é Possível Amar de Novo? escrita por kellyzinhah


Capítulo 19
Capítulo 19




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Johnny

 

Saímos do avião e fomos andando ate a porta do aeroporto, paro instantaneamente quando o vejo.

 

- Mary, é ele! – Disse apontando para o homem de cabelos cor de bronze junto com uma garota baixinha e de cabelos espetados.

 

- O vampiro?

 

- Sim. – Nesse momento ele olhou para nos.

 

Cheio de raiva e com intenção de impedi-lo de fazer algo com Nick fui em sua direção junto com Mary.

 

- Eu não vou fazer nada com a Nick. – Ele disse assim que parei na frente dele.

 

- Como você sabe? E o que estão fazendo aqui? – Perguntei.

 

- Eu posso ler mentes, e a Alice pode ver o futuro. Ela teve uma visão da Nick em perigo. – Eu e Mary estávamos espantados. – E vocês o que fazem aqui?

 

- Mary também pode ver o futuro, e ela também viu a Nick em perigo.

 

- Droga! Isso não pode ser bom. – Edward disse.

 

- É claro que não é bom! Mais não podemos ficar parados, temos que ir atrás dela.

 

- Sim você tem razão. – O Cullen disse.

 

- Vocês sabem a onde ela esta? – Mary perguntou.

 

- Na clareira. – Edward respondeu.

 

- Isso eu sei. Quero dizer se você sabe onde é essa clareira.

 

- Sei. – O Cullen respondeu e fomos para a porta.

 

 Nicolle

 

Ao separar seus lábios dos meus senti ele me olhando, analisando.

 

- Olhe para mim. – Ordenou.

 

- Eu não quero. – Respondi com a voz fraca.

 

Ele pegou meu queixo e me forçou a olhá-lo. Ele era exatamente como eu me lembrava todos os dias. Cabelos negros, olhos vermelhos, pele pálida, sorriso maníaco, meu pesado. Um pesadelo que eu nunca revelei a ninguém.

 

- O que você pretende fazer comigo? – Perguntei com a voz chorosa, encarando seus olhos.

 

- Não vou deixar você escapar. – Ele sorriu malicioso.

 

- E se eu prometer não escapar?

 

- Como você fez a vários anos atrás? – Fiquei em silencio. Ele balançou a cabeça de forma negativa. – Não, eu não irei cometer o mesmo erro duas vezes.

 

- Por que você voltou? – Perguntei com lagrimas nos olhos.

 

- Por que eu senti sua falta. - Ele começou a acariciar meu rosto. – Sabe, senti falta das nossas caçadas. Você continua caçando? – Perguntou.

 

- Sim. Eu nunca parei.

 

- Que ótimo! Vejo que a ensinei direitinho.

 

- Sim, e você continua caçando? – Arrisquei perguntar.

 

- Não. Quando voltei pra casa e não encontrei minha filha, criei um novo objetivo.

 

Filha. Era isso que ele me considerava? Depois de tudo que ele me fez? Eu não o considero meu pai de verdade. Nem hoje e nem nunca.

 

- Que objetivo? – Minha voz saiu mais tremula que eu pretendia. Medo correu pelas minhas veias, pois, mais do que ninguém eu sabia até onde ele iria para completar seus objetivos.

 

- Eu a quero pra mim, Sarah. Para sempre. – Ele sussurrou em meu ouvido. E aquele momento eu soube que estava ferrada.

 

- E o que você ficou fazendo por todos esses anos? – Perguntei.

 

- Procurando uma cura. – Engoli em seco.

 

- Cura? Para que? – Minha voz não saiu mais alta que um sussurro.

 

- Para você. – Diego disse no mesmo tom de voz.

 

- O..o..que...que? – Gaguejei.

 

- Eu não posso controla-lá enquanto você estiver com tantos poderes.

 

- Mais se você me curar, eu voltarei a ser humana e um dia morrerei. – Tentei defender.

 

- Não se eu transforma-lá de novo.

 

- Como assim? – Disse com a voz mais firme do que eu me sentia e olhei para seu rosto.

 

- Eu posso tornar você humana e depois infectar seu sangue de novo, da forma que me convêm. – Franzi o cenho.

 

- De que forma que lhe convêm? – Perguntei.

 

- Não se preocupe logo você verá o que quero dizer. – Ele sorriu malicioso, medo correu pelas minhas veias muito mais forte que antes.

 

Fiquei encarando aquele rosto maligno pelo que me pareceu horas, ate que ele se levantou e me puxou junto. Frente a frente com meu pior pesadelo, não pude e não consegui fazer nada a não ser ficar parada e esperar a minha...eu ia dizer morte, mais não sei se é bem isso que ele ira fazer.

 

- Me de seu braço. – Ele pediu sorrindo.

 

Eu ia levantando meu braço quando lembrei de Edward, Alice, Johnny, Mary, os piralhos e as pessoas que eu amo, pensei no quanto eu ficaria triste de nunca mais poder vê-las e do quanto eles se decepcionariam se soubessem que eu me entreguei sem lutar. Então decidi que era realmente melhor morrer lutando do que viver sabendo que você não fez nada.

 

- Não. – Afirmei com uma determinação impressionante, pena que por dentro eu ainda me sentia aquela adolescente boba e medrosa que agia feito cachorrinho assustado.

 

- Não? Se não for por bem será por mau. – Ele disse.

 

Eu corri, nem consegui sair da clareira e ele já estava na minha frente, dei meia volta e tentei correr, mais ele segurou meu pulso. Tentei me soltar mais tudo que consegui foi quebrar meu braço (força de vampiro, o que eu esperava?) saltei um grito. Sem desistir continuei tentando afastá-lo mesmo que a dor seja horrível. Com sua força extraordinária ele me jogou com tudo em um arvore, como se eu fosse um papel, minhas costas bateram no tronco e eu mal conseguia respirar quando cai na grama, pela minha boca escorria o sangue quente, e eu estava completamente torta, mal sentia meu braço e não conseguia mexer minhas pernas.

 

Ele se ajoelhando a minha frente.

 

Eu não conseguia falar, já que mal podia respirar. Minha boca estava aberta como a de um peixe fora d’agua que procura ar.

 

- Porque você tinha que estragar tudo em? Por que tinha que me fazer machuca-lá?! – Ele praticamente gritou, e a raiva preencheu seus olhos maníacos.

 

Ele pegou meu cabelo e puxou minha cabeça para trás, fazendo com que eu engasgasse com meu próprio sangue, vendo isso ele abaixou minha cabeça novamente. 

 

Edward

 

Estávamos quase chegando na trilha que levava a clareira, eu estava nervoso e ansioso, Alice não conseguia ter mais nenhuma visão dela e Mary também não. Se meu coração funcionasse estaria a mil, com toda certeza. Tudo que mais desejava nesse momento era ter Nicolle na minha frente para poder abraça-lá e protege-lá.

No caminho ate Forks forcei Johnny a acabar com minhas duvidas. Ele me contou sobre o sangue, o motivo para nenhum poder funcionar com ela, como ela foi parar com Charlie, e outras coisas. Contei a ele sobre sermos vegetarianos e os poderes que nossa família tem.

 

- Falta muito? – Mary perguntou.

 

- Não. Estamos quase lá. – Respondi.

 

- Espero que Nick esteja bem. – Ela disse.

 

- Todos nos esperamos... - Disse baixinho.

 

 

Eu não sei se o capitulo ficou bom (eu nunca sei kkk).

 

Eu só mudei na sinopse a pergunta "Edward Cullen poderá amar de novo?" Como vocês sugeriram nos reviews, e o resto da sinopse não tem nada sugerindo o que vai acontecer no decorrer da fic. Se ainda assim vocês acharem que não ficou bom, me avisem.

 

Fora esse 'minúsculo' recado, eu quero agradecer aos reviews, por que...*lagrimas nos olhos" nos passamos do cem! E meu deus! Eu jamais esperei que um dia uma fic minha iria passar disso! To quase chorando aqui de tanta emoção (eu sei que já passou dos cem faz um tempinho, mais só lembrei agora. Não olhem assim pra mim, culpem o genes loiro da minha mãe!) e serio, muitissimo obrigado a todos vocês!!

 

Bjs!

 


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