Digimon Beta - E as Cartas Acessórias escrita por Murilo Pitombo


Capítulo 12
Sorteio da Primeira Rodada




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/31462/chapter/12

— E ai, Culumon? – Questiona o pequeno garoto de cabelos loiros e olhos verdes. – O que faremos agora?

— Victor, – responde Culumon - o torneio será uma competição bem simples. Irei sortear as duplas da primeira rodada. O vencedor passa para próxima rodada e assim sucessivamente até a grande final.

— Só isso?

— Ainda bem! – Pontua o garoto de voz rouca, sorrindo.

— Teremos algumas regrinhas, Pastreli.

— Tava bom demais pra ser verdade! – Completa o garoto. - Manda aí.

— Não pode pisar fora do tablado durante a batalha, quem o fizer estará eliminado; Domador e digimons terão que lutar lado a lado, o domador terá que passar ordens ao seu digimon sobre o que fazer; E a melhor de todas, só serão aceitos digimons até o nível Adulto.

— Como assim? – Questiona João, intrigado.

— Achei justo! – Pontua Carlos à Verônica.

— Por que nossos digimons não poderão evoluir níveis acima? – Prossegue.

— Não seria justo com quem não pode!

— E você acha justo conosco?

— Para de querer arrumar confusão, João. – Interfere o garoto de óculos.

— Não to arrumando confusão. Só to questionando um direito que é nosso.

Atenta a toda a conversa, a garota de cabelos ondulados cutuca Alex e Blaze.

— Eu disse que ele é egocêntrico.

— Adianta Culumon! – Grita Blaze, interrompendo o namorado de Verônica – To doido para descobrir quem será o meu primeiro oponente.

O domador de Guilmon olha para o trio de Domadores Beta com um olhar desafiador.

João e Carlos não se deixam intimidar.

— Também to louco pra saber. – Responde João.

Uma grande urna surge levitando à frente de Culumon, que estava em frente aos domadores.

— Essa urna contém bolinhas de luz. Cada bolinha trás o nome de um dos domadores aqui presentes. Essas bolinhas ao serem retiradas da urna, explodirão no céu formando o nome do domador em questão.

— Culumon, - interrompe Fernanda, que estava entre Alex e Blaze - não estou a fim de participar!

— Viemos até aqui e não vamos participar? - Questiona a digimon engrenagem.

— Não, Solarmon. – Responde - Não quero e pronto!

A bolinha que representava o nome da garota desaparece dentre as demais bolinhas que se agitavam dentro da urna de acrílico.

Fernanda caminha até a arquibancada e se senta.

Solarmon a segue.

— Algum voluntário se habilita a retirar as bolinhas? – Pergunta o deus-digimon.

Carlos coloca a mão sobre a cabeça.

— Não era pra ele ter dito isso...

— Por quê? – Questiona a garota de baixa estatura e cabelos castanhos volumosos.

Antes que o garoto pudesse dizer algo, o pequeno digimon de pelagem clara e grandes orelhas que se arrastam pelo chão começa a pular de maneira desesperada na frente de todos os humanos e digimons.

— Mais alguém? – Questiona Culumon, ignorando-o.

Terriermon salta ainda mais alto para chamar a atenção do deus-digimon.

— Eu quero! Eu quero!

— Pode vir.

Terriermon corre e salta sobre a urna, muito feliz.

— Você irá retirar uma bolinha por vez da urna e deverá deixá-la voar de sua pata quando estiver do lado de fora, está bem?

— Sim, já entendi!

— Pode começar.

Todos olhavam ansiosos para o digimon do Carlos a fim de saber quem seria a primeira dupla a competir no torneio.

Quando Terriermon finalmente iria liberar a primeira bolinha, uma voz o interrompe.

— Espero que nossos nomes estejam aí!

Todos olham espantados para o jovem que acabara de aparecer. Tão alto quando Davi, tem pele branca e cabelos e olhos castanhos.

O digimon de Carlos devolve a bolinha de luz para a urna, visivelmente chateado.

— Outro humano simples? – Questiona Culumon ao vê-lo.

— Humano simples? É quem não é domador? – Questiona o garoto sorrindo. - Não mesmo!

O jovem saca seu digivice, exibindo-o aos demais.

— Desculpem minha falta de educação, eu nem me apresentei. Me chamo Junior.

— Ninguém se chama Júnior! – Retruca João.

— Nossa, João, – diz Verônica – hoje você está impossível.

— Me chamo Élbio Duarte.

— Ele tem razão em se apresentar como Júnior. -  Balbucia Antônio para o seu digimon.

Ao perceber que todos ouviram o que acabara de dizer, o garoto de braços e pernas fortes fica envergonhado e muda de assunto.

— Culumon, quer dizer que você escolheu outro domador e não quer dar digivices para os três que chegaram aqui por acidente?

Antes que o deus-digimon pudesse falar, o pequeno digimon sobre a cabeça do Bruninho interfere:

— Se você é um domador, - questiona Patamon - Onde está seu digimon?

— Ele está aqui sobre o meu ombro.

Júnior se dá conta de que o seu digimon não estava ali.

— Cadê ele? Kudamon! Kudamon!

— Que cara doido! – Diz Will a Pastreli e Victor. – Nem faz ideia de onde está seu digimon.

Um pequeno digimon semelhante a um furão surge por um dos portões de acesso ao interior da Arena Quadrática e, rapidamente, sobe pela perna direita do domador, chegando ao seu ombro.

— Chamou, Júnior?

— Cumprimente o pessoal, seu mal-educado!

Kudamon passa os olhos por cada uma das pessoas que estavam ali.

— Quanto humano. – Diz o pequeno digimon de pelagem branca e anel dourado ao redor do pescoço. - Nunca havia visto tantos, juntos!

— Que gracinha esse digimon! – Pontua Verônica recolhendo informações.

 

Kudamon, um digimon no nível Novato. Esse furão de pelagem branca possui um forte poder sagrado. Apesar de pequeno ele é muito veloz. Sua técnica a “Explosão Cintilante”.

 

— Faz tempo que se tornou domador? – Questiona o domador alto e desengonçado.

— Deve ter uns dois meses. - Júnior olha para o céu com ar de preocupação. - Eles estão demorando demais.

— Eles quem?

— Os outros domadores!

Bruno Pastreli também olha para o céu quando percebe a aproximação de um digimon de forma humanoide idêntico ao que salvara Murilo do ataque de Drimogemon. Suas asas eram tão rápidas que mal podiam ser vistas durante o voo.

— Acho que um dos seus amigos está chegando. – Diz indicando o céu.

Todos olham para direção indicada pelo garoto. O grande digimon rapidamente chega ao solo e pousa. Logo em seguida ele coloca seu domador ao lado do Júnior e regride para sua fase Novato, se tornando uma simpática lagarta verde.

O garoto é baixo, tem a pele branca e braços fortes. Argolas no nariz e orelhas e cabelo verde espetado. Usa munhequeira de couro com spikes no braço direito inteiramente tatuado.

— Kau, cadê Caio e Lucas? – Questiona Júnior.

— Eles descobriram uma pista sobre o Domador Perdido e foram atrás. Disseram que não vão demorar.

O novo domador olha os demais ao redor e se surpreende.

 - Pelo visto você encontrou os veteranos. – Prossegue. - Só não fazia ideia de que fossem tantos. Eu me chamo Cláudio e esse daqui é Wormmon.

— Olá! – Diz o digimon, intimidado.

Fernanda rastreia as informações do digimon.

 

Wormmon, um digimon no nível Novato. Essa lagarta ataca os rivais usando fios de seda que dispara pela boca, a “Teia Pegajosa”. Não é muito ágil caminhando, mas isso não o impede de lutar já que é um excelente escalador.

 

Um digimon que mais lembrava uma flor surge voando. Seu corpo é inteiramente verde, suas asas lembram folhas, uma calda espinhosa e a cabeça que lembra um girassol. Em suas costas, montado, estava um garoto de cabeça raspada e que usa óculos de grau. Estatura e corpo mediano. Profunda cicatriz no antebraço direito.

 Por terra chega outro digimon com mais um domador nas costas. Um tiranossauro de pele anil com listras laranja. Algumas plumas em sua cabeça junto ao cabelo alaranjado e um colar, acessório que remete à tradição indígena. O garoto é moreno, estatura mediana, malhado, tem cabelos curtos e olhos verdes.

O digimon voador pousa ao lado do domador de braço inteiramente tatuado e regride, tornando-se uma digimon redonda como uma uva com metades nas cores verde e rosa. Quatro pequenas folhas amarelas sobre a parte superior do seu corpo giravam como hélices de helicóptero, possibilitando-lhe voar. Minúsculos tentáculos faziam as vezes de braços e pernas.

O tiranossauro indígena deixa o seu domador ao lado do Júnior e regride para um Monodramon. Um simpático dragão roxo com asas presas ao antebraço, grande calda e poderosas garras.

— Acharam o Domador Perdido, Lucas? – Questiona o garoto de cabelo verde e espetado.

— Que nada, Kau! – Responde o garoto que surgira montado no digimon semelhante a um girassol. - Mais uma vez ele sumiu do radar do digivice.

— Cláudio, temos que achá-lo o quanto antes. – Interfere o garoto moreno de olhos verdes.

— Não me chama de Cláudio, Caio. Você sabe que eu não gosto.

— Ta bom, Cláudio. Desculpa!

O garoto baixo e de cabelo verde faz menção de avançar no amigo, que se desespera:

— Corre, Monô!

Caio e Monodramon correm para próximo dos outros domadores que os observavam.

— Fala pessoal, tudo bom? Eu me chamo Caio, Caio Esteves. Tenho dezesseis anos e sou o mais lindo do quarteto. Olá... Oi... Tudo bom...

O garoto de olhos verdes e pele naturalmente bronzeada segue cumprimentando um por um de todos os domadores e digimons que não conhecia.

— Pronto. – Pontua Kau enquanto o digimon semelhante a uma lagarta verde subia pelas suas costas em direção ao seu ombro. - O retardado do Caio já foi fazer as honras do nosso grupo.

Caio cumprimenta Verônica com um beijo longo e demorado no rosto.

— Muito linda, você, garota. – Diz com um leve sorriso nos lábios e olhar apertado, fazendo-a corar com o elogio.

— Linda e tem dono! – Interfere João, puxando-a pelo braço.

O domador recém-chegado age como se nada tivesse acontecido até que percebe a Fernanda sentada na arquibancada e corre até a moça para cumprimentá-la.

— João... – Diz a garota, de olhar estonteante e cabelos volumosos, irritada. - Você sabe que eu odeio esses ciúmes bestas.

— To cuidando do que é meu.

— Eu sei me virar muito bem sozinha. E desde quando eu sou algum objeto para ser de tua propriedade?

Carlos se aproxima de Júnior, Lucas e Kau.

— Ouvi vocês comentando algo sobre um Domador Perdido...

— É que tem um integrante do nosso grupo que está perdido. – Responde Kau. - Quer dizer, ele não está perdido até por que ele não sabe que faz parte do nosso grupo.

— Como assim?

— Nós sabemos que precisamos estar juntos, os cinco, para fazermos algo.

— E o que seria esse algo?

— Eis a questão...

— E esse digimon aqui, - questiona o garoto indicando a digimon redonda que voava próximo ao garoto que também usa óculos - como ele se chama?

— Essa é Lalamon. E eu me chamo Lucas.

Carlos saca seu digivice e rastreia as informações.

 

Lalamon, um digimon no nível Novato. Essa digimon vegetal se locomove com o auxílio das pequenas folhas douradas presa no topo da sua cabeça, que giram como hélices de helicóptero. Sua técnica é o “Tiro de Nozes”.

 

— E esses novatos? – Questiona Blaze aos sussurros. – Com que intenção Culumon recrutaria mais pessoas? Esses caras podem atrapalhar nossos planos.

— Eles não vão atrapalhar! – Afirma o garoto de olhos rasgados. - Sabe por que? Porque não vamos fazer nada demais. Você está fantasiando com isso que te contei.

— Eu to fantasiando? Veremos...

— A gente tem tudo pra consegui a confiança desses novatos e de Fernanda.

— Isso tudo por causa de João.

— Eu o odeio! Quero fazer com que todos vejam que ele não passa de uma piada. Se eu tiver a sorte de lutar com ele antes da final, aí é que será melhor. Todos verão o líder dos Beta perder para um simples domador. – Sorri.

— Carlos também não perde por esperar. Ele não tinha nada que interferir na briga do Guilmon com Kokabuterimon. Agora aguente as consequências.

 

— Você viu aquele dinossauro que passou por aqui?

Murilo permanecia preso na jaula, junto à Flávia e Bárbara, quando viu o digimon entrar na Arena.

— Nem pra ele devorar todo mundo. – Diz a garrota loira, irritada. - Eles estão pensando que são quem?

— Um dinossauro azul? – Questiona a garota de cabelos cacheados e olhos fugitivos. - É difícil de acreditar nisso tudo. Tem horas que eu penso que vocês estão fazendo hora com minha cara só por que sou cega.

— Nem pensar, Bárbara! Vixe, desencana. Eu não teria coragem de fazer isso com ninguém. Isso seria uma brincadeira de péssimo gosto.

— Se coloquem no meu lugar. Vocês acreditariam que existe um mundo onde vivem monstros, dinossauros e abelhas gigantes sem poder ver nada?

— É... Pensando por esse lado, é difícil mesmo.

— Eu acho você muito corajosa, garota. – Diz Flávia. - Se eu estivesse no seu lugar não sairia mais de casa.

— A princípio eu também pensava assim. Não queria mais manter contato com meus amigos, terminei com meu namorado, mesmo ele não querendo. Pra mim a minha vida tinha chegado ao fim no exato momento que descobrir que nunca mais voltaria a enxergar. Só que Deus me presenteou com um anjo em forma de irmão.

— Que bacana. – Pontua o garoto magro de sorriso largo. - Quer dizer que teu irmão te dar a maior força?

— E como! Não sei nem o que fazer para agradecê-lo. Eu era muito preconceituosa com ele. Quando o vi ficando com um garoto numa festa, tratei logo de contar pros meus pais. Eu fui uma péssima pessoa quando ele mais precisou e ele está sendo uma excelente pessoa pra mim.

— Ele é gay? – Questiona Murilo, assustado.

— Sim! Algum problema?

— Nenhum! Só não esperava essa revelação!

 

— João ta muito diferente, também. – Pontua Guilherme observando João, Verônica, Carlos e Culumon conversando com os novatos.

— Pronto! Todo mundo ta diferente. – Diz o garoto de bochechas rosadas.

— É sério, Will. Se não bastasse Blaze ter enlouquecido, João agora acha que está no centro do universo! Até o sol gira em torno dele.

— Eu tenho repulsa a pessoas desse tipo. – Manifesta-se Victor, que até então apenas observava a conversa entre os dois. - João não era assim, não sei o que ta acontecendo. Só sei que, se cair ele e Blaze logo de cara no torneio...

— E se for ele e Alex? – Questiona o garoto alto e desengonçado, sorrindo. - Os dois não se suportam há muito tempo. Acho que nunca um foi com a cara do outro.

— Eu não vou mentir pra vocês... Mas acho que irei torcer pro Blaze ou pro Alex se um dos dois cair com João. Vocês ouviram o que ele disse pro Culumon quando ele disse que os digimons só poderiam ir até a fase Adulta?

— Ouvimos. – Responde Will. - Ele é espertinho, isso sim! Ele sabe que se pudesse evoluir além só teria que se preocupar com Verônica e Carlos.

— E mesmo atingindo a Extremidade, ele não teria chance. Quem ganharia era a Ophanimon, a não ser que cometesse um grande vacilo. Ela é muito poderosa. Vocês não se lembram dela lutando contra Beelzebumon logo depois que ele absorveu Piedmon? Ela conseguia bater nele mais do que todos os outros juntos.

— ATENÇÃO! - Brada Culumon fazendo todos os presentes olhar na sua direção. – Vamos dar prosseguimento ao sorteio das primeiras batalhas!

Os garotos e os digimons que estavam sobre o tablado da Arena Quadrática se aproximam do grande grupo que estava logo abaixo, restando apenas Culumon e Terriermon.

O triângulo vermelho na testa do deus-digimon brilha e dentro da urna surgem quatro bolinhas de luz.

— E lembre-se, Terriermon, tire uma bolinha por vez! Pode começar...

— ESPEREM!

O grito feminino atrai a atenção de todos os demais.

— Coloque meu nome novamente. – Manifesta-se Fernanda parando de correr ao lado de Alex e Blaze. Solarmon a acompanhava. - Eu quero participar!

Verônica instantaneamente cochicha algo com Carlos, deixando Fernanda revoltada.

— Meta-se com sua vida garota! – Esbraveja. - Eu resolvi participar e irei participar.

— Vai rolar puxão de cabelo! – Pontua o domador novato ajeitando seus óculos.

— Essa eu não perco por nada, Lucas! – Responde o garoto de cabelo verde com argolas na orelha e nariz.

— E ninguém vai explicar as regras? – Grita o domador moreno de corpo malhado e olhos verdes. - O que pode e o que não pode?

— De novo? – Questiona o garoto de barba cerrada, irritado.

— De novo sim! – Retruca o domador novato no mesmo tom. - Eu e meus amigos não ouvimos as regras, se é que você não sabe!

— Vocês chegaram atrasados, Caio. O problema é de vocês!

— Não se mete, moleque!

— Você sabe com quem ta falando?

— Tanto faz. Boa coisa não deve ser!

Um grande silêncio se faz presente por alguns instantes.

— João, Caio, vamos parando! – Interrompe Culumon. - Eu vou explicar novamente. É o seguinte...

O deus-digimon seguia explicando parte por parte as regras, que não eram muitas mas que influenciariam bastante no jogo.

Enquanto o digimon branco de olhos azuis, triangulo vermelho na testa e orelhas abertas como leques seguia falando, o domador de braços e pernas fortes se abaixa e cochicha ao pé do ouvido com o seu digimon besouro mecânico de cor azul.

— Não sei, não, Koka... Isso ta muito estranho.

— O que foi, Tonho?

— Você também não percebeu?

— Não. O que é?

— Acho que nem você e nem ninguém aqui se deu conta do que está acontecendo. Só que agora não dá para comentar. Mais tarde eu digo. Me lembre!

— E quem aqui consegue atingir a Extremidade? – Questiona o domador de Lalamon.

— Os Domadores Beta, culú.

— E quem são eles? – Pergunta Caio, domador de Monodramon.

— João, Carlos e Verônica, que estão presentes aqui. Além de Davi, Rafael e Lúcia, que não irão participar do torneio.

— Sei... Por isso a arrogância de João? Faça-me o favor!

— Caio! – Repreende o domador que possui cabelo verde espetado e um dos braços inteiramente tatuado. O digimon lagarta estava sobre o seu ombro. – Para de procurar confusão!

— Sem mais delongas a partir de agora. Terriermon, pode sortear as duplas. – ordena o deus-digimon.

Um grande clima de expectativa rondava a maioria dos domadores, com exceção dos calouros que não faziam ideia da guerra fria que dividia o grupo de veteranos. Terriermon aos poucos retirava uma por uma as bolinhas da urna, deixando-as ascender ao céu. Após alguns segundos de liberdade, as esferas de luz explodiam como fogos de artifícios que rapidamente formavam o nome do domador em questão. A esfera seguinte a explodir se unia a sua antecessora, formando assim duplas de nomes.

Ao final, quando todas as bolinhas haviam sido lançadas ao céu, os domadores finalmente perceberam os contornos do I Torneio dos Domadores de Digimons.

E o torneiro havia sido assim organizado:

 

Cláudio x Caio

 Lucas x Will

Bruno Soares x Verônica

 Getúlio x Antônio

Luiz Filipe x Bruno Pastreli

 Alex x João

Carlos x Guilherme

Igor x Victor

Fernanda x Junior

 

Continua...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Digimon Beta - E as Cartas Acessórias" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.