Quando Tudo Acabou? escrita por Hannah Marsh


Capítulo 3
A verdade sobre Eric Cartman


Notas iniciais do capítulo

SIMMM eu devo sadisfações, eu tava viajando, mass eu volteii, e vou postar um capitulo a cada dois dias, serão curtos, mas cheios de surpresas.



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Eric Cartman

Cada corte um suspiro aliviado, olhava cada gota de sangue cair, não, não eram meus pulsos, creio que no inicio as pessoas cortam os pulsos com um único proposito: morte, mas depois acaba olhando que daquela forma pode suportar, então apenas continua, passei dos pulsos para minhas enormes coxas, onde ninguém conseguia enxergar.

Saudades, saudades dos tempos onde ninguém se ofendia, onde tudo era brincadeira, crescer é uma merda, cerca de três anos atrás encontrei Kyle chorando no canto do banheiro, dei uma risada e fortemente tentei ignorar, mas eu simplesmente não consegui.

Sentei ao seu lado, é por mais que houvesse diferenças nós ajudamos um ao outro, até certo tempo.

Kyle me disse que era muito confuso sobre o que sentia, ele nunca disse que era gay, mas com o tempo apenas aconteceu, como tudo.

Bem eu nunca tinha beijado, é como Kyle precisa de um empurram para se decidir tentei um plano, fui gentil e apreensivo com ele, é quando chegou à hora, ele se afastou de mim, me disse coisas horríveis, me xingou de tudo e mais um pouco, disse que eu estava me aproveitando dele, enfim, foi nessa época que minha depressão se agravou, ficava a maior parte do tempo no quarto, não tomava banho nem comia, quer dizer de dia, de noite tinha insônia misturada com ansiedade é acabava devorando a geladeira.

Tudo que pedi a ele foi que esquecesse, voltamos a agir como normalmente, dois cretinos.

É só quem sabia pelo que eu estava passando era o Kenny, ele me ajudava, como podia é claro.

Ele sabia que quando eu matava aula repetitiva mente algo estava errado.

Ele sempre dizia “Você tem que parar”, mas não era tão simples.

Certa vez eu contei tudo para o Kenny, mesmo tendo prometido para o Kyle que manteria segredo eu contei, não, eu não era gay, eu só precisava de alguém.

Kenny me beijou naquele dia, eu me senti amado, é por alguns instantes meus pensamentos sombrios desapareceram, Kenny não era gay, mas acredite ele daria a vida para ver um amigo sorrir, não importava seu jeito pervertido nem nada, ele sempre ajudava.

Nunca fomos além de uns amassos, sabia que Kenny odiava, mas eu só me sentia bem daquele jeito.

O tempo foi passando, fui assistindo televisão e acabei pegado no sono.

Meu sonho foi interrompido pela minha mãe.

–Querido, Kenny esta aqui – Disse sorrindo.

Levantei da cama, feliz, Kenny entrou carregado de livros e com um sorriso anormal em seu rosto.


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