I Knew You Were Trouble escrita por Juliane Bee


Capítulo 5
Daniel Marshall, you're an asshole!


Notas iniciais do capítulo

Eu escrevi esse capitulo correndo porque as ideias começaram a surgir, e eu não parei de escrever. Não esta corrigido, mas eu estava louca para postar hahah
Obrigada pelos reviews!
Continuem assim!
Agora leiam!
Estou mandando!
Hahahahah
Espero que gostem!!!!



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P.O.V Charlie

Eu estava agora sentada em minha cama lendo um livro. Nele a garota morre no final, e o marido não consegue superar a perda. Eu sempre pensei que não existisse um sentimento assim, que nos prendesse a alguém, ou essa saudade imensa que consumisse toda a vida que você tem dentro de si mesmo. Eu acabei descobrindo do pior jeito, amor e saudades, tudo junto. Tentei me livrar desses pensamentos. Levantei da cama e fui deixar o livro na estante, dentro dele havia uma foto minha e de Hanna. O que logo me lembrou da nossa conversa hoje de tarde.

Flashback on

– Eu gostei dele – Hanna falou enquanto lavava a louça.

– Eu não sei..

– Cala a boca, Charlie. Faz muito tempo já, você tem que viver de novo.

– Ah, Hanna ,ele não é confiável –Disse encarando o prato seco em minhas mãos.

– Porque você diz isso? –Perguntou intrigada

– Não sei, mais ele é quieto demais.

– Esses são os melhores – disse rindo e eu ri também – Sabe Charlie, você não é a única interessada no forasteiro.

– Hanna, e o Owen? – Falei pela segunda vez hoje

– Charlie, eu não estou falando sobre mim, de uma olhada – e apontou para a sala. Lá estavam Dan e a sra.Morrison que sorria encantada. – Acho que minha mãe também quer entrar na parada. – Começamos a rir.

Flashback off

É, Dan causou uma boa impressão na casa das Morrison. Infelizmente não fez sucesso absoluto, já que Ben estava na casa de um amiguinho. Mas ele podia muito bem encanta-lo também, tinha esse charme.

Senti minha barriga pedindo comida, e resolvi ir até a cozinha. Chegando lá fui fazer um sanduíche. Escutei o barulho de portas se abrindo, e depois o silencio. Deve ser o vento, pensei. Estava cortando o pão quando de repente alguém fungou em meu pescoço e falou “Buu” eu estava com a faca na mão e quando me virei apontei para a pessoa.

– Charlie! Eu não sei se fico assustado ou feliz com isso. – Meu pai me olhou carrancudo- Bom saber que minha garotinha sabe se defender, mas não precisa mais me apontar essa faca – olhei para minha mão, ainda estava com a faca.

– Desculpa Pai, mas eu não sabia que era você. Afinal, nós temos um hospede em casa que é “duvidoso”. – falei séria.

– É sobre isso que eu quero falar com você, sente – apontou para uma cadeira – Dan não é perigoso, filha. Ele é só um garoto inconsequente, mimado, e sem limites. Mas eu ainda não vi esse lado dele aqui em casa, acho que ele está disposto a mudar isso. – É, esse lado dele eu ainda não conheci.

– Ele não tem pai ou mãe?

– Todos temos filha, mas certas pessoas apenas não se importam, ou só se dão conta tarde demais. Foi por isso que recebi ele aqui, todos temos direito a uma segunda chance. Não? – Droga. Não acredito que ele usou uma frase de Luke pra isso.

– Sim, Pai. – falei convencida.

– Ótimo, querida. – Me deu um abraço, e se levantou, indo em direção a escada. – Alias, eu sou delegado, você acha mesmo que eu seria capaz de trazer um homem perigoso para casa? – Abri a boca para responder mas ele falou antes – Claro que não, né! Que cabeça, Charlie – e saiu rindo.

Terminei meu sanduiche e pensei em Dan, ele é um hospede na minha casa.

É meu dever oferecer comida, não quero que ele morra de fome.

Resolvi ir até o quarto dele.

P.O.V Dan

Estava tomando banho, e espontaneamente comecei a cantar. Ah quanto tempo eu não fazia isso “por fazer”. Ultimamente eu fazia tudo por obrigação, contrato, por dinheiro. Terminei meu solo na guitarra imaginaria e sai. Já com a roupa do corpo e deitado na cama escutei meu celular tocar. Era Nathan.

– Alo? – Eu disse tímido, não sabia o que Foster tinha dito a eles sobre onde eu estava.

– Sebastian? Sebastian, como você ta cara? – Um Nate preocupado disse junto de duas outras vozes – Depois da sua briga com Blake, você saiu daqui agitado. Nós ficamos preocupados. Pensamos que você pudesse fazer alguma besteira

– Me Desculpem, caras. –Falei sincero – Mas Foster falou onde eu estou?

– Sim, ele falou que levou voce para um spa. Que você teve um ataque de raiva, e resolveu ir pra lá. Que você precisa se reencontrar, dar uma relaxada – Mas o que? – Que orgulho, cara. Você procurou ajuda. – Zac e Brian complementaram.

– Obrigado – Eu acho.

– Mas então cara, como é aí? Deve ser horrível, né? É como uma prisão? – E agora? – Tem comida? – Nate perguntou.

– O lugar é horrível – menti –e a comida é nojenta – menti de novo.

– E as pessoas cara? Como elas são? – O que eu falo?

– As pessoas são estranhas, um bando de caipiras. Tem uma garota no quarto da frente, ela é muito estranha. – Charlie.

– Mas é gata? – Foi a vez de Zac. Se ela é gata o problema é meu.

– Não, cara ela não é gata. – Menti.

– Quando você volta cara?

– Não sei, mas eu não vou ficar muito tempo por aqui.

– Menos mal, a gente precisa ensaiar, o novo cd tá quase saindo.

– Sim, vocês tem razão. – Razão, o Blake sempre tem razão. Alias, cadê ele? – O Blake ta por aí?

– É, bom.. – eles estavam enrolando – Ele não quer falar com você Sebastian, dessa vez ele falou que é diferente.

– Pode chamar ele Nate?

– Vou tentar, Sebastian- Escutei ele gritando “Blakeeee, sobe aqui”

– Blake? Você ta aí? – Não obtive resposta – Por favor, cara.

– Eu to aqui Sebastian. – Falou seco.

– Tira do viva-voz, eu quero conversar sozinho com você.

– Por que eu faria isso?

– Por favor, Blake. – Depois de alguns segundos obtive resposta

– Pronto, Sebastian.

– Me desculpe, Blake. Eu não queria ter brigado com você, eu sou um idiota mesmo. Você é meu irmão cara, me desculpa.

– Por que tudo isso agora Sebastian? O que você fez? Eu sei que o Foster ta mentindo, você não esta em SPA nenhum, eu sei que ele tá encobertando voce.

– Você ta certo Blake, você me conhece. Eu te explico tudo, mas não posso falar por aqui – Se alguém da casa escutasse, não posso correr esse risco. Passei o endereço pra ele.

– Blake, venha disfarçado. Por favor. – E ele desligou. Vou me encontrar com ele daqui a dois dias. Isso se ele vir.

Fui olhar a hora e vi que já era tarde.

Resolvi dormir, amanha eu tenho “escola”.

P.O.V Charlie

Subi as escadas e parei na porta. Dan estava falando com alguém.

“O lugar é horrível e a comida é nojenta” – O que? Sei que minha mãe não cozinha divinamente, mas isso é mentira.

“As pessoas são estranhas, um bando de caipiras. Tem uma garota no quarto da frente, ela é muito estranha.” – Essa garota, sou eu.

Como ele pode falar essas coisas. Ele ta na minha casa. MINHA. E fala mal de mim, e da minha família. Era tudo encenação hoje a tarde?

“Não, cara ela não é gata” – Essas palavras doeram, doeram muito. Eu até tinha cogitado a possibilidade de ter algum envolvimento com ele, ele é lindo. Mas é um babaca. Todas aquelas coisas que meu pai falou sobre ele, eram verdade. Ele é aquela pessoa que eu pensei que ele fosse.

“Não sei, mas eu não vou ficar muito tempo por aqui” – Graças a Deus, Dan. Porque eu não vou conseguir te aturar por muito tempo. Eu estava certa no final das contas.

Daniel Marshall, você é um babaca.

P.O.V Dan

Acordei com o sol batendo na cara - mais uma vez.

Olhei o relógio, e vi que estava atrasado.

Que ótimo, logo no primeiro dia.

Ontem passei um bom tempo pensando sobre o primeiro dia de aula, eu teria que impressionar as pessoas, mas eu não sou eu. É confuso, mas eu tenho que começar do zero. Da primeira vez foi fácil, eu estava acompanho do meu melhor amigo. Agora não, eu estava sozinho. Pelo menos eu tinha Charlie. Um sorriso se abriu em meu rosto. O que ela me disse ontem me deixou feliz.

Terminei de me arrumar e desci. Encontrei Charlie e Bob na mesa.

– Bom dia – Falei a todos.

– Bom dia Dan – Bob respondeu. Já Charlie nem ergueu a cabeça. – Charlie, não vai cumprimentar Dan? – Ele perguntou a filha.

– Não.- Falou seca. Ótimo, voltamos a estaca zero.

Sentei-me na mesa e ela se levantou. Indo em direção a porta.

– Acho melhor você ir, Dan. Ela esta indo pra aula, e eu não tenho como levar vocês.- Bob disse.

Corri até e ela, que era rápida, já estava na esquina. Puxei o seu ombro, para que ela parasse.

– Charlie, qual é o seu problema? – Encarei ela

– Meu problema? – Ela pareceu ofendida – Meu problema é você!

Essa garota é bipolar, só pode.


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Notas finais do capítulo

Bom, primeiramente: HAPPY BIRTHDAY NIKKEY!
Minha fiel escudeira está fazendo 16 anos hoje! Obrigada por tudo!
Gostaram do capitulo? Comentem galeraa! Próximo capitulo temos a chegada de um novo personagem: James Andrews.
Um pouquinho do que esta por vir:
"De repente as garotas ficaram estáticas, pararam de respirar e só conseguiam encarar a porta. Aquele é o novo professor? Ele esta mais para modelo da Abercrombie."
Ficaram curiosas? Não percam os próximos capitulos!
Beijos,
Ju.