Nada Planejado escrita por Paula Stefanello


Capítulo 1
Reencontro


Notas iniciais do capítulo

minha primeira fic, espero que gostem ♥ ♥ ♥



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P.O.V Valentina

Acordei com o som do despertador, eram quatro horas da manha de quarta-feira, não havia conseguido dormir nada, devido a minha ansiedade. Hoje seria o grande dia que reencontraria minha mãe, meu voo sairia oito horas da manha e ainda faltava eu arrumar a mochila com que levaria minhas coisas pessoais, tipo livros, meu iPhone, barras de cereal e coisas do tipo.

Ainda estava escuro, me levantei, fiz minha higiene pessoal, e fui tomar um banho, e depois escolhi uma roupa, sabia que lá estaria frio, então já separei um casaco pra mim levar, desci pra tomar um café da manha bem reforçado, já que não gosto muito da comida do avião, e seria uma viajem muito longa, já que de Porto Alegre a Amsterdã são quatorze horas de viagem. Tomei o café da manha sem pressa e subi pra arrumar minha mochila.

Logo escuto meu pai me chamando, já eram seis horas da manha, pois teria que fazer ainda o checkin, quando cheguei lá no aeroporto começou a me dar um frio na barriga, não que eu nunca tenha viajado de avião, mas nunca pra fora do país, depois de ter feito o checkin começei a me despedir do meu pai.

– Eu vou sentir sua falta pai – disse, já segurando as lagrimas.

– Eu também vou querida, promete que vai ligar ou mandar um simples sms todo dia, mesmo que seja pra falar que está bem – ele disse já me dando um abraço.

– Eu prometo – disse no meio do abraço – Tchau pai, eu te amo.

– Ultima chamada para o voo 358 com destino a Amsterdã, por favor, senhores passageiros comparecer no portão 07.

– Também te amo filha – Ele disse e eu pude ver uma lagrima correr no seu rosto

No avião, sentei na janela, ninguém ficou do meu lado, tive sorte, pelo menos não correria o risco de babar em ninguém. Logo que o avião decolou peguei meu iPhone e comecei ouvi Lana Del Rey e logo adormeci.

Acordei quando o avião começou a pousar em São Paulo, já que iria fazer escala lá, mas eu nem desci, por que o avião seria o mesmo, me assusto quando olho para o lado, um menino moreno está sentado ali, deve ter acabado de embarcar, vi que ele estava me olhando e então se apresentou.

– Muito prazer – Ele disse – meu nome é Frederico – E abriu um sorriso perfeito.

– Prazer, meu nome é Valentina – Sorri correspondendo-o.

– Então Valentina, o que pretende fazer em Amsterdã? – Ele tentou puxar conversa.

– Estou indo visitar minha mãe, e você?

– Eu moro lá, estou há cinco anos com meus amigos e minha namorada.

– Legal – Só consegui responder isso, por incrível que pareça, eu tinha ficado sem graça.

– E você tem namorado? – Ele perguntou, em mais uma tentativa de puxar assunto.

– Não tenho, acabei de sair de um relacionamento.

Ele ficou sem graça por tem perguntado, ficamos em silêncio, coloquei meus fones novamente enquanto o avião decolava e logo dormi. Acordei com alguém me cutucando.

– Ah, é você – Disse sonolenta – Já estamos chegando?

– Não, calma, apenas estou te chamando por que estão servindo o almoço, e não sabia se você ta com fome.

– Na verdade estou com muita fome, muito, muito obrigado por me acordar – eu disse e nós rimos.

Ele pegou uma bandeja pra mim e outra pra ele, por que ele estava mais perto, e começamos conversar sobre coisas aleatórias.

– Já estou com sono de novo – Declarei.

– Somos dois então – Ele riu – Acho que vou dormir um pouco.

– É, eu também

Acordo com alguém me cutucando de novo.

– O que é agora? – Perguntei meio seca.

– Desculpa, mas é que já avisaram para colocar os cintos – Ele respondeu sem jeito.

– Ah claro, desculpa por falar desse jeito com você – Respondi totalmente envergonhada por ter sido grossa.

– Tudo bem, poderia me passar seu numero? Sei lá, gostei de você, nós podia marca de sair qualquer dia desses, pra você conhecer meus amigos e minha namorada. – Com aquele sorriso não tinha como negar.

Passei meu numero pra ele, e fomos pegar nossas malas, me despedi dele e fui para o saguão procurar por minha mãe. Foi ela que me achou primeiro, estava quase correndo em minha direção já.

– Mamãaaaaaaaaaaaaaaaaaae! Que saudades de você! – Corri e fui abraçar ela.

– Eu também estava minha linda, nossa, como minha pequena cresceu, ta uma mulher já, e muito linda por sinal – Ela disse com toda aquela meiguice de mãe.

– Por favor, mãe! Estamos em publico, não faça isso – já estava toda vermelha, é minha mãe consegue me fazer ficar com muita vergonha – Mas olha só quem falando, nem parece minha mãe mais, ta muito linda.

– Que isso filha, vem vamos logo para o carro – Ela disse já me puxando.

Fomos indo para o carro conversando sobre as coisas que tinham acontecido lá na cidade. As pessoas que passavam por nós ficavam nos olhando, pois estávamos falando numa língua muito diferente que o holandês.



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Notas finais do capítulo

Ta boa ou ta ruim? me digam?? tenho que mudar alguma coisa? mereço reviews? ? digam lindas ♥



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