Olivia abriu seus olhos pesarosamente, encontrando-se ainda nos braços de ser parceiro. Ficou surpresa ao ver que por mais desconfortável que estivesse, Elliot ainda abraçava-a ternamente.

"Morning Liv" diz ele, ao senti-la mexendo em seus braços.

Ela olhou para cima "Hey El" responde, sorrindo levemente.

"Como você dormiu?" ele questionou, como um verdadeiro cavalheiro. 

"Muito bem" respondeu, levantando-se e espreguiçando-se um pouco. Verdade seja dita que ela se dormiu sentindo-se tão segura como nesta última noite. "E quanto a você? Suas costas não estão doendo não?"

"Sim, mas não se preocupe, eu viverei" disse "Que tal irmos comer alguma coisa antes de irmos visitar a bebê?" sugeriu.

Olivia concordou e os dois seguiram para o refeitório. Logo, ambos já tinham seus cafés da manhã e comiam em silêncio "Então, o que você vai fazer?" questiona Elliot.

Ela olhou para ele "Como assim o que vou fazer?"

"Bem, você trabalha o tempo todo, não há espaço no seu apartamento para criar um bebê, será que seu salário é suficiente para cuidar de uma criança doente?"

Olivia suspirou "Eu não tenho ideia o que vou fazer. Digo, obviamente terei que procurar por uma nova casa e terei que falar com Cragen sobre horários mais parciais e tal, mas não tenho ideia do que farei sobre dinheiro."

Elliot assentiu "Não acha que seria melhor se... se deixasse a assistência social assumir a partir de agora?"

Olivia não acreditou no que ouvira "De todas as pessoas, Elliot, você é a última que pensei que cogitaria dizer uma coisa dessas. E não, eu não vou deixá-la nos cuidados da ACS. Sua mãe acabou de abandoná-la e eu não vou fazer o mesmo" disse com raiva, antes de sair as pressas do campo de visão de Elliot.

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Elliot encontrou-a encarando sua bebê do outro lado do vidro. Tinha uma expressão séria, e pelos seu olhos vermelhos, podia dizer que chorara recentemente. Ele parou atrás dela. "Liv, eu sei que você jamais seria capaz de abandoná-la e eu sinto muito"

"Eu apenas... eu apenas esperava mais de você, Elliot. É a única pessoa que realmente me conhece e eu pensava que você entenderia que jamais seria capaz de abandonar uma criança"

"Eu sei, eu sei... eu não deveria ter dito isso" andou e parou ao seu lado, sendo que ela não ousou fazer contato visual com seu parceiro.

"Eu sempre sonhei em ter filhos. Essa pode ser minha única chance de tornar-me mãe e eu não vou simplesmente jogá-la fora"

Ele passou seu braço em volta de seu parceiro e abraçou-a gentilmente "Eu sei... Posso apenas dizer algo? Acho que você será uma ótima mãe...."