Potter Pirado [HIATUS] escrita por Pietra Jones, ck


Capítulo 5
Presentes para vivos e mortos


Notas iniciais do capítulo

Voltando a vida normal (ou quase) de Harry. Novamente, esse capítulo não tem uma música específica.
Boa leitura. Xx
Pandita ~



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Faltando uma semana para o aniversário de Duda, tia Petúnia resolveu ir para Londres fazer compras, e resolver algumas coisas que ela não revelou. E como sempre desde que Harry acordara, a tia resolveu levá-lo.

Harry não reclamou, estava mesmo querendo levar a tia até lá, para depois convecê-la de ir ao cemitério onde seus pais estavam. Ele não sabia o porquê, mas precisava ir até lá.

Londres estava lotada, e enquanto andava pelas ruas com tia Petúnia lembrou da parte de seu sonho que ele ia para Londres comprar seu material para ir para Hogwarts junto de Hagrid. Ele estava quase esquecendo do sonho, mas algumas vezes quando ele estava entediado, ele voltava a pensar em um mundo com magia.

Tia Petúnia comprou roupas novas para a família toda - incluindo Harry, passou em uma banca de jornais para comprar revistas de fofocas (nem tudo mudou, afinal) e estava tentando comprar o presente de Duda, em uma gigante loja de brinquedos.

- Precisa ser barato, ele não merece algo caro depois do que ele fez a você - Harry ainda não sabia exatamente o que Duda fizera a ele - Ah, que tal esse taco de beisebol?

- Melhor não. - Harry disse depressa imaginando o terror que seria Duda com um taco de beisebol.

- Ah, tem razão. - disse a tia guardando rapidamente o taco.

Eles voltaram a procurar presentes em silêncio, até quando Harry achou que era a hora certa de agir.

- Tia Petúnia?

- Sim, querido? - disse a tia sem desviar o olhar de um carrinho que estava segurando.

- Depois daqui a gente poderia visitar o túmulo dos meus pais, não? Quero dizer, já estamos aqui...

A tia deixou o carrinho cair no chão. Alguns funcionários da loja olharam feio para ela.

- Ah.. claro, querido. - disse a tia pegando o brinquedo e dando sorrisinhos sem graça para os funcionários que olhavam - aliás, isso faz me lembrar que preciso resolver algumas coisas... procure o presente de Duda que eu já volto, querido.

Se perguntando se a tia iria fugir e abandoná-lo ali, Harry voltou a comprar o presente do primo.


Uma hora depois, os dois estavam no trem em direção a Godric's Hollow. Acabaram comprando um tanque de guerra em miniatura que não poderia virar uma arma de Duda, e a tia resolveu dar um panda de pelúcia para Harry, que não conseguiu recusar o presente.
Harry achava que era forte o suficiente para visitar o túmulo dos pais, mas agora suas pernas estavam trêmulas e ele não tinha mais tanta certeza. Tia Petúnia também não estava bem: estava calada (o que não era normal para ela) e extremamente pálida.

Quando finalmente chegaram, os dois desceram meio hesitantes, saíram da estação e começaram a andar pela vila. Era um dia claro, e as pessoas estavam aproveitando o dia passeando pelas ruas. Passaram por duas casas destruídas, que fizeram Harry arregalar os olhos: uma era a que ele sonhou que era dos pais dele, e a outra ele não sabia.

Antes de entrar no cemitério, os dois compraram algumas flores bem melancólicas, mas bonitas. Entraram no cemitério, onde haviam apenas algumas pessoas observando túmulos de cabeça baixa e alguns coveiros.

Chegaram ao túmulo de James e Lilían, que era exatamente igual ao do sonho de Harry. O garoto começou a sentir uma agonia por estar ali, e olhou para o lado. Havia uma menina de capa olhando para ele. Tinha cabelos azuis marinhos, roxos e castanhos - não saberia dizer qual exatamente era a cor e olhos castanhos muito claros. Ela desviou o olhar, agachou, colocou o pote que carregava junto dos outros que tinha ali e saiu. Harry esticou o pescoço para ver de quem era o túmulo: família Poemetic...

Ficou pensando na atitude estranha da garota, até ouvir um soluço: tia Petúnia estava chorando. Harry colocou as rosas no túmulo e deu um abraço desajeitado na tia, que o apertou muito forte e começou a chorar mais alto. Ficaram naquele momento familiar até criar forças para dizer:

- Vamos embora, obrigado por me trazer aqui, tia Petúnia.

- Por... nada... querido. - a tia que ainda chorava, segurou a mão do sobrinho e juntos se afastaram do túmulo.


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Notas finais do capítulo

Gostaram, odiaram, acharam erros, deixem reviews. ;3



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