A História De Rose Fitch. escrita por Mrs Lovett


Capítulo 2
Capítulo 2 - A Certeza Intensa.


Notas iniciais do capítulo

Capítulo 2...
Me perdoem por qualquer erro ortográfico, espero que gostem.
Obs: Por favor, leiam as notas finais.



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Eu não sou uma pervertida, mas confesso que senti algo um pouco além de amizade por aquele rapaz, algo mais "quente".

— E-eu-eu, est-estou...

Ele se aproxima de mim e segura minhas mãos dizendo:

— Sua mão está gelada... Tá muito frio aí fora, entre.

Eu não sabia nada dele e nem de sua família, mesmo assim decidi arriscar minha vida e entrar naquela casa enorme  antiga.

— Você gostaria de um chá? - Disse ele colocando um saquinho de chá dentro de uma caneca de porcelana.

— Claro. - Respondi sorrindo.

— Qual o seu nome?

— Rose... Rose Fitch. E o seu?

—  Alexandre Caixão, prazer. - Ele estendeu a mão e eu apertei-a dizendo:

— O prazer é meu.

Escutei o sino novamente e calculei que já eram meia noite e meia, eu me levantei e coloquei a caneca sobre o balcão e disse:

— Bom, está meio tarde, eu preciso ir. Obrigado pelo chá.

Eu estava indo em direção á porta quando ele segurou meu braço e disse:

— Espere...Olhei profundamente para seus olhos e nossos rostos se aproximaram, por um momento o silêncio nos toma, até que ele diz:

— Gostaria de ver as estrelas?

— Cla-claro.

Nós subimos uma escadaria que parecia não ter fim, quando chegamos no último andar eu vi um telescópio enorme, um daqueles de Cientistas ou Pesquisadores Profissionais.

— Nossa, que lugar lindo.

— Verdade, todos as noites eu venho aqui observar as estrelas. Tenho uma visão perfeita da cidade inteira, acho que vou me tornar um Astrólogo.

— Astrólogo? Sério?

— Sim, eu adoro as estrelas e tudo no espaço.

— Que legal, eu também adoro as estrelas.

Ele segura nas minhas mãos novamente e põe elas sobre o  telescópio, posiciona meu rosto nele e aponta para o céu dizendo:

— Estão vendo aquelas ali? Essas são as Três Marias.

— Elas realmente são lindas, você sabe muito sobre as estrelas.

— Qualquer pessoa sabe que essas são as Três Marias.

Olho para o rosto dele e digo:

— Eu não sabia.

— Bom, não são todas as pessoas mas...

— Você é engraçado.

— S-sério?

Eu deixo o telescópio de lado, olho diretamente para o rosto dele e digo:

— Yeah... Qual o problema de ser engraçado?

— Nenhum, mas é que eu nunca falei com uma garota, quer dizer... Eu já falei mas, eu nunca tive tanta intimidade.

— Você me oferece um chá, me chama para ver as estrelas e chama isso de intimidade?

Ele segura minhas mãos novamente e diz:— Não, mas segurar suas mãos ou acariciar seu rosto... -Nesse momento ele passa suas mãos sobre meu rosto e começa a me dar "carinhos" - sem levar um tapa na cara ou chute nas bolas, isso sim é considerado "intimidade".

Eu começo a rir, mordo meus lábios e digo:

— E se eu chutasse suas bolas?

— Eu ainda não pensei nisso...

— Eu preciso ir.

Ele olha para o seu relógio, vê ás horas e diz:

—  Mas já?

— Não fica tristinho, amanhã eu volto.

— Promete?

— Antes eu lhe prometo um chute nas bolas/um tapa na cara, mas prometer voltar? Não espere isso de mim.

Ele me olha de uma maneira desapontada, faz um biquinho e diz:

— Promete que vai voltar?

Eu começo a rir e digo:

— Ok, melhor você parar...

Começo a descer a escadaria daquela casa e quando enfim chego no último andar, abro a porta e digo:

— Até mais.

— Até. - Ele responde sorrindo.

Começo a correr e abro a porta, vou subindo discretamente para meu quarto e vejo minha mãe na cozinha com uma caneca de chá, ela me encara e diz:

— Aonde você estava, Roselly?

— Mãe, você sabe que eu odeio quando a senhora me chama de Roselly.

— Eu não vou perguntar novamente...

— Eu só fui tomar um chá... Só um chá, ok?

— Na casa do vizinho?

— Como você sabe que eu estava lá? - Olhei para com espanto.

— Pensa que eu não vi? Pensa que eu não vi você "flertando" com o filho de Vladmir?

— Eu não estava flertando.

— Eu quero você longe desse garoto!

— Qual o problema, huh? Ele é um cara legal, ele me tratou bem e...

Do nada minha mãe aperta os meus braços, aproxima seu rosto do meu e diz:

— Não quero você com ele! Fique longe do filho de Vladmir!

Eu tiro as mãos dela dos meus braços, vou em direção ao meu quarto e digo:

— Quer saber? Eu não ligo, eu não ligo mesmo! Tem alguma coisa errada e eu vou descobrir, ok? Nunca foi assim, tem alguma coisa errada, rolou alguma coisa entre você e esse velhote e eu vou descobrir!

— Roselly, volta aqui agora!

Eu fiquei uns 3 dias sem falar com minha mãe por nenhum motivo aparente. Eu realmente estou gostando do Alexandre, é algo inexplicável, não tem como eu entender esse negócio de amor, eu nunca me apaixonei...

Até quando as coisas vão continuar tão confusas assim? Eu realmente não entendo.

Acordei de manhã, tomei uma longa ducha e fui direto para a cozinha.

— Bom dia, querida! - Disse meu pai me dando um beijo na testa.

— Bom dia, papai.

— Aceita torradas?

— Não é que...

— Olha  a mamãe fez um café delicioso: Torradas, panquecas, Waffles, bolachas recheadas, ovos com bacon e sua bebida favorita.

— Bebida favorita? Que bebid...

Antes que eu terminasse de falar minha mãe se vira com uma bandeja de Cookies e diz:

— Suco de laranja. - Disse ela piscando pra mim.

Ela veio em direção á mim, me abraçou e disse:

— Eu te amo, filha.

Eu começo a ficar vermelha e sem palavras eu apenas digo:

— M-mãe...

— Não precisa se desculpar querida, eu não consigo parar de te mimar.

— Ah, ok.

— Ah que fofo, momento mãe e filha, agora vamos tomar logo esse café pois hoje vou arrumar um emprego. - Disse meu pai, puxando uma cadeira para eu me sentar.

— E então querida, como vai aquele seu livro?

— Harry Potter? Ah sim, eu já li ele... Obrigado pai, eu realmente adorei.

— De nada querida. Ah, meu bem, hoje eu vou procurar um emprego e sugiro que você também faça isso.

— Claro, quais são os empregos disponíveis?

— Deixa eu ver... - Disse ele pegando o jornal.

— Bom, temos vagas para secretárias e contadores.

Olhei para ele e perguntei:

— O senhor vai ser um contador?

— Bom, é melhor que ser um jornaleiro... Certo?

Começamos a rir e eu balanço a cabeça para cima e para baixo, concordando com ele.

— Queridas eu preciso em busca desse trabalho. Até mais. - Disse ele me dando um beijo na testa e dando um longo beijo na minha mãe.

— Até mais pai.

Eu me levantei e abri a porta, minha mãe estava recolhendo os pratos e me viu saindo, ela decidiu não falar nada, apenas continou a recolher os pratos.

Peguei um casaco que estava ao lado da porta e fui correndo em direção a casa do Alexandre.

*Toc toc toc*

— Alexandre! Alexandre, você está aí?

Eu esperei bastante tempo, ninguém havia atendido... Confesso que fiquei nervosa, só me restava voltar pra casa.

Virei minhas costas e fui voltando para casa, até que escuto uma voz dizendo:

— Pois não?

Não era o Alexandre e nem o Vladmir, era uma mulher, eu não sabia quem era, então disse:

— Olá, estou procurando Alexandre.

Ela deu uma risada e disse: — Então você é tal namoradinha?

Olhei para seu rosto e disse:

— Como assim "namoradinha"?

— Não precisa ficar tímida, pode entrar...Meu rosto estava vermelho, ela era linda, por um momento eu pensei que fosse a Srta. Caixão. Aquela curiosidade estava acabando comigo, o silêncio nos tomava e eu não sabia oque fazer.

— Aceita um chá, Srta. Fitch?

— Não obrigado, acabei de tomar café.

— Ah sim. Se me permite dizer, seria bem mais confortável se a senhorita tentasse demonstrar interesse em se comunicar e falasse qualquer coisa.

— Ahm, tudo bem. Você, quer dizer, a senhorita é a Laura Caixão?

— Laura Caixão... Faz tempo que não vejo ela.

— Desculpe ser muito curiosa mas... O que ela era? Sua irmã?

— Não, ela era minha... minha mãe. - Ela abaixou a cabeça e começou a chorar.

— Desculpe, eu não sabia que isso era tão difícil assim, eu não tinha idei... Digo, me perdoe.

Ela se aproxima de mim e deita no meu colo dizendo:

— É complicado, muito complicado. Ninguém sabe oque aconteceu com ela, isso me mata!

Eu passo começo a acariciar seus cabelos e digo:

— Vai ficar tudo bem.

De repente escutamos alguns passos e eu vi Alexandre com uma toalha na cintura.

— Rose e Cassandra? - Ele ficou espantado com aquela cena, sua irmã chorando no colo de uma garota.

Cassandra se levantou, enxugou suas lágrimas e disse:— Vou deixar vocês sozinhos. Ah, e vá vestir Alexandre.

— Posso te fazer umas pequenas perguntas?

— Claro, depois que você se vestir.

Fiquei esperando ele se vestir por 5 minutos, até que vejo a porta do seu quarto sendo aberta. Ele me veio com uma calça de corrida e uma blusa do Super-Man.

— Você precisa de uma ajudinha na hora de se vestir. - Começamos a rir.

— E então... O que te trás aqui?

— Nada, eu só queria te fazer uma visitinha.

— Posso te fazer uma pergunta?

— Claro.

— Você e a Cassandra... Bom, você sabe...

— Não, eu não sei.

— Vocês estão namorando?

— Eu pareço lésbica?

— Um pouco. Eu empurro ele e digo:

— Você é patético.

Ele começa a rir e segura novamente em minhas mãos. Olho fixamente para seu rosto e por um momento algo me "empurra", aproximando nossos rostos... Sim, estávamos prestes a nos beijar mas Cassandra apareceu com uma bandeja de Cookie's dizendo:

— Querem um lanchinho?

— Cassandra!

— O que? Estou atrapalhando?

— Si... - Antes que ele pudesse falar mais alguma coisa, eu ponho minha mão sobre sua boca e digo:

— Não Cassandra, está tudo bem, não queremos os Cookie's, obrigada.

— Hey, calminha aí ela não é qualquer uma, é sua irmã!

— E o que você sabe sobre irmães?

— Eu iria ter um, mas não quero tocar no assunto. Vamos nos divertir um pouco.

— Tudo bem.Ficamos a tarde inteira conhecendo Bela Vista, inclusive visitamos o Museu de Artes e logo após o Museu de Astrologia... Foi mágico. Todos aqueles equipamentos e fotos de planetas, estrelas, do Sol, tinha tudo oque o Alexandre gostava mas ao que parece ele continuava com vidrado em mim.

Voltamos para casa ás 17:27, ele me deixou na porta de casa e deu um leve beijo na minha testa.

— Boa noite, Rose.

— Boa noite, Alex.

Eu entrei em casa com um sorriso enorme e meu pai veio com uma caneca na mão me perguntando:

— Quem era o rapaz?

— Filho de Vladmir. - Sorri.

— Hm, ele é seu namorado?

— Não, não, é só meu amigo.

— Então por que vivem de mãos dadas?

— É só um experimento. - Começo a rir.

Para falar a verdade antes eu pensava que a vida em Bela Vista iria ser um caos mas Alexandre mudou minha opinião, eu ainda estou meio confusa em relação á Laura e seus mistérios, porém tenho certeza de que sinto algo intenso por Alexandre... Tenho certeza.




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Notas finais do capítulo

#Nota final: Eu gostaria de uma ajudinha de vocês. Como todos sabem o romance entre Alexandre e Rose é fictício
"Tá mas o que isso tem haver com a Fic?"
Eu gostaria de fazer uma junção de nomes (Ex: Sheldon e Amy, Shamy/Naomi e Emily, Naomily e etc).
Roxandre, Rosalex, Alese e etc. Eu realmente preciso da ajuda de vocês, isso é importante (futuramente) para a Fic.
Podem entrar em contato comigo pelo twitter (mrslestrange_) ou podem me enviar uma mensagem, beijos.



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