Não sei como...Mas...Ele estava,de algum jeito ali...Parado nos encarando...O que eu podia fazer?...Além de correr?Corri,até que não aguentei mais...Olhei para trás e ele ainda estava lá,parecia que nem havia se movido e estava na mesmo pose que estava antes de nós corrermos...Mas ele agora estava a poucos metros de mim e parecia pegar um objeto da sacola...De primeira eu não vi o que era,mas quando o brilho do sol bateu na lâmina vi que era um facão de cozinha e estava apontado pra mim,eu congelei...Ele iria me decepar se um grito não tivesse me acordado,e permetido se mexer e abaixar...O grito era da minha mãe que sem querer me salvou,mas infelizmente atraiu a atenção dele que atirou o facão do peito dela,o atravessando...Eu, caído, olhei atentamente para o sangue da minha mãe espirrando no chão...Eu gritei,mais alto que ela gritou antes,e então ele olhou para mim de novo...Congelei novamente...Ele esticou o braço e o Facão apareceu na mão dele no nada...Mas ao invés de me matar ele apontou com o Facão para o saco...Eu recusei...Mesmo ele me ameaçando com o facão,ele não iria me matar se quisesse que eu viesse com ele...Ele se irritou,e como um vulto e apareceu atrás de mim me agarrou pelas costas e me jogou dentro do saco,lá dentro ainda escutei os gritos da minha irmã e os latidos dos cães que ao mesmo tempo desapareceu de uma hora para outra...Os cachorros com certeza estavam mortos,mas e a minha irmã?Não soube,desmaiei e vi tudo preto,assim como o fundo daquela sacola...