I Knew You Were Trouble escrita por Juliane Bee


Capítulo 19
Tonight I'm getting over you


Notas iniciais do capítulo

Oiii!
Obrigada pelos reviews, suas lindass! Esse capitulo foi inspirado pela musica Tonight I´m getting over you - Carly Rae Jepsen hahaha.
Capitulo cheio de emoções fortes! Espero que vocês gostem :)
2 dias para o meu aniversário o/
Provas começam amanhã o/
Me desejem sorte! Hahaha
Boa leitura!



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–O que você tá fazendo aqui? – Falei gritando.

–O que você tá fazendo aqui? – Ele devolveu a pergunta. Notei que estava acompanhado na mesa. Não posso acreditar. Justo ela sentada na mesa com ele e tomando um café.

– Ela é minha Avó, babaca.

(...)

P.O.V Dan

Depois que Charlie virou as costas e me deixou, voltei para onde estava. Fiquei parado como um robô, escutando Alyssa reclamando que não gostou do jeito que Charlie a tratou, e blá blá blá. 5 aulas depois, eu finalmente fui liberado dessa prisão. A escola é legal até, mas não estou no clima. Eu não estava com fome, tinha um nó na garganta que não me deixava sentir mais nada, a não ser isso. Para onde eu vou? Não posso encarar Charlie agora, e nós moramos na mesma casa. Eu não tinha ideia de onde ir. Sai pelo portão, e apenas fui andando. A cidade é calma, e realmente muito bonita. Todo esse preconceito besta que eu tinha em relação a cidade, foi para o espaço.

Essa coisa com Charlie, ódio e amor misturado, não sei me expressar, e não tenho nenhum amigo para contar. Também não posso postar nas redes sociais e esperar alguém me dar uma ajudinha. Só tem um maneira que eu, e a Taylor Swift compartilhamos, e é o jeito que nos expressamos.

Escrevendo musicas.

Peguei um caderno da escola, e uma caneta que estava em meu bolso. A melodia estava em minha cabeça, e as palavras vinham surgindo de acordo com os flashbacks que tinha de lembranças minhas com a Charlie. Estava ficando boa, mas percebi que não posso falar tanto assim dos olhos azuis delas, se não alguém pode reconhecer. Olhos assim são especiais. Ri sozinho, e derrubei a caneta no chão. Peguei ela, e percebi um cheiro convidativo de pão no ar. Donn’anna. Estranho, esse lugar me parece familiar. Entrei, e me sentei em uma mesa. Estava observando a musica, e nem percebi alguém se aproximando.

–Da outra vez que você veio aqui também parecia preocupado. – Me virei, e vi a mesma senhora loira que me ajudou quando precisei chegar ao hospital para ver Charlie.

–Eu sabia que conhecia esse lugar. – Olhei ao meu redor – Não tive a chance de agradecer a senhora por aquele dia, muito obrigado. – Ela sorriu.

–Anna, me chame apenas de Anna. – Ela se sentou na cadeira em frente a minha. – Então, conseguiu encontrar quem você estava procurando?

–Sim, mas é uma longa historia. Nós estamos sempre nos desencontrando. –olhei para baixo.

– E porque meu filho? Você parece gostar de verdade dela – A fitei – Sim, sei que é uma moça muito especial que está te tirando do sério.

–É, eu gosto dela. Mas é complicado, nós somos diferentes, e não podemos ficar juntos - mexi meus dedos freneticamente - Eu sou um babaca, e falei coisas que a magoaram. Foi preciso, mas sei que ela não entendeu o porquê, e eu não posso falar.

–E assim vocês vão perder uma chance que talvez nunca mais apareça igual. – fiquei pensando em suas palavras – Como ela é? – tentei achar um jeito de descrever Charlie.

– Ela é linda, uma pessoa incrível, e tem olhos incrivelmente azuis – Iguais aos seus. Espera, os olhos de Charlie são iguais aos olhos de Anna.

–O que você tá fazendo aqui? – Notei alguém encarando a nossa mesa.

–O que você tá fazendo aqui? – Perguntei em resposta.

–Ela é minha avó, babaca. – me respondeu incrédula. Ah, então está explicado à semelhança. Achei que já estava enlouquecendo, e vendo os olhos dela em todo lugar.

–Charlotte! Não fale assim com Dan! – Anna se manifestou.

–Vó, por favor. Esse garoto é um idiota! – Eu a encarei. Ela jogando isso na minha cara não foi uma coisa muito legal de se ouvir.

–Ahn.. eu tenho que ir agora, nos vemos em breve, Anna. – Falei me levantando e saindo.

–Espere! – Vi Anna andando em minha direção. Ela me levou até a porta – Se você tivesse falado que a garota em questão era Charlie, eu entenderia de primeira. – Eu ri – Sei que ela é complicada, e não sei o que aconteceu entre vocês, mas eu sinto que você gosta dela e percebi que você a tira do sério. De tempo ao tempo, as coisas vão se resolver. – Ela sorriu.

–Obrigado.

–Não se deixei intimidar pela minha neta, você é bem vindo aqui.

–Obrigado de novo. Diga que eu mandei um olá para Junior. – Ela assentiu, e eu virei às costas e fui embora.

É, sou um imã de olhos azuis.

P.O.V Charlie.

–Charlotte, você foi muito mal educada com Dan! – Minha Vó voltou, e agora estava se sentando.

–Vó, esse garoto... – Não consegui controlar, uma lagrima escorreu em minha bochecha.

–Charlie, ele gosta de você – Olhei incrédula para ela.

–Não Vó, não gosta. Ele só me usou. – Abaixei os olhos.

–Talvez ele tenha seus motivos.

–É, outra garota – Falei a primeira coisa que me veio na cabeça. – Vó, não vamos falar sobre ele - bufei - percebi que você gosta dele.

– Ele me lembra muito Luke – Ela ficou triste, e não pude dizer que ela estava louca. Dan não lembrava nada meu irmão. – O sorriso dele me lembra o de Luke.

–Vó, não fica assim. – a abracei – Tenho boas noticias.

– Me conte!

–Entregaram uma carta da universidade de Oxford - meu humor melhorou.

–Já? Parabéns, minha querida! Eu sabia! – Ela me apertou forte.

–Calma, Dona Anna. Ainda não sei o resultado.

–Tenho fé que você foi aceita, você merece - afagou minha bochecha - Luke ficaria orgulhoso. – sorriu.

–É, ficaria mesmo. - sorri de volta. – Vó, eu só passei aqui para de contar as novidades e conversar com você um pouco.

–Já vai? Não, eu tenho um pão fresquinho que está te esperando. Venha! - me puxou pela mão em direção a cozinha.

Depois de alguns pães, e uma despedida grudenta – minha Vó não queria me largar – eu sai de lá e estava indo para casa. Senti meu celular vibrando.

“Derek”

–Alo, Charlie?

–Sim, Derek. Pode falar.

–Chars, eu vou dar uma festa hoje à noite e queria muito que você fosse.

–Hum, eu vou ter que ver. – Eu não estou em clima para festas hoje

–Por favor, Charlie. Por mim?! – Escutei uns risinhos ao fundo.

–Eu vou ver Derek – desliguei.

Eu sei que fui grossa, mas não estou boa hoje.

Continuei andando, e resolvi cortar caminho pela pracinha. Notei que Hanna estava sentada lá. Fui em direção a ela, e então percebi que ela não estava sozinha. Espera, era Dan com ela?

Eles se abraçaram.

Uou, calma. Todo aquele papo do carinha novo que ela teve uma quedinha, era sobre Dan! Não posso acreditar, minha melhor amiga fazendo isso? Dan me usou só para chegar nela? Não pode ser. Eu sai de fininho, assim como havia chegado. Eu sou uma idiota mesmo, sempre a bobinha. Cansei de ser a bobinha, a chatinha, a complicada. Chega. Peguei meu celular.

–Alo, Derek?

–Charlie?

– Desculpa ter sido grossa com você, mas a festa ainda tá de pé?

–Viu cara, ela não te deu o fora – Escutei ao fundo – Sim, tá de pé ainda.

–Que horas?

–As 21:00, você sabe o endereço.

–Você pode me dar uma carona? – Por favor, diz sim.

–Claro, meu irmão Finn está na cidade, e ele vai me fazer esse favor. Te espero então.

–Obrigada, pode esperar. – desliguei.

Não demorou muito, e eu já estava em casa. Derek costuma dar ótimas festas, e boa parte do colégio vai, o que significa que Dan vai , e provavelmente Hanna também. Que ódio dos dois.

Abri a porta, e meu pai estava sentado na mesa da cozinha.

–Pai, o Derek vai dar uma festa hoje, posso ir? – Ele me olhou.

–Pode. Filha, achei que você não fosse mais tão amiga dele.

–Isso era antes, pai. – Falei subindo as escadas.

Tomei um banho rápido e me arrumei, em uma hora eu estava pronta. Coloquei um vestido preto, e um salto da mesma cor. Como sou bem - muito mesmo -branca, a maquiagem preta destacou ainda mais meus olhos azuis, e meus cabelos estavam presos em um rabo, diferente do solto de todos os dias. Peguei meu celular, e já estava pronta para sair.

Quando abro a porta, dou de cara com Dan. Ele estava com uma camisa preta, e com uma calça jeans escura. O cabelo estava caindo sobre o rosto, e os olhos verdes brilhantes como sempre. Ele ficou boquiaberto quando me viu. Fechei a porta do quarto e desci. Dan veio logo atrás me fuzilando com os olhos.

–Tá linda, filha – Meu pai falou.

–Obrigada, pai.

–Vai com o Dan? – Ele nos encarou.

–Não, não. Outra pessoa. – Os dois me olharam. Escutei uma buzina e meu pai abriu a porta.

–Ah, filha. Você não tinha me falado que Finn tinha voltado à cidade. – Dan ficou sério.

–Pois é, ele chegou faz pouco tempo. – sorri.

–Bom, eu ainda me lembro que você sempre corria atrás dele quando ele vinha aqui com Luke. Você era caidinha por esse garoto. – Dan ficou vermelho.

– Eu não me lembrava disso, pai. – ri nervosa, mas Dan estava com ciúmes.

–Bem, se cuide. – me deu um beijo na testa.

–Tchau, Pai. Ah, Dan – Me virei para encará-lo. – Nos vemos lá. – E sorri vitoriosa.

É, Dan. Hoje a noite vou te superar.

We're not lovers

But more than friends

Put a flame to every single word you ever said

No more crying

To get me through

I'll keep dancing till the morning with somebody new

Tonight I´m getting over you...


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Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram?
Ameeei escrever esse capitulo!
Finn na área... segura as novinhas hahaha
Essa Hanna, quem diria?Quero reviews, hein?
Minha vó saiu do hospital :)
Ultima vez que falo com vocês com 15 anos hahahaha ♥
Boa semana,
Mil Beijos,
Bee.