A Chantagem - Clato escrita por Luly


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Mil desculpas pela demora! Mas é que eu estava viajando e tal, e quando eu cheguei simplesmente não conseguia escrever, por que sempre estava saindo e essas coisas. então gente mil desculpas mesmo, mas ta ai o capítulo, espero que gostem!



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  Na manha seguinte vou com Fox de ônibus, mas toamos o cuidado de não ficarmos juntas, mas ficamos conversando por mensagem. Quando chego na escola do a mochila a Cato. Ele não me pede nada. Isso me deixa aliviada.

   Continuo conversando com Fox por mensagem até o sinal bater. Ela me disse que vai tentar convencer Katniss e Peeta a me perdoarem. Essa é uma coisa que sei que pode demorar a acontecer, pois não posso falar para os dois sobre Cato, seria abusar da sorte.

   Quando o sinal do almoço toca, sento-me sozinha novamente. Mas claro sempre falando com Fox com meu celular. Ela me disse que Peeta já esta começando a pensar em me perdoar, mas Kat não. Isso não é nada fora do normal para nós, Kat sempre foi muito teimosa. Recebo uma mensagem de Cato falando para encontrá-lo no final da aula atrás da escola novamente.

   Enquanto ando de volta para sala me encontro com Glimmer.

   -Quanto tempo Clove. –diz ela com um falso tom de simpatia. –Não acha que eu esqueci de você, por que não esqueci do seu escandalosinho no refeitório...

   -Glimmer deixa ela em paz. –Cato a corta, somente agora percebi que ele esta ao seu lado.

   -Achei que você queria isso mais do que eu Cato. –ela sorri para ele.  –Fica esperta Clove.

   Os dois se afastam. Continuo indo pra sala fazendo o Maximo pra me esquecer do que acabou de acontecer.

   No final da aula encontro-me com Cato no final da aula.

   -O que eu vou ter que fazer hoje? –pergunto quando entro no carro.

   -Umas coisas. –ele está estranho hoje. Muito estranho, mas não sei por que acho isso.

   -Ta tudo bem com você? –pergunto. –Parece um pouco estranho.

   Ele continua olhando para frente, e não responde.

   -Ok, se esta tudo bem...

   -Talvez esteja. –ele fala, mas não parece ser pra mim.

   -Como assim?

   Quando o carro para no sinal, ele olha pra mim, mas não fala absolutamente nada, só fica ali me olhando. Eu olho para ela confusa, mas ele não fala nada. Ficamos assim até o sinal abrir.

   Meu celular vibra.A mensagem é de Fox.

   -Quem é? –pergunta Cato.

   -Ah, é só minha mãe. –digo respondendo a mensagem.

   -E o que ela quer?

   -Saber quando eu vou chegar, sabe coisa de mãe.

   Ele volta a se concentrar na estrada.

   Falo a Fox que estou com ele e é melhor ela não me mandar mais mensagens.

   -Era sua mãe mesmo? –pergunta ele quando estaciona o carro.

   -Quem mais poderia ser? –pergunto como se fosse a coisa mais obvia do mundo.

   -Sei lá. –ele sai do carro, eu faço o mesmo.

   Sim Cato está estranho hoje.

   Quando chegamos, vejo que a casa não esta bagunçada.

   -Por favor diga que é boa em ciências. –diz ele.

   -Um pouco. –respondo confusa. –Mas o que eu vou ter que fazer?

   -Me ajudar em ciências, por que acha que eu te perguntei?

   Nós subimos para seu quarto. É bom saber que ele ainda não o bagunçou.

   -Mas por que precisa da minha da ajuda?

   -Por que eu não consegui mudar as notas. –ele começa a tirar o material de dentro de sua bolsa. –E eu vou reprovar em ciências se você não me ajudar. Então por favor, por favor me ajuda. –ele se ajoelha e implora.

   -Nossa nunca pensei que veria você assim. –digo. –Ok eu te ajudo, mas não posso garantir muita coisa.

   -Valeu. –ele se levanta.

  Ele tem sorte de ciências ser a minha melhor matéria. Nós nos sentamos na cama e começo a explicar pra ele, algumas vezes tenho mais dificuldade do que ele em algumas coisas, mas consigo entender depois de ler e reler algumas vezes o livro. Até que não é tão ruim estudar com ele. Claro ele vive fazendo piadinhas e não consegue prestar muita atenção no que eu falo, mas entende o que eu estou explicando. É de certa forma divertido.

   Depois de algumas horas a campainha toca.

   -Quem pode ser? –Cato pergunta para si mesmo. –Vamos.

   Nós descemos, e a campainha continua tocando.

   -Cato! –meu irmão chama quando estamos na frente da porta.

   -O que ele esta fazendo aqui? –sussurro pra ele.

   -Sei lá. Vai pra cozinha rápido.

   Eu o obedeço, Cato abre a porta.

   -E ai Jack. –consigo ouvi-los um pouco.

   -Nossa cara por que demorou tanto?- pergunta meu irmão.

  -Eu tava lá em cima. Entra ai.

  Meu coração bate a mil. Vou até a porta da cozinha e tento espiar um pouco.

  -Foi mal por chegar assim, mas é que... aquela é a mochila da Clove?

  Droga. Só agora me lembro que deixei minha mochila no sofá.

  -E...é ela deixou na escola. –fala Cato. –Eu ia dar pra ela amanha, mas já que você esta aqui pode levar pra ela.

  -Ela esqueceu na escola? Não parece coisa dela. –meu irmão esta desconfiado, isso não é bom. –Mas tudo bem.

  -É mais e ai? –pergunta Cato tentando desviar o assunto.

  -Ah é, que queria conversar com você sobre aquele trabalho de física, que agente vai ter que fazer juntos.

  -Sei, mas antes quer alguma coisa pra beber?

  -Pode ser. –meu irmão com certeza achou isso estranho, até eu achei.

  -O que você quer? –pergunta Cato rapidamente.

  -Ah sei lá... água.

  -Ok, já volto. – ele literalmente corre pra cozinha.

  -Como é que eu vou sair daqui? –pergunto desesperada.

  -Deixa eu pensar.

  Ele fica em silêncio.

  -Dá pra pensar mais rápido?! –pergunto.

  -Tá, ok, você...você...

  -Cato ta tudo bem ai? –escuto sua voz cada vez mais perto.

  Cato me empurra pra baixo da mesa.

  -Ah claro.

  Meu irmão esta na cozinha.

  -Olha não precisa de água, é melhor agente começar a planejar o trabalho logo.

  -É tem razão. –diz ele. –E ai que tal agente subir pro meu quarto?

  -Olha Cato eu estou começando a te estranhar. –diz meu irmão.

  Eu coloco a mão na frente da boca para não rir.

  -Não, não cara... é que todo o meu matéria de física ta no meu quarto. –ele ri um pouco, mas sei que esta constrangido.

  -Ok.

  -Vamos.

  Os dois saem.

  Eu saio de debaixo da mesa ainda rindo um pouco.

  -Ah eu esqueci de ver um negócio na cozinha vai subindo.- escuto Cato.

  -Ok.

  Ele esta novamente na porta da cozinha.

  -Vem. –sussurra ele.

  Nós corremos até a porta.

  -Foi por pouco. –comento.

  -Eu que o diga. –fala Cato rindo um pouco. –Boa sorte pequena.

  -Valeu.

  Eu corro para longe de lá. Paro somente no ponto do ônibus ainda rindo. Um alivio invade meu corpo quando entro no ônibus. Parece que as coisas estão começando a melhorar pra mim.

  Quando chego em casa vou direto pro meu quarto, não faço nada só deito na cama. Não tenho como fazer a minha tarefa como as minhas coisas ficaram na casa de Cato. Então posso descansar. Acabo caindo no sono.Acordo como som da porta se abrindo.É Jack.

   -Cato disse que você deixou isso na escola. –ele me da a mochila.

  -É eu sou muito tonta mesmo. –digo.

  -É, é mesmo. –ele diz com ironia, ele se volta para a porta. –Ah! –ele se vira pra mim. –Quase me esqueci, -ele pega algo em seu bolso. Meu celular. –deixou isso na cama do Cato.


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Notas finais do capítulo

Quero agradecer a todos que favoritaram a historia! É muito importante saber que estão gostando! Então beijos e até o próximo capitulo!