A História De Rose Fitch. escrita por Mrs Lovett


Capítulo 1
Capítulo 1 - Lidando com Perdas.


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo mostra a vida de Rose após a chegada da família Fitch em Bela Vista... Me perdoem por qualquer erro ortográfico.
Minha opinião sobre o Capítulo: Meio clichê.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/314354/chapter/1

26 de maio de 2007, 15:35 hrs.


Olá.

Permita me apresentar á você. Meu nome é Rose... Rose Fitch. Tenho 16 anos e moro com meus pais, Helena Fitch Spletch e Tim Campbell Burton.

Recentemente tivemos uma perda muito dolorosa. Minha mãe estava grávida de 7 meses, foi quando em um acidente de carro, ela perdeu o bêbe.

Foi muito complicado e com isso meu pai decidir se mudar... Se mudar pela 3° vez.

Dessa vez íamos tentar "sorte" em um lugar chamado Bela Vista.

Muitos diziam que aconteciam coisas um tanto peculiares naquela pequena cidade.

Desaparecimentos e mortes não eram a única coisa em Bela Vista, havia uma lenda de que alienígenas abduziram uma mulher casada com o homem mais rico daquela cidade: Vladmir Caixão.

Os boatos não paravam e isso chegava a ser repulsivo. Você pode imaginar sair de casa e ouvir as mesmas histórias irrelevantes o tempo todo, mas você não pode imaginar querer dar um fim a toda essa perturbação.

Foram exatamente 5 horas e meia de viagem, a nossa verdadeira sorte foi ter levado alguns galões de gasolina que compramos em um posto que ficava á 2km de Enseada.

Nossa casa não era lá grande coisa, porém aparentava ser bem aconchegante. Havia 8 cômodos naquela casa: A cozinha, a sala-de-estar, sala-de-jantar, dois banheiros, um quarto de casal, um quarto de solteiro(a) e uma varanda linda, e isso é desde aquela rosa vermelha até ervas daninhas.

Minha mãe ainda estava deprimida pela perda, e eu queria fazer de tudo para anima-la.

— Querida, ajude sua mãe com a bagagem.

— Claro pai.

Pegando algumas malas eu vou em direção aquela enorme porta de madeira.

— Pai, a porta está trancada!

— Um momento querida, ainda têm algumas malas no capô!

Minha mãe olha pro céu e respira bem fundo, mesmo estando em silêncio eu consigo ver ela admirando a beleza de Bela Vista apenas pelo brilho do seu olhar. Ela caminha em minha direção e abre a porta, olha fixamente nos meus olhos e diz:

— Pronto, querida.

Eu agraço à ela e entro na casa. Eu ponho 4 maletas sob a cama do quarto de casal, as outras 2 são minhas, então eu ponho no meu quarto.

Fiquei 15 minutos organizando peças de roupas e guardando elas no meu armário, até que decido tomar uma ducha e ler um livro.

— Querida?

— Pai, não entre, estou no banho.

— Sou eu, sua mãe.

— Ah, tudo bem, pode entrar. - Confesso que me sentia desconfortável em exibir meu corpo para outras pessoas, até mesmo para minha mãe.

Ela entra lentamente na suíte, eu podia escutar o seu salto de 15cm batendo naquela madeira antiga e charmosa ao mesmo tempo. Ela abre a cortina do banheiro, olha para meu rosto e diz:

— Querida você precisa de um creme anti-cravos.

Eu seguro meus seios para que ela não veja, meu corpo estava cheio de sabão e eu ainda tomava banho de calçinha. Não era mania, é que eu sempre tive medo de ser assassinada no banheiro. Eu via tanto filmes de terror e eles sempre mostravam mulheres sendo assassinadas durante ou depois do banho, era meio assustador.

— Ainda tomando banho com calçinha?

— Si-si-sim.

— Huh, pelo oque vejo ainda tem vergonha de exibir o seu corpo para sua própria mãe.

— Mãe, não é nada pessoal é que...

— Não há possibilidade de haver algo pessoal entre nós duas.

Eu suspiro, olho para baixo e abaixo meus braços, deixando meus seios á amostra.— Rose, eu não quero que você mostre seus seios á mim, eu entendo, você é uma garota tímida, eu respeito isso.

— Então o que quer?

— Quero que confie em mim.

Ela põe sua mão sob meu queixo e levanta meu rosto delicadamente.

— Tudo vai dar certo.

— Eu confio em você.

— Agora termine esse banho e vista-se para o jantar.

Termino meu banho e visto meu vestido branco com estampa florida, penteio meus cabelos e desço para a sala, onde havia uma mesa de jantar enorme.

Meu pai me vê descendo para a jantar e abre um enorme sorriso.

— Olá querida, sente-se.

— O que houve Rose? - Pergunta minha mãe.

— Nada mãe, sou estou um pouco cansada.Meu pai tenta puxar assunto e me fazer sorrir:— Acho que você vai se animar, teremos espaguete na janta.

— Ah, eu adoro espaguete, que legal pai.

Durante todo o almoço nenhum de deles tiveram o trabalho de falar qualquer coisa... Todos nós permanecemos em silêncio, na verdade nem "todos", papai não parava de contar suas piadas.

— O que é um pontinho marrom no Brasil em 1500?

— Não sei, Tim, querido.

— Não sei pai.

— Não é óbvio? Pedro Álvares Cabrown.

Minha mãe dá uma risada sarcástica e diz:

— Tim por favor, chega de piadas.

Terminando a janta eu subo para meu quarto e fico observando a cidade pela janela.

Fico uns 4min observando observando aquela cidade enorme e brilhante até que minha mãe chega e diz:

— Querida está meio tarde para ficar observando a cidade...

— Eu sei mãe, mas não consigo dormir.

— Querida você nem trocou sua roupa após a janta, são 21hrs, vá dormir.

— Mãe, por favor...

— Eu sei que é difíicil lidar com perdas e mudanças mas, você precisa se adaptar a tudo isso de uma maneira natural.

— Eu não consigo esconder minha dor tão fácil como a senhora.

Ela olha nos meus olhos, abaixa a cabeça e vai em direção á porta e diz:

— Boa noite.

Eu havia magoado ela profundamente, se fosse há alguns meses ou semanas atrás eu até poderia me importar, mas hoje? Logo hoje?

Eu não entendia oque estava acontecendo comigo, tudo parecia muito estranho.

O sino bateu, era meia noite e eu não conseguia "pregar" meus olhos. Foi quando algo despertou dentro de mim, eu desci toda aquela escadaria e novamente me deparei com daquela enorme porta de madeira... Abri ela e o vento forte fez com que o meu cabelo voasse, a noite estava muito gelada e eu percebi isso quando vi o primeiro floco de neve cair sobre a grama do jardim da mamãe.

Finquei meus pés no chão e caminhei em direção á uma casa que havia ali perto, provavelmente eram nossos vizinhos.

Bati na porta umas 5 vezes até que um belo rapaz de olhos claros e com um óculos fundo de garrafa me atendeu dizendo:

— Posso lhe ajudar, senhorita?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

#Nota Final: Ignorem erros ortográficos. Continua no próximo capítulo...



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A História De Rose Fitch." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.