JACOB :

Minha deusa passava um creme na mão e lentamente ia deslisando pelas pernas e depois por todo o corpo , em movimentos suaves, sentada enfrente ao espelho. Eu só admirava aquela visão dela. Tinha pego o jornal pra ler na cama. Mas como prestar atenção no que tinha alí, com ela à minha frente, passando aquele creme perfumado na pele. Pra que ela usa aquilo eu não sei... Sua pele é imutável e perfeita. Ela fazia isso distraidamente, sem tomar noção do quanto aquilo era sensual e me provocava. Ela tinha o olhar distante e parecia estar longe dali, com seus pensamentos. Continuei preso àquela imagem dela. Quando finalmente, ela percebeu meu olhar de desejo , sorriu envergonhada corando de leve, abaixando a cabeça. Como ela ainda conseguia fazer isso. Mas é lindo, como tudo nela.

–Pare com isso, Jake. Não não me olhe assim

–É impossível não olhar com admiração pra você, amor. Ainda mais, você passando isso aí no seu corpo. Tô morrendo de ciumes desse creme.

Ela me deu um sorriso lindo, se virando. Veio até mim, pegando o jornal das minhas mãos, jogando ele longe. Minhas mãos foram logo se ocupando, percorrendo suas coxas macias. Sua pele estava ainda mas lisinha e mais perfumada, pelo creme.

–Hummm! É por isso que você usa. Pra me deixar ainda mais doido com sua pele, Nessie.

–Você gosta, amor?

–Eu gosto de tudo que você faz, minha vida.

Ela deixou a alça do baby-doll cair no ombro, se sentou no meu colo e gemeu baixinho na minha boca. Quando sentiu meu membro já excitado, mordeu sua boca, molhando ela de leve com a língua. Aquilo me deixava maluco. Minhas mãos já alisavam suas costas, indo para parte de cima de sua roupa, revelando um soutien de um tecido quase transparante. Olhava hipnotizado pros seios de Nessie. Ela me provocava, rebolando em cima de mim. Soltei um rosnado de desejo, a deitando com força na cama. Ela riu, me olhando com desejo. Sua mão alisava meu membro por cima da minha cueca box e ela já ardia de desejo. Decidi provoca-la, tirando a mão dela dalí. Ela me olhou contrariada, trincando os dentes. Prendi seus braços no alto, segurando com força, mas sem machuca-la. Ela gemia quando sentia eu esfregando meu membro em seu sexo. O contato deles com a roupa, chega a ser torturante.

–Jake?

–Hum?

–Para com isso, amor. Não me torture assim.

–Você é muito apresseda, Nessie.

Disse, provocando ela ainda mais. Ela suspirou fundo, me olhando de forma muito perigosa. Eu estava provocando a felina que morava dentro dela e sorri em expectativa, que ela a deixasse sair.

–Não deve me provocar assim, senhor Black.

–O que vai fazer, senhora Black?

Ela abriu as pernas enlaçando meu quadril, e o cheiro da excitação dela invadiu o quarto, me deixando insano. Meu corpo logo tremeu com isso. Ela sabia o que fazer para despertar o animal que mora em mim. É como ele é. Louco de desejo por ela. Soltei suas mãos, rasgando seu soutien e logo seus seios pularam, me olhando em desafio. Gemi, sugando-os com vontade, um à um, prendendo eles em meus dentes, lambendo aquele contorno rosado. Ela arranhava minhas costas, esfregando seu sexo no meu. Me empurou com força para a cabeceira da cama, fazendo-a estalar pela força do meu corpo, que foi jogado com violência sobre ela. Olhei para Nessie, que tinha os olhos escurecidos pelo desejo.

–Eu disse pra não me provocar, Black.

Mordi os lábios, com os braços abertos. Tentei toca-la mas ela se desviou, ficando de pé na cama, tirando toda a sua roupa, ou o que tinha restado dela. Me olhou, franzindo os olhos, acariciando os próprios seios. Passando os dedos na boca e molhando eles na minha frente. Gemi suplicante, mas ela se afastou ainda mais.

–Por que ainda está vestido, Black?

Arranquei a box tão rapido, sem conseguir desviar meus olhos daquele corpo nú na minha frente. Ela ainda de pé, provocou ainda mais a minha sanidade. Andando até mim, colocando seu sexo bem no meu rosto. Eu tentei beija-lo, mas ela afastou meu rosto com as mãos.

–Ainda não!

O quê ela estava pensando? Eu não ia me controlar mais tempo. Mas ela estava extremamente malvada comigo hoje. Mas eu não ia reclamar de jeito nenhum! O cheiro do seu sexo estava a centímetros do meu rosto. Eu precisava toma-la. Beber de seu néctar doce.

–Nessie! Eu preciso de você amor.

Ela sorriu, balançando o cabelo e tocou seu sexo. Eu gemi e gruni. Meu membro pulsava tão excitado, que chegava a doer. Mas se ela queria jogar esse jogo, eu também saberia jogar.

–Nessie, faz isso não, amor.

–Você disse que eu tenho pressa. Quem tem pressa aqui agora, senhor Black?

Ela colocou uma das pernas na cabeceira, e começava a se tocar na minha frente. O cheiro dela, junto com seus gemidos, me deixavam maluco. Não aguento mais isso. Tirei sua mão dalí. Ela protestou, mas não deu tempo para mais nada. Eu já a sugava toda pra mim, com minha boca a penetrando, com minha língua pressionando seu centro. Senti seu corpo tremer. O cheiro que vinha dela, era uma locura. Esfreguei meu rosto todo alí. Queria mergulhar dentro daquele caminho perfeito. Nessie gemia como louca, descendo pro meu corpo.

–Jake?

–O que, amor? O que você quer, amor? Pede, que o seu Jake faz, delícia.

Ela não respondeu. Só gemeu gostoso, me excitando ainda mais. Seu corpo já tava molinho pelo gozo atingido. Eu sorri satisfeito, por nem mesmo ter começado a brincadeira. Lambi seus seios macios, prendendo eles na minha mão. A deitei, entrando todo nela, do jeito que ela gosta. Com tudo! Ela gemeu alto e eu a calei com um beijo feroz. Comecei as estocadas bem devagar, só pra provoca-la ainda mais. Não demorou para ela pedir mais e mais rápido, me fazendo urrar de satisfação. Levantei uma de suas pernas, para entrar mais fundo nela. Lambi a perna que eu apoiei em meu ombro, obedecendo a ordem da minha deusa, que pedia mais e mais rápido mas uma vez. Senti seu corpo tremer pra mim. Ela se esticou, tirando a perna do meu ombro . Me provocou, me apertando dentro dela, e logo eu a preenchi completamete com meu líquido. Seus olhos blilhavam quando se abriram. Meus diamantes perdidos no mar de chocalate. Alisei seus cabelos, tirando os fios de seu rosto, sem me mecher. Não queria sair de dentro dela. O encaixe era tão perfeito. A união dos corpos. Tracei com o polegar, seus lábios, que estavam vermelhos e molhados. Seu cabelo espalhado pelo lençol branco e fazendo um contorno por sua cabeça. Seus ombros delicados e bem desenhados. Seus seios endurecidos e ainda excitados, me diziam que seu corpo ainda não tava saciado. Molhei os lábio,s me movimentando, e ela gemeu fechando os olhos.

–Olhe pra mim, Nessie. Quero ver seus olhos, amor, enquando eu estou em você.

Ela abriu os olhos, sorrindo, arqueando o corpo, me esperando. Isso era um chamado. O chamado mais sensual do mundo. O chamado qua não tinha como não responder. Alisei sua barriga lisinha e perfeita. Segurei forte em suas coxas e comecei a penetra-la e a estoca-la com força e rapidez. Ela arranhou meus ombros, me apertando com as pernas, e isso me excitava ainda mais. Segurava sua cintura, para manter o ritmo. Podia sentir seu corpo todo tremer e se esquentar pra mim. Ela me mordeu, sugando meu sangue, e isso era muito bom. Na mesma hora eu gozei, sentindo seus dentes no meu pescoço. Meu corpo tremia de prazer com isso. Ela lambia, selando a ferida do meu pescoço. Sua língua fria, é um contraste com seu corpo quente, que me fez gemer seu nome em êxtase. Caímos cansados e satisfeitos, um em cada lado da cama. Mas eu logo a puxei para meu corpo e ela veio sem demora, se aninhando em meus braços. Sua respiração ainda era desregular como a minha, mas fomos nos acalmando. Beijei sua testa em carinho, enquanto sua mão passeava displicente pelo meu dorso e barriga.

–No que pensava, Nessie? Quando estava passando o creme no corpo. Estava preocupada. O que era?

Ela suspirou pesadamente, mas não saiu dos meus braços.

–Em Edmond.

–O que foi?

–Ele me disse que quer usar seus poderes para ajudar Jason a sair de Volterra. Disse que Sarah tem pesadelos com ele.

–Vou conversar com ele denovo.

–Não, não! Eu já falei. Ele entendeu. Eu só me preocupo com ele. Seu dom é muito perigoso, mesmo para ele. Dá uma sensação de poder, na qual muitos podem se perder.

–Ele nunca fará nada de mal a ninguém, Nessie.

–Não por vontade própria, mas pode ser levado a isso pela circustâncias. E eu sei, que ele não se perdoaria por isso. Ele não pode te decepcionar. Ele se preocupa muito com isso.

–Ele não vai me decepcionar nunca. Eu já disse isso à ele.

–Pois diga sempre. Isso realmente o preocupa. Me mata vê-lo sofrer por algo, que ele nem mesmo tem como saber.

–Não quero que se preocupe com isso. É sofrer de antecipação, por algo que não sabemos, Nessie. Temos que confiar em nossos filhos, nas escolhas que eles farão. Não podemos tomar decisões, nem escolher seus caminhos. Mas podemos estar com eles enquanto podermos e eles nos permitirem. Isso é o que podemos fazer. Eu acredito neles. São maravilhosos, Nessie. Você nos deu filhos maravilhos, e eu me orgulho cada dia mais deles. Eu sempre direi isso à eles. Sei que saberão usar seus poderes para o bem, mesmo...

Ela se levantou quando eu protelei, me encarando com seu olhar triste, que era uma adaga enfiada em meu coração.

–Mesmo... Jason.

Confirmei com a cabeça, quando as palavras morreram em minha boca.

–Mesmo ele, meu amor.

Ela se encolheu, se encostando na cama, abraçando os joelhos.

–Não podemos acusa-lo, se ele vier a matar em Volterra, Jake.

Meu corpo todo tremeu com essa frase. Meu instinto de proteção rugia dentro do meu corpo, querendo sair. Meu filho. Meu sangue, derramando sangue de inocentes. Eu teria que perdoa-lo se ele chegasse a isso?

Nessie me olhava, enquanto minha mente vagava para outro lugar.

–Terá que perdoa-lo, Jacob. Ele pode não ter escolha quanto à isso.

–Sempre temos escolhas, Nessie.

–Nisso eu discordo de você. Nem sempre temos. Eu, por muitas vezes não tive, ou tive que fazer escolhas por obrigação, não por vontade. E Jason estará sempre perdoado no meu coração. Seja o que ele é agora , ou o que venha a fazer.

–Prefiro acreditar que ele não fará isso. Que o espírito do lobo que vive nele não permitirá que ele faça.

Nessie se levantou da cama, prourando seu robe e vestiu assim que o encontrou, jogando seu cabelo para fora, amarrando em um coque, sem precisar de nada, além dele mesmo. Seu olhar pra mim, foi de uma felina que defende sua cria, mesmo do próprio genitor.

–Ele não é somente um lobo. Há uma parte dele que tem uma sede muito feroz. Algo também poderoso e voraz. Algo que minha familia luta há muito para controlar, e eu mesmo luto. Sua sede por sangue. Pode ser que ele não entendenda que isso pode ser controlado, mas nunca saciado completamente. Não espero que você entenda isso. Porque não é você o meio vampiro aqui. Mas eu entendo, e ele tem o meu perdão, mesmo que eu ache que ele não precise disso. E terá meu amor incondicional sempre, mesmo que ele se torne um assassino enlouquecido por sangue.

–Não disse que eu não o perdoaria, ou que eu não amaria ele. Disse que não quero pensar que ele possa fazer isso. Prefiro ter fé, de que ele não se tornará um assassino.

–Não pode fazer isso, Jacob. Não pode olhar pra ele assim, como está olhando pra mim!

Eu não tive como falar mais nada. Nessie sabia. Ela lia cada célula do meu corpo, como se fosse o seu próprio. Eu não podia dizer a ela o quanto me custaria acreditar, que meu filho poderia se tornar um monstro, ao qual, eu nem mesmo reconheceria. E se viesse a matar, ou coloca-la em perigo ou a alguns de seus irmãos? Sim. Toda essa merda passava na minha cabeça. Toda essa fodida merda passava, todos os dias. O dia que ele voltaria seria um dia feliz ou seria uma tormenta? Quem voltaria para nós? Nosso filho ou nosso inimigo? Olhei para Nessie e ela saiu do quarto, batendo a porta com força. Sabia que logo teria que descer para pega-la adormecida no sofá. É sempre assim, quando raramente brigavamos. Ela dormia no sofá e eu ia busca-la, é claro. Nunca permitiria que ela ficasse alí. Era só dar um tempo para que adormecesse. Se eu tentasse traze-la antes, alguns abajures iram ser destruidos. Talvez uma mesinha ou um móvel na minha cabeça. A fera tinha que estar adormecida e tranquila, antes de eu traze-la de volta. Saí da cama. Eu não conseguia ficar nela, enquanto Nessie não estivesse no meu lado. Abri a porta que dava para a varanda, vestindo minha box de novo. A noite que tinha começado tão bem, tinha acabado nessa discussão sem sentido. Não tinhamos como prever o futuro. Nem mesmo Alice que tem esse dom sabia. Olhei para a lua, que estava meio escondia, em nuvens escuras. Fechei os olhos em uma prece silenciosa.

"Pai. Sei que pode ver meu menino de onde está. Olhe por ele pai. Esteja com ele, ajude-o e quie-o por caminhos bons e justos. Não permita, pai, que ele se perca. Esteja com ele, como sempre está comigo."

Abri os olhos, e um grande trovão ecoou em um clarão, enquanto um raio riscou o céu nessa hora. Eu sabia que era ele. Billy Black, seu velho sem vergonha. Sei que está aí. Sabia que essa era sua resposta à minha prece. Agora é hora de pegar a bela adormecida mal humorada no sofá da sala. Desci mas ela não estava lá. Meu coração perdeu uma ou duas batidas. Meu corpo gelou. Tive que me acalmar, para poder usar meus instintos e encontra-la. Ela só pode estar com as crianças. Abri o quarto de Sarah. Ela tinha estado alí, mas não mais. Fui para o quarto de Edmond, que também tinha o cheiro dela recente. Nada... Ela não estaria alí, estaria? Abri a porta devagar, e lá estava ela, encolhida no quarto de Jason, ou no que deveria ser seu quarto, já adormecida na cama dele. Peguei ela suavemente, trazendo-a pra mim. Ela enlaçou meu pescoço, ainda adormecida, e eu a trouxe para o nosso quarto, deitando-a em nossa cama, aninhando ela em meu corpo, respirando seu cheiro de flores.

–Ele vai voltar, minha vida, e tudo vai ficar bem. Eu te amo, Nessie.