Bring Me To Life escrita por Stella Nogueira
Notas iniciais do capítulo
Aleleuia essa fic ta acabando, penultimo cap ^^ // é tão bom terminar uma fic xD
_Pode desligar, já localizamos. – sibilou Carol.
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_Certo. – ouvi minha mãe falar. A ligação acabou. Eu fiquei totalmente aliviada. Duas horas.
_Tudo certo? – perguntei pro cara. Já estava tranquila o suficiente.
_Já! Só vai te que espera agora. – olhei para o Bill. Ele não estava nem aí pro seqüestrador. Sibilei um ‘Vamos sair’ o sorriso dele foi radiante. Nós dis acariciamos minha barriga. Tudo bem que eram apenas umas 20 semanas, mas era bom demais.
Fiquei quieta. Graças a Deus. Não agüentava mais ficar naquele muquifo. Meu estomago roncou.
_Er..tem alguma coisa pra eu comer? – falei pro cara.
_O garota, você acabou de comer!
_Eu como por dois. Da pra deixar eu comer? – enfrentar seqüestrador. Só eu mesma. Trouxe de má vontade resmungando que devia ter pedido mais dinheiro.
Nunca me assustei tanto, pulei do meu lugar e engasguei coma comida. Pelo amor de Deus. Ouvi um carro parando a toda velocidade. O pneu cantou. Logo depois a porta quase veio a baixo.
_Porra! Os cara tão aqui! Acharam a gente. Vamu’ se preso – o tom de voz do seqüestrador estressadinho era de pânico, fora sua cara de fantasma. Eu estava mais branca que o normal de susto. Saber que os idiotas iam ser presos era mais surpresa ainda. Bill estava mais branco que cera com o susto.
_Polícia – sussurrei para Bill. Não podia gritar aos quatro ventos que eu estava ali. Os bandidos me matariam.
_A casa está cercada. Soltem os reféns e se rendam ou faremos isso à força.
_Droga! – o seqüestrador mais inteligente me pegou pelo braço me arrastando até a porta com a 9mm apontada pra minha cabeça. Fiquei em estado de choque. Meu olho estava arregalado.
Na hora que cheguei a porta eu fiquei cega. Tinha muita luz.Logo minha visão se estabilizou e pude ver a massa de policiais ali. Bom, não policiais, deviam se agentes mesmo.
O seqüestrador me segurou por trás passando o braço pelo meu pescoço e o cano da arma grudado na minha têmpora. Ele estava tremendo.
_A GENTE NUM SOLTA ENQUANTO A GRANA NÃO TIVE AQUI E A GENTE TIVE EM SEGURANÇA. SE NÃO EU MATO OS DOIS. – quase desmaiei quando o cara que me segurava disse aquilo. O outro seqüestrador apareceu com o Bill e com uma outra arma apontada pra cabeça dele. Chorei silenciosamente. Onde o outro arranjou a outra arma? Não era hora de pesar naquilo.
_DE QUE VAI ADIANTAR MATAR ELES PRA VOCÊS? SÓ VAI DEIXÁ-LOS NA PRISÃO POR MAIS TEMPO! VOCÊS ESTÃO CERCADOS! – o agente que comandava a operação gritou.
O cara me arrastou pra dentro, junto com Bill, que estava mais branco que o costume. Eu odiei no fundo do meu coração esse seqüestro, me afastou do Bill. Eu não conseguia mais nem falar direito com ele. Eu não conseguia nem abraçar ele.
_Garota. Tu vai lá negociar. A gente troca vocês dois por liberdade. E só. Falo? - assenti com um aceno da cabeça – Agora vai lá. – apontava a arma pra mim. Eu fui até a porta, que estava apenas 10 centímetros aberta. Abri a porta facilmente.
A luz me cegou novamente. Minha visão ficou turva, olhei pra trá a vi Bill se levantando pra me pegar, sendo impedido por um dos seqüestradores. Já não ouvi mais nada, A boca de Bill formava o meu nome: Ângela. Foi um grito desesperado. Caí. Tudo rodava e era em câmara lenta. Apaguei.
Acordei com a cabeça girando. Logo voltei ao normal. Estranhei o ambiente; eu estava no meu quarto, deitada. Eu não estava numa possilga antes? E cadê o Bill? O bebe estava bem?
Marcela estava ao meu lado com a cabeça pousada perto da minha mão esquerda.
Esperei alguns minutos até ela acordar, sonolenta. Olhei para o relógio ao lado da cama. Eram 7 e meia da manhã. A luz do sol ainda não aparecia, mas já estava bem claro. Queria me levantar logo e ir dar um abraço no Bill, um beijo. Apenas ficar com ele, sentir sua mão na minha barriga ...inventando nomes estranhos pro bebe. Estava com saudades, muita saudades.
_Bom dia. Cadê o Bill? – perguntei a Máh enquanto me sentava na cama.
_Bom dia. – ela me fitou séria e calou-se. Notei que seus olhos estavam vermelhos e inchados de... chorar?
_Cadê o Bill? – repeti. Agora que eu estava em casa eu queria o Bill.
_Ang. Vamos comer alguma coisa, depois eu te conto tudo e você vai ver o Bill.
_Eu quero o Bill agora! – falei irritada entre dentes.
_Dá pra esperar? – respondeu no mesmo tom.
_Não. Eu quero o Bill agora! – eu quero quem eu amo agora!
_Certo. Você vai comer se eu lhe disser?
_Ta, eu como. E o Bill?
_Ele...ele ta no hospital.Terminaram uma cirurgia a pouco tempo. – o ar faltou por alguns instantes. – Me disseram que ele estava bem. Ele levou um tiro.
_O que aconteceu?
_Eu lhe conto detalhe por detalhe. Só espere, por favor. – sua voz era chorosa, de criança contando pra mãe que se machucou.
_Quero ver ele agora.
Meu mantra até chegar ao hospital foi só o “Ele está bem, ele está bem, ele...”. Eu não pensava em mais nada a não ser no Bill e no bebê.
Ao pisar naquele hospital me lembrei das minhas duas semanas em coma. Meu estomago revirou.
Uma mulher que eu não conhecia, Lipe, Georg, Gustav, Tom, Katie e D.Simone estavam ali. Tom me deu um abraço reconfortante. Seus olhos estavam vermelhos. Assim como os dos outros. A mulher foi apresentada a mim com o nome de Carol. Ela foi a responsável pela operação de resgate. Que pelo visto não deu certo. As lágrimas saltaram sem eu poder conte-las.
Ninguém ainda podia ir ver o Bill. Minha cabeça era mantida abaixada, minha audição era alhea a tudo. Quando eu ouvi um Bill Kaulitz pronunciado por alguém desconhecido me levantei num salto. A enfermeira falou que poderíamos entrar apenas de dois em dois.
Bill estava cheio de por todos os lados. A coberta que deixava um pedaço de seu peito pra fora mostrava que estava todo enfaixado. Fui mais pra perto, a enfermeira saiu, me deixando a sós com ele. Chorei como nunca tinha chorado antes.
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Demorei não?? =)
Enfim... Será que alguém gostou? eu acho que devia ter feito ela ver o resgate todo. Mas eu achei que ia ficar uma droga..então mudei ^^...bem, de qualquer maneira..ta aí.. ^^
Beijoos!