Digimon Beta - E as Cartas Acessórias escrita por Murilo Pitombo
Kazemon voava atrás das Cartas Acessórias liberadas pelo Murilo quando duas energias poderosas invadem o mausoléu e a atinge, levando-a a perder a consciência e a regredir.
Alex, Blaze e Fernanda já estavam na entrada da antiga construção observando-os juntamente com os seus digimons.
— Quer dizer que todos conseguiram novos digivices? – Indaga o garoto alto e corpulento, domador de Megalogrowmon.
— Não é da sua conta! – Responde João de maneira ríspida.
— Ficamos sabendo que vocês viriam até o interior do Mundo Digital atrás das outras cartas, as Cartas Acessórias. – Diz Alex, tranquilamente.
— Como que você soube disso? Quem lhe informou?
— Digamos que temos uma “ajuda divina”!
— Pare de falar besteira! – Intervém Carlos. - Vocês fazem o que bem querem e ainda diz ter “ajuda divina”?
— Pra você ver como o mundo dá voltas. – Pontua Fernanda com cinismo.
O trio continuava sorrindo para os domadores rivais até que Blaze percebe uma aproximação por trás dos seus inimigos. Davi, que até então estava recuado, resolve aparecer.
— Olha, olha quem eu vejo por aqui! – Pontua Blaze, surpreso.
— Tenho absoluta certeza de que o que você diz não condiz com o que você pensa!
Uma longa pausa se faz. Um grupo olhava o outro com repulsa.
— Tenho certeza que vocês estão com medo de mim por que sabem do que sou capaz.
O trio cai na gargalhada.
— Pague pra ver, guri! – Brada Alex, empunhando seu digivice.
Davi avança, mas é contido pelo Murilo que o segura pelo ombro.
— Cara, eles são realmente fortes! Você, sozinho, não vai dar conta dos três.
— Murilo, deixe ele ir. - Diz o garoto de barba, domador de Shurimon. - Ele sabe o que faz.
O garoto magro de cabelo negro, mesmo receoso, solta Davi.
Verônica se aproxima e sussurra em seu ouvido:
— Leve-os pra fora daqui. Ganhe tempo até que consigamos pegar todas as cartas.
— Togemon, hora de lutar pra valer!
O enorme cacto que usa luvas de boxe avança na direção do trio e rapidamente é envolta por um casulo de luz, tornando-se a pequena digimon fada. Sempre graciosa e com seu bater de asas que lembra um inseto, Lilymon voa para fora do mausoléu, passando por Blaze, Alex, Fernanda, Leomon e Solarmon, atacando o enorme tiranossauro cyborg evoluído a partir do Growmon com seu “Canhão Flor”. A técnica atinge o peito de Megalogrowmon, arrastando-o para longe do local que estava em ruínas. Blaze corre para assistir a batalha e é seguido pela Fernanda e pela digimon engrenagem de cor laranja.
Alex e o digimon leão humanoide continuam parados no mesmo lugar.
— E então? – Pergunta João. - Não vai atrás dos seus amigos?
Davi passa pelo Alex, que estava parado em frente à porta, sem lhe dar atenção.
— Blaze e Fernanda darão conta do recado. Eu fico encarregado de vocês!
Como borrões de tinta, Leomon e Yashamon iniciam uma intensa batalha. Leomon tentava atingir o digimon de Murilo de qualquer forma com sua espada, mas Yashamon conseguia barrar suas investidas com os escudos de madeira presos ao seu punho.
— Rápido, Shurimon, tente pegar as cartas!
O digimon ninja voa até as cartas que se deslocavam com extrema rapidez próximas ao teto da antiquíssima construção.
Meramon, Ranamon e Digmon observam a intensa batalha travada pelo guerreiro da madeira esperando pelo melhor momento para atacar.
Leomon salta de ponta a cabeça com uma pirueta, se posiciona por trás de Yashamon e lhe dá um chute pelas costas. Nesse exato momento, o digimon de Carlos usa sua técnica “Onda de Fogo” e se lança na direção de Leomon.
— Punho de Água.
— Broca de Ouro.
Os ataques também atingem o digimon leão, explodindo-o.
— Leomon, perfeição agora! – Brada o garoto magro de olhos orientalizados, erguendo seu digivice acima da cabeça.
Rapidamente, um casulo de luz passa a envolver Leomon, que adquire um físico mais magro do que seu nível anterior, além de vestir um macacão negro, bandana atada a testa e cilindros metálicos envolvendo suas canelas e antebraços.
Grappleomon avança na direção dos três digimons elementais, golpeando-os com socos e chutes sequenciados, levando um a um ao chão.
— Por que não luta na fase Adulta, seu mané? - Esbraveja o garoto que aos poucos recupera o posto de líder ocupado temporariamente pelo seu melhor amigo. Carlos e Murilo o seguravam para que não avançasse no Alex.
— Quem és tu pra falar de nível evolutivo? Protestaste querendo que Culumon aceitasse digimons Extremos no torneio!
— E adiantou do quê? Você e sua corja de invejosos estragaram tudo!
— Ainda bate nessa tecla? Não temos inveja de você e dos seus amiguinhos. Só queremos que vocês saibam como nos sentimentos durante todo esse tempo.
Ranamon dispara uma rajada de água sob alta pressão no digimon Perfeito, atingindo-o no rosto e o deixando atordoado. Meramon aproveita o momento de descuido do inimigo e o imobiliza pelas costas e passa a inflamar seu corpo cada vez mais, deixando-o desesperado.
Grappleomon urrava de dor quando consegue se livrar de Meramon com uma cotovelada no estômago, e o ataca:
— Onda de Leões.
O digimon de fogo é arrastado de costas no chão até se chocar contra as escadas do altar.
Shurimon continuava perseguindo às cartas, que não davam o menor sinal de rendição.
A digimon fada que possui asas em forma de folhas duelava contra Megalogrowmon e contra Valvemon do lado de fora do mausoléu. Lilymon tinha uma vantagem em relação aos seus oponentes: sua estatura. Trata-se de uma das menores digimons desse nível evolutivo.
— Canhão Flor.
A digimon fada libera duas semicircunferências de cor ver sequenciadas.
— Canhão Atômico.
Valvemon espalma suas garras em forma de pirâmide, evidenciando um enorme orifício no centro de cada uma. Tal abertura passa a acumular energia até que a digimon robô dispara contra a técnica de Lilymon, que explode assim como a técnica do digimon de Blaze.
Lilymon continuava voando, agora próxima do seu domador, em meio aos resquícios da grande explosão.
— Lilymon, acho melhor atingir a extremidade. – Propõe o garoto ruivo. - O que você acha?
— Por mim tudo bem. – Diz a digimon sorrindo, de maneira provocativa.
Antes que a digimon fada pudesse ser envolvida pelo casulo da evolução, uma grande bola de energia vermelha atinge-a, lançando-a contra algumas pedras.
O canhão direito alojado no ombro do digimon de Blaze emitia fumaça.
— Desgraçado! – Esbraveja Davi.
— Você fala demais, moleque! – Retruca Blaze.
— Vamos ver quem vai rir por último.
O digivice em sua mão emite um brilho azulado.
Instantaneamente, a pequena digimon fada é envolta por um casulo de luz e cresce, adquirindo a mesma altura que Meramon e Shurimon. Uma digimon humanoide do nível Extremo havia surgido, vestindo um macacão vermelho colado ao corpo. Luvas da mesma cor seguiam até o seu cotovelo e botas negras até o meio das suas coxas. Sobre a cabeça, havia uma enorme rosa que lhe esconde os olhos. Longos cabelos loiros, capa verde atada ao pescoço por um botão de rosa e chicotes de espinhos enroscados em ambos os braços e cruzando seu peito.
— Rosemon, vamos fazê-los provar do próprio veneno. Quero os digivices deles!
Rosemon avança na direção dos inimigos com seu chicote da mão direita brilhando enquanto se alongava.
— Chicote de Rosas.
A digimon de Davi passa a chicotear os inimigos. Megalogrowmon tenta atingir Rosemon com suas “Lâminas Gêmeas”, porém ela consegue desviar e contra-ataca prendendo-o pela pata esquerda com seu chicote e lançando-o diversas vezes contra o chão.
— MEGALOGROWMON!
O garoto paranaense se desespera ao ver seu digimon sofrer diversos golpes sem conseguir se defender. Estava impotente diante de tal situação. É praticamente impossível afrontar um Extremo no nível em que estão.
Valvemon, usando seu enorme braço consegue atingir a Rosemon, que cai de encontro ao chão, e livra o Megalogrowmon. A digimon de Davi instantaneamente levanta voo e volta a atacar a dupla de digimons no nível Perfeito. A enorme rosa sobre sua cabeça brilha, fazendo-a disparar uma poderosa energia de cor rosa, rodeada de pétalas vermelhas.
A batalha seguia alucinante dentro do mausoléu. Grappleomon conseguia enfrentar todos os digimons elementais ao mesmo tempo.
Meramon infla sua mão, deixando-a enorme, e tenta prensar o digimon felino, que consegue se esquivar com extrema agilidade e contra-atacar, segurando o digimon de fogo pelo enorme dedo indicador. O digimon do Alex gira o digimon de Carlos no ar, lançando-o contra a parede, próximo ao teto. Digmon, usando sua habilidade de controlar a terra, ergue inúmeras pedras do chão e as lançam contra o Grappleomon, que utilizando de socos e chutes, destrói uma por uma até que consegue golpear a digimon besouro de Bárbara com um chute. Digmon se esbarra na Ranamon, que estava distraída, antes de se chocar contra a parede. Yashamon avança com socos e chutes até que consegue aplicar uma rasteira no digimon de Alex, levando-o ao chão. O digimon samurai saca suas espadas para poder golpear o inimigo, quando o mesmo dispara uma poderosa energia pelo punho, lançando-o longe.
Shurimon continuava a perseguir as cartas, porém não estava obtendo nenhum êxito. Disposto a conseguir cumprir a missão que lhe foi confiada, o digimon capaz de controlar o metal alonga um de seus braços espiralados na direção do bando de cartas e consegue atingir apenas uma delas, a que estava mais atrás. As cartas, que antes estavam envoltas por uma luz branca, disparam na direção de Alex como borrões de tinta, devido à grande velocidade, e desaparecem porta afora. Somente a carta atingida pelo digimon cai aos pés de Verônica, que rapidamente a pega do chão.
Um grande raio de luz em forma de xis invade o mausoléu por uma vidraça quebrada e atinge Shurimon. A força do impacto foi tão grande que o digimon de João é lançado para fora do lugar, destruindo a parede logo atrás de si.
— SHURIMON! – Brada o garoto de barba, preocupado.
João, Carlos, Verônica, Flávia e Murilo olham para o local de onde veio a técnica e veem um dragão humanoide azul, de peito e asas brancas, além de uma lâmina sobre o focinho, entrar voando no mausoléu. Pela porta, logo atrás do garoto de olhos rasgados, surgem Kau com Minomon nos braços, Lucas, Caio, Lalamon, Monodramon e Leon.
Exveemon pousa ao lado do seu domador, o garoto espanhol.
Os digimons elementais se assustam com a chegada de outros domadores e se afastam de Grappleomon, que se aproxima de Alex com cambalhotas, e correm até os seus domadores.
— O que significa isso? – Questiona João ao ver os calouros.
— Queremos seus digivices. – Responde o garoto moreno. - Temos ordens de Culumon!
— Que loucura é essa, Caio? – Pergunta Carlos sem compreender.
— É melhor entregarem os digivices e tudo ficará bem! – Interfere Lucas, o garoto que também usa óculos e tem uma cicatriz no antebraço direito.
— Ei, você aí! – Diz a garota loira de voz rouca indicando Leon. - Se lembra da gente? Eu, Murilo e Bárbara estávamos presos naquela jaula e você e seu digimon tentaram nos ajudar.
Carlos interrompe Flávia.
— Que lance é esse de ordens? Esclareçam tudo de uma vez, porque nada faz sentido.
Shurimon retorna pelo mesmo local por onde saiu. Seus membros, semelhantes a molas, se alongam, entrando primeiro, e logo depois se contraem, puxando o restante do corpo.
Ao ver que seu oponente havia retornado, Exveemon parte para o ataque tentando golpeá-lo com socos, chutes e golpes de calda. Shurimon se esquivava com facilidade até que resolve saltar com uma cambalhota e voar com o auxílio das lâminas que fazem as vezes de pés.
— Shuriken.
O digimon ninja arremessa a lâmina presa a suas costas contra o dragão azul de Leon, que voava na sua direção, obrigando-o a desviar.
— Já que querem destruir o digivice de alguém, destruam o dele! - Verônica indica Alex.
Kau caminha junto com Leon, Lucas e Caio até Alex.
— Estamos unidos com o mesmo propósito!
Rosemon havia prendido Megalogrowmon e Valvemon com seus chicotes e lançava um contra o outro. Apesar do enorme tamanho dos seus oponentes, a digimon de Davi demonstrava sua gigantesca força e poder atacando-os sem ofegar. Blaze e Fernanda seguiam temerosos pelo futuro dos seus digimons. Não havia mais nada que pudesse ser feito.
— Preferem perder seus parceiros a ceder ao meu pedido? – Insiste o garoto alto e magro.
Um grito atrai a atenção de Davi.
— Rosemon, continue com os golpes!
Enquanto sua digimon continuava a humilhar Blaze e Fernanda, Davi avança pé ante pé pela mata. A cada passo dado, os gritos seguiam aumentando até que ele avista um rapaz encostado a uma árvore, encurralado por um digimon raposa de pelagem marrom. O digimon rosnava para o garoto. Davi saca seu digivice e percebe que se tratava de um Leppamon, digimon do nível Adulto. O domador pensa em gritar pela sua parceira e a mesma resolveria o impasse em questão de segundos, mas não poderia desviar sua atenção da batalha. Estavam próximos de conseguir uma rendição por parte dos inimigos. O garoto ruivo, então, pega uma pedra que estava no chão e a joga na vegetação que estava atrás do digimon, afastando-o do local.
Davi corre até o garoto, que ainda estava assustado.
— O que você está fazendo aqui? Cadê o seu digimon?
— O que? Que mostro é esse? – Responde o garoto que possui tipo físico próximo ao seu. - Eu devo estar em um pesadelo e logo vou acordar.
— Calma, cara! Eu vou te ajudar. Me chamo Davi.
— Júnior. – Diz o garoto agradecido. – Obrigado.
Davi tenta se aproximar da batalha juntamente com o garoto que acabara de conhecer, quando percebe que Leppamon havia retornado. Ambos os garotos ficam encurralados, sem ter como fugir. Júnior olhava Davi dos pés à cabeça, como se procurasse por algo, até que vê o digivice de cor verde preso ao bolso traseiro da sua bermuda. Sem muito titubear, Júnior pega o aparelho disfarçadamente e sai correndo. Davi só percebe que fora roubado quando vê o garoto correndo com seu digivice nas mãos. O garoto ruivo segue no encalço de Júnior para recuperar o aparelho, esquecendo-se completamente do digimon que os ameaçavam.
— Devolve meu digivice, moleque!
Davi consegue ser mais rápido do que o Júnior e o segura pelo braço.
Com os gritos do seu domador, Rosemon interrompe os ataques e vai na direção.
Megalogrowmon e Valvemon, mesmo machucados, reúnem o pouco da energia que lhes restavam e atacam a digimon Extrema pelas costas, que cai no chão a uns dez metros de Davi.
— BLAZE!
Júnior, após atrair a atenção do garoto alto e corpulento, consegue se desvencilhar de Davi e lançar o digivice de cor verde para o alto.
— AGORA, MEGALOGROWMON!
— Canhão Atômico.
Ao ver o que estava prestes a acontecer, Rosemon alça voo na esperança de conseguir impedir a destruição do digivice de Davi, mas é em vão. O enorme tiranossauro cyborg atinge de forma certeira o aparelho, pulverizando-o. A digimon do nível Extremo, que no momento da destruição voava de encontro ao aparelho, regride instantaneamente ainda no céu. Palmon cai de cabeça de cabeça no chão e logo em seguida se põe de pé, atordoada.
Davi fica transtornado de raiva e, ao ver a felicidade estampada no rosto de Blaze, Fernanda, e principalmente de Júnior, tenta socá-lo quando é atacado pelo digimon raposa que havia encurralado o garoto momentos antes. Leppamon o derruba de costas no chão.
Palmon corre até o seu domador e lança os cipós que brotam das suas enormes mãos na direção do digimon que o atacou.
Leppamon salta e desvia do ataque.
Júnior monta no digimon raposa e os dois vão até Blaze.
— Muito bem garoto. Estou começando a gostar da nossa parceria.
— Quer dizer que esse lance de socorro... - Davi percebe que fora enganado da maneira mais fácil possível. - Não acredito!
— Quando vi que você estava com João, tratei de arquitetar esse plano. Eu só precisava te distrair e deixar Júnior fazer o restante.
— E de onde esse garoto saiu?
— Culumon escolheu mais domadores, além dos humanos simples que você já conheceu.
Davi observa uma carta caída no chão, a sua frente, e a pega.
— Me dê essa carta, Davi!
Digmon ergue vários blocos de terra do chão e os lançam na direção de Exveemon, que destruía todos eles com socos e chutes.
— Broca de Ouro.
O dragão azul de forma humanoide voa rente ao chão e desvia das três brocas que avançavam como torpedos antes de segurar a digimon híbrido em forma de besouro pelo pescoço e por uma das pernas. Exveemon a ergue acima da sua cabeça antes de arremessá-la com força contra o chão.
Apesar de não enxergar, Bárbara ouvia cada gemido de dor emitido pela sua digimon e sofria com isso, abraçada à garota loira. Flávia, por sua vez, se dividia entre narrar os fatos recentes à garota cega e a cuidar de Lunamon, que estava desacordada em seus braços.
Meramon dispara um “Punho de Fogo”, atingindo o inimigo. Exveemon prontamente tenta um “Corte Duplo”, só que o digimon de fogo corre, desvia da técnica, e acerta-lhe um soco na cara, levando-o ao chão. Grappleomon surge para socorrer o seu aliado e, com seu “Chute Ciclone”, atinge o digimon de Carlos. Shurimon avança em Grappleomon e ambos começam a duelar. O digimon de João demonstra bastante habilidade ao lutar contra Grappleomon. Yashamon se aproxima e passa ajudar seu companheiro.
— Droga! – Pontua a garota magra de cabelos volumosos. - Essa luta não vai acabar tão cedo. Temos que ir atrás das cartas que fugiram.
— Deixe-me ver isto! – Diz Carlos após notar que Verônica possuía uma das Cartas Acessórias em mãos.
Sem questionar, Verônica lhe entrega a carta. O garoto de óculos de grau e cabelos bagunçados nota que a mesma possuía a imagem de um par de asas brancas. Porém, elas não remetiam a asas angelicais como as dos digimons anjos, e sim a asas de dragão.
Repentinamente Davi surge correndo pelo acesso principal, se esbarrando no Caio, e continuando a correr na direção dos seus amigos. Trazia Palmon debaixo do braço, como se fosse um boneco de pano.
— O que aconteceu, primo? – Pergunta o garoto de barba cerrada.
— Eles conseguiram, João! Me enganaram e destruíram meu digivice. Eu não sabia sobre a existência desses domadores novatos e muito menos que estavam do mesmo lado que Blaze. Fui ajudar Júnior, pensando se tratar de alguém perdido por aqui, e ele roubou meu digivice.
Blaze, Fernanda, Júnior e Leppamon entram no mausoléu. Megalogrowmon e Valvemon aguardavam do lado de fora.
— Achei essa carta caída lá fora, João!
João pega a carta das mãos de Davi e nota que ela possuía a imagem de uma silhueta, porém a mesma não era totalmente nítida.
— Vamos ver como essas belezinhas funcionam, João? – Propõe Carlos ajeitando os óculos com o indicador.
— Com certeza!
João e Carlos passam as cartas pelos digivices de forma sincronizada, fazendo com que seus aparelhos liberassem um poderoso brilho.
Continua...
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