Pura Indecisão escrita por Liz
Notas iniciais do capítulo
Estão gostando da história?? Deixem comentários!!! Boa leitura :B
No último capítulo...
– Eduarda, - toquei seu rosto. - aguente, por favor.
– Você tá se aproveitando de mim. - Ela riu e abaixou o rosto.
– Não, eu não estou! - Eu ri e a induzi a olhar para mim, novamente.
Eu tinha um desejo. Sim, um desejo incontrolável para fazer o que meu coração dizia.
POV Thales
Eu toquei seus lábios rosados com o meu polegar. Os acariciei. Eduarda tinha o olhar incomodado, mas não me impediu. Até que tive vontade de beijá-la. Me aproximar e, antes que eu pudesse sentir sua boca, ela fechou os olhos. Vi que ela também desejava isso. Selei nossos lábios. Os lábios dela eram carnudos e quentes.
- O que está havendo aqui? - A diretora abriu a porta da sala. Uma das inspetoras, a que estava conversando com ela, estava logo atrás desta.
- Diretora? - Eduarda disse e se afastou de mim, rapidamente. Eu entendi e me afastei também.
- O que estão fazendo fora da sala?
- O professor nos colocou para fora da sala. - Eduarda disse.
- E vocês vieram para cá para se agarrar? - A inspetora disse.
- Fique quieta! - A diretora lhe deu um sermão. - Vou ligar para os pais de vocês.
- Pros pais? - Eduarda arregalou os olhos e olhou para mim.
- Calma. - Sussurrei. - Diretora, a culpa foi toda minha.
- Mas chamarei os pais dela também. Venham até a minha sala. E você - ela apontou pra inspetora - se junte aos outros inspetores no pátio porque o intervalo das crianças vai começar em pouco tempo.
- Está bem, com licença.
- Vocês dois, vem comigo. - Ela fez um sinal com a mão para a acompanharmos.
POV Eduarda
Chegamos à diretoria.
- Sentem. - Sentamos nas cadeiras a frente da majestosa cadeira dela, que sentou sobre esta logo em seguida.
- Diretora, por favor, não faça isso.
- Silêncio.
- Calma, Duda. Vai dar tudo certo. - Ele sorriu e acariciou meu cabelo.
Eu o olhei, preocupada e surpreendida. Não gostava que me chamassem de Duda, mas, de repente, comecei a gostar. Com o som da voz dele, aquilo me deixou calma e atraída. Eu não consegui evitar contato com seu olhar.
- Eduarda? Eduarda! - Percebi que a diretora me chamava e eu não respondia.
- Me desculpe.
- Algum responsável seu está em casa?
- Não.
- É o seguinte: vou deixar esta passar, mas, se eu sonhar que isso aconteceu de novo, vou lhes dar advertência e chamar seus pais, está bem?
- Está bem, diretora. Não vamos fazer isso novamente. - O Thales disse.
- Vocês estão liberados. Voltem para a sala de aula.
Saímos da sala dela. Fechamos a porta.
- Se meus pais soubessem disso, eles me matariam.
- Mas não souberam.
- Thales, não tenta consertar as coisas. Você já conseguiu o que queria. Ficou comigo e só. Não era isso? - Saí andando sem virar o rosto para trás.
- Eduarda, não!
- Vou para a sala. Você também deveria ir. - Pude ouvir seus passos, depois de alguns minutos.
Abri a porta da sala e presenciei uma guerra de bolas de papel. Na hora, entrei na brincadeira. Peguei meu caderno e comecei a fazer bolas de papel também.
- O que você tá fazendo, Eduarda?
- Fica na sua, Thales! - Eu disse, ainda com o sorriso no rosto, jogando os papeis em todos. O Thales era certinho, por isso, ficou sentado onde estava antes e permaneceu assim.
Joguei muitas bolas de papel, até que acertei o olho de Pedro.
- Quem foi que me acertou? - Ele gritou, mas poucos deram atenção.
- Relaxa, Pedro, é só uma brincadeira! - Eu disse, e continuei brincando.
- Eu vou te mostrar que comigo não tem brincadeira! - Ele se aproximou e ameaçou me dar um soco. Me encolhi e esperei a dor.
- Ei! - Thales entrou na minha frente, para a minha surpresa.
- Vai defender a sua namoradinha?
- Namorada? - Ele disse, com um sorriso e olhar confuso no rosto.
- Vai ficar do lado da novata idiota?
Nesse momento, Thales lhe deu um soco que o fez cair para trás. Todos pararam de brincar e ficaram assustados. Uma menina e um menino seguraram e acudiram Pedro.
- Me soltem! - Pedro disse, se levantando. - Não te reconheço mais. - E ficou fuzilando Thales com o olhar.
Depois disso, o professor chegou na sala e disso para o 1ºA voltar para a sua sala.
Nós ficamos tanto tempo fora da sala que perdemos o intervalo, que vem antes do intervalo das crianças do pré, etc.
***
Eu ia para o outro lado da rua esperar meus pais, até que ouvi alguém me chamando.
- Ei! Eduarda! - Era o Thales.
- O que foi, Thales? Já não bastou a confusão que você me meteu na diretoria hoje?
- Como você tem coragem de dizer isso? Dei um soco no meu irmão por sua causa!
- O Pedro não presta, como tem coragem de chamá-lo de irmão?
- Acha que está certa? - Abaixei a cabeça. Me senti humilhada com aquelas palavras. - Amigos a gente não escolhe, Eduarda. Só espero que você tenha noção da besteira que está dizendo para mim.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
No próximo capítulo, tem o favorzinho que ela vai precisar dele para ajudá-la... Aguardem!
Criei uma nova fic!! Acho que vocês vão gostar... Leiam: http://fanfiction.com.br/historia/315878/Paixao_Viking/