Zumbis, Garotos E Armas! escrita por Andy


Capítulo 13
Uma dose de ciúmes, acompanhado com um punhado...


Notas iniciais do capítulo

Então docetes de doces ( se que é um garoto ler minha fic *-* ) aqui está mais um capitulo de zumbis, garotos e armas. E eu posso adiantar uma coisa: as coisas vão começara ficar um tanto turbulentas para nossos protagonista. Diga quem você quer que morra ? sqn.
ps: o espaço para o nome do capitulo é limitado então não apareceu tudo, porem quando voce abrir-lo para ler vai esta completo! ^^
Boa leitura, espero que gostem! E não se acanhem em me dá um puxão de orelha...



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Uma dose de ciúmes, acompanhado com um punhado de culpa, por favor!

Acordei com a sensação boa de Ken acariciando meu ombro. Olhei para ele e sorri, era incrível como ele ficava mais lindo ainda quando acordava de manhã, com aquele cabelo todo bagunçado.

- Bom dia flor! – disse-me ele com um sorriso estampado em seu rosto.

- Que horas são? – perguntei passando a mão nos olhos para desperta.

- Dez! – respondeu ele, antes de ser interrompido por uma batida na porta.

- Pombinhos! daqui a cinco minutos na cozinha se ainda quiserem tomar café! – gritou Bea do corredor. Me arrastei pra fora da cama entrando no banheiro com minha mochila. Fiquei embaixo do chuveiro por alguns minutos antes de me secar e vesti-me com um vestido vermelho tomara que caia justo na cintura. Fiz uma trança embutida no cabelo e calcei minhas botas. Quando sai do banheiro Ken já estava arrumado e seu cabelo molhado. Ele me pegou o olhando.

- Tem um banheiro no corredor! – respondeu antes ir até a janela do quarto. – Parece que nossos amiguinhos não se dão muito bem com a luz!

- Ou só estão escondidos nos esperando sair! – falei abrindo a porta para o corredor. Agora tudo estava mais claro, o hotel era um pouco antigo, com uma madeira gasta pelo tempo. Desci a escada cuidadosamente, até chegar a cozinha. Rosalya estava sentada ao centro da mesa com uma caneca de chocolate quente, quando me viu abriu um meio sorriso, seus olhos mostravam algo malicioso.

- Ora, ora quem foi que teve uma noite e tanto! – disse ela atraindo a atenção de Cassie que fazia café puro no simples fogão que havia ali.

- Rá! Acho que as coisas não aconteceram do jeito que você imagina! – falei pegando a garrafa de café que Cassie acabara de colocar sobre a mesa e despejando na caneca azul.

- Então foi melhor?! – perguntou Rosalya se empolgando.

- Não seja tão pervertida Rosa! – falei tomando o primeiro gole de café.

- Diga isso pra quem se importa.

- Eu me importo. – disse Cassie, sentado ao nosso lado. – Vou começar a cobrar os danos gastos ao meu ouvido, de tanto ouvir você Rosalya. Sério como você a aguenta? – continuou Cassie brincado, enquanto Rosalya lhe mostrava língua.

- Convivência. – respondi.

- Olá meninas. – disse Lysandre se aproximando. – O que temos?

- Café puro, garrafa branca. Chocolate quente, garrafa preto. E temos bolacha salgada na primeira porta desse armário. – respondeu Cassie fazendo menção ao armário que indicou.

- Fiz uma varredura no quarteirão, através das coberturas desses prédios e... Não há hora melhor para darmos o fora daqui. – disse Castiel que entrou feito um ninja na cozinha, já se servindo.

- Sério? Você quer mesmo deixar esse paraíso? – falou Nath entrando pela janela de saída de incêndio. - Sabe-se lá quando vamos encontrar um lugar assim de novo.

- Bom dia pessoal! – disse Bea, sentando-se na mesa. Castiel colocou uma caneca de chocolate quente pra ela e depois a beijou.

- Perdi alguma coisa? – falei, achando aquilo muito estranho.

- Ah... Não eu acho que não. – respondeu Castiel, sem olhar diretamente em meus olhos. O que me incomodou, nós não tínhamos mais nada, então porque ele parecia se importar com o que eu achava?

- Aconteceu, Amy! – retrucou Bea, tomando um gole de chocolate quente.

- É essas coisas acontecem. – falei sem muita empolgação, parecia até que eu estava... Com ciúmes!?

- Bom dia pessoal – disse Ken se aproximando e me agarrando por trás enquanto dava um beijo em meu pescoço que me deixou arrepiada. – Bom dia meu Cupcake. – disse sussurrando em meu ouvido. Owt que fofo!!!

- Ih, Amy. Se eu fosse você tomava cuidado, hoje é Cupcake, amanha pode ser bolo de casamento de seis andares. – disse Rosalya. Estraga prazeres como sempre. Mostrei-lhe a língua. Ken sentou-se ao meu lado e começou a tomar seu café. Todos ficaram olhando para ele.

- O que foi? – perguntou ken levantando a cabeça, confuso.

- Você é um vampiro. – exclamou Lysandre. Agora que as coisas estavam mais calmas, poderíamos esclarecer as coisas.

- Sou. – afirmou Ken sorrindo.

- Como foi...? – falou Castiel sem completar a frase.

- Eu tinha acabado de descer para o estacionamento subterrâneo do prédio que moro. Lá encontrei um cara que estava morrendo, ele estava sangrando demais e falava coisa com coisa. Quando me aproximei dele, perguntado se queria ajuda ele me mordeu. E depois disso morreu. Ouvi o som de gritos histéricos vindo na direção da rua e eu fiquei sem saber o que fazer até que vi uma chave na mão do cara a peguei e procurei pelo carro dele, eu ia até um hospital pra tratar a mordida que ele me deu mais no caminho vi os zumbis e resolvi ir pra escola, fiquei desesperando pesando na Amy só que quando cheguei lá não havia ninguém... Vivo. Logo depois disso descobrir que fui mordido por um vampiro e que tinha alguns poderes. – terminou ele, nos deixando de boca aberta.

- Que historia! – exclamou Nath.

- E não é. – afirmou Ken, dando um beijo em minha bochecha.

- Você teve sorte. – disse Castiel secamente. Sem demonstrar emoção alguma. – E uma boa arma contra eles.

- Concordo. Mais não foi isso que me fez ficar vivo e ta aqui hoje. A razão foi ela. – respondeu Ken olhando em minha direção. – Pensei em Amy desamparada, com medo, frio, fome... E simplesmente não pude resistir eu tinha que protegê-la cuidar dela. Afinal de conta eu a amo, muito e não quero perde-la. E vou fazer tudo que estiver em meu alcance para que ela fique em segurança e longe daquelas coisas lá fora. – enquanto dizia, Ken olhava profundamente em meus olhos. Ele me amava, é um amor real, algo verdadeiro. E eu pude perceber que o amava da mesma maneira.

- Owt! Meu Deus que fofo! – exclamou Bea. – Vocês formam um lindo casal sabia?

- E verdade, no pouco tempo que estou com vocês já pôde perceber como um completa o outro. – disse Cassie com leve sorriso. Seus olhos passaram rapidamente pelo Nath mais assim que ela viu que ele notou baixou o olhar para a caneca que tinha em mão.

- Me conta algo que eu não saiba sobre esses dois! – falou Rosalya. – Eu sou tipo a madrinha de namoro deles. Essa obra prima e minha autoria! – todos riram com a resposta dela. Todos menos o Castiel.

- Então, eu acho que entre você e os zumbis não tem diferença. – disse Castiel olhando friamente para Ken. Este assim que ouvi o que Castiel disse congelou, seu sorriso sumiu e uma expressão rígida e fria surgiu em seu rosto.

- O que quer dizer? – perguntou Ken pausadamente e com autocontrole sobre si mesmo.

- Eles, querem carne. Você, sangue. Logicamente por ser um vampiro. – retrucou Castiel. Sua voz soou ameaçadora e todos ali na sala perceberam o quanto o ar ficou pesado.

- E ai que você se engana. Eu preciso de sangue sim. Mais não sou um vampiro puro sangue. Ou seja, posso comer comida humana. Não me enche nem nada mais e bom, pelo menos eu sinto o sabor. O sangue humano me fortalece. Me da força pra enfrentar os zumbis e criaturas como aquela do posto de gasolina. Sorte que eu passei em um hospital e peguei algumas bolsas de sangue.

- Nossa você pensou em tudo. – disse Leigh.

- E, é verdade. Ele seeempre pensa em tudo. – retrucou Castiel com sua voz carregada com sarcasmo. Ele pegou o rifle M4A1 e saiu da cozinha indo em direção do corredor mais antes que sumisse na escada ele gritou:

- Se precisarem de mim vou esta na cobertura do hotel. – retrucou e então seus passos firmes subindo a escada ecoaram o antigo prédio.

- Vou falar com ele. – disse Bea sorrindo sem graça pela atitude grosseira do Castiel. Mas eu me impus:

- Não. Eu vou. – exclamei levantando-me e todos os olhares da sala caíram sobre mim.

- Amy, melhor não! – oscilou Ken, seu olhar era hesitante.

- Tem que ser eu Ken. Eu sou a única que o Castiel vai ouvir. Ele me deve isso. – falei e então me aproximei de Ken e dando um selinho rápido nele disse em seu ouvido “Confie em mim. E ele murmurou em resposta:

- Eu confio em você Amy... Mas não confio em mim. – sorri para ele e então me dirigir para a escada.

- Ah, Rosalya, quebre o gelo que ficou na cozinha daquela maneira que só você consegue. – gritei para que ela ouvisse.

- Vá se ferrar, Amy! – e rapidamente todos riram.

Quando abri a porta para a cobertura vi Castiel sentado no parapeito do prédio. A caneca com café em uma de suas mãos e o rifle no arreio pendurado em seu ombro. Cruzei os braços e me aproximei dele.

- Belo show aquele lá embaixo! – exclamei com um tom de voz suave e terno.

PVO CASTIEL on

Eu ainda estava imerso em pensamentos quando ouvir sua doce voz e a reconheci. Somente Amy era capaz de falar algo extremamente irônico com um tom doce e meigo. Sorri. E ela sentou-se no parapeito de frente pra mim. O vestido vermelho vivo realçava as formas de seu corpo e sua pele translúcida, seus olhos azuis encaravam-me sem desviar. Estavam misteriosos e perspicazes. Pensei que veria desapontamento neles mais não.

- Porque você se odeia tanto? – perguntou ela em um tom de voz neutro dessa vez fazendo-me ficar pasmo. Como... Como ela sabia?

Ah sim! Quando ainda namorávamos, Amy mencionou que queria ser psicóloga.

- Me responde Cas. – continuou Amy mantendo a delicadeza e o tom imparcial em sua voz e ainda dizendo o apelido que apenas ela podia usar antigamente.

- Rá. Agora eu sou o vilão? – perguntei em uma falha tentativa para mudamos de assunto.

- Eu não insinuei isso. Diga-me você se considera um vilão? – Caramba! Ela é boa.

- Ok, ok. Só para de usar suas habilidades psíquicas que eu respondo a pergunta. – retruquei e ela sorriu e então acenou que sim com a cabeça.

- Não, eu não me considero um vilão. E sim, às vezes eu me odeio. – respondi.

- Por quê? – perguntou ela.

- Há algumas coisas que eu fiz erros que só uma pessoa estúpida poderia fazer. E que não tem concerto. Te apresento essa pessoa prazer meu nome é Castiel. – falei e ela sorriu.

- Só porque você acabou com a nossa relação não significa que não podemos ser amigos.

- Será? Há alguns dias atrás você nem queria olhar na minha cara.

- Isso foi antes Cas, agora eu superei. E você também! – Não mesmo. Não consigo suporta a idéia daquele sangue suga tocando nela. Ele não a merece. Nem eu.

- Volta lá pra baixo Amy. – retruquei.

PVO CASTIEL off

È parece que não adianta. O Castiel continua o mesmo cabeça dura de sempre. Talvez seja melhor mesmo. Talvez eu deva esquecer ele logo de uma vez e me concentrar em sair viva dessa cidade e em um futuro pra mim e para o Ken.

- Beleza. Tudo bem. Se você quer dificultar as coisas vai frente, ta no caminho certo. Mas Castiel não se esqueça que você não vai pode se isolar e afastar as pessoas pra sempre. Se não vai chegar uma hora que elas vão cansar e você vai perdê-las. – exclamei e então me levantei, passei apressadamente pela escada que levava até o andar inferior e continuei descendo os outros lances de escadas, meus olhos marejavam. Por que diacho eu estou com vontade de chorar?

Continuei andando, desejando que ninguém me visse nessa situação. Era isso, ele seguiu em frente e eu também. Só que não é esse o móvito de minhas lágrimas. Durante minha conversa com o Castiel eu pude ver sofrimento e uma pontada de mágoa em seu olhar, além de toda aquela culpa. E por um momento, por um momento eu achei que o motivo era eu. Que ele ainda me amava apesar de tudo. No entanto não sei mais se ele sente algo por mim e... Eu estou com o Ken. Isso deveria bastar não é? Deveria ser o suficiente.

Parei de andar ao chegar ao que deveria ser o porão do hotel. Encostei meu corpo na parede e permitir que ele desliza-se. Mais lágrimas quentes desciam sobre meu rosto juntando-se aos meus soluços sufocantes e sofridos. Eu não fazia nada para impedir o choro, apenas deixei fluir. Eu precisava disso. Dessa descarga emocional. Depois de tudo que aconteceu, a morte da Melody, os zumbis, Ken se tornando um vampiro...


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Notas finais do capítulo

E ai, e ai, e ai?
Mereço reviews?
Um "ta legal" ou "to acompanhando" ou até um " :)", não me importo com a maneira que demostram se gostaram ou não dá fic.
Ah, se quiserem, podem me dá sugestões ou criticas a vontade, prometo pensar em todos como muito carinho! :3
beijão até o próximo capitulo! ol