Querido Diário,

faltam dois dias pro meu aniversário e parece que meus pais me odeiam, ou acham que eu estou com alguma doença contagiosa, isso começou acontecer sexta passada, foi bem estranho, eu acordei em uma floresta perto da casa de uns irmãos misteriosos e bonitos, eles amam a irmã da minha melhor amiga, a Elena. A Kath sempre está com raiva dela, porque ela ama o ex-namorado da própria irmã... É complicado. Se eu tivesse uma irmã eu nunca ia deixar ela chegar perto do Klaus, mesmo não acontecendo nada entre nós, eu sei que eu tenho sentimentos fortes por ele... Só não sei se são positivos ou negativos. 

Ainda bem que Tyler, meu namorado, não sabe da existencia do meu diário, porque se ele ficar sabendo dos meus sentimentos pelo Klaus vai estar tudo acabado entre nós, e eu não quero isso, porque amo o Ty mais que tudo.

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- Alaric, a Caroline precisa saber o que está acontecendo com ela! Daqui dois dias ela faz 17 anos e é lua cheia!

- Ela não pode saber que ela é um monstro, Jenna! A vida dela vai ficar arruinada depois disso!

- Eu vou falar com as bruxas Bennett, vamos ver se elas podem fazer alguma coisa pra Caroline!

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São 13h07 e eu estou atrasada pra escola, como sempre. Fiquei esperando a Katherine e a Rebekah na rua de trás da escola e elas não apareceram, tomare que o Sr. Donovan não me leve pra diretoria.

Cheguei na escola não tinha ninguém, mas as meninas estavam ali, o carro da Rebekah estava estacionado bem na frente da escola. 

Fui subindo as escadas, minha primeira aula é Sociologia, mas o professor está de licença, então é aula vaga. 

Abro a porta da sala.

-  É daqui dois dias e ela não pode saber de nada! - A Kath fala. 

- Quem não pode saber de nada? 

- OOOI CAROLZINHA! - Ela tenta disfarçar - Desculpa por não ter ido te encontrar, a Rebekah estava morrendo de vontade de ir ao banheiro.

Olhei pra cara da Bekah, ela ficou com raiva do que foi dito, mais ignorou. Até minhas amigas estão escondendo algo de mim.

- Cade o Tyler? - Eu pergunto.

- Não veio ou está atrasado.

Tyler era a unica pessoa que eu queria falar agora. Dar um abraço forte nele e desabar. Está tudo estranho. Todos estão estranhos comigo, nunca foi assim.