Último Suspiro escrita por Marlbora


Capítulo 5
DIA 4


Notas iniciais do capítulo

Olááááaááááá´´áaááá pessoas, tudo bem?
Vim agradecer a todo mundo que comentou e favoritou a fic. Sério, muitíssimo obrigada.
Queria desejar boas-vindas as nossas novas leitoras: Ana Lima, Camila Salvatore e girl cocaine. Amores, sejam bem-vindas a nossa fic! Espero que estejam gostando.
Meninas, vim pedir sugestões pra vocês do que pode acontecer nos próximos capítulos. É que eu estou meio que sem idéias,sabe?
Enfim, quem quiser, pode mandar por MP ou por review mesmo.
Tem alguém aqui que faça aniversário daqui há alguns dias? Se tiver, coloca nos reviews o dia que eu mando uma surpresa pra vocês. [sou uma boa amiga, viu?] hahaha
Ok, vou calar minha boca.
Boa leitura e desculpa qualquer erro.



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4 de dezembro de 2012

Ponto de vista Anne McBride

8:15 – Escola

DIA 4

-Senhorita McBride – a senhora Peterson chamou meu nome olhando diretamente para mim por debaixo dos seus óculos de grau.

Levantei-me da cadeira sentindo o olhar de todos os alunos pesar sobre mim. A senhora Peterson estava entregando nossas provas que tínhamos feito na semana passada. Eu tinha certeza que tinha sido mal – muito mal -, por isso fiquei tensa quando praticamente arranquei o papel das mãos da professora de história avançada.

Não contive a ansiedade e olhei minha nota antes de chegar na minha classe.

Merda. Esse já era o terceiro zero que eu tirava no semestre. Mais um pouco e eu teria que ficar depois da aula, na revisão.

As coisas não estavam bem – pelo menos pra mim. Em sonho ou em realidade, James havia ocupado que era pra ser de Riley ontem à noite. Não que eu estivesse reclamando – era muito confortável dormir nos braços de Jimmy -, mas era Riley que era o meu namorado.

Jessica havia me perguntado como havia sido o dia que nós havíamos passado meses e meses planejando – o dia em que eu e Riley completávamos 2 anos de namoro – e eu desabei no banco do seu Chevy, destruindo toda a maquiagem que eu passei horas fazendo.

–Eu não disse McBride? Eu não disse? Riley não é o cara certo pra você! Ele é um babaca, tá ouvindo? B-A-B-A-C-A!

Talvez ela estivesse certa, mas mesmo assim eu o amava.

Merda de amor.

-Atenção alunos, silencio – a professora ordenou e os burburinhos na aula pararam – quem me entregar à prova passada a limpo e com a resposta correta até o final da aula, ganhará a metade da nota da prova, ou seja, 5.

Novamente, gritos e gargalhadas começaram na sala. A senhora Peterson teve que ameaçar a cancelar a atividade para todos pararem.

Bom, eu ainda quero recuperar parte da nota perdida.

Jessica tinha saído mais cedo hoje, então eu teria que voltar para a casa a pé; o que seria bom, em partes.

Pelo lado ruim, eu teria que caminhar alguns quilômetros sozinha e no frio.

Já pelo lado bom, eu poderia ter mais tempo para pensar sobre o que causou a morte de James. Era incrível como o meu “susto” já havia passado. Eu estava me acostumando bem a Jimmy, embora uma parte de mim duvidasse da minha sanidade.

Por mais que tivesse poucos dias, eu já tinha me apegado bastante a ele. E não queria pensar que em algumas semanas tudo se acabaria pra sempre.

Sou interrompida pelo meu telefone que toca incessavelmente em algum lugar escondido da minha bolsa.

-Alô?

-Anne? – era Riley do outro lado da linha.

-Oi amor, aconteceu alguma coisa?

-Hum, nada não. Só queria saber se você está em casa.

Olhei para o relógio; eram 12:45.

-Estou chegando daqui a pouco. Você irá pra lá mais tarde?

Rileeeeeeeeeeeeeeeey”. Ouço uma voz feminina gritar do outro lado da linha. Uma ruga saltou na minha testa.

-Oh sim, mais tarde a gente se fala. – disse apressadamente – tenho uma cliente aqui na oficina. Até mais.

E desligou.

13:00 – em casa.

-JAMES! – começo a gritar assim que ponho o pé dentro de casa – JAMES, ONDE VOCÊ ESTÁ?

Começo a andar de cômodo em cômodo a procura de Jimmy. Hoje era o dia em que tínhamos combinado de discutir sobre a morte dele. Era questão de minutos até Riley chegar, e eu precisava avisa-lo para que não houvesse alguma confusão.

-JIMBO, POR FAVOR, NÃO TEMOS TEMPO PRA FICAR BRINCANDO DE ESCONDE-ESCONDE! RILEY VAI VIR AQUI EM QUALQUER MINUTO. ANDA, APAREÇA.

-Jimbo? James? – perguntou uma voz masculina que com certeza não era de Jimmy. Giro nos meus calcanhares para descobrir quem tinha falado isso e paraliso

Era Riley.

Ele caminha lentamente até mim e começo a sentir um nó na garganta. Assim que ele fica a pouco centímetros de mim começo a sentir o cheiro forte a bebida.

–Então você está me traindo com ele? – ele diz se aproximando do meu queixo, me prensando na parede da sala- hein? Responde vadiazinha.

–Riley – digo engolindo com dificuldade, já que ele estava com um dos braços na minha garganta – não é nada disso que você está pensando.

Ele riu ironicamente e me olhou de uma forma assustadora.

–Não é nada disso que eu estou pensando? Não… é… nada… disso… que… eu… estou… pensando? – repetiu entredentes e então levou sua mão forte até o meu rosto, me dando um tapa tão forte que eu cai no chão.

–NÃO É NADA DISSO?

Riley ainda continuava falando palavras desconexas enquanto ameaçava a me bater novamente. Foi quando um vulto todo iluminado se formou atrás de seu corpo.

Era James. Quase sorri, mas ele levou o indicador até a boca pedindo pra que eu ficasse em silencio.

Quanto Riley deu as costas para mim, ele pode encarar James de frente. Jimmy, nesse mesmo tempo, tirou uma espécie de pano de dentro do bolso e cobriu a boca e o nariz de Riley, cortando sua respiração

Ele se debateu um pouco até que caiu inconsciente no chão, ao meu lado. Reprimi o grito que se formou na minha garganta enquanto James estendia os braços para me erguer.

–Você está bem? Oh meu Deus, como eu fui deixar isso acontecer? Desculpa Anne, desculpa por não ter chegado a tempo. Que monstro seu namorado é. Venha aqui – ele disse se abaixando e me pegando pelas pernas – eu vou cuidar de você.

James falava tão rápido que eu tive que parar um pouco para raciocinar.

–E Riley?

James parou na entrada do meu quarto e me encarou.

–Depois nós resolvemos isso, agora fique quietinha aqui – ele disse enquanto me depositava na cama com cuidado – que eu vou pegar alguma coisa pra você, tá?

Assenti enquanto via o seu corpo magro deixar o meu quarto.

–Não saia dai. – ordenou.

Sorri enquanto me acomodava nos meus travesseiros macios. Inconscientemente, levei a minha mão até o local em que Riley havia me batido. Aquela não era a primeira vez que isso acontecia – na verdade, sempre que Riley estava estressado ou bêbado isso se repetia.

James voltou para o meu quarto com uma bandeja com um copo de suco – que eu julguei ser de laranja – e um sanduiche. Ele depositou tudo na minha frente, se sentando na cama logo em seguida.

Sorri e ele passou seus dedos longos pelos meus cabelos, acariciando o mesmo.

–Desculpa por não ter chegado a tempo – ele diz com uma voz tremula.

Bebo um pouco do suco enquanto ele avalia cada movimento que eu faço.

–Não foi culpa sua.

Ele suspira e então ergue o seu braço até mim, para que eu chegasse mais perto de seu peito.

–Algumas coisas na vida não tem preço – ele disse acariciando os meus cabelos – mas tem troco.

Levanto a cabeça para poder encara-lo melhor.

–O que você quer dizer com isso?

Ele sorri.

–Tenha paciência.

–Não faça isso comigo, por favor – imploro.

–Descanse – ele diz me fazendo deitar na cama ao seu lado. Jimmy beija a minha nunca e envolve seus braços ao meu redor. – E deixe o resto comigo.



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Notas finais do capítulo

Gostaram desse James mal? Por favor, eu quase morri aqui haha
Não se esqueçam dos reviews, amores.