Escola De Vampiros escrita por Isabela Rabelo


Capítulo 2
Capítulo 2 - Dor... Estranha...


Notas iniciais do capítulo

O segundo capítulo, é melhor que o prim. kkk
Espero que gostem. Mas, pf, COMENTEM, isso é bom! Jura?!
É um pequeno "sustinho" ;)



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Entramos na sala, sento na terceira fileira, terceira carteira. Mel senta do meu lado.

Até que o povinho do 2° B é decente. Temos o grupo das patricinhas patéticas: Cláudia, Fransesca e Fabiane. Os nerds "arrumadinhos": Phelipe, Thiago e Marta. Os gatinhos que todas suspiram: Daniel e Paulo. E... Ah claro, o grupo das excluídas: Eu e Mel. O resto, é "normal".

– Olá excluida - disse Fransesca cantarolando, enquanto derrubava minha bolsa no chão.

– Olá Fransesca - disse calmamente - Qual é a dificuldade de me chamar de Lucy? Ah é, você tem amnésia, nunca vai decorar meu nome - dei uma piscadela para ela.

– Que engraçadinha, e sua bolsa, não vai pegar não? Hahaha - disse saindo em direção à sua carteira.

Tenho vontade de arrancar aquele cabelo loiro anjelical com minhas próprias mãos, sentir cada fiosinho sendo arrancado do couro cabeludo, e escutar sua voz clamando para parar...

– Lucy, ei, acorda! - disse mel estalando os dedos.

– Ah, oi. O que foi?

– Olha quem chegou... - disse Mel suspirando.

Olhei para a porta. Meu coração acelerou, senti um frio na barriga, Toddy. Só podia ser ele. Lindo, cabelo castanho, olhos azuis escuro, alto, pele morena clara... Do jeitinho que o povo gosta. Mas, não tenho chances com ele, não, ele não ia querer uma excluída, futricada e meio "nerd", mas sem ter aparência, porque aí, já seria humilhação to-tal!

A aula começou, o dia mais tedioso de todos: 1° Biologia, depois Química e depois Matemática. Ninguém merece! Ótimo, intervalo.

– Vem Mel, vamos logo, não aguento ficar mais 1 minuto nessa sala! - disse pegando seu braço e praticamente a arrastando para fora.

– Ta, ta bom.Saimos da sala de tortura. Ótimo, ar fresco, tudo que necessito. Sentamos no banco velho, perto de uma amoreira.

– Maçã de novo? - Mel me olhava com indignação.

– Ué, o que que tem? Não posso tentar ser saudável? - disse rindo.

– Pode, mas, tente variar mais, como uma cenoura, um pão inte...

– Ai, ai que dor no dente. Não consigo nem morder a maçã. Ai, hum... - disse colocando a mão nele.

– Qual dente? Tá tudo bem? Quer ir a enfermaria? - Mel estava assustada, eu nunca reclamava de dor no dente, não daquele modo.

– Não, não precisa. Vai passar, eu acho. - Estava doendo muito, nunca senti essa dor antes, e além do mais, é no Canino. No Canino!

– Qual dente Lucy? Anda fale comigo! - Havia pânico em sua voz.

– Canino. No canino. - disse choramingando.

– No Canino? Estranho...Mas, você ta bem?

– Sim, estou bem. Eu vou tomar água no bebedouro...Mel! Meu dente está sangrando! Eu, eu não o machuquei nem nada...!

Estava assustada, isso não é para estar acontecendo, não é "possível" ele estar sangrando! Não mordi nada, não... não... Sei lá, não fiz nada para ter essa consequência!

– Lucy, acho melhor você ir para a enfermaria, lá não vai ajudar muito... Mas não custa tentar...! - disse com olhos piedosos.

– Não, eu estou bem! Vem, vamos voltar para classe, e passa mais tarde em casa ta?

– Pode deixar.

Voltamos para a aula.

Tédio novamente, ninguém merece: Geografia - História e Física respectivamente. Sinal, ótimo, vou para a casa.

– Mel, passa lá mais tarde hein! - disse num tom de ordem.

Sai correndo, estava nervosa, precisava de ar, não estava bem, estava passando mal, dor de cabeça, dor nas pernas. Enfim, não estava bem. De repente, escuto uma voz berrando meu nome.

– Lucy, Lucy me espera.

Lucas, ele estava correndo com a mochila nas costas e com um ar de preocupação.

– O que foi? - disse estressada.

– Calma, não me ataca não. Mel me contou na saída o que aconteceu, e eu estou preocupado com você ta? Só porque brigamos todo dia, não significa nada que devo deixar de ligar pra vc! Eu sou seu irmão. - ele estava ofegante.

– Desculpa, eu não queria tratar você dessa maneira. - estava fitando o chão.

– Mas você ta legal? É só isso que me importa agora! - disse o Lucas.

– Tô, tô sim. - disse desanimada.

– Vou preparar uma sopa pra você! Do jeitinho que você gosta. - disse o Lucas me tocando o ombro.

– Um, acho que até sei qual é, canja de saquinho estantâneo. Acertei? Hahahaha. - caimos na risada.



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Notas finais do capítulo

Gostaram? Comentee *-* Obg