A luz violeta do amanhecer entrou por entre as cortinas e banhou o rosto de Sophia. A inquietude da noite anteriora encomodara e o que ela escutura martelava em sua cabeça, junto do retrato de Izabell e a assinatura ao lado da Damon Salvatore, a decepção amorosa de Izabell. "Se passou muito tempo você pode me perdoar" o rapaz havia falado, algo que tirou seu sono, ela sentia que muitas coisas estão encobertas.

Colocou roupas para espantar o frio que parecia instalar nela, e foi para o carro, mas algo pareceia oberseva-la. Fechou a porta e deu uma breve olhada a sua volta, mas não havia ninguém, todas as casa fechadas. Dirigiu para o cemiterio passando poela ponte Wikery e estacionando.

Ela se dirigiu para a parte mais antiga do cemiterio passando pela velha igreja, por lapides gastas. Apenas o barulho de seus pés esmagando as folhas secas era ouvido.

Uma nevoa caiu rastejando e se enrolando nos seus pés, na parte mais antiga encontrou um mausoleu gasto pelo tempo onde tinha escrito em letras trabalhadas "Família Grigori", parou para observar atentamente, não sabia se o tumulo de Izabell estava ali dentro ou o que poderia encontrar.

Avançou alguns passos e pôs a mão no portão que com um rangido se abriu revelendo um interior escuro. Como gavetas estavam dispostos a direita e a esquerda quatro do que pareciam lapides, com pequenas placas, e na frente um túmulo solitário. Ela andou alguns pasos temeroza epode perceber que não era um tumulo e sim uma pedra retangular com alguns escritos.

"No leito repousa aqueles que legados deixaram...

Na alma reina os princípios, que o tempo jamais apagará...

No sangue sustenta a verdade que reinará...

E do destino jamais fugirá...

Aquela que predestinada está...

Só assim todos terão o descanço eterno."

–"Aquela que predestinada está..." - Sphia murmurou as palavras chocada, tropeçou nos próprios pés se afastando do Mausoleu com o coração batendo nos ouvidos.

Um crepúsculo nada natural se instalará sobre o cemterio, a nevoa rastejando pelas lapides e se enrrocando nos seus pés, um corvo gritou fazendo-a tropeçar e cair enfrente a ao jazigo dos Salvatore. Levantou os olhos para o jazigo a respiração entre cortada. As palmas das mão cortadas com o impacto da queda.

–Droga. -Levantou-se meio trpega pela nevoa, passou as mãos nos jeans limpando oo sangue e a sujeira.

Quando virou pra retornar bateu em uma jaqueta de couro. Um par de olhos negros insondaveis a obrsevava. Por instinto recuou outra vez tropeçando e quase caindo, mas um par de mão brancas e fortes a segurou pelos ombros.

–Obrigada. - sua voz quase sumindo, ele soltou e lhe lançou um sorriso.

–De nada. -Ele passou os dedos pelos cabelos de Sophia colocando uma mecha atrás de sua orelha provocando pequenos arrepios.

–Quem é você? -Sua voz tremula e o coração martelando.

–O que você faz aqui? - Rebateu ele olhando nos olhos dela, um sorriso ameaçador brotando em seus labios.

O vento se intensificou parecendo se infiltar nos ossos dela.Abraçou seu corpo, o vento sibilando.

–Damon Salvatore. - Ela mal escutou a voz dele. O vento ficava mais frio, o cabelo enrolava no rosto. Baixou os olhos e girou os calcanhares e correu o mais que suas pernas podiam, entrou no carro e deu a partida, uma chuva chapinhava o parabrisa. Não se atreveu a pensar, concentrou-se em sair dali.

Tomou o rumo de casa. Mas acabou parando em uma rua deserta, o coração acelerado.

Deixou sua mente vagar até a noite do baiile, depois até a copia do diario de Izabell.

"Nesta noite sinto-me amargamente infeliz, pois o meu querido senhor Damon Salvatore deixou me plantada..."

É o mesmo nome. Pensando melhor o mesmo rapaz que a abordará na noite anterior, ele havia falado de Izabell, a primeira Izabell como se aconhecesse. E o seu olhar... Sophia sentia cada músculo de seu corpo se irrigecer, cada pelo de seu corpo se arrepiar.

–O que ele é?