A Dama da Morte escrita por namisa


Capítulo 13
XIII


Notas iniciais do capítulo

Bem demorado, depois desse capítulo muitas inspirações vieram.



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Festas, como não adorá-las! Comida, bebida e gente feliz, bem, quase feliz até aquele momento...

A Festa que Sara havia dito era na casa da loira de farmácia Christina a ricona e popular da sala e da escola. Além de fresca, se passava por espertona, nunca desistia quando o objetivo é arrancar pessoas para o grupo dela que ela diz ser o melhor de todos. Hannah havia perdido muitas amigas por causa disso, e talvez Sara seria a próxima.

Mal haviam chegado e Christina já foi dando beijinhos nas bochechas das meninas dando pulinhos e tentando ser simpática, pois não acreditava que aquelas duas “estranhas” estariam fazendo lá.

– Meninas! Que prazer em vê-las! – disse ela com uma batida na mão, isso fez Hannah olhar atentamente para a mão dela imaginando o porque daquilo estar na mão dela – Hã? Isso Hannah? Eu nem tenho idade mas meu pai liberou, aqui a festa é nossa! – dito isso ela foi dando pulinhos em direção ao grupo de amigas que começaram a rir assim que Christina havia chegado.

Hannah olhou para Sara que abrira um enorme sorriso de orelha a orelha e começou a bater palmas.

– Aiiii, nem acredito que estamos aqui! Olha que casão! Imagina morar nisso aqui? - disse ela se jogando em cima de um sofá fazendo um casal de namorados pararem o que estavam fazendo – Hannah! O que faz parada? Vá fazer algo, eu me viro!

– Sara, eu sei muito bem que você não sabe se virar, com certeza no momento em que eu me virar você vai sair correndo e fazer um monte de merda por aí. Além do mais, seu pai me disse para eu cuidar de você por que ele sabe que a filha dele faz esses tipos de besteiras. Pensa que eu não te conheço?! – disse Hannah cruzando os braços e olhando séria para amiga que estava imitando o jeito de falar.

Hannah revirou os olhos e começou a observar o local. Um monte de casalzinhos espremidos em qualquer canto daquela casa, meninas que nem sabiam o porque de estarem lá sendo paqueradas por uns garotos grandalhões e muito adolescente de treze e catorze anos com bebida acoólica na mão.Vendo aquilo, Hannah teve vontade de vomitar além daquilo viu também uma menina, que por acaso era uma amiga de Christina, vomitar e arrancando risadas escandalosas.

– Sara, vamos embora? - disse Hannah olhando para o mesmo lugar onde ela devia estar – Sara?

Ela saiu correndo atrás da amiga que devia estar aprontando alguma em algum canto daquela enorme casa. Trobava com pessoas que diziam “Olha por onde anda!” e muitas outras coisas que não devem ser citadas.

Um homem de cinquenta e tantos anos passava por lá com um copo de champagne na mão, olhava tudo aquilo com um sorriso no rosto, adorava ver adolescentes “aproveitando” a vida enquanto são jovens. Aquele mesmo olhar frustava alguns que passavam por perto, aquele mesmo olhar de Victor que agora era atendido como Abner, o grande empresário da maior marca de aviões daquele país.

– Ei! Preste atenção onde pisa menininha! – disse ele segurando pelos ombros uma garota de olhos acizentados, pele branca e um cabelo negro. Aqueles olhos chegaram a dar calafrios no homem que lembrou da mesma menina que fazia seis anos há um bom tempo atrás.

Hannah passou reto e continuou sua dura busca por Sara, Victor a seguiu com os olhos. Será que ela estava lá por vingança?

– Sara! – gritou passando os olhos por cada rosto que via até trombar com um rosto familiar, que conhecia de algum lugar que ela não se recordava.

Andou até lá e analisou cada traço do retrato...

– Eu já vi esse cara antes... - disse Hannah em um som baixo, mas que pode ser ouvido por uma menina de cabelos vermelhos.

– Acho que sim, Hannah. – disse a menina.

Hannah levou um susto que a fez derrubar o retrato. Como aquela menina sabia seu nome? Ela mal a conhecia!

– Oh! Desculpe, meu nome é Alice uma menina que não nem um pouco normal assim como você. Eu sei Hannah que você pode ver pessoas marcadas para morrer, eu sei também que está sabendo se controlar aqui, pois se não se controlasse aqui aconteceria um assassinato em série. Sangue, sangue, sangue por todos os lados...

A menina arregalou os olhos e começou a andar fingindo não estar ouvindo a tal de Alice que esta, a pegou pelos braços se aproximou do ouvido de Hannah e disse:

– Eu sei quem matou seu irmão e ele está aqui, nesta casa e te observa nesse momento.

O coração de Hannah quase parou ela ficou fria. O homem que matou a pessoa que mais amava? Olhou para o retrato e viu, era aquele homem de cabelo loiro e olho verde, era ele, o responsável pela morte de Nathan e aquela noite seria a hora dele.

Hannah respirou fundo com os olhos cheios de raiva, e virou para ver o rosto do seu assassino.

– Ali. – sussurrou Alice no ouvido dela que imediatamente olhou para onde a garota disse, ele estava lá andando de volta para seu escritório.

“O que eu devo fazer com o seu lindo rosto, hm?” pensou Hannah pegando o canivete que trazia consigo.


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