A Dama da Morte escrita por namisa


Capítulo 9
IX


Notas iniciais do capítulo

Yoooo! Demorei mas voltei! E é agora que a história começa a ficar um pouquito mais interessante.



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Hannah ficou muito impressionada com o que fez com aquele moço. Ela não parou de olhar para o corpo ensanguentado deitado ao seus pés de boca aberta, enquanto a Morte apenas continuava com um leve sorriso no rosto.

- Vamos sair daqui Hannah, será muito perigoso se formos pêgas. - disse a Morte puxando a menina pelo braço.

Hannah apenas continuou imóvel e ainda não acreditando que seria capaz de matar alguém com o dobro de peso e idade. Uma menina de dez anos poderia matar? Sim, principalmente se ela for uma pequenina Morte.

Sabela continuou falando com os policiais exigindo carros de polícia ou helicópteros para a busca de seu filho. Não dormiu, apenas ficou a base de cafeína.

- Senhora, nada podemos fazer no momento. - repetiu a secretária pela trigésima vez.

Sabela respirou fundo e disse em seguida:

- Ok, deixa pra lá... Mas mesmo assim continuarei procurando nem que isso precise da ajuda da minha filha e do meu próprio corpo. - pegou as chaves do carro e o café que estava em cima do balcão.

Sabela aumentou o volume do rádio e mexeu em algumas papeladas enquanto o farol estava fechado e Spencer e Nathan atrvessavam a rua para irem ao mesmo supermercado que Hannah estava há alguns minutos atrás. A menina agora estava dentro de um metrô passando embaixo dos três. O sinal abriu, Sabela virou para um lado, Nathan e Spencer para o outro.

- Aê menina! Você fez com muita maestria digna de um prêmio! disse a Morte dando risadas e batendo palmas ao mesmo tempo.

Realmente, Hannah merecia um prêmio. Quando enfiou a faca nas costas do rapaz, sentiu uma leveza imensa. Todos os problemas haviam sumido da cabeça da menina, parecia como uma dança  que sem coreografia os passos saem com perfeição. A cada coreografia um passo diferente e foi assim com cada morte que ela realizou até o dia do julgamento do pai.

Nos seis meses que se passaram, Nathan não foi às aulas e foi dado como desaparecido na cidade inteira, só não havia chegado perto de onde ele realmente estava. Spencer voltou a estudar e ensinou algumas coisas que aprendeu quando ele tinha apenas oito anos de idade para o garotinho que agora considerava um pequeno irmão.

- Quatro vezes quatro é? - perguntou Spencer.

- Dezsseis! - disse Nathan depois de um longo tempo contando nos dedos.

- Muito bem! Pode pegar uma bala, mas essa é a última vez!

Sem saber, Spencer era vigiado pelo pai todos os dias. Victor havia parado com a matança pois o "suspeito" estava preso então voltava mais cedo do trabalho.

Spencer ouviu o barulho do ônibus que sempre pensava que era o qual o pai pegava e se apressou o máximo possível para pegar todas as folhas e colocar Nathan para dormir.

- Estou em casa! - disse Victor tirando o casaco e jogando em cima do sofá.

- Boa noite pai. - disse Spencer com um belo sorriso estampado no rosto.

- Filho, eu vou ser curto e grosso. Onde está o menino? E não adianta falar que não sabe pois eu sei muito bem.

- Pai, do que você está falando? Que menino? Acho que você deve procurar um psicólogo, acho que o trabalho deve estar exaustivo pra você e então fica tendo alucinações. - disse Spencer com o coração acelerado.

- Spencer! Eu estou falando mais sério do que nunca! Cadê o garoto de aparência angelical?

- E- eu não sei do que você está falando pai.

- Ora, venha aqui seu moleq...

- NÃO!  - gritou Nathan se agrrando na cintura de Spencer - Não faz isso com o tio Spencer! Ele me ensinou um monte de bricadeiras para quando eu voltar para casa brincar com a minha mana! A Nana.

Victor olhou para Nathan e depois para o filho. Pegou o garotinho no colo e aitrou no pé de Spencer.

- Pai! Não! Espera! - disse Spencer mancando com dor.

- Esse é o preço de mezer nas minhas coisas. - disse Victor com Nathan no colo lutando com todas suas forças cair de lá.

- Tio! - gritou Nathan chorando.

- Nathan! - disse Spencer com os olhos marejados.

E a porta de fecha fazendo os choros pararem e o barulho do motor do carro sumir entre as ruas daquele bairro.


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