Na Onda Do Amor escrita por JefCokkie


Capítulo 5
-Capítulo 5-


Notas iniciais do capítulo

Bem, gente, estou superfeliz com os coment's que subiram mais!
Estou com o capítulo aqui e sem enrolações, boa leitura!
""""LEIAM AS NOTAS FINAIS""""



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Na Onda do Amor

-Capítulo 5-

Por JefCookie

Sakura havia confortado a garota e esta agradeceu, mas disse para a mesma que queria ficar sozinha. Claro, Sakura respeitou e a deixou sozinha.

O resto da noite foi divertido. Sakura dançou com Naruto e com uma penca de garotos. As conversas foram engraçadas e legais. Naruto havia a apresentado praticamente para todos que estavam na festa e todos haviam gostado da garota.

Em Tóquio era diferente. As pessoas eram mais fechadas e limitadas. Já as de lá, eram totalmente diferentes. Tinham mente aberta, sorriam para tudo e além de tudo, não se importavam com aparência – pelo menos foi o que havia percebido até ali.

Estava cansada, quebrada, moída, com fome e com sono.

Havia adormecido no carro e ao chegar em casa, Naruto teve de levá-la nos braços.

Abriu os olhos, cansada e a primeira coisa que fez foi se espreguiçar.

Sentia seu corpo pesado e cansado, mas a fome falava mais alto. Seu estomago roncava. Sentia sua pele grudenta e isso a incomodou. Levantou-se bocejando e rumou ao banheiro que havia ali. Despiu-se da parte do biquine que ainda usava e o short negro.

Uma vez que havia tomado banho a garota saiu com a toalha enrolada no corpo. Procurou alguma roupa dentro da mala que ainda não havia desfeito.

Vestiu um biquine azul-marinho que tinha de amarrar nas laterais e vestiu um short branco por cima. Não vestiu nenhuma camiseta ou blusa, pois estava mais calor do que estava acostumada e sabia que ninguém daquela casa se importaria. Afinal, a casa era bem em frente a praia.

Escovou os cabelos úmidos e calçou o chinelo de dedos, saindo do quarto e descendo as escadas sem pressa.

Foi quando viu Kushina levando uma jarra de suco até a mesa, que estava cheia de comida.

– Quer ajuda, tia? – perguntou sorrindo para a mesma, que virou-se e retribuiu o sorriso também.

–Ah! Bom dia, querida – Kushina disse e depositou a jarra de suco em cima da mesa.

– Boa dia, tia – Sakura bocejou.

– Acordou cedo, querida – Kushina comentou olhando o relógio que estava pendurado na parede – São oito e meia ainda.

– Nossa – bocejou novamente.

– Pode se sentar enquanto arrumo a mesa – Kushina foi para a cozinha e voltou com uma bandeija de frutas – Naruto vai acordar daqui a pouco. Normalmente ele acorda a esse horário para surfar.

– Hum – Sakura sorriu fracamente, pois ainda estava com sono – E o tio Minato?

– Foi trabalhar – respondeu a mulher voltando para a cozinha.

Kushina era uma belíssima mulher. Possuía longos cabelos ruivos puxado para o rosa escuro, lisos e sedozos. O rosto delicado e maduro, lhe dando um ar de mais bela ainda. Possuía um belíssimo corpo: seios fartos, cintura fina e pernas bem torneadas. Era uma mulher e tanto, dotada de beleza, humor e sabedoria.

 – Pode começar a comer, querida – Kushina lhe sorriu.

– E o Naruto?

– Ah, ele vai acordar daqui a pouco, acho eu – Kushina sentou-se – Não precisa esperá-lo, pois tem vezes que ele acorda tarde.

Sakura sorriu e sentou-se também.

– E aí, já teve algum namorado? – Kushina perguntou apoiando o queixo nas mãos – Pelo o que eu me lembre, você dizia que nunca iria namorar porque achava nojento.

Sakura riu e Kushina a acompanhou.

– Ah, tia... – ela sorriu sem graça – Na verdade, sim.

Kushina ficou em silêncio esperando que ela continuasse.

– Foi algo sério? – perguntou Kushina, curiosa.

– Foi – respondeu pegando um pão francês.

Kushina sorriu.

– Como começou? – perguntou ela, interessada.

– Nós nos conhecemos em Tóquio, quando havia um concurso de surfe que quem passasse iria para o Hawaii competir com várias estrelas do surfe – Sakura começou a história – Tivemos de fazer duplas para passar no teste, e foi aí que começou.

Kushina suspirou, imaginando.

– Daí ele começou a me chamar para sair, e uma vez viajamos até o litoral norte para pegar algumas ondas boas. – Sakura parou, se lembrando daqueles momentos felizes que tivera – E então, quando vimos já estávamos tão envolvidos um com o outro que ficamos muito próximos e então, depois de um tempo começamos a namorar.

– Quem fez o pedido? – perguntou Kushina com os olhos brilhando de tanta curiosidade.

“Corria com a prancha para a areia seca, mas sua prancha foi segurada, fazendo-a parar. Virou-se e viu olhos cor de mel lhe encarando divertidamente.

– Ainda não – ele disse e a puxou de volta para as ondas – Vamos pegar uma onda juntos.

Sakura o olhou por alguns instantes.

– Está bem – ela lhe sorriu e foi junto com ele.

Estavam sentados agora, em suas pranchas, esperando a onda virem. O silêncio predominava ali, e ele estava meio... Estranho.

– Está tudo bem com você? – perguntou preocupada.

Ele sorriu minimamente, percebendo o tom de preocupação na voz dela.

– Me diga, Sakura – ele olhou para o mar enquanto ela o olhava esperando que continuasse – Alguma vez sentiu que encontrou a pessoa certa?

– No sentido de amigo? – ela não estava entendendo bem. Aliás, não era muito boa nessas coisas, e ele lhe perguntar uma coisa dessas era extremamente esquisita.

– Não... – ele deu uma pausa – Sabe, quando você sente que a pessoa certa para a sua vida está bem ao seu lado.

– Ah, entendi – ela sorriu – E aí, quem é a garota de sorte?

Na verdade, lhe incomodou perguntar aquilo para ele. Ela mesma estava suspeitando estar criando um sentimento especial por ele. Ele era o tipo de cara solto, risonho e gostoso de conversar. Um corpo bem atlético e incrivelmente lindo. Possuía um sorriso que mexia com ela de alguma maneira, que lhe fornecia um calor estranho que nunca havia sentido na vida, e a fazia se sentir tão bem...

Com ele não era diferente, gostava da companhia dela como nunca havia gostado da de outra garota. Ela era demais! Um sorriso belíssimo que lhe fazia se sentir um bobo, olhos tão belos que lhe faziam se perder e esquecer-se do que estava falando. Era muito bem dotada de personalidade, inteligência, humor e talento. Ela era bem aberta com ele, ria e conversava sobre qualquer coisa. E Santo Deus, era muito bonita.

O que lhe atraiu, foi que além de ela ser tudo isso, ainda surfava como nunca havia visto antes, e isso lhe intrigava e o instigava a se aproximar mais e mais dela.

E aí, quem é a garota de sorte?

Quem é a garota de sorte?

Ele ficou em silêncio por um instante, e depois virou a cabeça para olhá-la.

E sorrindo bobamente, proferiu a palavra que estava entalada em sua garganta há tempos:

– Você.

A onda a pegou desprevenida, pois quando ouviu o que ele havia dito, primeiramente, pensou que havia ouvido errado. Depois, pensou que estava tendo algum tipo de sonho, e depois, pensou que ele estava brincando consigo.

Não ouviu e nem sentiu quando a onda estava chegando perto, pois parecia que havia entrado em transe. E tudo aconteceu rápido demais.

A onda a cobriu, a engolindo por inteiro. A água salgada lhe entrou na boca, e na tentativa de respirar sem sucesso, engoliu um pouco daquela água. A onda fora tão forte que de algum modo conseguiu soltar a cordinha que estava presa em seu tornozelo com a prancha.

Não sabia onde estava e para onde estava indo, apenas sentia que estava afundando e que havia engolido água demais. Era estranho aquilo, estar afundando...

Segurou em sua prancha e tirou a água salgada dos olhos, tossindo seguidamente.

Havia engolido água, mas sua preocupação não era essa.

– Sakura! – gritou olhando para tudo quando era lado, até que avistou a prancha dela – Sakura!

Subiu em cima de sua prancha, ficando de bruços e começou a nadar com toda a força e velocidade que conseguia até a prancha que estava boiando ali sem ela.

Foi quando viu a cordinha que se prendia no tornozelo solta, boiando na água.

Sentiu seu coração se apertar fortemente.

– Não, não, não, não, não! – soltou a cordinha de seu pé e mergulhou.

Seus olhos ardiam com o sal, mas não desistira.

Nunca havia sentido aquela sensação em toda a sua vida...

Foi quando viu algo estar afundando. Nadou para baixo rapidamente, segurando o ar com todas as suas forças.

Era ela.

Não sabia o que estava sentindo naquele momento, mas apenas nadou mais rápido e enfim, conseguiu a pegar. Nadou para cima rapidamente, segurando ela fortemente junto ao seu corpo.

E enfim, chegou à superfície.

O ar invadiu seus pulmões, lhe trazendo alívio. Colocou-a em cima da prancha e passou a nadar tão rápido quanto podia imaginar. Pegou-a no colo quando chegou onde dava para se andar e correu para a areia seca.

Deitou-a na areia e passou a bombear o peito, apertando-o.

– Um, dois, três, vai! – lágrimas se misturavam com a água salgada – Vamos, Sakura!

Continuou a bombear o peito.

Foi quando ela cuspiu água e começou a tossir.

– Ah, obrigado, Deus! – fechou os olhos e os abriu rapidamente.

Olhou para ela e a viu abrir os olhos, meio desnorteados, até lhe encontrarem.

– Seus... – ela respirou fundo. – Seus olhos estão vermelhos.

Ele sorriu aliviado e a puxou pelos ombros de encontro ao corpo, abraçando-a fortemente.

– Não faça mais isso comigo – ele sussurrou.

Ela ergueu os braços e retribuiu o abraço fortemente.

– Eu não tive culpa – ela disse e ele riu, escondendo o rosto entre o pescoço e o ombro dela.

– Não sei o que teria acontecido se eu não te salvasse a tempo – ele sussurrou fechando os olhos fortemente e a apertando mais contra o peito.

– Eu sei – ela fechou os olhos também e mergulhou os dedos nos cabelos dele – Meu herói.

Ele riu e beijou-lhe o pescoço.

Ele se afastou um pouco para lhe fitar os olhos e acariciou-lhe a face. Seus olhos desceram para os lábios rosados dela e param ali. Parecia hipnotizado, e ela não estava muito diferente.

E então os lábios se encontraram, gentis, mas que não deixavam de estarem faminto um pelo outro. As línguas se tocavam trazendo uma sensação gostosa para ambos, que se abraçavam forte agora.

Separaram-se pela falta de ar.

– Não quero ficar longe de você – ele disse e a abraçou forte novamente.

– Nem eu – ela disse fechando os olhos enquanto retribuía o abraço.

– Por favor, fique comigo.

– Eu estou com você – ela disse se afastando para lhe fitar nos olhos, não entendendo bem o que ele havia acabado de dizer.

– Não, estou dizendo... Sabe... Nós... – ele não terminou a frase, mas ela entendeu.

– Está me pedindo em namoro?

Silêncio.

– Estou – ele a olhou, esperando que ela dissesse algo. – Aceita?

Ela sorriu e não respondeu, apenas o beijou mais uma vez para depois sussurrar um sim.”

Sorriu ao lembrar-se daquilo e contou para a tia o que ocorrera nos mínimos detalhes.


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Notas finais do capítulo

Bem gente, alguém tem alguma idéia de quem seja o namorado misterioso da Saky-chan?
Bem, isso vocês só irão saber mais pra frente.
Beijos e até o próximo capítulo.
^^