Acordei e não senti Johnny ao meu lado, levantei e tomei um banho bem rápido. Quando sai do banheiro minhas malas já estavam no quarto. Vesti minha roupa e fui atrás de Johnny. Perguntei a uma empregado onde ele estava, ela me mostrou o caminho.

Dei de cara com uma enorme mesa repleta de comida, na ponta estava sentada a mulher de rosa e Johnny estava a sua direita.

- Pode vir se servir querida! – Mônica disse e me sentei ao lado de Johnny.

Comemos em silencio e depois eu e Johnny nos retiramos. Fomo pra rua.

- Onde você esta indo? – Perguntei.

- Eu quero te apresentar uma pessoa. – Johnny pegou minha mão e andamos pelo bairro.

Ele parou em frente à casa mais simples de todo o lugar. Dois andares, pintada de verde bem claro e um quintal normal.

Johnny bateu na porta e uma moça alta, cabelos pretos ate os ombros, olhos castanhos atendeu indo direto dar um abraço nele.

- Eu sabia que você vinha! – Ela exclamou soltando-o.

- Eu sei Mary.

- Essa é Nick? – Perguntou a tal de Mary sem perder o sorriso.

- Sim, a caçadora que te falei. – Minha boca abriu. O que ele estava fazendo? Contando pra todo mundo meu segredo? – Não esquenta Nick, a Mary sabe de tudo, ela também era uma caçadora.

Sorri e apertei a mão da moça.

- Prazer em conhece-lá.

- Igualmente. Venham, entrem. – Ela saiu da porta e nos a seguimos casa adentro. A casa era tão simples por dentro quanto por fora. Logo já estávamos sentados no sofá da sala.

- Onde estão as crianças? – Perguntou John.

- Eu mandei as crianças ficarem com minha mãe pra não nos atrapalharem.

Espera ai!

- Como você sabia que nos viríamos aqui?- Perguntei.

- Eu sou vidente.

Uma risada quase saiu de minha boca, mais quando vi Johnny e Mary sérios parei.

- Serio?

- É. Esse é o poder dela. – Johnny disse.

- Ah, é mesmo. Esqueci que humanos também tem poderes, só que menos desenvolvidos. Isso deveria ter sido bastante útil nas caçadas.

- Às vezes.

- Porque você parou de caçar? - Não olhe assim pra mim, eu só estou curiosa. Não sou folgada e nem metida.

- Porque me apaixonei, me casei e tive filhos.

- Uma pena.

- Não. Eu sou feliz assim.

Sorri.

- Que bom. Como funcionam essas suas previsões? - Eu queria puxar papo.

- Elas podem ser alteradas, dependendo da decisão da pessoa. Mais eu não posso controlar minhas visões elas simplesmente vem sem pedido algum.

- Legal.

- Nem tanto. E então...o que fazem aqui?

Johnny abriu a boca e antes dele responder disse.

- Motivos pessoais.

- Tenho certeza que isso envolve o amor no meio, não é?

Dessa vez Johnny foi mais rápido que eu.

- Ela se apaixonou por um vampiro. – Bati com força na cabeça de Johnny, fazendo-o saltar um “Ai”.

- Nossa! Imagino como isso deve ser difícil pra você. Tantos anos odiando e matando vampiros. E do nada você se apaixona por um, então não sabe se o mata, ou fica com ele.

- Exatamente.

- E por fim preferiu fugir. – Ela afirmou.

Falando assim, não fica muito legal.

- Não foi bem isso...- Abaixei minha cabeça meio envergonhada.

- Tudo bem, eu entendo. Você não fez nada de errado.

A mulher sorriu pra mim e eu correspondi.

- Vocês são parentes? – Perguntei.

- Sim. Primos.

- Legal.

Fiquei com um pouco de inveja de Johnny por ter uma família, mesmo que sejam ricos e esnobes, não que Mary seja, mais a moça da mansão era.

Depois ficamos conversando sobre caçadas e muitas outras coisas ate começar a anoitecer.

Ao invés de irmos direto para a mansão fomos a uma praça e sentamos em um banco que ficava em frente a praia, a lua iluminava a água escura, o seu estava limpo, uma noite maravilhosa.

- Johnny?

- Sim. – Ele olhou pra mim.

- Você tem uma família. Porque preferiu ficar comigo a eles?

Ele olhou bem fundo nos meus olhos e eu não abaixei meu olhar.

- Por isso. – Ele me beijou. Pegando-me desprevenida.

Seu beijo era suave e gentil, sem me dar conta eu correspondi seu beijo. Mais quando a sanidade veio à tona, separei-me dele bruscamente. Quase fazendo com que ele caísse em cima de mim.

- O que foi isso Johnny? – Perguntei espantada, e com a respiração acelerada.

- Eu sei que é tudo muito rápido mais eu... – Ele abaixou a cabeça triste.

Peguei seu queixo, levantei sua cabeça e o olhei.

- Johnny, você é um bom rapaz. Um caçador maravilhoso. E o melhor amigo que alguém pode ter. Eu queria sentir por você a mesma coisa que você sente por mim. Mais eu não posso mandar no meu coração e....

- No momento ele pertence ao vampiro não é?

- Infelizmente. – Abaixei minha cabeça.

Agora ele quem pegou meu queixo e levantou meu rosto.

- Você uma hora vai ter que esquecê-lo e quando isso acontecer eu estarei aqui.

Sorrimos fracamente.

- Você é um grande amigo Johnny.

O abracei.

- Acho melhor voltarmos pra casa. – Ele disse e fomos

Avisos:

1 - Sim, o Johnny esta fazendo o papel de Jacob.

2 - Eu não gostei muito desse capitulo nao.

3 - Eu sei que ficou curto, mais eu to meio que sem expiração.

4 - Vou tentar fazer o Edward aparecer o mais rapido possivel.

5 - Como sempre Obrigado pelos reviews!!

E 6 - Comentem!