Capitulo 25 - Naufrago

Até agora eu estou me perguntando como é que pode eu sair de Ecruteak enfrentando um demônio e vir parar no meio do oceano.

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Os olhos piscavam sentindo o efeito da luz. Os pensamentos era de que a rotina de acordar sem se lembrar de nada seria repetida ainda muitas vezes. No entanto, o teto era azul como o céu e podia se escutar o mar e sentir-se uma brisa úmida.

A tentativa de se acostumar com a claridade, antes de fazer qualquer coisa, e ao mesmo tempo de se lembrar de algo foram interrompidas pela imagem de um Gyarados saltar por cima de si.

Um grito apavorado, uma tentativa de ir para trás e proteger-se e um quase mergulho em mar aberto aconteceu. Por pouco não cairá fora do barco. Havia água por todos os lados e um céu sem nuvens. Tudo que existia de diferente era o barco onde estava e sua companhia humana que parecia ainda não ter sido identificada.

Seus cabelos umedecidos com sua calça e camisa bem encharcadas. Sua jaqueta estava servindo-lhe de travesseiro. Era uma situação estranha.

– Onde... - Kevin olhou em volta. - Onde... - Ele reparava no pescador que estava no barco junto a ele. - Quem... ahn? - Kevin passou a mão na cabeça olhando aturdido para a pessoa a sua frente.

– A cachaça tem esse efeito! - O pescador deu uma pequena risada. - Deu muita sorte meu jovem. Não acreditei que fosse sobreviver. Estava na cidade de Oliva quando ela foi atacada certo? -

O pescador falou pouco, mas aquelas perguntas foram o suficiente para Kevin se nortear. Olhou seus braceletes vazios. As pokebolas já não estavam mais lá. Respirou conformado.

– Meu nome é Diego Marion. - O pescador estava com a barba grande, um chapéu com anzóis presos. Uma camiseta, um salva vidas, bermuda solta e descalço. - Por que não me conta sua historia? -

Kevin olhou em volta, via apenas água e mais água. O barco andava vagarosamente, o que indicava que parados eles não estavam. Sabia que estavam indo para algum lugar, só não sabia como.

– Simplesmente, sou o pior dos treinadores. - Kevin sentou-se cabisbaixo. - Perdi meus pokemons. Sou um inconsequente sem estilo ou habilidade para treinador. Meu nome é Kevin Maerd Junior da cidade de Tin. -

Diego balançou a cabeça entendendo e fazendo sinal para que ele continuasse. Um respirar fundo foi feito por Kevin para se lembrar de tudo o que ocorrera.

Lembranças:

O sol aparecia timidamente, e ainda esticados sob a terra em frente ao ginásio, semidestruído, estava Morth, Kevin e Sabrina acompanhado de Alakazam, Ampharos e Gengar. A respiração era tão lenta que se alguém dissesse que estavam para morrer era verdade, a mente deles tentando se convencer que haviam feito o que parecia impossível, o que parecia ser um milagre.

– Des-de o começo, me perguntei se realmente havia alguma chance de me ver livre disto tudo. Simplesmente deixando de lado, simplesmente arrumando uma solução, mas quanto mais o tempo passava mais eu perdia minhas esperanças... - Morth girou o seu corpo pelo chão até chegar perto de Kevin.

– Sinto até medo do que seria enfrentar um desses no último estágio. - Sabrina olhou o primo ainda caído. Ela esforçou-se para sentar-se. O braço esquerdo ferido e ensanguentado deixava Sabrina com ar de frágil, o que era incomum.

– Fizemos um milagre aqui. - O líder local não conseguia ficar de pé ou tão pouco sentar, mas el e esforçava-se em se arrastar e rolar com seu corpo até o jovem inerte no chão. - Teríamos sido destruídos se você não estivesse conosco. Fez um ótimo trabalho. - Diz Morth que esticando os braços, pode alcançar as mãos de Kevin.

– Hm... - Kevin gemeu de olhos fechados. Já machucado antes do inicio da batalha, ele sentia seu sangue escorrendo por um ferimento profundo que teve ao ser arremessado contra alguns destroços do ginásio. Caído ao lado de seu Ampharos e dos pokemons dos líderes de ginásio. - Pi.. Pira.. -

Morth no inicio do mês havia tido um sonho premonitório que fora se repetindo constantemente. Após cansar de se ver morrendo nas mãos de algo demoníaco, mas não identificado, resolveu usar o Visão futura, por meio de seus pokemon, para conseguir mais revelações a respeito do que estava vindo.

A visão futura fez o futuro parecer mudar. Ele via ele e seus pokemons batalhando e morrendo, No entanto sua morte era impedida pela chegada de Sabrina. Quando decidiu contatar a líder de Kanto e pedir ajuda, no meio da conversa teve a visão de uma piramide se afastando e desaparecendo, e os dois morrendo naquele momento. A piramide era carregada por alguém. Alguém que não viria pois ele estava a pedir sigilo.

Kevin conseguiu fazer o demônio correr para dentro da cidade, mas o perdeu em meio as ruas que ele não conhecia. Dando de cara com as Oficiais Janes o pokemon demônio as matou sem grandes chances delas entenderem o que estava acontecendo.

Sem saber o que estavam para enfrentar, apenas sabendo que era algo além do normal os dois líderes de ginásio depararam-se com a criatura enfurecida. Os pokemons fantasmas da cidade naquele momento direcionaram-se todos para o ataque. Sabrina ia enviar Kadabra, mas foi impedida por Kevin que explicou rapidamente tudo o que sabia.

A partir dali foram dois dias ininterruptos de uma batalha de vida ou morte, pois não conseguiam fugir da criatura que não se cansava.

– Ai... - Sabrina com o braço direito pegava a pokebola de Kadabra. Ela olhou para Morth que finalmente havia chegado até a piramide e segurava na mão.- Leve-nos ao centro. - balbuciou a mulher cheia de dor.

O objeto metálico que salvou a vida dos que ali estavam. A piramide antiga que Kurt acreditava ser um objeto de captura antigo. O artefato de captura que salvou inicialmente a visa de Kevin quando a lamina do pokemon tentou perfurar o peito de Kevin e acabou acertando o metal. Desse momento em diante a piramide ficou a brilhar constantemente. Gengar tentando ganhar tempo criou uma ilusão para o inseto, afim de dar alguns instantes de descanso, e talvez até de fuga par ao grupo. Foi então que Sabrina tentou, junto a Alakazam, seu último pokemon desenvolvido que estava de pé, controlar a mente do pokemon inseto demônio. O pokemon ficou completamente alucinado, assim como Sabrina que via na mente dele trevas e destruição além do que ela acreditava ser possível, mas conseguiu fazê-lo querer encontrar algum lugar para se esconder. A surpresa foi ele se transformar em energia e refugiar-se dentro da piramide que parou de brilhar e iluminou-se saindo muita fumaça, passando sua esfera para uma cor esverdeada.

– Teletransporte! -

<><><><> 2 semanas depois <><><><>

– Já estão novos de novo. - Diz a enfermeira Joy devolvendo pokebolas para Kevin e Sabrina.

– Obrigado! - Diz Kevin recolocando os pokemons no bracelete. Seu bracelete estava completo, sendo que existia um pokemon da Estilo de poder consigo e um sétimo pokemon pendurado em seu pescoço, a piramide.

– Não se preocupem, não comentarei nada. - Diz a Joy que estica a mão para Kevin mostrando-lhe o anel do grupo e indo fazer algo em outras dependências do centro.

– Como? - Kevin ficou perplexo. - Isso é coincidência demais. - Diz Kevin.

– Na minha visão havia sua piramide. O simbolo da piramide eu já havia visto no anel dessa Joy que conheci há muito tempo. Então pedi para ela vir para que a Joy local acompanhasse os habitantes da cidade. - Morth surgia no centro com a cabeça enfaixada e perna engessada.

Sabrina olhava um anel que havia recebido de Joy. O mesmo anel de Kevin. Havia um grupo secreto que lutava contra estranhas criaturas e tudo deveria ser mantido em sigilo. No entanto, era evidente para líder psíquica que as coisas estavam começando a ficar mais difíceis de se fazer sigilo.

Morth havia tido muitos danos físicos e estaria levando cerca de dois meses para a recuperação. O Ginásio teria de ficar fechado durante todo esse tempo. Ele realmente estaria fora de operação. Ele não pediria um substituto, pois isso acarretaria em explicações nada fáceis de se dar. Continuaria com a história de o final da reconstrução da cidade e que um acidente ocorreu, atrasando tudo e ferindo-o.

Sabrina tinha um cansaço mental e espiritual muito maior, mas fisicamente só havia destrancado o braço esquerdo e recebido um corte no mesmo. O corte em si era o problema. Ainda não havia cicatrizado, mas Kevin já havia dito a ela o que aconteceria a partir dali. A frieza a sensação de morte diante do perigo. A voz gritando para sobreviver.

Kevin por sua vez estava com seu ferimento cicatrizando mais rápido, já que ele não havia sido feito diretamente pelo demônio. Tendo a perfuração tendo sido feita nas costas, sem que tivesse o transpassado por completo, ele havia dado sorte de nenhum órgão interno ter sido afetado. Ele era o único que já estava em condições de ter alta, desde que seu esforço não viesse a ser grande.

– Aqui estão alguns remédios para usar como informei. - A Joy voltava com a mochila de Kevin organizada. - Coloquei alguns mantimentos extras, os Centros não podem dar comida dessa forma, mas acho que nesse caso a exceção é necessária para que possa se alimentar com o necessário para sua melhora ser mais rápida. -

Kevin assentia colocando as costas na mochila. Sentiu um pouco de incomodo, mas não havia alternativa. Ele precisava seguir em direção a Olivia. Havia recebido um pedido de cuidar de Juliana para que Julio e Ana pudessem cuidar de assuntos sobre demônios. Juliana estava a duas semanas de distancia dele.

– Eu vou ficar mais uma semana e depois vou para Quinhão Dourado pegar o Expresso de volta para casa. - Diz Sabrina se aproximando e observando o primo.

Não haviam ficado amigos ainda. Mas, haviam se aproximado o suficiente para se preocuparem um com o outro. Ainda mais agora que estavam juntos envolvidos no mistério dos demônios. Mistério que já tinham provado que certamente levaria a morte.

Eles se abraçaram rapidamente e sentiram um constrangimento um para com o outro.

– Moleque! - Disse Sabrina.

– Maluca! - Respondeu Kevin rindo.

Joy e Sabrina se retiraram para dentro do Centro Pokemon. Faltava apenas Kevin despedir-se de Morth. Mas, os dois sabiam que a despedida deles era apenas muito temporária. Eles logo estariam frente a frente lutando um contra o outro.

– Tome cuidado! - Diz Morth.

– Não se preocupe que volto assim que você estiver recuperado para poder conquistar sua insignia. - Sorriu Kevin.

– Não. - Calmamente Morth respondeu olhando para ele. Estava sereno, mas nitidamente não estava brincando. - Você não irá conquistar minha insignia lutando como luta. -

– O que quer dizer com isso? - Kevin encarou-o não entendendo.

– Eu te vi durante a luta. Você luta bem. Como treinador e pessoa que sobreviveu apenas devido a sua presença, eu o admiro. - Morth estava sentado com a perna esticada no sofá. Olhava-o com calma. - Mas, a Liga de Jotho busca algo em seus competidores que você não tem e deve ter conquistado as demais insignias porque os demais líderes foram surpreendidos pelas competências e habilidades de seus pokemons. -

– E continuarão sendo surpreendidos. - Disse Kevin começando a ficar irritado.

– Você sequer terá chances de disputar minha insignia se continuar a lutar no estilo inconsequente. - Diz Morth. - Em outras palavras. Hoje você é um treinador inconsequente que está vivo por causa de seus pokemons. Logo, você fará uma batalha que o levará a consequências das quais jamais vai conseguir se recuperar. -

– Como é que é? - Kevin fica com os olhos arregalados e não entende o que acontecia. Talvez ele corresse atrás do líder pronto para pará-lo e se explicar, talvez ele simplesmente chorasse por aquelas palavras, mas não conseguira nem compreender o que se passava, então como tomaria uma atitude? - Eu sou um bom treinador. E vou me classificar para enfrentar Trevor, custe o que custar. -

– Exatamente! - Disse Morth o encarando.

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Se o caminho falasse com certeza ele perguntaria porque aquele jovem estava tão irritado e ao mesmo tempo pensativo. Kevin sabia que precisava melhorar, mas as palavras de Morth estava faziam-no duvidar do caminho que escolhera.

O diário de seu pai falava sobre aquilo. Era curioso porque ele começou a ler esse trecho do diário na noite anterior a sua partida. Seu pai dizia que a inconsequência de um treinador era a espada só de lamina que feria seu adversário e usuário ao mesmo tempo, reduzindo seu tempo de vida. Mas, aquilo era filosófico demais para Kevin entender. Ou pelo menos ele julgava ainda não conhecer o suficiente do mundo pokemon para entender tal conceito de inconsequência.

Ao final daquele primeiro dia de caminhada completava-se 4 meses que Kevin estava em sua jornada por Jotho, ele chegava a um pequeno ponto de acampamento. Não parecia ter grande movimento, mas tinha alguns viajantes, a maioria treinadores, que pareciam amistosos. O local tinha inclusive uma espécie parede de registros, onde Juliana havia colocado seu nome e data do dia em que passou por ali.

– Que Slowbro lindo! - Um jovem se aproximava admirado com o pokemon que Kevin alimentava. - Eu não sabia que haviam Slowbros por Jotho. -

Durante as duas semanas de descanso o Slowbro havia ficado

– Na verdade eu sou de Kanto. - Disse Kevin. - Quer uma batalha? - Estava na hora de ver se Slowbro estava completamente recuperado.

– Eu gostaria, mas como não tem centro no meu caminho para Olivia, eu acho que vou passar. - Diz o jovem.

– Como assim? - Kevin levantou-se assustado e recolheu Slowbro. - Pelo mapa tem 3 Centros. -

– Sim Se você for andando por um mês inteiro. - O jovem fez sinal para Kevin o segui-lo. - Mas, tem aquele baloneiro ali com o qual estamos negociando. Ele pode fazer o nosso transporte na metade do tempo. O problema é que está muito caro. - O jovem parou por alguns instantes. - Ainda cabe mais uma pessoa no balão, pelo que me falaram. Talvez se você for possa ficar mais barato. - O jovem já dizia aquilo correndo até o baloneiro.

– Ei espera! - Tentava dizer Kevin. - Estou quase que falido! -

Kevin na jornada de Kanto gastou 15 mil pratas. Deveria ter gasto mais, mas por ter ficado um ano treinando com Thor, os gastos diminuíram bastante. Basicamente, ele fez uma jornada de um ano e havia gasto 1 mil pratas por mês. As outras 3 mil pratas foram gastas durante o treinamento, tecnicamente 500 a cada dois meses.

Ele ainda possuía 30 mil na poupança, após ter gasto 5 mil comprando mantimentos e equipamentos para a jornada, além de pagar as mensalidades para os próximos dois anos do Centro Pokemon. Mas, tinha combinado com a irmã de não usar desta vez, iria deixar sua poupança quieta e aprender a se virar. Afinal, era todo o dinheiro que Kevin tinha deixado pelos pais e pela venda do carro da família.

Trabalhou cortando grama, entregando o jornal e passeando com alguns pokemons de estimação das pessoas de Tin durante o período de férias, o que lhe rendeu não mais do que 1500 os três trabalhos juntos. A cidade de Tin era um lugar agradável de se viver e com um custo razoável de vida, não tinha tantos bicos que poderiam render a um jovem de 13 anos uma quantidade grande de dinheiro.

O custo em Jotho deveria ser aproximadamente o mesmo, mas ele já havia se preparado para diminuir os custos de forma que pudesse fazer aquele seu dinheiro render até chegar, ao menos na casa de Kurt. Felizmente com as cidades destruídas e ele ajudando as pessoas pelo caminho, acabava não gastando tanto.

Tendo ainda saqueado a pousada da Estilo de Poder, ele havia conseguido um dinheiro a mais, que foi gasto por Sabrina no terno para a festa da rádio. Desta forma ele ainda possuía 300 pratas consigo.

– 500 pratas! - Dizia o Baloneiro. - Vocês serão em 5 pessoas. Meu preço é de 3 mil nesse trecho que faremos, já estou fazendo um desconto, pois deveria ser 600 por pessoa. Além disso forneço água e comida. -

– Mas você vai pegar água e comida pelo caminho. Não terá custo com isso. - Argumentou um dos treinadores que fariam parte da viagem. - E você disse que faria mais barato se conseguisse a quinta pessoa. Esse jovem é o quinto e você não diminuiu nada. -

– Se quiserem desconto a comida. - O baloneiro meneou com a cabeça. - Mas, não vou indicar onde vocês vão conseguir e nem preparar. Eu cobro pela localização e pelo preparo. - Com aquilo o grupo de treinadores se olharam. Kevin estava ali para ser o quinto, mas estava fora de cogitação pagar aquele valor. - Além disso, disse que faria mais barato se conseguissem um tino integrante que possuísse um bom pokemon ave. -

– Qual é? Dois de nós tem pokemons voadores. - Insistia um outro treinador. - Só poque eles são insetos você não quer considerar. - O que você chama de um bom pokemon ave? Qual a diferença? -

O baloneiro sorriu e sacou uma pokebola. De dentro dela saiu um pokemon ave preto, Murkrow.

– Esse meu pokemon permitirá que viajemos a noite. A diferença de um pokemon ave voador para inseto voador e seu poder de voo. A técnica de voo, para alguns chamadas de Fly, só pode ser usada em aves. Pelo menos para transporte. Usaremos as aves para direcionar o balão como se estivesse carregando-o. Um voador de outra espécie conseguiria fazê-lo, mas não com a mesma perícia. - Os treinadores pareciam concordar. - Se tiverem ao menos um pidgeotto ou spearow faço por 450, independente do nível dele. -

– O que? Independente do nível? - Kevin se assustou. - Mas de qualquer forma, só tenho 300 pratas. Então desculpe-me galera. Não vai dar para eu participar dessa. Vou descansar para amanhã seguir jornada. -

– Espera! Você tem uma ave? - Perguntou um dos treinadores. - Eu pago uma parte da sua ida. - Diz o rapaz fazendo as contas de quanto poderia contribuir. - Alguém mais colaboraria? - Os treinadores se juntaram e conferiram. - podemos colaborar com 100. - O treinador pareceu desanimado. - Teria como fazer por 400? -

– Sem chances. - Disse o baloneiro virando-se de costas. - O único jeito seria vocês tendo um Pidgeot ou Fearow. Mas, se um de vocês tivessem algo assim iria voando sozinho e não de balão. -

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A viagem de balão realmente era muito interessante. Seguindo as ordens do baloneiro, junto aos ensinamentos de Murkrow Pidgeot quase rebocava o balão por boa parte do dia em que não encontravam vento para favorecê-los. O que deveria durar duas semanas talvez durasse 10 dias apenas. Isso significava que Kevin poderia chegar em Olivia antes de Juliana.

– Você tem um belo pokemon. - O baloneiro se aproximava de Kevin que estava a fazer algumas anotações sobre voo. - Não fique inseguro de voar nele. O elo treinador e pokemon é tudo o que você precisa. - Diz o baloneiro que percebeu as anotações. - Claro que um pouco de técnica não faz mal a ninguém. - os dois começaram a rir.

– Eu voei uma vez com ele. Mas, ainda tenho medo do poder que ele possui. Viu o que aconteceu no bater de asas, né? - Comentou Kevin se lembrando que quando Pidgeot foi levantar voo para que o baloneiro conferisse sua habilidade de voo todos foram jogados no chão pela rajada de vento criada no bater de asas.

– A pratica vai fazer ele aprender a controlar a força. Tem que deixá-lo praticar. - Comentou o baloneiro.

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Com 10 dias estavam a um dia de caminhada da cidade de Olivia. O balão não podia entrar nas proximidades da cidade devido aos ventos marítimos que estavam ocorrendo naquele dia. Os quatro treinadores que estavam no balão diziam que pegariam um barco ainda naquele dia para irem até as ilhas do mundo, e deixariam Jasmine para outra oportunidade. A principio, ninguém estava interessado na Liga de Jotho, já que ainda possuíam muito tempo.

– Desculpe, não sei de nenhum emprego na cidade, ainda mais temporário. - Dizia a enfermeira Joy. - Mas, há três mensagem para você. -

No centro pokemon Kevin sequer havia instalado-se ainda. Após recuperar seus pokemons iniciou uma conversa com a Joy em busca de informações sobre trabalho.

A primeira era do professor Carvalho dizendo que havia retornado ao laboratório. A segunda era de sua irmã pedindo noticias. A terceira era um bilhete de Juliana. A menina havia chegado na cidade com 3 semanas, aquilo superava qualquer expectativa, já que teria de levar 4 semanas. Ela agradecia pela ajuda, e prometia que estaria ali em Olívia daqui a 1 mês e meio no prazo estipulado pelos seus pais em uma mensagem que ela recebeu ao chegar no Centro Pokemon. Ela havia resolvido fazer uma excursão pelas Ilhas do Mundo que faziam parte da costa de Jotho. Ela dizia que era meio caro, mas que era muito seguro.

Juliana levara 21 dias e Kevin 24 dias. Se perguntou se ela estaria pensando que ela o abandonou, mas a excursão parecia algo mais perigoso e urgente para se preocupar.

– É confiável, a excursão? - Perguntou Kevin a Joy.

– Sim! - Uma voz intercalava Kevin. - Duas das minhas alunas estão organizando como teste final do meu ginásio. - Uma moça entrava com um vestido florido.

– Ginásio? - Era uma mulher de grandes cabelos castanhos. - Então você é Jasmine? - Perguntou Kevin.

– Sim! - A mulher sorriu. - Desculpe interromper sua conversa, mas escutei falando de Juliana e o bilhete. São 20 treinadores. A tripulação é de confiança e tem pokemons bem fortes. Contando ainda com duas das minhas alunas que já possuem um excelente nível para treinadoras. Sem elas, jamais teria conseguido defender a cidade contra o ataque da Estilo de Poder na virada do ano. -

Kevin sacudiu a cabeça sorrindo e entendendo que a amiga estava segura. Mas, também porque entendia que a cidade não apresentava sinais de grandes destruições, porque havia sido defendida por sua líder e aprendizes.

– Como ela foi no ginásio? - Perguntou Kevin curioso. - Desculpe-me... Sou o Kevin. -

– Ela falou de você! - Jasmine sorriu. - Disse que fingiu deixá-la vir sozinha de Ecruteak aqui. Vigiava-a escondido para ela ganhar confiança. - Jasmine deu alguns passos a esmo, pensativa. - E foi o que aconteceu. Olha você aqui 3 dias depois perguntando por ela. Escondido não da para saber de tudo, né? Ela zarpou de manhã cedinho. -

Kevin concordou com a cabeça sem graça.

– Na nossa luta, ela foi muito bem. Usou contra meu Geodute um Croconaw. Derrotei-o, mas logo depois ela mandou o pickachu. Inicialmente achei que tivesse sido uma escolha idiota. Mas, ela usou a agilidade e levantou a água que estava parada no ginásio. A água acertava meu pokemon que não conseguia acompanhar os movimentos do rato elétrico dela e desta forma ele caiu. -

Jasmin narrava a batalha que teve com Juliana, parecia animada em contar. Provavelmente, estava sentindo falta das alunas, com quem deveria conversar bastante.

– Mas, acredito que você tenha vindo para me enfrentar, certo? - Jasmine o encarou com um sorriso de satisfação.

– Tenha certeza disso. No entanto, estou precisando de um emprego. Estou completamente liso. - Disse Kevin. - Mesmo que eu a vença, não tem como eu continuar a jornada. -

– Bem, se você tiver, nem que seja uma pequena quantia, talvez possa conseguir algo. - Joy sorriu e olhou para Jasmine ficando um pouco assustada. - Jasmine, que fumaça é aquela? -

– O que está havendo? - Jasmine correu até a janela e viu a cidade em chamas. Muitos pokemons atacavam ao lado de membros da Estilo de Poder. Talvez houvesse mais de 100 membros correndo pela cidade.

– Só me faltava essa! Eu to de vestido! - Jasmine corria segurando o vestido. Ela iria para mais uma vez enfrentar a Estilo de Poder.

– Kevin! - Gritou Joy.

A enfermeira já o havia chamado por diversas vezes. Mas, ele estava parado olhando friamente para o nada. Era como se ele estivesse esperando por algo para simplesmente tomar uma ação inesperada, mas muito letal.

– Desculpe! - Disse ele sacudindo a cabeça. - Vamos fugir! -Diz ele.

– Me ajude com os pokemons do centro. Preciso passá-los pela máquina de transferência em direção ao Quartel militar de Jotho. - Dizia Joy.

Foram vinte minutos que pareciam ter se transformados em dias. Enquanto Joy e Kevin trabalhavam para enviar todos os pokemons para um lugar seguro, a cidade ruía acima deles. Se durante a virada do ano Jasmine e suas ajudantes haviam defendido o local com perfeição, naquele dia parecia que se saíssem vivas já seria uma vitória.

– Terminamos! - Diz Joy aliviada colocando sua Chansey na pokebola. - Quer enviar os seus também? É mais seguro! -

Kevin parou por alguns segundos pensando. Ele tinha a oportunidade de salvar seus cinco pokemons e o Surskit da captura. Mas, ficar sem eles por quanto tempo? E se fosse capturado sem os pokemons o que a Estilo de Poder iria fazer com ele?

– Vou arriscar ficar com eles. - Diz Kevin.

Joy assentiu com a cabeça. O centro começou a pegar fogo. Tiveram que saltar por algumas janelas laterais para fugirem e com o salto acabaram se separando devido a confusão e fumaça. Nas ruas Kevin ficou atordoado. Os prédios todos pegavam fogo e eram atacados ferozmente por diversos pokemons. O farol que havia próximo ao porto era a única coisa que ainda estava intacta. Podia se notar um gigantesco Dragonite a atacar o farol, junto dele estavam diversas aves.

Um hiper raio foi lançado e em seguida as aves faziam o movimento espelho, imitando o ataque. O farol era atacado por inúmeros hiper raios, mas uma barreira de luz parecia proteger o lugar. Os ataques foram todos refletidos contra os pokemons que caíram no mesmo instante.

Um grande Steelix caia perto de Kevin desacordado. Kevin olhou e viu Jasmine a comandar, agora, cinco pokemons. Ela tentavam a todo custo manter ao menos a entrada do porto a salvo, para que as pessoas fugissem. Muitas embarcações continuavam a sair, sem contar os inúmeros pokemons marinhos que levavam seus treinadores para longe da confusão.

– Ampharos! Ataque barreira de luz! - Um um comando podia ser escutado.

Um ampharos saltava por trás de Kevin formando uma grande barreira de luz que segurava o lança chamas dos diversos pokemons de fogo. O jovem comandando Ampharos juntou-se a Jasmin e Kevin sorrindo.

– O farol não deve mais cair... - O jovem ela loiro, mas de um cabelo cacheado. - Os pokemons que lá atacavam foram derrotados e os membros começaram a rumar todos para cá. - Dizia o jovem.

– Obrigada Barreira! Sua ajuda é muito útil. - Jasmine olhava em volta a cidade em chamas e o grande número de membros e pokemons da Estilo de Poder. - Mas o que vamos fazer? Não estamos podendo segurá-los mais. As chamas estão altas. -

– Eu as apago. - Disse Kevin. - Pidgeot. - Kevin dizendo aquilo liberava sua ave que iniciou um tornado vertical sugando a água do mar e jogando pela cidade apagando as chamas e diminuindo em muito os ataques.

Pedra Noturna de repente apareceu na frente dos três. Com os braços cruzados apenas fez sinal para um hypno.

De repente energias azuladas envolveram o bracelete de Kevin e suas pokebolas desprendiam-se e flutuavam na direção de Pedra Noturna.

– Não! - Gritou Kevin.

Dois movimento de braço e rapidamente as pokebolas de Ampharos, Slowbro e Surskit eram pegas por Pidgeot que descia em um rasante e subia sumindo nos céus cobertos de cinzas. O susto de Hypno foi grande, não esperava que a força bruta pudesse superar seus poderes psíquicos. Desta forma Numel e Bayleef saíram de suas pokebolas com a queda. Kevin correu recuperando-as e comando seus pokemons em combate contra a Estilo de Poder.

Os pokemons da Estilo de Poder avançaram e Barreira e Jasmine começaram um confronto, cada qual agora usando apenas um pokemon, uma vez que Jasmine já não tinha mais nenhum de pé.

– Semente sangue suga em todos que puder atingir. - Gritou Kevin. - Numel use suas cinzas para encobrir o local e permitir nossa fuga. -

– Ampharos vá usando Onda do Trovão em cada qual quer receber a semente, assim eles não se mexerão mais. Mas proteja as costas de bayleaf. - Comandou Barreira.

Bayleaf era uma metralhadora, ela atirava sementes para todos os lados, e os pokemons pouco podiam fazer, já que estavam concentrados em abater outros pokemons e não preocupados com uma planta que acabara de aparecer. Da mesma forma Ampharos conseguiu ficar atrás de Bayleef e além de protegê-la, aplicava o ataque onda do trovão.

– Muito bom! Qual é o seu nome? - Perguntava o rapaz loiro de cabelos cacheados.

– Sou o Kevin! -

– Sou o Barreira. -

 

Kevin estendeu a mão para os céus e as pokebolas caíram em suas mãos. Logo ele retirava Bayleef e Numel de campo.

 

– Volte! - Kevin recolhia seu Pidgeot e colocava as pobeolas de volta no bracelete enquanto percebia que estavam cercados.

 

Hypno novamente começou a arrastar as pokebolas de Kevin, mas levando junto as de Barreira e as de Jasmim dessa vez.

 

– Kevin... - Barreira chamou a atenção do rapaz. - Gostei de sua coragem. Quero poder enfrentar você um dia. Por hora, apenas fuja com seus pokemons. - Barreira ao dizer aquilo soltou sobre Hypno que deixou as pokebolas caírem. Um membro da Estilo de Poder segurou em seu braço, mas ele havia alcançado uma pokebola de sua coleção.

O pokemon que saiu de dentro foi uma Abra que parecia treinado apenas para aquelas situações. O Abra olhou para as pokebolas espalhadas e para seu treiandor e rapidamente os sete desapareciam dali.

Jasmine recolheu rapidamente as pokebolas que lhe pertenciam jogando as demais para Kevin. Ambos correram, cada qual em uma direção.

 

Kevin era perseguido por um grupo de pokemons de fogo. Ele carregava as seis pokebolas no colo. Não conseguia recolocá-las no bracelete. Uma explosão atrás dele fez uma grande labareda de fogo surgir. Então ele jogou-se no mar como pode.

Fim das lembranças.

Kevin terminava a narrativa para o pescador que escutou tudo com atenção. Kevin olhava o mar decepcionado com ele mesmo. Sacudia a cabeça tentando se refazer das lembranças. Era horrível para ele saber que não poderia alcançar os seus pokemons novamente.

– Droga! - Kevin estava realmente irritado. - Eu sou um inconsequente mesmo. - Kevin irritado se virou percebendo sua mochila no barco. Ele ergueu a mão para pegar, mas foi impedido pelo pescador.

Levantou-se abruptamente fazendo o barco sacudir, mas foi impedido pelo pescador de continuar a se movimentar.

– Só quero pegar comida na minha mochila. - Disse Kevin que insistiu em tentar fazê-lo, mas novamente foi impedido agora sendo derrubado dentro do barco.

– A mochila é minha. - Diz o pescador calmamente.

– Não. Ela tem o meu nome! Veja ali! - Disse Kevin apontando para sua identificação.

 

– Sim. Tem seu nome. - O pescador sequer olhou a mochila.. - Eu a tirei de dentro da água junto com você! Ela pertencia a você. Você a você memso. Você caiu no mar junto com ela e passaram a pertencia ao mar. O que está no mar é de quem pegar. Eu peguei a mochila, agora ela pertence a mim, assim como você! -

 

– Como é? - Kevin sem entender foi levantar-se um tanto quanto confuso. Mas foi acertado por um jato de água que o derrubou no mar.

 

 

Água por todos os lados, agora não apenas em baixo, mas em cima e por pouco também não havia mais água do mar dentro dele. Agitando as pernas Kevin conseguiu voltar superfície rapidamente e se viu cercado por dois pokemons, um starmie e um remorad.

– Foram eles que me derrubaram? - Kevin franziu o cenho não acreditando que os pokemons de dentro do mar conseguiram fazer cair do barco com um simples jato de água.

– Você realmente é inconsequente seu moleque. - O pescador ficou em pé no barco, de braços cruzados encarando Kevin que estava na água. - Preste atenção no que vou dizer. Tudo o que está nesse barco é meu. Eu descido o destino dessas coisas. -

 

– Vai a merda! - Gritou Kevin que não era impedido de nadar pelos pokemons. Ele percebia que o barco se afastava lentamente. - Como esse barco está se movendo? -

 

O pescador assobiou e de repente o barco parou e mais dos pokemons de água apareceram, estes pareciam conduzir o barco na direção que o pescador queria.

– Eu achava que você era um bom treinador... Estou começando a duvidar disso. - Com um sorriso sínico o pescador continuava a olhar Kevin. - Amigos ignorem o estressado naufrago. - Com aquela frase os pokemons voltaram a fazer o barco se movimentar. -

– Pare essa porcaria de bote e me explique de onde vem os ataques de jato de água! - Berrou Kevin furioso. - Deixe-me subir que podemos conversar, eu ainda não me recuperei e não ficarei a bater o pé para não afundar por toda a vida! - Gritava Kevin. - Me deixe subir de volta! - Gritou ele. - Não me salvou para me matar, né? -

O pescador ficou parado, apenas vendo o barco se afastar.

Kevin percebeu que o barco ia se afastando, mesmo que lentamente. Então se tocou que havia sido derrubado por um jato de água. Mas não sabia de onde ele havia vindo.

 

– Me desculpe! Mas a mochila é minha Não pode tomá-la ou apropriar-se dela, sabendo que ela me pertence. - Kevin viu que o barco já estava suficientemente distante para que ele pudesse querer nadar tanto. - Eu não entendo essa regra de mar, seu meu. Mas, discutimos isso depois, eu prometo me comportar. Mesmo que eu fosse tomar o barco eu não ia te matar como está tentando me fazer comigo! -

 

 

Kevin parado começava a cansar de tentar manter-se flutuando. Ele ainda estava debilitado pelo ocorrido. Afogar-se após uma grande luta contra a Estilo de Poder era para tirar as forças de qualquer um. Era pare ele já estar morto. O caso de ter perdido seus pokemons e todos estarem taxando-o de inconsequente também estava contribuindo para não estar mais aguentando, sua mente estava fraca.

Kevin começou a afundar e de repente sentiu uma pressão embaixo de seu corpo que rapidamente foi lançado de dentro da água para dentro do barco. Ele caiu dentro do barco sendo agarrado pelo pescador que rapidamente amarrava suas mãos e logo depois suas pernas, antes mesmo que ele conseguisse se recuperar do susto do quase afogamento e dpeois do lançamento.

– Eu vou dizer uma única vez! - Kevin ergueu a vista e viu uma arma apontada para seu rosto. - Tenha certeza que você morrerá pelo mar, pelas mãos dos meus pokemons, ou pelas minhas próprias. -

Kevin engoliu um seco. Não se lembrava de ter visto uma arma apontada para ele. Ainda mais com ele amarrado com estava.

– A partir de agora, sua vida é minha. E como você vai usá-la quem decide, sou eu! - Dizendo aquilo Diego Marion batia na cabeça de Kevin que mais uma vez desmaiava.

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Quando recobrei os sentidos havia um caderno e uma caneta ao meu lado. Ele disse para eu escrever toda a minha vida ali. E agora escrevo meus últimos momentos. Fazem 4 dias que estou prisioneiro dele no mar.

Eu como pouquíssimo, assim como ele. Tomo sol na cabeça quase que o dia todo. Ele fala sobre inúmeros treinadores pelo mundo. Alguns eu nunca ouvi falar, outros conheço apenas de nome, como Barreira.

Para ele Barreira é um dos mais promissores treinadores que estão em Jotho, seguidos de Cowboy e o campeão Trevor. Enquanto Trevor tem um estilo de tempo de reação curto, Cowboy ataca com força extrema em níveis calculados para pressionar o adversário. Barreira tem o estilo defensor, como se ele nunca atacasse, somente se defendesse.

Mas, nada disso importa nesse caderno além de Pedra Noturna.

Pedra Noturna sequer dirigiu-se a mim diretamente. Mas, ele comandava sozinho aquela destruição. Como se ele fosse a única coisa importante. O olhar e a certeza de que nada que fizéssemos mudaria.

Se eu não escapar, quem o ler, por favor salve meus pokemons das profundezas do mar, ou das mãos da Estilo de Poder. Sei que no último caso terá de enfrentar Pedra Noturna, mas por favor!

Até agora eu estou me perguntando como é que pode eu sair de Ecruteak enfrentando um demônio e vir parar no meio do oceano.