Escola De Vampiros escrita por Isabela Rabelo


Capítulo 27
Capítulo 27 - A caça


Notas iniciais do capítulo

HEEY! A-do-rei escrever esse capítulo! Me inspirei muito. Acho que vocês vão gostar... Se der, posto mais um hoje. Se der. Por que vou passar a tarde com minha priminha, que fala que eu não dou mais atenção pra ela, que eu só fico no facebook, escrevendo o livro... É, eu contei pra ela do livro... Ela fala que eu sou um tubarão de 19 anos... KKKKK beijos ;)



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Acodei, são: 15:05hrs. Como eu dormi!

Desci as escadas e fui direto para o restaurante. Almçei tudo o que eu tinha de direto hehe.
Voltei para o dormitório e fiquei conversando com a Katy, o tempo passou e logo anoiteceu...

Acordei novamente, com o despertador. 6:30hrs.

Levantei e fui me vestir. Nada de branco, nada muito "bonito", porque, eu acho que vamos na floresta hoje...

Meu look: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=69085159&.locale=pt-br

– Bom dia - disse Katy se levantando.

– Bom dia - disse bufando.

– Nossa! - disse Katy rindo - O que foi?

– Nada. É que meus sábados e domingos, são sempre iguais: Comer e dormir. Comer e dormir. Isso cansa sabia? Dia da semana é melhor... Mas não muito - disse me sentando.

– Calma - disse Katy fazendo uma careta.

Katy foi para o banheiro e se trocou.

Look da Katy: http://www.polyvore.com/roupa_katy/set?id=69085711

– Você gosta de gatos? - disse rindo.

A blusa dela diz isso...

– Gosto... Mas qual tipo? - disse ela sorrindo.

– Primeiro que eu nem pensei nisso. Mas tá bom. Qual tipo? - perguntei rindo.

– Os dois, mas eu prefiro O Gato, loiro, moreno... - disse contando nos dedos.

– Ta bom Katy... - disse abrindo a porta.

Saimos rindo e brincando.

Sentamos na mesa e começamos a tomar nosso café.

– Bom dia - disse Cah se sentando com um lindo sorriso.

Ela tem que estragar meu dia?

– Bom dia - dissemos juntos.

O silêncio quando ela chegou, predominou a mesa.

– É impressão minha, ou vocês estão me "evitando"? - disse ela seriamente.

O que ela acha? Agora que a santa percebeu?

– Não é isso... É que, a história do beijo, mexeu um pouco com todos... - disse fitando meu copo.

– Ah tá... - disse ela sorrindo meio sem graça.

O sinal bateu e fomos cada um para sua sala.

– Oi sumido - disse rindo e me sentando.

– Ah, oi - disse Alex rindo.

– Por que não apareceu no café hoje?

– Perdi hora... - disse ele sorrindo.

– Bom dia classe - disse o professor - Hoje, nós vamos caçar novamente, mas, quem já conseguiu, vai subir de nível. Quem já conseguiu caçar, vai aprender a morder.

Morder. Nem expor meus caninos direito eu sei. Vou ficar meia hora com um veado nas mãos tentando expor meus caninos, fazendo o "ritual". E quando conseguir, vou ficar com dó de morder o animal, e se eu for morder, não vou ter força o suficiente para isso... Estou vendo tudo: Eu parada, com a boca no pescoço do veado, olhando para alguém pedindo ajuda. Resultado: Vergonha to-tal.

– Vamos? - perguntou o professor abrindo a porta.

Saímos todos em direção à floresta. Ela estava muito bonita hoje. Os pássaros cantavam maravilhosamente.

– Podem começar... - disse o professor se sentando e rindo de nossas caras.

Ele não vai nem explicar? Bem, caçar eu já sei...
Então vamos lá!

Me afastei de todos e concentrei meus ouvidos. Conseguia ouvir tudo perfeitamente, o som me acalmava. Nenhum som de algum animal. Continuei andando, calmamente. Barulho. Achei.

Ele estava calmo, relaxado, parecia apreciar a beleza da mata. Os vampiros não tem dó de matar um animal desses? Eu tenho. Mas é a vida...

Me aproximei vagarosamente. Ele não percebeu, acho que estava muito entretido nesse passatempo. Fiquei atrás de uma árvore, escondida. O pior de tudo, é que a árvore não estava muito perto do animal. Teria que correr atrás dele, o que seria péssimo. Olhei ao redor. Tinham árvores mais próximas do animal, mas seria "arriscado" ir para outra, porque eu poderia assustá-lo, e as árvores estavam longe uma das outras. Ou seja, teria que tentar passar despercebida. Merda.

Vamos Lucy, sua única opção é correr atrás dele. Antes que ele corra atrás de você... Mentira... Hehe.

Então é isso. No três. Respirei fundo, fechei os olhos e comecei a contar.

1, 2... 3!

Saí correndo igual à uma louca, meu coração está à mil. Resultado: O veado se assustou, óbvio, e quando eu ia por as mãos nele, isso foi tudo muito rápido, ele saí correndo.

Ótimo. Agora vou brincar de pega-pega com um veado! Olha que divertido... Não.

E meu corpo não parou, fui atrás do bicho. Coitado, ele corria igual à um louco, estava assustado. É estranho, mas eu queria confortá-lo, me senti em seu lugar. O que não seria nada agradável...
Você deve achar que eu estou correndo igual ao Edward, ou a Bella, ou coisa do tipo. Mas não, eu corria normal, só que mais rápido. Era tão bom!

Sentia o vento brincar com meus cabelos, secar meus lábios.

Me aproximei cada vez mais do veado. Estiquei meus braços e o agarrei. Ele estava estabanado, tentava se soltar, mas eu não deixei. Eu segurei ele com força, coisa que eu não faria e não conseguiria se fosse humana. Eu olhei dentro de seus olhos. Pânico e medo. Foram as únicas coisas que vi. Ele lutava pela vida, sabia o que ia acontecer com ele. Fiquei encarando seus olhos, o que me deixou abalada. Mas o que eu podia fazer? Algum dia isso iria acontecer...

O veado estava parando de se mexer, estava cedendo. Olhei seu pescoço. Quem sente fome em ver isto? E o cheiro, eu ia aproximar minha boca e sentir aquele cheiro... Ia vomitar não morder o animal. Só que eu não sei o que aconteceu. Meus caninos se exporam naturalmente. Não precisou de ritual, ou algo do tipo. Meu corpo sabia que precisa do material líquido e vermelho que o animal tinha. Eu não queria, mas meu corpo precisava. Minha boca foi se abrindo naturalmente e foi se aproximando. O bicho se movimentava um pouco. O agarrei com mais força, e encostei meus lábios na sua pele.

Isso é a coisa mais nojenta que eu já fiz! Minha boca se abriu mais, e eu simplesmente mordi seu pescoço. Como quando você é criança e morde o braço de alguém. Eu simplesmente fiz isso.
Meus caninos de baixo, pareciam "segurar" a pele para os de cima, fazerem o trabalho. No iníco eles perfuraram um pouco e o veado se mexeu. Como se ele tivesse se assutado. Fui aprofundando a mordida. Senti meus dentes penetrando cada vez mais a pele. Pelos na minha boca. Credo.

O sangue. Ele era vermelho, sedoso, lindo. Era lindo mesmo. Não provei ainda, só o vi escorrer pelo corpo do animal, formando um rio vermelho. Fiquei admirando aquilo, que era bonito mesmo. Então, ainda com o dente "pregado" no animal, suguei um pouco do material sedoso. Era... era bom! Como aquele dia, em que cortei meus lábios. Mas era melhor! Era mais saboroso, tinha O gosto.
Senti um alívio, uma sensação de... Como seu eu estivesse morrendo de fome por dias e agora, eu estava me fartando por dias. Eu não consegui parar, eram bom. Não só o gosto, mas o que aquilo fazia em meu corpo. Transmitia alívio, prazer. Me fazia esquecer de meus problemas, e deliciar a nova gostosura.
Engolia tudo como se fosse água. E era uma água para mim. Tudo bem, água não tem sabor, mas aquilo tinha, só que comparado a sensação que ele dava em seu corpo, não era nada. Eu estava ligada ao sangue, ele me preenchia. Me completava, me fartava.

Me senti completa! Perfeita! É como uma droga. Quando você prova, não quer mais largar. E isso estava acontecendo. Não sei quantos litros eu já engoli, mas não é igual à comida. Que você como muito e depois morre de dor de barriga. Não, era perfeito.

Olhei para o animal, seus olhos, estavam sem vida. Ela já não se movimentava. Eu o matei. Larguei o animal no chão e me levantei. Via tudo melhor, com mais vida e mais cor. Meus dentes voltaram ao normal. Olhei para o animal, ele estava com dois furos no pescoço. Lambi meus lábios, estavam com sangue, passei a mão envolta deles, e limpei ao redor.

– Parabéns! - disse o professor sorrindo.

Por que ele sempre tem que estar por perto quando eu faço algo? O pior, a classe inteira estava me olhando. Provavelmente minha boca ainda esta suja.

Parecia um neném, quando está comendo algo, derruba tudo, se suja tudo.

Olhei ao redor. Ninguém caçou. A única de novo. E isso era bom?

Voltamos em silêncio para a sala.

– O que você achou Lucy? - disse o professor sorrindo.

– Totalmente diferente e maravilhoso - disse sorrindo.

Ele riu.

A aula acabou e fomos almoçar. Olhei para a mesa com os alimentos. Acho que fiz uma cara de nojo, não era isso que eu queria. Não é isso que eu quero. Quero algo sedoso, vermelho e líquido.

Mas, não posso ficar sem comer... Ou posso?

Peguei um pouco de salada e lasanha. Estavamos na mesa eu e o Alex. Katy não foi liberada ainda.

– É bom? - disse ele sorrindo.

– O que? - disse rindo.

– Caçar, beber sangue - disse ele rindo.

– É, são várias sensações de uma vez só. O que te deixa leve e aliviada.

– Parabéns de novo - disse ele me encarando e dando uma maravilhoso sorriso.

– Obrigada - disse sem graça.

Eu sei que o Alex não ligou, não ficou com raiva de mim nem nada. Mas os outros, talvez.

Como aquela comida, tinha que mastigar! Parecia tão artificial. É, agora sou dependente de droga. Ou melhor, sangue.

Terminei, fui para o meu dormitório saltitando, toda feliz! Quando vou caçar de novo?

Me deitei e fiquei relembrando o ocorrido. Dormi com um sorriso estampado no rosto.


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Notas finais do capítulo

GOSTARAM???????
Ficou muito legal não????? *-*



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