À procura de Alguém escrita por NellyCake


Capítulo 32
Uma voz...


Notas iniciais do capítulo

Yoo! Tia EnderCake voltando! Vocês querem me matar? Ok, eu deixo.
Eu fiquei de castigo ;-; Não pude postar e nem escrever. Fiquei muito envolvida com as provas, trabalhos e tudo mais... Peço desculpas, meus Diamantes ;-;
Enfim, aqui está o capítulo. Botei mais alguns pedidos dos leitores!
Peço que prestem bastante atenção nesse capítulo u-ú

Boa leitura!



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POV's Cupa

Uma TNT que estava no meu casaco caiu no chão e eu chutei para longe. Tentei apagar o fogo da corda, mas não adiantou de nada. A faísca ainda descia a cada segundo que se passava. Percebi que os explosivos grudaram na minha mão, porque eles estavam com algum tipo de cola, ou sei lá. Maldito seja quem me vendeu essas TNT's! Espera aí... Tem algo escrito nelas... "Não pode escapar". Isso é algum tipo de brincadeira?

Fechei meus olhos violentamente e escutei o barulho.

Esperei alguns segundos e subi um pouco minhas pálpebras. Tudo cinza e embaçado, com um cheiro meio de queimado. O Nether é assim? Eu não me lembrava disso... tirando o cheiro que está igualzinho.

— MEU NOTCH DO CÉU. EU TO FERRADO, A ENDER VAI ME MATAR — Ué, é a voz do Creeper? Eu matei ele também?

Esfreguei bem os olhos. A minha visão não está embaçada, é só fumaça... Espera aí, fumaça?

— Creeper?

— Agora perdemosss outra coisa: o bloco da Ender! Você chutou um explosivo que explodiu perto dele e ele sumiu! Ssua anta! E a Ender tinha pedido para eu guardar ele... — E então ele fez uma cara triste. Quando foi que a Ender pediu isso pra ele?

— Eu não morri? — Falei aliviada, puxando bastante oxigênio pela boca e depois tossindo, porque ainda tinha fumaça no ar. Eca.

— Não, oss explosivoss ssó ssoltaram uma fumaça essstranha, mass o que caiu no chão explodiu messsmo. Sim, acho que isso só foi uma brincadeira. Mas, sério, que Herobrines acabou de acontecer? Hum... Herobrine? Acho... A-Acho que pode ser que tenha sido ele quem me vendeu isso. Lembro-me do vendedor estar todo encapuzado, nem tinha conseguido ver o rosto dele. Como eu sou idiota! Eu poderia ter morrido!

— Vamoss, acho que vi para onde você isolou o bloco — Ele fez uma cara feia.

— Foi mal, não foi minha intenção — Me desculpei.

— Depoiss de recuperar o bloco, vamoss procurar o Ssspider — Falou o Creeper, indo para fora da caverna. Eu estou achando essa "preocupação" toda dele sobre o Spider muito estranha, mas não vou falar nada.

— Cara, eu quase morri agora, não dá para você essperar eu recuperar o meu fôlego? — Eu falei com o meu coração extremamente acelerado.

— Se eu não achar aquele cubo quem vai morrer sssou eu!

— Tá, tá... — Bufei.
Segui o Creeper, mas antes olhei para o estrago que a TNT fez na caverna. Meu Notch! Ficou tudo destruído. Agora a caverna tem um teto solar. Mas se bem que agora já está anoitecendo.

— Mass que droga... a Ender tinha confiado a mim guardar o bloco...

— Reclamou ele. Ufa, pensei que ele estava gostando do Spider, eu não gostaria de ter outro concorrente... — ... e o Spider escutou! O que ele vai pensar se eu chegar de mãos abanando? — Ah, pensei cedo demais. O que está acontecendo aqui?

— Creeper... — Botei a mão na testa.

— Que foi, Cupa? ... Ah! — Vi os olhos dele brilhando — Achei! Esstá em cima daquele penhassco! Estou vendo ass duass floress amarelass — Falou ele todo contente e sorrindo saindo em disparada logo depois. Pensando bem, eu nunca tinha reparado que tinha um penhasco alí.

— Calma, calma. Ele não vai sssair fugindo de você — Quando eu terminei de falar, os outros blocos que estavam embaixo caíram e o bloco da Ender foi junto.

— Nããão! Issso é macumba ssua! — Reclamou ele. Quanto drama.

— Que inveja do bloco — Murmurei.

Fiquei assistindo o Creeper correndo desesperadamente até o penhasco enquanto eu andava tranquilamente olhando o céu escuro.

O estranho é que só tem uma estrela no céu e ela está bem fraquinha.
Quando cheguei o Creeper estava dando um de maluco:

— O que eu vou fazer, meu Notch? — Perguntou para sí mesmo, passando a mão pelo cabelo.

Olhei para baixo e vi que era um queda bem grande, e que embaixo tinha um campo com umas ovelinhas. Oh, coitada daquela, a pedra caiu em cima.

— Já sssei! Eu vou pular! — Gritou ele.

— Que isssso, jovem — Falei.

— Eu vou pular! Eu vou pular! — Continuou gritando aquele besta.

— Quem vai pular? — Surgiu uma alma penada do meu lado.

Gritei e empurrei de olhos fechados a criatura que apareceu do nada. Só escutei um grito rouco. Opa... acho que era o Zombie.
Fui virar para ir acudir ele, mas dei de cara com o queixo do Spider.

— Ssp...

— SSSPIDER! — Creeper gritou, me interrompendo. Hunf — Ah, espera aí — Ele começou a ir lá para baixo do penhasco.

Então nós todos descemos até aonde estava o campo com as ovelhas e provavelmente o Zombie esborrachado no chão. Eu não estou com medo de que ele esteja morto, porque... bem, ele já é morto.

Logo que cheguei, encontrei uma ovelha com um troço verde em cima. É, só pode ser ele.

O Creeper saiu correndo na frente e parou na frente daquele pobre bichinho branco, olhando em volta.

— Nããão! — Gritou o Creeper ajoelhando-se no chão.

— Calma, eu estou bem, se eu não tivesse caído nessa ovelha...

— Não é você! Cadê o bloco da Ender? — Ele está quase chorando — Ah! Está alí! — O maluco saiu correndo e abraçou o bloco de terra. Cara, ele é muito bipolar.

— Puts, obrigado por se importar comigo — Falou o Zombie.

— O Creeper é bem hiperativo — Concluiu o Spider.

— Acho que só você se importa comigo, ovelhinha. Obrigado por salvar minha vida — Então ele beijou o bicho. QUÊ?

— Vai, sse levanda daí sseu chorão — Joguei meu cabelo para trás.

Ele me olhou com uma cara feia e se levantou, reparei agora que ele estava sem um braço.

— Obrigado por nada — Falou ele.

— De nada por nada — Respondi com um olhar sarcástico.

— Ér... Zombie, eu não quero te preocupar, mas você está sem um braço — Falou o Spider meio sem graça, trocando de assunto.

— Ah, isso sempre acontece.

— Sério?

— Sim, pelo menos dessa vez não foi a minha cabeça — Falou ele.

Imagina ele sem cabeça correndo por aí. Prendi o riso.

— Então, para onde vocêsss tinham ido?

— Nós fomos chamar a Ender para ir no bar do meu pai. Eu iria te chamar, mas você estava dormindo — Respondeu o Zombie.

— Ei, ei, ei! Eu não vou entrar naquele barzinho de meia tigela.

— Caham, é O barzinho de meia tigela.

— E qual é a dirença? — Perguntei.

— Um dia ele ainda vai ser meu — Ele cruzou os braços.

— Grande coisa... — Murmurei revirando os olhos — Creeper! Ssai daí, vai se sssujar! — Ele está sentado abraçando o cubo de terra por ter achado. Estranho, mas fofinho.

— Então vai ser assim quando você for mãe? — Zombie falou.

Arqueei uma sobrancelha. Percebi que o Spider sumiu do nada... Ah... está indo até o Creeper... e ajudando ele a se levantar e agora o Creeper deu um abraço nele e caiu no chão. Ér... então...

— AH! E por que o Creeper não ssabia que vocêss tinham sssaído?

— Não deu para avisar.

— Como asssim? — Perguntei.

— A gente ia avisar que iria sair, mas do nada ele se levantou e saiu da caverna, falando que já voltava. Porém ele demorou muito e nós fomos sem ele.

— Hum... — Hoje o dia está bem estranho.

Aparece uma neblina roxa bem na minha cara. Sugiro que seja a Ender, só acho.

— Oi!

— Oi Ender, belo casaco o sseu, ein?

— Opa, foi mal, me teletransportei na para sua fente de sem querer — Ela chegou para o lado.

— Para onde você tinha ido, Ender? — Perguntou o Zombie.

— Eu fui fazer... coisas... — Ela olhou para o lado — Então... Vamos lá para o bar?

— V-Você quer ir para lá? — Me espantei.

— É. Por que não? — Ela elevou os ombros e os cotovelos.

— E ssse meu pai esstiver lá?

— Não vai estar. Meu pai saiu de férias e o bar da fechado, eu vou abrir só para meus amigos.

— Eu não acredito, meu pai ssempre esstá lá — Respondi.

— Acredite no que quiser então — Ele ficou com raiva.

— Zazu! Vai ssser tudo de graça? — Perguntou o Creeper, vindo em nossa direção.

— Sim, eu vou me arrempender, mas tudo bem.

— Creeper! Obrigado por ter cuidado do Alfred! — Alegrou-se a Ender, dando um beijo na cabeça do Creeper. Ele ficou vermelho.

Tive a leve impressão que alguém falou um sonoro "Agh!".

— Ok, vamos indo.

Começamos a caminhar. O céu já estava negro e continuava com uma única estrela meio apagada, até que a luz daquele astro foi substituido por uma luz de um holofote. Segui com o olho por onde aquele exagero elétrico começava. Vinha de uma caverna no fundo. Espero que essa luz toda não seja do bar do pai do Zombie. Toda essa coisa chamativa poderia atrair humanos... Bem, humanos que estão vivos.

Escutei um barulho vindo de uma moita. Parei em estátua e os meus amigos me olharam como se eu fosse uma louca.

— Eu essscutei algo — Falei.

— Eu também, o ssom da minha barriga roncando — Zombou o Creeper. Esse magricelo sempre está com fome, nem sei como tem esse corpo. Até acho que ele pesa menos do que eu...

— É sssério.

— É sssério oss problemass que você tem na cabeça! — O que hove com o Creeper? Ele nunca foi assim! Ele parce meio nervoso, como se algo tivesse pressionando ele.

— Eita, vai começar a treta — Concluiu o Zombie.

Escutei um barulho diferente dessa vez e de repente saiu duas zumbi do escuro.

— Você disse... Treta? — Então uma delas veio correndo em nossa direção. Meio desengonçasa e caindo, mas correndo do mesmo jeito. A outra ficou parada sem graça.

A Ender foi prender o riso, mas não conseguiu. A garota chegou perto do Zombie e... b-beijou ele? Meu corpo por algum motivo se ardeu de raiva. O Zombie olhou de canto pra mim e logo em seguida retribuiu aquela zumbi. Ele só fez isso para me irritar! Droga! Espera... Eu não tenho motivos para ficar com raiva... Vou mostrar que não me importo.

A outra zumbi vinha bem devagar, apertando a ponta do vestido rasgado que usava.

— Sse forem fazer issso, vão para um Motel — Não era isso que eu queria, mas parece que saiu automático da minha boca.

— B-Bem... O bar... — A Ender estava vermelha. Hum, não sei se é de desconforto da situação ou é de outra coisa...

A garota soltou ele e saiu correndo.

— Ér... Desculpe, pela minha amiga... — Finalmente àquela menina se manifestou. E... Ela beijou o rosto do Zombie. O que que ele virou agora? Um boneco para que qualquer um chegue e faça o que quiser com ele? — T-Tchau... — Ela deu um pequeno sorriso e foi andando atrás da amiga que parecia meio bêbada.

— O que foi que aconteceu aqui? — Perguntou o Zombie.

— Não faço a menor idéia... — Falou o Spider.

— Então vamos — Zombie ficou com um ar de satisfeito. Hunf.

Voltamos a andar. Fiquei curiosa com aquele barulho. Não o das duas garotas, mas sim o anterior... nunca tinha escutado algo parecido... Era como se fosse uma voz calma te chamando. Não sei explicar.
Quando percebi, todos tinham parado. E sabe aonde paramos? Exato. Naquele lugar cheio de luz. Isso não está cheirando nada bem para mim.

— Eu não quero entrar aí — Falei.

— Deixa de ser chorona — Zombou o Zombie. Olhei ele com uma cara feia.

Percebi que tinha bastante gente e também percebi que a Ender ainda carregava o bloco. Endermans, nunca vou entendê-los.

— Você dissse que era ssó sseus amigosss — Reclamei.

— Ué, mas eles são meus amigos — Ele cruzou os braços.

— Enfim, eu não vou.

— Então fica aí — Ele foi andando junto com o Spider e os dois desapareceram na multidão.

— Ender... Não é uma boa hora para issso, mass... Eu queria te pedir desculpass... — Ela me olhou com àquela cara que só ela consegue fazer.

— Não esquenta com isso — Ela deu um sorriso e bagunçou meu cabelo.

— Obrigada... End-chan! — Dei um abraço nela e ela retribuiu. — Você vai? — Ela perguntou. Droga... Não consigo falar "não" para ela, mas eu também não quero entrar. Pensa, Cupa, Pensa!

— Vou, mass antess quero tomar um ar para ter coragem de entrar aí. Pode ir na frente que depois eu te encontro.

— Tudo bem. Te espero lá — Então ela se teletransportou. Ufa! Jogada perfeita.

Espera... O Creeper não estava aqui? Eu não vi ele entrando lá dentro... Talvez ele também não goste queira ficar perto desses monstros bêbados.

Dei meia volta e reparei em um vulto andando lentamente. Segui esse "vulto" bem devagar para não ser notada. A cada passo que dava, conseguia ver melhor as características do vulto. Até que constatei que era o Creeper. Continuei seguindo ele para ver o que ele iria fazer, mas...

Escutei novamente aquele som...


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Notas finais do capítulo

Pedido de otakudbz: A Cupa explodir a cavernade uma forma que ela não morra; O Creeper pirar quando o bloco de terra da Ender sumir; Zazu tropeçar de um penhasco gigante e cair em cima de uma ovelha;
Pedido de Gafanhoto: O Zazu beijar uma ovelha;
Pedido da Cinish: beijar o Zazu e sair correndo! c:
Pedido do Super_Shadow765: Zazu chamar o pessoal pro bar do pai.
O que será que aconteceu com o Creeper? O que será que era aquela voz? Quem acha que a Cupa está chata levanta a mão õ/ heheh, brincadeirinha.
Eu criei uma Ask para que vocês falem comigo e com a NellyTey, ou se vocês quiserem fazer uma pergunta para os personagens de alguma fic nossa, ou se simplesmente vocês quiserem mandar um ''oi'' :3 : www.ask.fm/EnderCake

Espero que tenham gostado. Até o próximo capítulo! :3



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