Pura Indecisão escrita por Liz


Capítulo 3
Capítulo 3 - Um olhar vale mais que mil palavras


Notas iniciais do capítulo

Estão gostando da história?? Deixem comentários!!! Boa leitura :B



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/315099/chapter/3

No último capítulo...

– Eduarda, - toquei seu rosto. - aguente, por favor.

– Você tá se aproveitando de mim. - Ela riu e abaixou o rosto.

– Não, eu não estou! - Eu ri e a induzi a olhar para mim, novamente.

Eu tinha um desejo. Sim, um desejo incontrolável para fazer o que meu coração dizia.

POV Thales

Eu toquei seus lábios rosados com o meu polegar. Os acariciei. Eduarda tinha o olhar incomodado, mas não me impediu. Até que tive vontade de beijá-la. Me aproximar e, antes que eu pudesse sentir sua boca, ela fechou os olhos. Vi que ela também desejava isso. Selei nossos lábios. Os lábios dela eram carnudos e quentes.

- O que está havendo aqui? - A diretora abriu a porta da sala. Uma das inspetoras, a que estava conversando com ela, estava logo atrás desta.

- Diretora? - Eduarda disse e se afastou de mim, rapidamente. Eu entendi e me afastei também.

- O que estão fazendo fora da sala?

- O professor nos colocou para fora da sala. - Eduarda disse.

- E vocês vieram para cá para se agarrar? - A inspetora disse.

- Fique quieta! - A diretora lhe deu um sermão. - Vou ligar para os pais de vocês.

- Pros pais? - Eduarda arregalou os olhos e olhou para mim.

- Calma. - Sussurrei. - Diretora, a culpa foi toda minha.

- Mas chamarei os pais dela também. Venham até a minha sala. E você - ela apontou pra inspetora - se junte aos outros inspetores no pátio porque o intervalo das crianças vai começar em pouco tempo.

- Está bem, com licença.

- Vocês dois, vem comigo. - Ela fez um sinal com a mão para a acompanharmos.

POV Eduarda

Chegamos à diretoria.

- Sentem. - Sentamos nas cadeiras a frente da majestosa cadeira dela, que sentou sobre esta logo em seguida.

- Diretora, por favor, não faça isso.

- Silêncio.

- Calma, Duda. Vai dar tudo certo. - Ele sorriu e acariciou meu cabelo.

Eu o olhei, preocupada e surpreendida. Não gostava que me chamassem de Duda, mas, de repente, comecei a gostar. Com o som da voz dele, aquilo me deixou calma e atraída. Eu não consegui evitar contato com seu olhar.

- Eduarda? Eduarda! - Percebi que a diretora me chamava e eu não respondia.

- Me desculpe. 

- Algum responsável seu está em casa?

- Não.

- É o seguinte: vou deixar esta passar, mas, se eu sonhar que isso aconteceu de novo, vou lhes dar advertência e chamar seus pais, está bem?

- Está bem, diretora. Não vamos fazer isso novamente. - O Thales disse.

- Vocês estão liberados. Voltem para a sala de aula.

Saímos da sala dela. Fechamos a porta.

- Se meus pais soubessem disso, eles me matariam.

- Mas não souberam.

- Thales, não tenta consertar as coisas. Você já conseguiu o que queria. Ficou comigo e só. Não era isso? - Saí andando sem virar o rosto para trás.

- Eduarda, não!

- Vou para a sala. Você também deveria ir. - Pude ouvir seus passos, depois de alguns minutos.

Abri a porta da sala e presenciei uma guerra de bolas de papel. Na hora, entrei na brincadeira. Peguei meu caderno e comecei a fazer bolas de papel também.

- O que você tá fazendo, Eduarda?

- Fica na sua, Thales! - Eu disse, ainda com o sorriso no rosto, jogando os papeis em todos. O Thales era certinho, por isso, ficou sentado onde estava antes e permaneceu assim.

Joguei muitas bolas de papel, até que acertei o olho de Pedro.

- Quem foi que me acertou? - Ele gritou, mas poucos deram atenção.

- Relaxa, Pedro, é só uma brincadeira! - Eu disse, e continuei brincando.

- Eu vou te mostrar que comigo não tem brincadeira! - Ele se aproximou e ameaçou me dar um soco. Me encolhi e esperei a dor.

- Ei! - Thales entrou na minha frente, para a minha surpresa.

- Vai defender a sua namoradinha?

- Namorada? - Ele disse, com um sorriso e olhar confuso no rosto.

- Vai ficar do lado da novata idiota? 

Nesse momento, Thales lhe deu um soco que o fez cair para trás. Todos pararam de brincar e ficaram assustados. Uma menina e um menino seguraram e acudiram Pedro.

- Me soltem! - Pedro disse, se levantando. - Não te reconheço mais. - E ficou fuzilando Thales com o olhar.

Depois disso, o professor chegou na sala e disso para o 1ºA voltar para a sua sala.

Nós ficamos tanto tempo fora da sala que perdemos o intervalo, que vem antes do intervalo das crianças do pré, etc.

***

Eu ia para o outro lado da rua esperar meus pais, até que ouvi alguém me chamando.

- Ei! Eduarda! - Era o Thales.

- O que foi, Thales? Já não bastou a confusão que você me meteu na diretoria hoje?

- Como você tem coragem de dizer isso? Dei um soco no meu irmão por sua causa!

- O Pedro não presta, como tem coragem de chamá-lo de irmão?

- Acha que está certa? - Abaixei a cabeça. Me senti humilhada com aquelas palavras. - Amigos a gente não escolhe, Eduarda. Só espero que você tenha noção da besteira que está dizendo para mim.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

No próximo capítulo, tem o favorzinho que ela vai precisar dele para ajudá-la... Aguardem!
Criei uma nova fic!! Acho que vocês vão gostar... Leiam: http://fanfiction.com.br/historia/315878/Paixao_Viking/



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Pura Indecisão" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.