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And now you think that you

Can just do what you do

Without any consequences

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No momento em que os vi agarrados, me descontrolei, e a única coisa que consegui fazer foi sair correndo porta a fora e me esconder deles.

– Que nojo! Que nojo! –pensei comigo mesma, aquela cena realmente foi a pior de minha vida. – Aquela Lilá, como se atreve! Ah, mas não vai ficar assim, com certeza não vai...

– Falando sozinha de novo Mione? – uma voz perguntou as minhas costas.

– Olha acho que isso... –mas antes de dar a minha “educada” resposta meu coração parou.

E para minha surpresa não era Harry, nem Gina, nem Ron, era Fred. Sim, Fred Weasley, um dos gêmeos mais cobiçados de Hogwarts, o mais bonito deles por sinal, mas após esse pequeno transe finalmente consegui dizer algo.

– Fred? O que faz aqui?

– Óbvio não? Vim atrás de você para ver se estava bem, pois depois daquela cena ridícula de Ron e Lilá, acho que você deve precisar de um ombro amigo. – e após dizer isso deu aquela piscadela marota que só os gêmeos Weasley são capazes de fazer.

Infelizmente, ele acertou. Eu estava detonada. Apesar de aparentar estar forte, estava totalmente quebrada por dentro, era como se mil agulhas me perfurassem lentamente, indo de encontro ao meu coração, cada um delas com um foto de Ron e Lilá se beijando...

–Obrigada, mas acho que por hora eu realmente estou bem – disse, tentando dar o meu melhor sorriso, mas acho que a única coisa que eu consegui foi fazer uma cara de dor.

– O.K, mas depois não diga que eu não te avisei.—e ele saiu andando.

Infelizmente a curiosidade me tomou e eu, lutando bravamente com as palavras que ousavam pular de minha boca, perguntei:

–Avisou o que?

Ele olhou para mim e sorriu maliciosamente, era como se ele quisesse me fazer ficar ali, me remoendo por dentro, me odiando eternamente por ser tão grossa com ele.

 Aposto que ele esperava que eu fosse me ajoelhar aos pés dele e dizer “Vossa Excelência não podes deixar-me aqui, abandonada e travando uma batalha interna com minha consciência, mas me responda ó sábia figura: devo ou não socar-te?”

Mas ele parou de sorrir, e começou a vir andando como se estivesse indo atrás de uma presa fácil, e sem eu me dar conta, já estava em seus braços, aos soluços. Parecia que uma torrente de água passava por meus olhos, pois enquanto eu estava ali, ensopando sua camisa branca, ele apenas me consolava dizendo que tudo ia ficar bem, como se ele fosse minha mãe e eu tivesse acabado de acordar de um pesadelo terrível.