Sim senhora. Já volto. - Acenei.

Jasper me puxou para o provador.

- Quando vai entender que você não é como eles?

- Quando vocês entenderem que já estou habituada a terra. Que são os maiores errados por ter me mandado cedo demais para cá. - Tapou minha boca.

- Não diga mais nada. Consegui controlar seus pensamentos?

Assenti.

- Ótimo, eu sei o que andou fazendo nos últimos anos.

Sorri.

- E isso é grave.

- Está tudo bem, fica tranquilo. Eles não podem saber. - Saí do provador e ele me seguiu.

- Como tem tanta certeza?

Peguei dois sapatos e uma bota. Vou ficar com esses também.

- Eles arrancaram uma pena minha para me vigiar e eu a troquei pela da santa Maggie. Ela é uma boa garota, então eles irão segui-la ao invés de mim.

Jasper segurou a cabeça.

- Você não fez isso.

- Pois é meu amigo, eu fiz. Mas eu vou pro inferno mesmo.

Me seguiu até o balcão. Peguei minhas coisas e saí da loja.

- Vai ficar me seguindo?

- Eu devia mandá-la de volta.

- Você não pode, não tem esse dever. E bom, antes que me critique ao extremo, tenho uma coisa boa para contar.

Me encarou.

- Ajudei o Cullen a não perder a empresa hoje.

- E como ele está reagindo a tudo isso?

- Muito bem. E só ele me vê.

Por enquanto.

- Ótimo. Não erre mais, ou melhor, erre menos. Eles não estão brincando.

- Tudo bem, pode ir agora. Tenho um almoço para ir. Relaxa, só ele vai me ver.

Jasper deu alguns passos e sumiu depois da cabine telefônica. Pedi um táxi e segui para Square, minha casa, meu lar. Minutos depois estava de volta ao meu apartamento. Coloquei as sacolas na cama, apertei o botão da secretaria eletrônica. Charlie.

Hey Bells, quando vai visitar seu velho? Estou com saudades, você sumiu. Já me esqueceu? Apareça, Jacob também está com saudades. Me liga.”

Também queria te ver Charlie, mas não posso. Ainda não. Deixei outra mensagem. Me encarei no espelho. Por que eles não me deixavam de vez aqui? Por que a única alternativa que tinha eram me mandar...você sabe aonde.

1 hora depois...

Edward parou em frente ao melhor restaurante da cidade. Sorria até me ver. Ok, uma hora ele se acostuma. Parei ao seu lado quando um carro preto estacionou e uma loira desceu. A loira do apartamento dele.

- Relaxa Edward.

Cala a boca. Sorri.

- Oi amor. - Falou se jogando nos braços dele praticamente.

- Que isso em? - Gargalhei.

Edward me ignorou, segurou sua mão e seguiram. E eu, logo atrás é claro. Escolheram uma mesa afastada de todos e a loira não gostou muito. Edward segurou sua mão e me encarou.

- Vai contar pra ela? Vai fundo.

Me ignorou.

- Edward, algum problema?

Um maitre se aproximou, entregou os cardápios e Edward fez os pedidos. A loira o observava.

- E então, qual é o problema?

- Bom, é uma historia complicada. Bem louca na verdade. - Falou.

Cruzei os braços, queria ver que roteiro incrível que ele iria fazer.

- Ontem a noite, eu bebi demais?

Ela sorriu.

- Não Edward. Não que eu saiba, na verdade você ficou com os rapazes. Irina e eu fomos pra casa. Por quê?

Os pratos chegaram. Peguei um tomate do prato de Edward e ele me encarou.

- Uma coisa estranha aconteceu essa manhã.

- Que coisa?

Sorri.

- Conta pra ela. - Sussurrei.

- Uma mulher apareceu no meu apartamento.

A loira o encarou soltando o garfo.

- O que disse?

Isso estava sendo incrível.

- Eu fui no apartamento dele coisa fofa.

- Eu posso explicar...

- Explicar o que Edward? Que tinha uma mulher no seu apartamento e você me conta assim?

- Tânia, só eu a vejo. Entende?

Gargalhou.

- Ok, só você a vê. E o que ela queria no seu apartamento? Em Edward?

- Eu não sei.

Bufei. Eu disse o que queria.

- Olha, parece loucura, eu sei. Mas ela está aqui agora, sentada ao nosso lado e rindo da nossa cara.

- Quer que eu acredite nisso? Então diga a essa cretina...

O que ela disse? Repete, não repita sua voz me irrita. A loira começou uma crise de tosse para aprender a tratar bem as companhias.

- Pare com isso! - Edward mandou.

- Ela me xingou, palavra feia, menina má.

Para agora.

- Dê água a ela. Vou ali.

- Volta aqui! - Gritou.

- Se eu fosse você parava com isso. As pessoas estão começando a te achar louco.

Ela vai sufocar. Quase gritou na minha cabeça.

- Vai começar a entender as coisas?

Vou.

- Promete?

Assentiu.

- Ótimo, só não vou prometer ser um anjo com ela.

A loira voltou a respirar. Estamos indo bem. Muito bem.


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Notas finais do capítulo

coments????